O convés de voo chegava perfeitamente, tal como chegava mesmo um convés de voo com apenas um lugar (no caso dos LSTs da Damen, ou do XO 139 ou um Absalon). Mesmo um LPD como o Rotterdam, só tem dois pontos de pouso para helicópteros em simultâneo, tal como os próprios San Antonio.
Numa futura, hipotética, força tarefa, muitos dos meios aéreos seriam também os helicópteros a bordo das fragatas. Na compra de fragatas, podia e devia ser um critério um hangar duplo, e porque não, que esse hangar fosse capaz de receber até o Merlin (como acontece com as FREMM italianas, e creio, com as fragatas dinamarquesas).
Navios tipo LST, são boas alternativas, pelos custos associados e guarnição bastante minimalista, e por já desenrascarem em missões de apoio a populações. LHD é sem dúvida ideal, para quem tem grande capacidade de meios aéreos. XO 139 (e parcialmente o Absalon) acabam por fazer mais ou menos o mesmo que os LST, com o acréscimo de terem a capacidade anfíbia/logística incorporada numa "fragata". O LPD está ali no meio, porque ao mesmo tempo que é caro (€ e pessoal) comparado com os LST, não tem a capacidade de meios aéreos de um LHD, nem a capacidade de combate dos XO (numa Marinha à rasquinha de meios de combate modernos).
O que disse sempre é, enquanto não houver escoltas como deve ser nem o AOR, não adianta ter nenhum LPD/LHD todo pomposo, que depois não pode sair da nossa ZEE.