Tecnologia Portuguesa

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comanche

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« Responder #60 em: Janeiro 12, 2008, 01:49:23 pm »
Na vanguarda com a criação de pele artificial



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Lidera a maior rede científica europeia na área da engenharia de tecidos e, à espreita do negócio, prepara já o arranque empresarial da Stemmatters

Saber, desde a mais tenra idade, o que se quer fazer na vida e manter-se fiel a esse objectivo é provavelmente um privilégio de poucos. Mas mais raro serão os que colocam a fasquia ao nível da excelência. Rui Reis não só sabia que queria ser professor universitário como o pai e investigador, mas, sobretudo, que "queria criar em Portugal um grupo de investigação que fosse competitivo em termos internacionais". Hoje dirige o Grupo de Investigação 3B's - Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos -, constituído por 98 investigadores de mais de 20 países e lidera a maior rede europeia científica na área da engenharia de tecidos.

O reconhecimento internacional é tal que em Portugal vai ficar instalado o Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa, no Parque de Ciência e Tecnologia das Caldas das Taipas, precisamente no mesmo edifício que irá receber, a partir de Março, as novas instalações do 3B's e da Stemmatters, o primeiro projecto empresarial a nascer no seio deste grupo e que se vai dedicar à investigação industrial na área da engenharia de tecidos.

Engenharia de tecidos quase soa a indústria pesada, metalúrgica. Mas, não. Estamos no Departamento de Engenharia da Universidade do Minho, é certo, mas é de Polímeros, e é de Ciências da Vida que estamos a falar. E Rui Reis é mundialmente reconhecido pelos seus trabalhos ao nível da criação em laboratório de tecidos humanos usando células estaminais ou materiais como o amido de milho ou à base de soja, ou ainda polímeros naturais como a quitina e quitosano (revestimentos que existem nos caranguejos, camarões e lagostas).

"O que fazemos é um suporte tridimensional, com determinadas características, onde semeámos as células do paciente, que cultivamos durante um determinado tempo e depois implantamos no paciente. O material depois vai sendo absorvido pelo corpo humano e as próprias células fazem o tecido que queremos regenerar, com cartilagem e pele", explica o cientista.

Uma área com enormes potencialidades, por exemplo, para os desportistas de alta competição. Imagine-se o quanto um clube poderia poupar evitando paragens como as de Ronaldinho, Pedro Emanuel ou Mantorras. Até 2014, a actividade da Stemmatters vai centrar-se na venda destes vários suportes para cultivo de células estaminais apenas a grupos de investigação. A Stemmatters, que ganhou este ano o prémio nacional de empreendedorismo Start, prevê obter uma facturação de 13 milhões até 2014 e investir 11 milhões até ao mesmo ano.

Altura em que arrancará a segunda era do negócio, em que a empresa estará em condições de isolar, criopreservar e expandir células estaminais adultas, a partir de medula óssea e da gordura. Os centros de cirurgia estética serão um mercado-alvo a merecer especial atenção, dado que os desperdícios das liposucções tornar-se-ão, neste caso, úteis.

Rui Reis tem apenas 40 anos mas já conseguiu arrecadar o reconhecimento internacional que lhe permite disputar jogo, de igual para igual, com grandes nomes no mundo da investigação mundial. Uma tarefa conseguida à custa de "muito trabalho" e "muita credibilidade científica". O resultado é que os investigadores dos países mais desenvolvidos que, inicialmente, "era raríssimo" virem fazer doutoramentos ou pós-doutoramentos a Portugal, hoje aparecem "vindos de todo o mundo".

Como no mundo do futebol, é tudo uma questão de dinheiro, diz. Ou de projectos, se olharmos a coisa numa perspectiva mais científica. E no mundo da investigação, o dinheiro obtém-se "em concursos abertos, altamente competitivos". A questão é que, uma vez ganhos esses concursos, e obtidos os projectos, "pode-se usar o dinheiro para contratar as pessoas que mais nos interessam".

