Nem sequer se tratou de um negócio militar, foi mais uma brincadeira política, em que tanto as FA como a Ogassa levaram por tabela com a incompetência do Governo. Infelizmente as negociatas estão acima do interesse nacional.
O que deveria ter sido feito era optar por modelos das duas empresas, o que facilitava a resposta aos exigentes prazos de entrega (prazos de entrega que foram, mais uma vez, incompetência do Governo). Depois sendo dois modelos de dois fabricantes diferentes, se por algum azar uma das frotas tivesse de ser "grounded" a outra poderia continuar a operar sem problema, não criando um vazio operacional. Por fim, eu não tenho problema com a escolha dos OGS, o investimento devia sim ter sido para financiar o desenvolvimento e maturação dos ditos, nomeadamente a versão VTOL, que é única no país. Os Tekever seriam mais caros, mas com menos riscos e com mais capacidade, e podiam tanto fazer vigilância florestal, como marítima.
É óbvio que isto não resolvia as lacunas de um UCAV, de um UAV MALE/HALE, de um UAV a jacto furtivo e de um UAV "loyal wingman", mas já era um primeiro passo a nível da complexidade dos UAVs.