Gripen

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mafets

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #150 em: Abril 14, 2015, 06:33:30 pm »
Citação de: "JMKeynes"
Isso se chama "Impotência da incredulidade".
Chamar-lhe-ia imbecilidade... :twisted:

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gripen ng mockup

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Apresentação do demonstrador do Gripen F (NG)
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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #151 em: Abril 15, 2015, 10:09:29 am »
http://www.aereo.jor.br/2015/04/13/saab-destaca-tecnologia-customizada-para-o-gripen-brasileiro/
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Segundo a nota da empresa, o Brasil escolheu o avião a partir de uma oferta submetida pela Saab em 2009, quando não havia ainda definição das capacidades que o Gripen NG deveria ter (nota do editor – o texto original não é claro nesse trecho se está se referindo à nova geração do Gripen de forma geral ou especificamente às capacidades que o NG deveria ter para o Brasil). Desde então, ainda segundo a Saab, foi iniciado o desenvolvimento e os dois lados tiveram que redefinir o que deveria ser entregue, baseados no novo conhecimento. A empresa também relembrou a combinação de vantagens que em dezembro de 2013 o então ministro da Defesa do Brasil, Celso Amorim, enfatizou no momento do anúncio da proposta do Saab Gripen NG como vencedora do programa F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB): o melhor equilíbrio entre alto desempenho operacional, custos favoráveis de aquisição e manutenção, e a oferta de transferência de tecnologia e parceria industrial da Saab.

Sobre as adaptações às necessidades brasileiras, a gerente de produto da Saab para o “Gripen Brazil”, Anna Sverker, afirmou na nota: “O alvo tem sido chegar com soluções que são similares, o tanto quanto possível, às de nosso cliente sueco, mas com diversas adições específicas que serão feitas para o Brasil.” Essas incluem a substituição do sistema de rádio para atender aos requerimentos brasileiros e também a customização para levar os sistemas de armas próprios do Brasil.

A Saab informou que o pacote completo de adaptações para o Brasil permitirá desenvolvimentos que a empresa poderá usar em outros mercados. Por exemplo: devido à grande diferença de clima entre Brasil e Suécia, há uma diferença na forma padrão de voo, requerendo assim uma adaptação para maior pressão na cabine. Sverker esclareceu que “o avião precisa ser capaz de voar a um nível superior sem que os pilotos sejam expostos à hipoxia”.

Nessa nota, curiosamente, a empresa não fez referências à tela única de tamanho grande e sensível ao toque denominada WAD (Wide Area Display) e que é destacada pela imprensa, tanto a geral quanto a especializada em defesa e aviação, como a principal mudança solicitada pelo Brasil para os 36 exemplares do Gripen NG que deverá adquirir, já que o modelo sueco deverá manter o padrão de três telas menores, separadas.



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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #152 em: Abril 15, 2015, 12:19:51 pm »
Começou... c34x  c34x  c34x
http://www.defenseindustrydaily.com/brazil-embarking-upon-f-x2-fighter-program-04179/
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F-35 Lightning II - The F-35 would have offered a clear set of performance benefits over competing aircraft. No aircraft in this group could have matched the Lightning’s advanced surveillance capabilities, and surveillance is a big need in Brazil. The F-35B STOVL variant also offered Brazil the ability to operate from small, dispersed runways, and it would have been perfect for aircraft carriers like the Sao Paulo. Unfortunately, technology transfer issues weren’t the F-35’s only problem. Other barriers to an F-35 win included limited opportunities in its industrial structure, questions surrounding air superiority performance, the low likelihood of deliveries before 2016 (a concern that was more than vindicated by events), a single engine design – and the potential cancellation of the F-35B variant, which would be most useful to Brazil.
:mrgreen:  :mrgreen:  :mrgreen:
http://www.quora.com/Was-the-aircraft-Gripen-NG-the-best-option-chosen-by-the-Brazilian-Air-Force-considering-the-others-F-18-Super-Hornet-and-Raffaele
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Even the Gripen can be considered too expensive.. Given the low intensity ops that Brazil conducts. Their is in fact strong opposition to the Gripen though the licensing agreements that Brazil receives should extinguish those if the Brazilian version gets large foreign production numbers. Sweden is keen to see this occur as they are looking at closing their own production lines c2020
:roll:  :roll:  :roll:  
« Última modificação: Abril 15, 2015, 12:33:25 pm por mafets »
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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #153 em: Abril 15, 2015, 12:24:19 pm »
Citação de: "Colares"
Me pergunto se o F-35 Lightning II não seria a melhor opção em substituir os F16 de Portugal quando chegar o momento?



