Os principais serviços de “espionagem” israelitas são:
A Mossad, o Shin Bet e o Aman. Os primeiros 2 são civis e o ultimo é militar.
Atrás alguém disse que a Mossad teria actualmente cerca de 1000 elementos e deverá andar à volta disso (talvez um pouco mais). Todavia há 15, 20 ou 30 anos atrás eram bem mais, muitos mais. Essa diminuição revela apenas a adaptação desses serviços à realidade e às mudanças tanto no interior como no exterior de Israel. É que as maiores ou o maior numero de ameaças à sua segurança estão hoje em dia dentro de portas ou às portas de casa e isso é tarefa do Shin Beth (mais ou menos o equivalente da Mossad para as ameaças internas + contra-espionagem) tendo este departamento hoje em dia maior protagonismo na segurança desse estado onde são por isso concentrados mais recursos.
Por outro lado as ameaças externas estão agora bem identificadas e os seus amigos e aliados também. Todavia continua a ser uma instituição de respeito.
Convém recordar a titulo de curiosidade que a fundação da Mossad é anterior à existência do próprio estado de Israel. Chamava-se então Mossad Aliyah Beth e tinha por missão (de entre outras) a protecção e fuga de judeus da Alemanha nazi (isto mesmo antes da II Guerra), a migração de judeus para a Palestina (depois da guerra), aquisição de terrenos e armas para os judeus que combatiam os ingleses na Palestina, etc…
Fundado o estado o governo aproveitou esta estrutura tornado-a nos seus serviços de “inteligence” (tal como noutros sectores aproveitou outras organizações).
No entanto operações/missões celebres como, por exemplo, a do roubo à França dos planos do Mirage 5 (donde resultou o IAI Kfir), o roubo dum Mig 21 (obtido com a fuga dum piloto iraquiano em 1973) e a “aquisição” de tecnologia nuclear, foram levadas a cabo pelo
Lekem-Lishkat Kishrei Mada. Sendo praticamente desconhecido ( como convém) uns dizem que foi extinto (após um flop/escândalo nos EUA, país que se comprometeram a nunca expiar), outros que é hoje apenas uma secção da Mossad, outros que se tornou numa divisão do Aman, outros que nem uma coisa nem outra, que nunca foi tão forte como actualmente…
Tenho colegas que se dedicam ao estudo destas coisas que me dizem que esse serviço de facto ainda existe e depende do ministro dos negócios estrangeiros desde 1986.
(a quem o caso interessar:
http://www.jonathanpollard.org/esta foi, teoricamente, a ultima missão conhecida do Lekem)