Enviado por: Tiger22 em Setembro 15, 2005, 12:20:18 am
Nomeiam o Guilherme de Oliveira Martins, um fervoroso socialista e um grande incompetente (veja-se a sua passagem pela pasta das finanças) para ser presidente do Tribunal de Contas :roll: .
O triste presidente da nossa república quando chega a Nova Iorque a primeira coisa que faz é entrevistar-se com o Rei da Espanha e o Zapatero. Não o faz nem com a delegação do Brasil nem de outro qualquer país lusófono :Amigos: nos Açores aquando da última e tão falada visita dos reis da Espanha a esse arquipélago.
Também se soube hoje que o gabinete de António Vitorino foi contratado para acompanhar o dossier da GALP com os italianos da ENI. :x :G-Kill:
Enviado por: dremanu em Setembro 15, 2005, 12:55:35 am
Eu estou sempre a dizer a mesma coisa, mas tenho que o repetir, o partido socialista é o partido anti-Portugal, um verdadeiro lobo disfarçado de ovelha, não haja dúvida.
Não é a defesa de certas medidas sociaís que faz do partido socialista Português o mais miserável dos miseraveís, mas sim, e na minha opinião, a forma desleixada e ao sabor do momento com que lidam com os assuntos estratégicos do país.
Eu nunca votei no PS, e jamáis votarei nessa corja de pilantras.
Enviado por: C. E. Borges em Setembro 15, 2005, 11:16:07 am
«nuestro apoyo claro a la Iniciativa 5+5 (cinco países de la ribera norte: Portugal, España, Francia, Italia y Malta, más cinco de la ribera sur: Mauritania, Marruecos, Argelia, Túnez y Libia), encaminada a promover seguridad en el Mediterráneo Occidental».
Deve ser por isso que estão para adquirir os tais "mísseis de cruzeiro" ...
Enviado por: NVF em Setembro 15, 2005, 01:12:55 pm
Quanto ao resto, completamente de acordo, mas convem filtrar um bocado o que se ouve, especialmente quando vem da boca de politicos. E a fazer passar mensagens os politicos da ala direita do nosso espectro partidario sao muito bons — repetem os argumentos ate' 'a exaustao, ate' toda a gente acreditar que sao verdade.
Enviado por: C. E. Borges em Setembro 15, 2005, 01:37:21 pm
Enviado por: Rui Elias em Setembro 15, 2005, 03:26:14 pm
O Chile tem um governo de esqueda e aposta na sua defesa mais que no tempo de Pinochet.
A Espanha com o PSOE à frente continua com os seus programas e estratégias de Defesa.
O mal português é extra-partidário.
A questão é nacional.
Reparei nisto, no tal comunicado:
Citar
Tenemos muchas cosas en común; nuestra situación geográfica y nuestra historia determinan parámetros en gran medida coincidentes para el desarrollo de nuestras políticas de defensa respectivas. En primer lugar, somos europeos, solidarios con los demás del continente, lo que nos lleva a participar activamente en la OTAN y en la Unión Europea. Nuestra ubicación geográfica hace que nuestras áreas de interés estratégico vengan a coincidir en lo que respecta al Mediterráneo y a África.
Aí está a visão espanhola em todo o seu explendor:
Perante a fraqueza militar portuguesa, a Espanha que resolve por si mesma que Portugal e Espanha tem interesses coincidentes, se prepara para de um ponto de vista estratégico, e no âmbito da NATO tornar Portugal numa espécie de protectorado espanhol para o flanco sul e atlântico da Aliança.
O que a Espanha considera serem lugares de comum interesse, é para mim lugares de potencial atrito.
Mas isso é porque agora temos um ministro que se demite de uma liderança nas nossas políticas de Defesa.
Luis Amado já disse que as chefias militares definem as prioridades e o Governo define as verbas.
Ou seja, para o MDN e para o Governo, é indiferente que os militares queiram ter o equipamento A ou B, desde que esteja dentro do que o Ministério das Finanças possa disponibilizar para a Defesa.
Comporta-se como o pai que não pergunta ao filho o que quer para o Natal, desde que o brinquedo não custe mais que X, e é indiferente ao que o filho quer.
O Governo deve ser liderante e condutor, em sintonia com as FA's e com as suas chefias.
Não se deve demitir desse papel, como se os equipamentos militares fossem uma espécie de brinquedos que se dão aos generais e almirantes para que eles se entretenham nos quarteis e nos deixem em paz a tratar das negocaiatas e colocação de boys em lugares bem remunerados.