É algo que deva ser seriamente considerado.

Cumprimentos.

O F-35 como sucessor do F-16 seria o candidato lógico à partida.

O problema é o preço. Ainda não se sabe quanto irá custar, mas muito provavelmente terá um custo superior a 100 milhões de dollars a unidade.

Nós pura e simplesmente não temos nem me parece que tenhamos no futuro possibilidade de pagar mais de 100 milhões por um caça. Mas nem somos só nós, muitos participantes no programa JSF também não estão muito capazes de pagar isso.
 

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #154 em: Abril 15, 2015, 12:41:56 pm »
Segundo o pessoal que segue estas coisas, o F-35 já superou a barreira dos 240 milhões USD por unidade. O próprio Gripen versão samba vai custar ao Brasil cerca de 150 milhões USD a unidade.
Talent de ne rien faire
 

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Johnnie

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #155 em: Abril 15, 2015, 12:43:06 pm »
Citação de: "NVF"
Segundo o pessoal que segue estas coisas, o F-35 já superou a barreira dos 240 milhões USD por unidade. O próprio Gripen versão samba vai custar ao Brasil cerca de 150 milhões USD a unidade.

 :shock:  Acho que nem tanto isso deves estar a falar de preços de pré-produção, nem o F-22 custa isso por unidade
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mafets

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #156 em: Abril 15, 2015, 12:52:46 pm »
Citação de: "Johnnie"
Citação de: "NVF"
Segundo o pessoal que segue estas coisas, o F-35 já superou a barreira dos 240 milhões USD por unidade. O próprio Gripen versão samba vai custar ao Brasil cerca de 150 milhões USD a unidade.

 :roll:  :roll:

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dc

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #157 em: Abril 15, 2015, 01:54:58 pm »
Citação de: "NVF"
Segundo o pessoal que segue estas coisas, o F-35 já superou a barreira dos 240 milhões USD por unidade. O próprio Gripen versão samba vai custar ao Brasil cerca de 150 milhões USD a unidade.

Fique descansado que o F-35 não custará tanto... Com a quantidade de F-35 a serem adquiridos pela USAF, USN, USMC e pela Holanda, Turquia, Austrália e Inglaterra (para além de outros países que sem tem falado no assunto como o Japão e Israel), o preço terá de baixar obrigatoriamente. Isso são valores de pré produção, quando começarem a ser fabricados em massa é que o preço unitário será mais "acessível" e como nós só daqui a 10/15 anos é que pensaremos em substituir os F-16, por essa altura eles se viram obrigados a baixar o preço para conseguirem exportações.
Mas como isto é o tópico do Gripen... Continuo a achar que para nós o Gripen é curto para nós (esqueçam lá um Gripen XL, não vai acontecer pois isso seria basicamente um Typhoon monomotor e com as mudanças necessárias acabaríamos com um caça ainda mais caro até que o F-35...), e como disse noutro tópico, os caças de geração 4.5 foram feitos essencialmente para substituir caças de 3ª geração e os avanços relativamente a um F-16 MLU (que poderá ser equipado com radar AESA) não serão assim tão grandes.
 

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Vitor Santos

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #158 em: Abril 15, 2015, 02:13:04 pm »
Notas da FAB e Embraer sobre parceria com a Saab para produção do Gripen NG no Brasil



Embraer e Saab assinam parceria durante a LAAD 2015

Os caças Gripen NG serão  desenvolvidos e testados com a participação de engenheiros brasileiros, e a Embraer irá produzir o modelo tanto para a Força Aérea Brasileira quanto para outros países. A assinatura do acordo de gestão conjunta do projeto com a empresa sueca Saab aconteceu hoje (14/04), no Rio de Janeiro (RJ), durante a feira de defesa LAAD 2015. Este é mais um passo na consolidação do projeto da FAB para a aquisição de 36 caças e fortalecimento do parque industrial brasileiro.