Uma verdadeira Bolsa de futebol. E a que clube se compara o grupo 3B's? Rui Reis é "portuense de alma e coração", portista "ferrenho" e a resposta sai rápida. "Ao FCP, porque é o único clube que está como nós, num espaço modesto, numa cidadezinha não sei onde mas que ganha a nível europeu. Nós ganhamos muitas vezes a Cambridge e a Oxford, graças a muito esforço, organização e estratégia. Não somos, certamente, o Manchester ou o Real Madrid, porque esses têm o dinheiro e as infra-estruturas", diz o professor universitário, que passa 170 dias por ano a viajar algures a caminho de mais uma das inúmeras conferências ou congressos internacionais em que é convidado a participar. E sobra-lhe talento (e tempo) para ser também um dos poucos cientistas portugueses editores de uma revista científica internacional, a Journal of Tissue Engineering and Regenerative Medicine.|
 

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nelson38899

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« Responder #61 em: Janeiro 12, 2008, 06:36:14 pm »
boas

Quem dizia um pessoa que tirou engenharia de minas, é hoje um  dos homens mais inteligentes da Universidade do Minho e do Meu antigo departamento Engenharia de Polímeros.

Cump.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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comanche

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« Responder #62 em: Janeiro 14, 2008, 08:17:04 pm »
Ciência: Bebés entre quatro e oito meses não distinguem alegria e cólera - estudo

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Porto, 14 Jan (Lusa) - Os bebés dos quatro aos oito meses não conseguem diferenciar as expressões emocionais básicas como alegria e cólera, revela um estudo divulgado hoje pela Universidade Fernando Pessoa (UFP), Porto.

O estudo, denominado "Expressão facial: reconhecimento das emoções básicas cólera e alegria - estudo empírico com bebés portugueses de quatro aos oito meses de idade" foi realizado por Freitas-Magalhães, director do Laboratório de Expressão Facial da Emoção da Universidade Fernando Pessoa, entre 2006 e 2007.

Em declarações à Lusa, o director referiu que este estudo empírico incidiu sobre 40 bebés - 20 meninas e 20 meninos - a quem foram apresentadas 25 fotografias de homens e mulheres adultos, exibindo no rosto as emoções básicas da alegria e da cólera, mostrando e não mostrando os dentes.

"O objectivo foi perceber até que ponto nós somos capazes de detectar precocemente emoções básicas, perceber por que é que os bebés não são capazes de identificá-las", adiantou o especialista.

Segundo referiu, os bebés reconheceram os rostos, com e sem a exibição das fileiras dentárias mas não souberam distinguir os mesmos se, em ambas as emoções, fossem exibidos os dentes.

Para o psicólogo, o movimento muscular é muito importante, sendo que se o rosto não emite toda a configuração, o bebé não identifica a emoção.

A avaliação que permitiu chegar a estas conclusões foi feita quinzenalmente.

Os resultados deste estudo serão apresentados no XXXIX Congresso Internacional de Psicologia, que vai decorrer entre 20 e 25 de Julho em Berlim, na Alemanha.

Freitas-Magalhães é docente da Faculdade de Ciências da Saúde da UFP e vencedor do prémio "Professor Internacional do Ano 2007", atribuído pelo Centro Internacional de Biografias de Cambridge, Inglaterra, pelas suas "investigação e prática educacional, inéditas e inovadoras".

 

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comanche

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« Responder #63 em: Janeiro 16, 2008, 08:02:47 pm »
Tecnologia: Empresas financiam e garantem emprego aos diplomados no mestrado CMU/FCTUC

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Coimbra, 16 Jan (Lusa) - A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra anunciou hoje que oito empresas comprometeram-se a financiar o Mestrado Avançado de Engenharia de Software Carnegie Mellon/FCTUC para os alunos com sucesso e a garantir-lhes o emprego.

Edisoft, Novabase, Enabler, Isa, Critical Software, PT, Wit Software e Telbit foram as empresas que se comprometeram a garantir o emprego e o suporte financeiro, durante a formação, aos alunos que tiverem sucesso no Mestrado Avançado de Engenharia de Software - Master of Software Engineering (MSE) Carnegie Mellon University/Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

A segunda edição do mestrado, que na Europa está disponível apenas em Coimbra e que está aberto a alunos de todo o mundo, arranca a 25 de Agosto de 2008, com 15 vagas.

"A indústria de software é uma das que tem mais potencial de crescimento em Portugal. O investimento necessário para montar uma empresa é relativamente baixo, mas o que conta são as pessoas, o que implica mais formação de ponta", sublinhou hoje, em conferência de imprensa, o presidente dos conselhos directivo e científico da FCTUC, João Gabriel Silva.

