Eu pessoalmente sou contra a violência.
No entanto a violência tem justificação, nomeadamente quando é utilizada contra os violentos.
É muito fácil dizer que as forças que estão no Iraque são os opressores. Mas isso é não olhar para o “grande plano”.
Estamos perante uma situação de extremismo religioso, não de extremismo nacionalista. Estas pessoas não querem um Iraque livre, onde cada um tenha os seus direitos. Querem um Iraque fundamentalista, com as mulheres embrulhadas em pano preto, e os homens fanatizados nas mesquitas, prontos a morrer pelo primeiro Aiatolá imbecil e criminoso que apareça, e dependendo de ele ter acordado de mau humor e declarar alguma Fatwa contra o ocidente.
Sair do Iraque neste momento, sería pior que sair do Afeganistão. Estariamos a criar os fundamentos de uma guerra civil, que destruiria o país como aconteceu no Afeganistão. Uma fábrica de extremistas assassinos, prontos a rebentar-se contra nós á primeira oportunidade, e consoante o humor do Aiatolá ou do Mulah de serviço.
Estes acontecimentos no Iraque são apenas a demonstração da dificuldade que os árabes têm em aceitar as regras da democracia. Quando não têm suficiente representatividade não aceitam a regra da maioria. Só a aceitam quando estão em maioría. Quando não estão em maioria, impõem-se pelas armas, pela força das AK-47 ou dos RPG-7, tenham ou não tenham a maior parte da população do lado deles.
Em 1974/75 em Portugal, havia movimentos de esquerda (esquerda festiva, como lhe chamavam no Brasil) que vinham para a rua por tudo e por nada. Chamam a isso, Lutar na rua pelos seus direitos.
Quando houve eleições em Portugal, toda a gente ficou espantada. Esses movimentos faziam incriveis manifestações. Estavam em todas, faziam barulho, mas no fim, não representavam ninguém a não ser a eles proprios.
Estes extremistas são o equivalente aos grupelhos de extrema esquerda, onde pontificava um certo Durão Barroso, cujo fervor revolucionário o levou mesmo a roubar os moveis da faculdade para mobilar a sede do glorioso partido do grande timoneiro Mau Tsé Tung.
Se tivessemos dado importância a estes grupelos estavamos feitos. Se dermos importância a estes fnáticos, vamos pelo mesmo caminho.
Portanto, considerando que se trata de extremistas fanáticos contrarios ao interesse da maíoria do povo, que normalmente não se manifesta, mas cujo direito a decidir deve ser protegido, e em nome da protecção desse direito sagrado á liberdade...
... Pau neles.
Cumprimentos