“Esta nova parceria estratégica confirma que estamos construindo um futuro promissor. A indústria de defesa precisa ser cada vez mais fortalecida, pois é uma das principais impulsionadoras do desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil”, afirmou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, presente na assinatura do acordo entre as duas empresas.

Quinze aviões serão totalmente fabricadas no Brasil. Treze serão fabricadas na Suécia com a participação de brasileiros e oito serão fabricadas por brasileiros na Suécia, sob supervisão, no chamado “on the job training”. A Embraer anunciou que será responsável por trabalhos na área de desenvolvimento de sistemas, integração e testes de voo. As duas empresas trabalharão juntas, ainda, no desenvolvimento da versão para dois pilotos do Gripen NG. Das 36 unidades para a FAB, oito devem ter essa característica.



“É um momento histórico para a indústria aeronáutica brasileira e para a indústria brasileira”, disse o Presidente da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider. Segundo ele, a Saab e a Embraer têm uma presença global, cada uma com seus produtos, e irão atuar juntas para oferecer o Gripen NG a outros países. Futuras encomendas serão atendidas pelos parques industriais da Suécia e do Brasil. “Através dessa parceria, estabeleceremos uma base sólida para garantir o sucesso na prospecção de futuros negócios e clientes”, afirmou o Vice-Presidente Executivo da Saab, Lennart Sindahl.

Ainda este ano, uma equipe de engenheiros e técnicos da Embraer será enviada para a Suécia a fim de realizar o treinamento inicial na manutenção e no trabalho de desenvolvimento do Gripen NG. Será construído ainda um centro de engenharia na sede da Embraer em Gavião Peixoto (SP) para apoiar as operações dos caças Gripen NG da FAB.

“Eu tenho a absoluta convicção de que a Saab vai se surpreender com a criatividade dos brasileiros”, comentou o Ministro da Defesa, Jaques Wagner, também presente na assinatura do acordo. Ele ressaltou a importância de o governo realizar este tipo de investimento. “No mundo inteiro a indústria de defesa se desenvolveu dessa forma”, explicou.

Financiamento

Mais cedo, o Ministro da Defesa havia afirmado que os ajustes fiscais do governo não devem afetar o projeto de aquisição dos caças. “O desembolso do orçamento da união este ano é muito pequeno, da ordem de 18 milhões de reais”, afirmou. Segundo ele, o foco atual é a assinatura do contrato de financiamento, para pagamento das aeronaves a médio e longo prazo.



Fonte: http://www.aereo.jor.br/2015/04/15/nota ... no-brasil/
« Última modificação: Abril 15, 2015, 03:45:58 pm por Vitor Santos »
 

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #159 em: Abril 15, 2015, 02:16:23 pm »
Embraer e Saab estabelecem parceria para a gestão conjunta do Projeto F-X2 no Brasil



A Embraer e a Saab assinaram hoje acordo que estabelece uma parceria para a gestão conjunta do Projeto F-X2 da Força Aérea Brasileira, dando sequência ao Memorando de Entendimento anunciado em 11 de julho de 2014. Esta parceria é parte do compromisso de cooperação industrial da Saab em relação ao projeto F-X2. Nos termos deste acordo, a Embraer desempenhará um papel de liderança na execução do programa e realizará uma grande parte do trabalho de produção e entrega das versões monoposto e biposto do Gripen NG, caça de última geração adquirido pelo Brasil.

A Embraer será responsável por uma quantidade considerável do trabalho em desenvolvimento de sistemas, integração, testes de voo, montagem final e entregas de aeronaves. A Embraer também participará da coordenação de todas as atividades de desenvolvimento e produção no Brasil. Além disso, a Embraer e a Saab serão responsáveis pelo desenvolvimento completo da versão biposto do Gripen NG.

A partir do segundo semestre de 2015, uma equipe de engenheiros e técnicos da Embraer será enviada para a Suécia a fim de realizar o treinamento inicial na manutenção e no trabalho de desenvolvimento do Gripen NG. Essas habilidades e competências serão posteriormente transferidas para o Brasil. A Embraer e a Saab construirão um Centro de Engenharia na planta industrial da Embraer, em Gavião Peixoto, no estado de São Paulo, para apoiar as operações dos caças Gripen NG na Força Aérea Brasileira.