No âmbito da parceria hoje anunciada, durante a formação, este conjunto de empresas compromete-se a pagar as propinas e a suportar o custo de vida dos diplomados, mesmo que não sejam seus quadros, garantindo-lhes o emprego no final, mediante a condição de terem aproveitamento no MSE CMU/FCTUC.

Trata-se de uma parceria inédita entre a indústria portuguesa e universidades, segundo uma nota da FCTUC.

Formar líderes para gerir equipas, projectos e processos de elevada complexidade na indústria de produção de software é o principal âmbito do mestrado, que funciona em regime intensivo (quatro semestres, sem férias), numa "sala de aulas global", em Coimbra, Pittsburgh, Índia e Coreia.

É vocacionado para engenheiros de software que se queiram tornar chefes de equipa, gestores de projecto e arquitectos de sistemas em larga escala.

O mestrado exige uma experiência profissional de dois anos neste domínio e confere um grau duplo aos diplomados, pela Universidade de Carnegie Mellon - considerada "a melhor do mundo" em engenharia de software - e pela congénere de Coimbra.

De acordo com João Gabriel Silva, a propina do Mestrado Avançado de Engenharia de Software é de 10 mil euros. O curso é apoiado pelo Estado, no âmbito do programa de colaboração entre o Governo Português e a Carnegie Mellon University.

"Uma das nossas apostas é que Coimbra ganhe visibilidade como sítio de formação de ponta em engenharia de software", salientou o professor catedrático da FCTUC.

Na conferência de imprensa em que foi anunciada a parceria participou também o coordenador do mestrado avançado, o docente do Departamento de Engenharia Informática da FCTUC Paulo Marques.


 

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comanche

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« Responder #64 em: Janeiro 17, 2008, 08:07:52 pm »
Investigação: Lusófona já produz cerveja feita pelos alunos numa fábrica oferecida pela Central de Cervejas


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Lisboa, 17 Jan (Lusa) - Os alunos da Universidade Lusófona já produzem cerveja na própria escola, numa fábrica oferecida há um ano pela Central de Cervejas, para promover o contacto com a indústria e promover a criatividade.

A fábrica, uma unidade piloto, está já em elaboração, apesar de o protocolo entre a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC) e a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) ter sido assinado apenas hoje.

"Já produzimos uma cerveja mais ou menos agradável", afirma Adriano Garcez, aluno do curso de Engenharia Biotecnológica e representante dos alunos utilizadores da instalação piloto.

Garcez garante que tem sido acumulada experiência e que "vai ser possível", nesta fábrica escolar, "provar uma [cerveja] tão boa ou melhor [que as já lançadas no mercado], devido ao rigor técnico-científico".

O acordo de cooperação, firmado na universidade pelo presidente da Comissão Executiva da SCC, Alberto da Ponte, e pelo presidente do Conselho de Administração do Grupo Lusófona, Manuel Damásio, formaliza os processos de investigação e produção de cerveja iniciados há mais de um ano pelos docentes e alunos da área científica e tecnológica da Lusófona.

Em declarações à agência Lusa, Alberto da Ponte disse que o projecto se destina a "ensinar os estudantes a trabalhar com uma unidade industrial", beneficiando da criatividade dos jovens e dinamizando "uma inovação de certo modo revolucionária no sector das cervejas".

"Com a inovação há crescimento, com o crescimento há riqueza e é isso que esperamos criar para o benefício de todos", afirmou o mesmo.

"Nós [SCC, empresa produtora de bebidas como as cervejas Sagres e Guinness, as águas Luso e Cruzeiro e os refrigerantes Joi e Spirit] já contribuímos 1,5 por cento para o PIB nacional, mas esperamos com isto poder vir um dia a contribuir com 2 por cento." A cerveja aí produzida tem, para já, fins de investigação e não de introdução no mercado.

Mas o presidente da Central avançou com a hipótese de lançar ideias "revolucionárias", caso surjam, "a um preço acessível e a um custo industrial acessível".

Para já não estão previstos protocolos com outras instituições universitárias.

 

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André

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« Responder #65 em: Janeiro 21, 2008, 08:47:11 pm »
Grupo Alert assina contrato com consórcio do Alaska

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A empresa portuguesa de software clínico Alert anunciou hoje ter assinado um contrato com um consórcio de saúde no Alasca para fornecimento de soluções informáticas a 14 instituições locais.

Com o contrato, assinado com a Southeast Alaska Regional Health Consortium (SEARHC), a empresa reforça assim o posicionamento na América do Norte, refere o grupo Alert em comunicado.

