Comprar!!! Porquê? Portugal deve construir

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FS

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« Responder #105 em: Fevereiro 01, 2008, 03:32:42 pm »
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muito bem.
o exército reclama helcópteros e outros serviços civis e militares beneficiariam com eles.
este governo espera pelos NH-90 que sabe-se lá quando virão.
deveria encontrar uma solução para agora.
esta poderia passar por um projecto nacional (com ou sem parceria) para um heli ligeiro baseado na mais que conhecida tecnologia do All III
modernizada (materiais modernos e revisão da arquitectura estrutural), turbinas P&W PT6B um pouco como o polaco PZL W-3 Sokół :
http://en.wikipedia.org/wiki/PZL_W-3_Sok%C3%B3%C5%82


Balburdio, a unica coisa que voce se entretem a fazer neste forum e a desdizer e a criticar o que os outros dizem. Quando se lhe pede um exemplo sai disto.

Se o governo pede um NH90 e porque precisa de um helicoptero medio, nao ligeiro... E voce constroi ligeiro??? Se quer dar um exemplo correcto pelo menos venha dizer que o exercito esta a procura de um helicoptero ligeiro para o Gale...

Se "precisa de uma solucao para agora" voce so agora e que comeca a desenhar, depois testar e depois construir... Quando e que pensa que estara pronto????

Baseado no ALIII... Isso e com autorizacao ou sem autorizacao da Aérospatiale???

Compra as turbinas. E que mais e que tem que comprar? Agora ja estou a perceber a sua ideologia de contruir em Portugal. Voce quer dizer comprar e montar... E eu a pensar que eramos capazes de tudo, ate de contruir turbinas!!! Andou aqui a enganar o pessoal do forum! Eis um velho do restelo, em toda a sua gloria!!!!! :roll:

Voce fala, fala, mas e so vento...faz barulho mas nao diz nada! :lol:  :lol:
 

(sem assunto)
« Responder #106 em: Fevereiro 03, 2008, 08:10:40 am »
F.S.

Citação de: "FS"
E tente compreender em vez de simplesmente me forçar a explicar tudo o que escrevo como se você fosse uma criança de 5 anos.
Obviamente que a Noruega, Finlândia e Holanda têm indústrias de defesa. Mas não se comparam à Suécia, que era aquela a que você nos estava a comparar.

(Por eu ser uma criança de 5 anos e o senhor não perder mais tempo com quem quer que seja)

Acusa-me de não compreender as suas ideias, e chega a dizer que eu sou inocente e que precisa de me explicar tudo como se eu fosse uma criança.

Então é assim:

O srº é que parece não respeitar a minha opinião. Eu respeito a sua e tenho vindo a discuti-la consigo.

E continuo a achar que está enganado.

Porque o não investir em tecnologia, seja ela qual for, é condenar o futuro de um país que pretende dar um salto em frente.

Se não se tem um tecido industrial adequado deveria-se cria-lo.


E o estado tem a obrigação de apostar no produto português, existam ou não processos em tribunal apresentados por empresas estrangeiras. Ou será que os governos dessas empresas também se preocupam com os processos que outras empresas colocam nos tribunais desses países, quando estes estados escolhem produtos nacionais e não estrangeiros.

Acorde.

Depois até acho que em alguns casos o estado havia de abrir concursos apenas para empresas nacionais, e aqui é que entra o sector publico. Este sector teria que responder, e acredite que responderia.

Para se fazer um avião é preciso um motor ( e muito, muito mais). Eu sei.

Citação de: "FS"
Compra as turbinas. E que mais e que tem que comprar? Agora ja estou a perceber a sua ideologia de contruir em Portugal. Voce quer dizer comprar e montar... E eu a pensar que eramos capazes de tudo, ate de contruir turbinas!!! Andou aqui a enganar o pessoal do forum! Eis um velho do restelo, em toda a sua gloria!!!!! c34x

E nao perco mais tempo consigo!


Ps.  Mercenarios como industria de defesa :lol:  :lol:


REFERE-SE AO BALBURDIO

Mas assim, sou eu que o aconselha a não perder mais tempo comigo, Ok?
 

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lurker

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« Responder #107 em: Fevereiro 03, 2008, 02:51:00 pm »
Ó caro MonstruPortugal,
quem o comparou a uma criança de 5 anos fui eu. Deixe lá o FS. :)

Você tem toda a razão: nós devemos de investir em tecnologia e criar um tecido industrial.

O que eu lhe estou a tentar fazer entender isso é que nós devemos (e podemos) fazer isso inovando: encontrar coisas que tenham potencial de mercado, que ainda ninguém faz e de preferência com tecnologia que ainda ninguém domina.

O que acho que não devemos nem podemos fazer é imitar: tentar fazer cá coisas que já se fazem lá fora, só para que sejam feitas em Portugal.
Para países que compram em grandes quantidades ou que já têm tecidos industriais extremamente diversos e desenvolvidos, pode haver vantagem em fazer isso. Para países como Portugal, não.
 