“Com este acordo, a Embraer e a Saab estabelecem uma parceria de longo prazo em um projeto estratégico para o Brasil e para a Força Aérea Brasileira”, diz Jackson Schneider, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “O Gripen NG aumentará o padrão operacional de nossa Força Aérea, capacitando-a com os meios adequados para cumprir sua principal missão, que é a defesa do nosso território”.

“Através desta parceria, que assegurará excelentes resultados para a Força Aérea Brasileira, estabeleceremos uma base sólida para garantir o sucesso na prospecção de futuros negócios e clientes. Não apenas compartilhamos experiência nos mercados de defesa e aeronáutica, mas ambas as organizações têm uma dedicação clara voltada para a satisfação do cliente, o que valida o Gripen como o sistema de combate mais capaz e moderno no mercado”, diz Lennart Sindahl, Vice-Presidente Executivo e Vice-CEO da Saab.

“A Força Aérea Brasileira vê com muito entusiasmo mais este estímulo à indústria nacional, por meio das empresas do setor de defesa. Esta nova parceria estratégica confirma que estamos construindo um futuro promissor. A indústria de defesa precisa ser cada vez mais fortalecida, pois é uma das principais impulsionadoras do desenvolvimento científico e tecnológico do país”, disse o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato.

A implementação da parceria para a gestão conjunta do programa, entre Embraer e Saab, acontecerá tão logo os contratos do F-X2, negociados entre a Saab e o COMAER (Comando da Aeronáutica), tornem-se efetivos. O contrato entre a Saab e o COMAER para aquisição do Gripen NG e o contrato de cooperação industrial associado entrarão em vigor uma vez que certas condições forem cumpridas. Estas condições deverão ser preenchidas durante o primeiro semestre de 2015.

O Gripen NG é um verdadeiro caça multimissão, baseado na comprovada plataforma do Gripen C/D, construído para adaptar-se às distintas ameaças e exigências operacionais enfrentadas pelas forças aéreas modernas. A combinação de avançadas capacidades operacionais e custos de ciclo de vida moderados tornam o Gripen um caça único no mercado mundial.

Fonte: http://www.defesanet.com.br/laad2015/no ... no-Brasil/
 

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Johnnie

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #160 em: Abril 15, 2015, 02:26:14 pm »
Citação de: "dc"
Continuo a achar que para nós o Gripen é curto para nós (esqueçam lá um Gripen XL, não vai acontecer pois isso seria basicamente um Typhoon monomotor e com as mudanças necessárias acabaríamos com um caça ainda mais caro até que o F-35...), e como disse noutro tópico, os caças de geração 4.5 foram feitos essencialmente para substituir caças de 3ª geração e os avanços relativamente a um F-16 MLU (que poderá ser equipado com radar AESA) não serão assim tão grandes.

X2 e para nós a propria substituição dos Viper por enquanto não é uma prioridade nem é sequer urgente como no caso do Brasil, apenas algo com que se deve ir contando a nivel de planeamento para quando chegar essa data ser tomada a melhor decisão.
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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #161 em: Abril 15, 2015, 03:11:43 pm »
Mais uma vez as duvidas quanto ao facto do Gripen NG não estar em serviço, a tecnologia do caça sueco, bem como quanto ao preço de 100 milhões de US Dolars vêm do Brasil. E ainda não incluía todas as modificações pedidas pela FAB. Mais uma reportagem que vale a pena ler e refectir.. :roll:
http://jornalggn.com.br/noticia/a-escolha-do-gripen-ng-e-um-erro-historico
Citar
A escolha do Gripen NG pelo Ministério da Defesa, para equipar a FAB, foi um erro histórico de proporções gigantescas...

Das aeronaves que constavam na Short List, é a única não operacional. E vou além: sequer possui um protótipo em condições de voo.

Portanto, percebe-se que o Brasil adquiriu um projeto, e não um produto pronto, e se considerarmos a conta de padaria, que aponta para o valor de cem milhões de dólares, Fly Way, então vemos que pagamos caro por um caça leve - pois é isto que o Gripen é: um caça leve.