As unidades de saúde que integram «um dos mais respeitados consórcios de saúde dos EUA» serão, de acordo com a empresa, equipadas com o Alert Data Warehouse, uma solução informática que facilita a obtenção de informação clínica e a elaboração de relatórios de gestão para fins de exploração de dados.

O consórcio sem fins lucrativos opera através do Mt. Edgecumbe Hospital, em Sitka, e de uma rede de clínicas comunitárias no estado do Alaska.

Esta será assim a segunda instalação de produtos Alert no EUA, destaca.

Criada em 1999 pelo médico, investigador e vencedor (em 1998) do Prémio Bial de Medicina, Jorge Guimarães, a Alert Life Sciences Computing começou por designar-se MNI - Médicos Na Internet, Saúde na Internet, S.A.

O Grupo Alert é ainda constituído pela Alert Life Sciences Computing Inc., nos EUA, Innova Auria, em Espanha, myPartner Healthcare, S.A., em Portugal, Orcinus B.V., na Holanda e Alert Life Sciences Computing Ásia.

Os produtos Alert são representados por distribuidores em 30 países em todo o mundo e foram já adoptados em 133 hospitais e 436 centros de saúde em Portugal, EUA, Holanda, Espanha e Itália, sendo actualmente utilizados por mais de 35 mil profissionais de saúde.

Em Portugal, os produtos Alert são usados em mais de metade dos serviços de urgência do país, tendo o Alert P1 sido adoptado a nível nacional pelo Ministério da Saúde, pelo que será implementado em todos os hospitais e centros de saúde do Serviço Nacional de Saúde.

Diário Digital / Lusa

 

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comanche

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« Responder #66 em: Janeiro 22, 2008, 01:01:20 pm »
Tuberculose: Descoberta em Coimbra função de enzima que perpectiva novo medicamento


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Coimbra, 22 Jan (Lusa) - Um grupo de investigadores liderado por um docente da Universidade de Coimbra desvendou a acção de uma enzima susceptível de contribuir para o desenvolvimento de um novo antibiótico contra a tuberculose, foi hoje anunciado.

A equipa de investigadores, liderada pelo bioquímico Milton Costa, ao descobrir a função de uma enzima de micobactérias (GPGS), "abriu muito boas perspectivas de desenvolvimento de um novo antibiótico que permita combater a Tuberculose, incluindo as variantes multiresistentes", refere uma nota do gabinete de imprensa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

Os investigadores - acrescenta o documento - "procuram agora produzir moléculas capazes de bloquear a função desta GPGS, visto que, sem esta enzima, o bacilo da Tuberculose não se desenvolve e a substância que a bloquear poderá ser um potencial antibiótico".

A estrutura desta enzima encontra-se também já quase concluída, o que é considerado como "um passo fundamental" para o desenvolvimento de inibidores da sua actividade.

A descoberta é resultado de outro estudo, sobre a bactéria Rubrobacter xylanophilus que se desenvolve a altas temperaturas e tolera sal, no qual os investigadores descobriram uma enzima (MPGS/GPGS) que tem uma função ligeiramente diferente na micobactéria que provoca a Tuberculose, acrescenta a mesma nota.

"Ainda são necessários muito estudos. O percurso entre esta fase da investigação e a utilização e comercialização de um novo medicamento é sempre muito moroso, exigindo anos de trabalho e grandes investimentos", realça o coordenador da investigação, Milton Costa, professor catedrático do Departamento de Bioquímica da FCTUC.

Estima-se que desde a produção do medicamento até à sua entrada no mercado decorram em média 12 anos, para cumprir todas as fases de avaliação de resultados e de ensaios clínicos com pacientes voluntários.

A próxima fase da investigação - segundo Milton Costa - "é encontrar moléculas que impeçam o funcionamento da enzima, mas que não sejam tóxicas para o ser humano, ou seja, que o tratamento não provoque efeitos secundários, como sucede com os actuais medicamentos disponíveis no mercado".

Esta descoberta "assume particular relevância, considerando o facto de há várias décadas não surgirem novos fármacos para o combate à Tuberculose" e Portugal ser "um dos países da União Europeia com taxas de incidência da doença mais elevadas", refere a FCTUC.