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lurker

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« Responder #108 em: Fevereiro 03, 2008, 02:59:19 pm »
Citação de: "MonstruPortugal"
E o estado tem a obrigação de apostar no produto português, existam ou não processos em tribunal apresentados por empresas estrangeiras. Ou será que os governos dessas empresas também se preocupam com os processos que outras empresas colocam nos tribunais desses países, quando estes estados escolhem produtos nacionais e não estrangeiros.


Caro MonstruPortugal,
isso é uma forma de pensar extremamente superficial.
Portugal é um Estado com regras e separação de poderes. Há regras para a forma como os nossos políticos gastam o dinheiro dos contribuintes e órgãos com a função e poder de aplicar essas regras.
Ao Governo, não resta senão respeitar essas regras e acatar as decisões desses órgãos.

E nos outros países, assumindo que são democráticos e minimamente civilizados, acontece o mesmo.
 

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manuel liste

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« Responder #109 em: Fevereiro 03, 2008, 08:11:31 pm »
Yo creo que el paso previo a tener una industria militar competitiva es tener una industria civil competitiva en las ramas de mecánica, electrónica e ingeniería. Sin esa base es difícil construir una industria militar que pueda vender más allá del mercado local y pueda vivir sin subvenciones públicas.
 

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papatango

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« Responder #110 em: Fevereiro 03, 2008, 11:07:26 pm »
:evil:  :evil:  :evil:
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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ferrol

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« Responder #111 em: Fevereiro 04, 2008, 04:05:14 pm »
Citação de: "manuel liste"
Yo creo que el paso previo a tener una industria militar competitiva es tener una industria civil competitiva en las ramas de mecánica, electrónica e ingeniería. Sin esa base es difícil construir una industria militar que pueda vender más allá del mercado local y pueda vivir sin subvenciones públicas.
No estoy seguro, la verdad. Por un lado, visto el ejemplo de Indra, pongo por caso, creo que no es necesario tener industria previa, en el sentido de que Indra, antes de FACA y los F-18, no sabía hacer radares...

Por otro, pienso que aúnque la industria civil del país no tenga capacidad de desarrollo competitivo, gracias a ayudas o presencia extranjera, ésta epuede alcanzar, caso delos chinos, tantos años ayudados por los rusos, o de Korea del Sur, tan amiga de los americanos...

Por eso yo no me atrevería a asegurar que sin industria civil previa, no se puede desarrollar una militar. Creo que depende un poco de las circunstancias de cada país...

Por cierto, manuel, ¿que te parece si le preguntamos al "moderador" por la familia? :lol:

Un saludo.
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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FS

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« Responder #112 em: Fevereiro 04, 2008, 06:02:26 pm »
A titulo de curiosidade para uma lista das 500 principais companhias mundiais:

http://money.cnn.com/magazines/fortune/global500/2007/full_list/index.html"

Boeing, 1a industria militar a aparecer, posicao: 87

No Top 500: companhias ligadas a defesa (posicao no ranking mundial a seguir ao nome da companhia):
    Industry: Aerospace and Defense
      Company                        500 rank          
       Boeing                                 87              
       EADS                                122        
        United Technologies          127        
        Lockheed Martin           160          
       Honeywell International     209      
        Northrop Grumman       217            
        General Dynamics        280      
        Raytheon                      294          
       BAE Systems                   306        
        Finmeccanica                   454      
        Bombardier                     500    
 

Fonte:

http://money.cnn.com/magazines/fortune/global500/2007/snapshots/59.html

A minha conclusao e que a industria militar por comparação não da assim tanto dinheiro como se julga...
 

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manuel liste

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« Responder #113 em: Fevereiro 04, 2008, 08:05:34 pm »
Citação de: "ferrol"
 No estoy seguro, la verdad. Por un lado, visto el ejemplo de Indra, pongo por caso, creo que no es necesario tener industria previa, en el sentido de que Indra, antes de FACA y los F-18, no sabía hacer radares...

Precisamente, Indra es un buen ejemplo de empresa con tecnologías de doble uso que vive principalmente porque es competitiva en el mercado civil. Sin el mercado civil sería una empresa mucho más pequeña y dependiente de clientes estatales.

Citar
Por otro, pienso que aúnque la industria civil del país no tenga capacidad de desarrollo competitivo, gracias a ayudas o presencia extranjera, ésta epuede alcanzar, caso delos chinos, tantos años ayudados por los rusos, o de Korea del Sur, tan amiga de los americanos...


No creo que eso sea incompatible con lo que he dicho, la cooperación extranjera también existe en España por ejemplo.
 