Todo projeto possui bugs, problemas, que precisam ser solucionados. A vantagem proporcionada pelo Rafale e pelo F-18E era a de oferecer um produto pronto, sem bugs. O Gripen NG, que conta apenas com 40% de cumunalidade com o Gripen C, precisa ter todos os seus pontos solucionados e testados, algo que vai da estrutura, pois o berço do motor possui um desenho novo, aos sistemas, pois o radar previsto para a aeronave, o Raven ES05 AESA, sequer foi finalizado pela Selex...

O radar é outro ponto para se abordar: a Thales levou 5 anos para aprontar o RBE-2 AESA, deixando-o com todos os módulos operativos. O Raven sequer começou os seus testes básicos... Isso significa que teremos que bancar o desenvolvimento de todas as funcionalidades deste radar perante a Selex... Além disso, não há garantia alguma de que seja um aparelho superior ao RBE-2 AESA, ou ao APG-79 AESA, cujas capacidades são conhecidas e superlativas.

De uma suíte de fusão de dados nem vou falar, posto que ela não estava prevista no projeto do Gripen NG, mas, considerando que suítes automáticas de fusão de dados estão presentes em projetos recentes, do F-35 ao T-50, e que a mesma é a estrela dentre os sensores do Rafale (Spectra), é capaz da SAAB inventar e colocar uma em seu Photoshop, algo que a montadora aeronáutica sueca é mestre em fazer.

A maioria dos sistemas presentes no projeto Gripen NG, são de procedência norte-americana,  ou britânica, o que significa que o fantasma do embargo, levantado em relação ao F-18E, também se aplica em relação ao Gripen NG. Não existe possibilidade alguma da SAAB garantir transferência de tecnologia de componentes da qual ela, ou o governo sueco, não detenha a propriedade intelectual. Estas restrições não se abatem sobre o Rafale, cuja propriedade intelectual pertence ao Governo da França, financiador do projeto Rafale, e produtor integral da aeronave, sem dependência de fornecedores externos, o que não é o caso da Suécia e do Gripen NG.

Outro problema referente ao projeto Gripen NG é relativo a posição escolhida para colocação da haste de reabastecimento aéreo. Ela está colocada acima da tomada de ar direita, uma posição infeliz, que difere de 99% dos projetos de caças, que as colocam no nariz. O motivo dos engenheiros colocarem a haste no nariz é óbvio: permite que o piloto tenha o controle visual da cesta, além de evitar acidentes, no entanto, colocada acima da tomada de ar, a cesta que é sujeita à vortex, fica mais instável e pode com isso causar um acidente ao atingir e arrebentar com o canopy, ou em outro cenário possível, ser sugada pela entrada de ar... De fato os ingleses da BAE consideraram a colocação da haste em cima da entrada de ar como uma “solução estúpida”... Parece que este problema terá que ser solucionado por nós, os brasileiros. Alguém ainda acredita no “preço baixo do |Gripen”? A verdade é que teremos que arcar com os custos inerentes a projetos não testados e implantados...

O Brasil é uma nação continental, mas comprou um caça leve, ou melhor, um projeto de caça leve, cujo desempenho no tocante à carga bélica deixa a desejar, ainda mais pela perda de pilones para o transporte necessário de tanques subalares. Não irá obter nada, ou quase nada no processo de Transferência de Tecnologia, pois a Suécia não é a detentora dos direitos sobre os sistemas e sensores embarcados, resultando apenas na transferência possível de datalink e do código fonte para integração de armamentos, afora a estrutura, que é algo que já dominamos.

Vale lembrar que a concorrência indiana, que foi muito mais exigente em termos de avaliações técnicas, refutou tanto o F-18E, como o Gripen NG, sendo as deficiências evidenciadas no demonstrador adaptado, denominado de Gripen DEMO, decisivas para o rápido descarte do Gripen entre os postulantes. Na Índia, onde o processo de escolha foi de uma seriedade extrema, a ponto das aeronaves postulantes terem se dirigido para lá serem testadas por pilotos indianos, sob as condições impostas pela IAF, os finalistas foram o Rafale, e o Eurofighter. A aeronave da SAAB falhou em testes decisivos, como o reabastecimento a quente na base aérea de Leh (reabastecimento à quente: abastecimento de combustível com motores em funcionamento e tripulantes à bordo).

