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Eurostat avaliza défice público português de 2005 (act.)
O Eurostat deu o aval, sem reservas, ao défice público português de 2005, de 6% do PIB, transmitido pelas autoridades portuguesas, e retirou as dúvidas relativas ao desequilíbrio das contas de 2004.
O organismo responsável pelas estatísticas da União Europeia informa em comunicado de imprensa os dados referentes ao défice orçamental e dívida pública que todos os Estados-membros transmitiram até finais de Março último.
Os défices públicos mais elevados em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) em 2005 foram observados na Hungria (-6,1 por cento), Portugal (-6,0), Grécia (-4,5) e Itália (-4,1).
O Eurostat aprova assim as contas transmitidas por Lisboa no mês passado e esclarece que estão levantadas as dúvidas manifestadas em Setembro do ano passado em relação ao défice de 2004.
Por outro lado, «o Eurostat retirou as suas reservas relativas à notificação de Setembro de 2005 no que diz respeito a Portugal e à República Checa», segundo o comunicado de imprensa.
O organismo responsável pelas estatísticas comunitárias clarificou assim as dúvidas relativas às transferências de capitais para os hospitais entre 2001 e 2004.
O mesmo aconteceu com os dividendos pagos pela Empresa (pública) de Desenvolvimento Mineiro (EDM) inscrito como receita das administrações públicas e registada em 2004.
O Eurostat também esclarece que o aumento défice orçamental de 2004 de 3,0 para 3,2 por cento é «largamente devido» a novas informações sobre as transacções públicas, nomeadamente ao nível das administrações locais e à reclassificação dos empréstimos de transferências de capital.
O défice público global em 2005 diminuiu nos países da zona euro (2,8 por cento em 2004 para 2,4 em 2005) e também nos da União Europeia (2,6 para 2,3).
Por outro lado, a divida pública passou na zona euro de 69,8 por cento do PIB em 2004 para 70,8 em 2005 enquanto que na EU de 62,4 para 63,4.
O Eurostat informa que irá proceder a um «exame complementar» dos dados do défice e divida da Bélgica e Grécia.
Oito Estados-membros registaram no ano passado um excedente orçamental: Dinamarca (4,9 por cento), Suécia (2,9), Finlândia (2,6), Estónia (1,6), Espanha (1,1), Irlanda (1,0), Letónia (0,2), e Bélgica (0,1).
Ainda em 2005, os níveis mais baixos de divida pública em relação ao PIB foram registados na Estónia (4,8 por cento), Luxemburgo (6,2), Letónia (11,9) e Lituânia (18,7).
Portugal ficou entre os estados com dívida pública superior a 60 por cento do PIB: Grécia (107,5), Itália (106,4), Bélgica (93,3), Malta (74,7), Chipre (70,3), Alemanha (67,7), França (66,8), Portugal (63,9), Áustria (62,9).
O Eurostat fornece duas vezes por ano os dados relativos ao défice e à divida pública dos 25 baseando-se em dados transmitidos pelas autoridades nacionais em finais de Março e Setembro, no âmbito do procedimento de défices excessivos.
Diário Digital / Lusa
24-04-2006 12:52:00
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=66182Curioso, na Hungria, único país actualmente com pior défice que nós, os socialistas chegaram ao poder neste fim-de-semana, e hoje já afirmam que vão fazer passar a Hungria pelas reformas mais profundas desde o fim do comunismo nesse país.
Somente em Portugal é que não se tem "tomates" para isso....cambada de palhaços, deviam governar pelo coração e pelo que acham que seja o melhor para Portugal, e não por aquilo que pensam que fará os portugueses votar neles nas próximas eleições..
Antes da bonança vem a tempestade, e o mal disto tudo é, mesmo que um governo realmente tome as medidas certas, reformas,etc, somente no longo prazo é que estas realmente se farão sentir....atribuindo os louros ao governo posterior..que normalmente é de outra cor. E claro, somente ganham má fama com essas reformas inicialmente..
Negócio tramado isto dos partidos...
...mas no fundo quem se trama somos nós e Portugal..