Mas infelizmente, temos uma população que continua a viver muito divorciada desta problemática da Defesa.
Enviado por: NVF em Setembro 15, 2005, 04:13:23 pm
Citação de: "C. E. Borges"
Então e os políticos da «ala esquerda» não têm os seus próprios "assholes" numa persistente gritaria ? Homem, e logo nós, portugueses, os primeiros produtores mundias de rolhas, o que nos havia de acontecer com estes políticos todos !
LOL. Quanto 'a sua questao, claro que a esquerda tambem tem os seus papagaios, mas o que eu disse e' que a direita e' muito mais eficaz a transmitir os seus argumentos.
Rui, subscrevo por completo.
Enviado por: C. E. Borges em Setembro 15, 2005, 04:58:30 pm
Tenho uma grande sintonia de pontos de vista com Rui Elias, mas sou menos sóbrio.
Já agora vou contar uma estória que acho que nunca contei aqui :
Em 1987 eu pedi para assistir a uma reunião da NATO, era Ministro da Defesa o Dr Jaime Gama.
Para encurtar caminho, houve um general espanhol (eu tenho o nome dele guardado algúres) que fez uma exposição acerca dos grandes parâmetros de defesa militar de Espanha e, a folhas tantas, ouvi-o incluir toda a faixa territorial portuguesa nesses planos de defesa militar. Ali mesmo, com americanos, ingleses, etc. Fiquei abismado, pasmado, para não dizer envergonhado ...
No intervalo, dirigi-me ao Dr Jaime Gama perguntando-lhe «o que era aquilo». A resposta ainda hoje me tine ao ouvido, mas agora já me consigo rir porque, passados 18 anos, isto não evoluíu que se visse :
«Écck, os espanhóis são assim ...». É fantástico.
Enviado por: typhonman em Setembro 16, 2005, 09:06:28 pm
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Mutuamente nos hemos apoyado a la hora de crear los cuarteles generales de la OTAN en Retamares, en las cercanías de Madrid, y en Oeiras, próximo a Lisboa, y cada uno tenemos representantes en el ubicado en el país vecino
Os espanhois queriam ficar com o comando de Oeiras..
Mas que palhaçada vem a ser isto?
Daqui a uns tempos os ministros da defesa ainda se casam..Tal é a cumplicidade e devaneios..
Meu Deus..
Enviado por: C. E. Borges em Setembro 16, 2005, 10:07:12 pm
«Portugal passou a consertar estratégias com a Espanha e a privilegiar os interesses comuns. Mas nem sempre eles coincidem. A Espanha e Portugal disputaram a localização no seu território de um Comando Regional. Portugal desenvolveu difíceis negociações com o país vizinho mas conseguiu o seu objectivo principal, ficar com o Comando de Oeiras, actual CINCIBERLANT e futuro Comando Regional do Sueste (RC SE).
Portugal conseguiu também que à área do Comando português não fosse subtraído o corredor de ligação da Espanha às Canárias.
A Espanha viu consagrado:
· a localização no seu território de um comando sub-regional dependente do Comando de Nápoles e que as ilhas Canárias assim como a "bolha" marítima envolvente ficassem também nesse comando.
· uma ligação directa ao futuro Comando Estratégico do Atlântico».
http://www.geocities.com/CapitolHill/9219/janus4.htm (http://www.geocities.com/CapitolHill/9219/janus4.htm)
Agora leia-se :
«Mutuamente nos hemos apoyado a la hora de crear los cuarteles generales de la OTAN en Retamares, en las cercanías de Madrid, y en Oeiras, próximo a Lisboa, y cada uno tenemos representantes en el ubicado en el país vecino»
Enviado por: Falcão em Setembro 16, 2005, 10:19:18 pm
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«Mutuamente nos hemos apoyado a la hora de crear los cuarteles generales de la OTAN en Retamares, en las cercanías de Madrid, y en Oeiras, próximo a Lisboa,...
A isto chamo desinformação para não dizer coisas mais desagradáveis. Agora, a minha pergunta é esta: com que objectivo se publica uma notícia destas num jornal como o “El Pais”?
Alguém tem alguma ideia?
Enviado por: typhonman em Setembro 17, 2005, 12:50:30 am
Que nojo me meteu esse artigo..
Enviado por: papatango em Setembro 19, 2005, 01:20:37 am
A impresna espanhola tem este problema, sempre o teve. E os espanhois no seu conjunto têm o problema de não conseguirem olhar para o umbigo e ver a realidade.