Cometemos, pois, um erro, dado que o Gripen NG é uma aeronave que vai nos custar muito e entregar pouco, com um horizonte de obsolescência perigosamente perto, posto que vivemos um momento de aeronaves stealth, algo que o Gripen NG não é, e nem pretende ser, além de ser um projeto oriundo da Suécia, nação sem peso algum no mundo, e de importância declinante, se é que importância alguma já teve.



 :G-beer2:
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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #162 em: Abril 15, 2015, 03:44:29 pm »
Citação de: "mafets"
Mais uma vez as duvidas quanto ao facto do Gripen NG não estar em serviço, a tecnologia do caça sueco, bem como quanto ao preço de 100 milhões de US Dolars vêm do Brasil. E ainda não incluía todas as modificações pedidas pela FAB. Mais uma reportagem que vale a pena ler e refectir.. :roll:
http://jornalggn.com.br/noticia/a-escolha-do-gripen-ng-e-um-erro-historico
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A escolha do Gripen NG pelo Ministério da Defesa, para equipar a FAB, foi um erro histórico de proporções gigantescas...

Das aeronaves que constavam na Short List, é a única não operacional. E vou além: sequer possui um protótipo em condições de voo.

Portanto, percebe-se que o Brasil adquiriu um projeto, e não um produto pronto, e se considerarmos a conta de padaria, que aponta para o valor de cem milhões de dólares, Fly Way, então vemos que pagamos caro por um caça leve - pois é isto que o Gripen é: um caça leve.

Todo projeto possui bugs, problemas, que precisam ser solucionados. A vantagem proporcionada pelo Rafale e pelo F-18E era a de oferecer um produto pronto, sem bugs. O Gripen NG, que conta apenas com 40% de cumunalidade com o Gripen C, precisa ter todos os seus pontos solucionados e testados, algo que vai da estrutura, pois o berço do motor possui um desenho novo, aos sistemas, pois o radar previsto para a aeronave, o Raven ES05 AESA, sequer foi finalizado pela Selex...

O radar é outro ponto para se abordar: a Thales levou 5 anos para aprontar o RBE-2 AESA, deixando-o com todos os módulos operativos. O Raven sequer começou os seus testes básicos... Isso significa que teremos que bancar o desenvolvimento de todas as funcionalidades deste radar perante a Selex... Além disso, não há garantia alguma de que seja um aparelho superior ao RBE-2 AESA, ou ao APG-79 AESA, cujas capacidades são conhecidas e superlativas.

De uma suíte de fusão de dados nem vou falar, posto que ela não estava prevista no projeto do Gripen NG, mas, considerando que suítes automáticas de fusão de dados estão presentes em projetos recentes, do F-35 ao T-50, e que a mesma é a estrela dentre os sensores do Rafale (Spectra), é capaz da SAAB inventar e colocar uma em seu Photoshop, algo que a montadora aeronáutica sueca é mestre em fazer.

A maioria dos sistemas presentes no projeto Gripen NG, são de procedência norte-americana,  ou britânica, o que significa que o fantasma do embargo, levantado em relação ao F-18E, também se aplica em relação ao Gripen NG. Não existe possibilidade alguma da SAAB garantir transferência de tecnologia de componentes da qual ela, ou o governo sueco, não detenha a propriedade intelectual. Estas restrições não se abatem sobre o Rafale, cuja propriedade intelectual pertence ao Governo da França, financiador do projeto Rafale, e produtor integral da aeronave, sem dependência de fornecedores externos, o que não é o caso da Suécia e do Gripen NG.

Outro problema referente ao projeto Gripen NG é relativo a posição escolhida para colocação da haste de reabastecimento aéreo. Ela está colocada acima da tomada de ar direita, uma posição infeliz, que difere de 99% dos projetos de caças, que as colocam no nariz. O motivo dos engenheiros colocarem a haste no nariz é óbvio: permite que o piloto tenha o controle visual da cesta, além de evitar acidentes, no entanto, colocada acima da tomada de ar, a cesta que é sujeita à vortex, fica mais instável e pode com isso causar um acidente ao atingir e arrebentar com o canopy, ou em outro cenário possível, ser sugada pela entrada de ar... De fato os ingleses da BAE consideraram a colocação da haste em cima da entrada de ar como uma “solução estúpida”... Parece que este problema terá que ser solucionado por nós, os brasileiros. Alguém ainda acredita no “preço baixo do |Gripen”? A verdade é que teremos que arcar com os custos inerentes a projetos não testados e implantados...