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jmg

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« Responder #114 em: Fevereiro 04, 2008, 10:06:07 pm »
Tanta violência neste forum....
Eu concordo com o facto de existir em Portugal pessoas com conhecimentos suficientes para desenvolver qualquer projecto.
Temos portugueses a darem aulas nas melhores universidades europeias e a trabalhar na NASA.
Será falta de visão, de vontade politica ou de meios financeiros?
Acho que falta de tudo um pouco.
Mas porquê estarmos a falar de construír misseís, helicópteros ou outro equipamento qualquer, quando as nossa forças destacadas nos teatros estrangeiros usam facas de mato espanholas (aitor).
Não tenho nada contra os nuestros hermanos mas pelo amor de Deus, uma faca não é assim tão dificil de construir.
Se não conseguímos fazer o que é fácil quanto mais o complexo......
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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lurker

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« Responder #115 em: Fevereiro 04, 2008, 10:54:41 pm »
Caro JMG,
a questão não é a complexidade de construir uma faca.
A questão é: que empresa portuguesa pode beneficiar de comprar facas para as forças armadas?

- A cutelaria nacional que conheço (exemplo: http://www.herdmar.com/) especializa-se em produtos tradicionais (talheres, acessórios de cozinha, etc).
- A cutelaria é um negócio de volume, em que o custo decresce rapidamente com o número de unidades fabricadas.
- As nossas FA não compram assim tantas facas de combate.

Parece-me extremamente provável que para as empresas de cutelaria nacional, o fabrico de facas de combate fosse um projecto "one time" com um volume que não justifica o investimento em desenvolver uma faca (sim, porque até uma faca de combate tem que se lhe diga) e a disrupção na linha de produção.

Isto pode-lhe parecer uma ideia rebuscada mas dou-lhe um exemplo análogo concreto:
À uns meses necessitámos de fabricar umas dezenas de placas de circuito impresso, simples q.b.
Contactámos uma empresa portuguesa mas eles estavam demasiado ocupados a fabricar dos novos contadores electrónicos para a EDP e nem sequer conseguimos que nos dessem um prazo. Resultado: mandámos fabricar os ditos PCBs na Noruega.
 

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FAAS

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« Responder #116 em: Fevereiro 15, 2008, 04:56:32 pm »
Aí é que esta a falta de visão, essa empresa portuguesa se não consegues corresponder as encomendas tem volume de negócios, ora de que esta a espera de aumentar o efectivo de trabalhadores e área de produção?
Não me vão dizer que não é viável, ... sobra-lhes trabalho...

Enfim é a minha opinião e vale tão pouco como vale ..

Saudações.
Coiote.

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FredS

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« Responder #117 em: Fevereiro 15, 2008, 06:15:50 pm »
Citação de: "FS"
A titulo de curiosidade para uma lista das 500 principais companhias mundiais:

http://money.cnn.com/magazines/fortune/global500/2007/full_list/index.html"

Boeing, 1a industria militar a aparecer, posicao: 87

No Top 500: companhias ligadas a defesa (posicao no ranking mundial a seguir ao nome da companhia):
    Industry: Aerospace and Defense
      Company                        500 rank          
       Boeing                                 87              
       EADS                                122        
        United Technologies          127        
        Lockheed Martin           160          
       Honeywell International     209      
        Northrop Grumman       217            
        General Dynamics        280      
        Raytheon                      294          
       BAE Systems                   306        
        Finmeccanica                   454      
        Bombardier                     500    
 

Fonte:

http://money.cnn.com/magazines/fortune/global500/2007/snapshots/59.html

A minha conclusao e que a industria militar por comparação não da assim tanto dinheiro como se julga...

Pensava que a EMBRAER era maior que a Bombardier...
"Sou brasileiro e nunca desisto"
"Onde o Grêmio onde o Grêmio estiver"
As duas melhores frases do mundo.
 

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Eurico Viegas

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« Responder #118 em: Fevereiro 16, 2008, 02:57:54 pm »
A Bombardier tem areas de actividade sem estarem relacionadas com a defesa. Assim de cabeça, motas de água :lol: (Polaris)

A Embraer está "só" no ramo da aeronautica.
disce quasi semper victurus, vive quasi cras moriturus
 

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lurker

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« Responder #119 em: Fevereiro 16, 2008, 05:01:42 pm »
Citação de: "Coiote"
Aí é que esta a falta de visão, essa empresa portuguesa se não consegues corresponder as encomendas tem volume de negócios, ora de que esta a espera de aumentar o efectivo de trabalhadores e área de produção?
Não me vão dizer que não é viável, ... sobra-lhes trabalho...

Enfim é a minha opinião e vale tão pouco como vale ..


Por um lado, compreendo a posição deles.
O que lhes propuzemos era uma pequena produção: algumas dezenas de placas.
Quiçá, a empresa não está optimizada para isso nem tem assim tantos clientes a pedir-lhes pequenas produções para justificar ter uma linha para esse tipo de trabalho.
Já a empresa norueguesa a quem recorremos especializa-se nisso.

Contudo, os tipos podiam-nos ter dito isso logo!!
É um facto que ao lidar com fornecedores nacionais, me deixam frequentemente com a sensação que lhes fazia um favor se não lhes comprasse nada. :)