Em 1898, a imprensa espanhola, apostavca que os Estados Unidos, treinavam com armas de madeira, que nem sequer tinha espingardas.
A impresna espanhola mostrava aos espanhois a facilidade de destruir os Estados Unidos, falava nas páginas dos jornais de Madrid e de Barcelona de que seria mesmo necessário enviar tropas para ocupar parte dos Estados Unidos.
De um dia para o outro, depois do confronto de Santiago, a esquadra espanhola foi completamente afundada. A desproporção era enorme, os americanos esmagaram e humilharam a Espanha.
Mas a principal humilhação veio do facto de os espanhois estarem tão absolutamente mal informados sobre a realidade que a noticia da humilhante derrota foi mil vezes mais dificil de aceitar.
É um problema que os espanhois têm e que não parecem ter capacidade para ultrapassar. São absolutamente incapazes de reconhecer que estão errados.
A verdade no entanto, é que isso tem sempre jogado a favor de quem os confronta. É um problema que a sociedade espanhola de origem castelhana tem, que já identificou, mas do qual não se consegue livrar.
Cumprimentos
Enviado por: manuel liste em Setembro 19, 2005, 08:33:19 am
Não creio que seja o topic adequado para discutir sobre a guerra hispano-norteamericana.
Enviado por: C. E. Borges em Setembro 19, 2005, 12:48:27 pm
A mim dá-me sono. Se ainda por cima assina cheques em branco, estamos bem servidos.
Enviado por: ferrol em Setembro 19, 2005, 07:39:22 pm
Logo, que o administrador diga que iso é falso, pois coloca ó foro enteiro coa dúbida de se o administrador sabe máis que o ministro de defensa de España, xa que se permite correxilo e insultalo. Se é ese o caso, tal vez o administrador debería propugnarse como ministro da defensa de España. Ou escribir unha carta ó enderezo do ministerio:
P. de la Castellana, 109
28071 Madrid
esixindo a corrección do discurso do ministro reflexado polo xornal...
Aínda que me temo que iso non vai suceder...
Máis:
Citação de: "C E Borges"
Portugal conseguiu também que à área do Comando português não fosse subtraído o corredor de ligação da Espanha às CanáriasPois iso, vendo o mapa, parece un pouco liado. Se España ten o mando no espacio aéreo de España e o de Canarias ¿cómo se explica tácticamente que Portugal o teña sobre Portugal? Non se pode.
Ese "corredor" desde os Pirineos deica as Canarias forma unha unidade estratéxica, logo que se divida polo aire en varios mandos, que só ralentizan a reacción ante unha incursión aérea, non ten senso.
Aínda máis, Portugal non conta, a estas alturas, con medios radáricos suficientes para anticipar unha incursión, se esta se producise e sen medios anticipatorios suficientes, a sorpresa sería a avantaxe do atacante. Se houbese unha unidade de mando e medios, os radares conxuntos poderían anticipar un ataque con mais anticipación e garantías.
Polo tanto, esa separación no control aéreo só se explica en termos políticos, non defensivos, o cal, sen dúbida, perxudica os intereses defensivos globais desta parte do sur de Europa.
Citação de: "Rui"
Perante a fraqueza militar portuguesa, a Espanha que resolve por si mesma que Portugal e Espanha tem interesses coincidentes, se prepara para de um ponto de vista estratégicoO ministro di que os intereses de España e Portugal coinciden no Magreb e no Mediterráneo. Eu engadiría o Atlántico Norte, pero en fin...
Se, como dis, Rui, os intereses de Portugal non están no Magreb e no Mediterráneo, como os españois..¿Onde están?
En fin, saudos.
Enviado por: NVF em Setembro 19, 2005, 08:09:17 pm
Se o mapa refere inclui Portugal e o Atlantico, experimente dar-lhe uma olhada e, rapidamente, chega 'a conclusao de quais sao os interesses de Portugal.
Enviado por: C. E. Borges em Setembro 20, 2005, 01:41:59 am
Brilhante, como sempre o Prof. Adriano Moreira e brilhantes os Oficiais-Generais. O resto é, na minha opinião, o eterno problema :
Um Ministro da Defesa Nacional insoço, de um tipo tecnocrata e obviamente empenhado na recuperação das asneiras repetidas dos governos do seu partido e do outro partido alternante no Poder, e em que não se lhe vê o mais leve entusiasmo, nem a alma, pela Instituição Militar. E mais não digo porque não vale a pena.