O Brasil é uma nação continental, mas comprou um caça leve, ou melhor, um projeto de caça leve, cujo desempenho no tocante à carga bélica deixa a desejar, ainda mais pela perda de pilones para o transporte necessário de tanques subalares. Não irá obter nada, ou quase nada no processo de Transferência de Tecnologia, pois a Suécia não é a detentora dos direitos sobre os sistemas e sensores embarcados, resultando apenas na transferência possível de datalink e do código fonte para integração de armamentos, afora a estrutura, que é algo que já dominamos.

Vale lembrar que a concorrência indiana, que foi muito mais exigente em termos de avaliações técnicas, refutou tanto o F-18E, como o Gripen NG, sendo as deficiências evidenciadas no demonstrador adaptado, denominado de Gripen DEMO, decisivas para o rápido descarte do Gripen entre os postulantes. Na Índia, onde o processo de escolha foi de uma seriedade extrema, a ponto das aeronaves postulantes terem se dirigido para lá serem testadas por pilotos indianos, sob as condições impostas pela IAF, os finalistas foram o Rafale, e o Eurofighter. A aeronave da SAAB falhou em testes decisivos, como o reabastecimento a quente na base aérea de Leh (reabastecimento à quente: abastecimento de combustível com motores em funcionamento e tripulantes à bordo).

Cometemos, pois, um erro, dado que o Gripen NG é uma aeronave que vai nos custar muito e entregar pouco, com um horizonte de obsolescência perigosamente perto, posto que vivemos um momento de aeronaves stealth, algo que o Gripen NG não é, e nem pretende ser, além de ser um projeto oriundo da Suécia, nação sem peso algum no mundo, e de importância declinante, se é que importância alguma já teve.

Fonte de mais um blogueiro francófago amargurado pelo fato do Rafale ter sido eliminado do FX-2. Nada mais do que isso.
 

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mafets

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #163 em: Abril 15, 2015, 03:49:22 pm »
Chegaram... :twisted:  
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/saab-gripen-ng/
Citar
Tira, põe, deixa ficar — a impressão que sobrou é que os decisores não sabiam realmente do que estavam falando, e acabaram perdidos de novo no nevoeiro mental em que vivem. Há ainda outros tumultos saídos da mesma pipa, mas parece que o mais instrutivo deles é a compra de 36 aviões-caça da Suécia, os Saab Gripen NG, que estaremos pagando ao longo dos próximos anos para defender o nosso espaço aéreo de seus possíveis inimigos.

Tudo indica que em nenhum momento uma autoridade do governo pensou que a população deste país tivesse alguma coisa a ver com isso. Para começar, nenhum brasileiro jamais sentiu a falta de 36 caças suecos para resolver algum problema real em sua vida, ou na defesa do seu país.

O cidadão poderia achar estranho, também, que o modelo escolhido tenha o inconveniente de ainda não existir; é o mais barato, mas só a partir de agora começará a ser desenvolvido, para entrega final até 2023. Até lá, esperemos continuar com a sorte, que nos acompanha desde Santos Dumont, de não sofrer nenhum ataque aéreo contra o nosso território.

Além disso, o governo levou doze anos inteiros para decidir qual modelo compraria — basicamente, o americano F-18, o francês Rafale e esse sueco. Doze anos? Como o Brasil jamais foi acusado de ser um país que pensa demais, ou tem a reputação de só decidir alguma coisa depois de ter 100% de certeza na correção do que está fazendo (não consegue se entender nem sobre os tais equipamentos de segurança), o motivo da demora só pode ser do mal.

Lula queria o modelo francês de todo jeito; jurava que era o melhor, embora fosse o mais caro. Mas a França não deu apoio a um disparate qualquer que ele propôs na diplomacia mundial; o homem emburrou e nunca mais quis ouvir falar dos Rafale, que até então achava o máximo.

