Boa tarde,
C-390, A-400 e C-17.
Se Portugal tivesse dinheiro, o C-17 seria a escolha mais obvia por ser claramente superior ao C-390 e ao A-400. Como temos pouco dinheiro, deveríamos escolher o A-400.
A capacidade do C-390 é um pouco superior á do C-130, no entanto, é mais rápido a chegar do ponto A ao ponto B. Isso é importante num pais das dimensões do Brasil.
O A-400 é, claramente, superior a ambos. É mais caro porque, também é maior, consegue transportar tudo o que o C-130 e o C-390 conseguem e mais alguma coisa, com mais facilidade.
Comparativamente falando, escolhermos o C-390 seria como termos escolhido o C-235 para substituirmos o C-212. Escolhermos o A-400 será como termos escolhido o C-295 para substituir o C-212.
Quanto ao reabastecimento em voo, sem dúvida, o A-400 também vai ter esta capacidade.
Na realidade, nem devem ser comparados, porque não são da mesma classe. Enquanto A-400 tem quatro motores turbo hélice, é maior, transporta mais carga, é mais lento, e tem maior autonomia, o C-390 tem dois motores turbofan, é mais pequeno, transporta menos carga, é mais rápido, e tem menos autonomia.
Isto mais parece um “C-130 vs C-160” Parte 2. A Africa do Sul retirou os seus C-160 de serviço e modernizou alguns C-130 á espera do A-400, do qual já desistiu. A França acabou por comprar o C-130. A Alemanha ainda mantém os seus C-160 até á chegada do A-400.
O C-17 e o A-400 vieram preencher uma lacuna existente no Ocidente, de uma aeronave capaz de transportar cargas pesadas, e volumosas, com a capacidade de operar a partir de pistas não preparadas, logo, mais próxima da linha da frente.
Cumprimentos