Dilma se inclinou para o F-18 dos Estados Unidos, mas ele subitamente deixou de ser o melhor quando a presidente se ofendeu com o delírio americano de espionar tudo o que existe sobre a face da Terra. Qual é o critério da escolha? Qualidade ou birra? Sorte dos suecos.
Outra Pérola "Made in Brasil". Mas há-de ter um problema qualquer.. :twisted:
« Última modificação: Abril 15, 2015, 03:53:04 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Vitor Santos

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Re: JAS-39 Gripen
« Responder #164 em: Abril 15, 2015, 03:50:47 pm »
Se quiserem se orientar por informações de credibilidade e precisas no Brasil, apresento-lhes:

http://www.tecnodefesa.com.br

http://www.defesanet.com.br

http://www.aereo.jor.br

Fica a dica!

Citação de: "Vitor Santos"
Notas da FAB e Embraer sobre parceria com a Saab para produção do Gripen NG no Brasil



Embraer e Saab assinam parceria durante a LAAD 2015

Os caças Gripen NG serão  desenvolvidos e testados com a participação de engenheiros brasileiros, e a Embraer irá produzir o modelo tanto para a Força Aérea Brasileira quanto para outros países. A assinatura do acordo de gestão conjunta do projeto com a empresa sueca Saab aconteceu hoje (14/04), no Rio de Janeiro (RJ), durante a feira de defesa LAAD 2015. Este é mais um passo na consolidação do projeto da FAB para a aquisição de 36 caças e fortalecimento do parque industrial brasileiro.

“Esta nova parceria estratégica confirma que estamos construindo um futuro promissor. A indústria de defesa precisa ser cada vez mais fortalecida, pois é uma das principais impulsionadoras do desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil”, afirmou o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, presente na assinatura do acordo entre as duas empresas.

Quinze aviões serão totalmente fabricadas no Brasil. Treze serão fabricadas na Suécia com a participação de brasileiros e oito serão fabricadas por brasileiros na Suécia, sob supervisão, no chamado “on the job training”. A Embraer anunciou que será responsável por trabalhos na área de desenvolvimento de sistemas, integração e testes de voo. As duas empresas trabalharão juntas, ainda, no desenvolvimento da versão para dois pilotos do Gripen NG. Das 36 unidades para a FAB, oito devem ter essa característica.



“É um momento histórico para a indústria aeronáutica brasileira e para a indústria brasileira”, disse o Presidente da Embraer Defesa & Segurança, Jackson Schneider. Segundo ele, a Saab e a Embraer têm uma presença global, cada uma com seus produtos, e irão atuar juntas para oferecer o Gripen NG a outros países. Futuras encomendas serão atendidas pelos parques industriais da Suécia e do Brasil. “Através dessa parceria, estabeleceremos uma base sólida para garantir o sucesso na prospecção de futuros negócios e clientes”, afirmou o Vice-Presidente Executivo da Saab, Lennart Sindahl.

Ainda este ano, uma equipe de engenheiros e técnicos da Embraer será enviada para a Suécia a fim de realizar o treinamento inicial na manutenção e no trabalho de desenvolvimento do Gripen NG. Será construído ainda um centro de engenharia na sede da Embraer em Gavião Peixoto (SP) para apoiar as operações dos caças Gripen NG da FAB.

“Eu tenho a absoluta convicção de que a Saab vai se surpreender com a criatividade dos brasileiros”, comentou o Ministro da Defesa, Jaques Wagner, também presente na assinatura do acordo. Ele ressaltou a importância de o governo realizar este tipo de investimento. “No mundo inteiro a indústria de defesa se desenvolveu dessa forma”, explicou.

Financiamento

Mais cedo, o Ministro da Defesa havia afirmado que os ajustes fiscais do governo não devem afetar o projeto de aquisição dos caças. “O desembolso do orçamento da união este ano é muito pequeno, da ordem de 18 milhões de reais”, afirmou. Segundo ele, o foco atual é a assinatura do contrato de financiamento, para pagamento das aeronaves a médio e longo prazo.



Fonte: http://www.aereo.jor.br/2015/04/15/nota ... no-brasil/