Os resultados desta investigação, que agrega ainda na equipa os investigadores Nuno Empadinhas, da FCTUC, e Sandra Macedo Ribeiro, do Instituto de Biologia Molecular e Celular da Universidade do Porto, já foram submetidos ao European Patent Office, para serem patenteados.

Milton Costa, o coordenador desta investigação, foi recentemente empossado presidente da Federação das Sociedades Europeias de Microbiologia, que reúne 30.000 sócios, de 46 sociedades nacionais e internacionais de 36 países europeus.

Formalmente constituída em 1974, aquela Federação tem por missão promover a investigação e o ensino da Microbiologia na Europa.

 

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comanche

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« Responder #67 em: Janeiro 25, 2008, 07:13:18 pm »
Açores: Primeiros bovinos reproduzidos em laboratório deverão nascer até final do ano

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Angra do Heroísmo, 26 Jan (Lusa) - Os primeiros bovinos reproduzidos nos Açores em laboratório, a partir de células estaminais de um único embrião, deverão nascer até ao final do ano, revelou hoje um investigador do Departamento de Ciências Agrárias da universidade do arquipélago.

Moreira da Silva, que rejeitou a ideia desta reprodução ser um "clone", mas antes "gémeos", sublinhou que o propósito principal "é produzir trabalho de investigação", enquanto o objectivo prático "é produzir animais que se adaptem às melhores condições de maneio e reprodução".

"Já temos reproduzido embriões em `in vitro´ e `in vivo´ destinados a lavradores que visam melhorar o seu efectivo através da eficiência e aumento da produção em quantidade e qualidade", acrescentou o investigador à agência Lusa.

Os trabalhos são desenvolvidos pelo Laboratório de Reprodução do Centro de Investigação e Tecnologias Agrárias dos Açores (CITA), onde trabalham quinze técnicos, dois dos quais estrangeiros, uma sul-coreana, Sun Jin, e um chinês, Huang Ben, ambos investigadores reconhecidos internacionalmente.

Sun Jin trabalha na determinação dos sinais (proteínas interferons) produzidos pelo embrião o mais precocemente possível no reconhecimento materno da gestão, o que faz com que o animal perceba está em estado de gravidez, impedindo-o de ter um novo ciclo sexual.

O trabalho da investigadora sul-coreana tem por objectivo principal "produzir um kit de diagnóstico de gestação bovina idênticos aos que funcionam para determinar se a mulher está ou não grávida".

Huang Ben, que fez parte do primeiro grupo chinês que clonou um búfalo, trabalha em células estaminais para a produção de tecidos, órgãos e espermatozóides/óvulos (gâmetas).

Os estudos estão a ser desenvolvidos no CITA pelo grupo "animal science", que envolve 15 investigadores entre veterinários, engenheiros zootécnicos e biólogos.

Os investigadores, os únicos a efectuarem este tipo de trabalho em universidades nacionais, estão divididos em dois grupos de trabalho: o de estudo do sémen e o do desenvolvimento de embriões.

No primeiro caso, efectuam estudos sobre a alimentação, metabolismo solar e morte celular programada (apoptose) para perceber os factores que aceleram os factores apoptóticos.

O segundo grupo, que estuda o desenvolvimento dos embriões voltado para a fisiologia da fêmea, analisa desde a idade da produção dos óvulos, a alimentação, tempos e factores de maturação e condições de desenvolvimento embrionário.

Segundo Moreira da Silva, o objectivo final do trabalho é "efectuar investigação fundamental sem a qual não se pode viabilizar a investigação aplicada", trabalho que pode levar vários anos a concluir.

O investigador da Universidade dos Açores admite que "os embriões possam vir a ter futuro na comercialização", o que vai depender do sector privado.

Nos projectos, desenvolvidos por este grupo de trabalho, já foram investidos mais de um milhão de euros, assegurados, principalmente, pelo Governo dos Açores (Direcção Regional da Ciência e Tecnologia), fundos europeus e Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD).

A equipa de investigadores recorre a bolsas de investigação individuais concedidas pela DRCT, FLAD e do programa para jovens licenciados Estagiar-L.

Nestes programas/projectos já estagiaram investigadores egípcios, espanhóis, angolanos, brasileiros, belgas e açorianos, entre outros.

 

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André

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« Responder #68 em: Janeiro 27, 2008, 12:42:11 am »
Trabalho sobre macacos premiado pelo ISPA

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Ricardo Gil-da-Costa vai receber o prémio de Investigação do ISPA, devido a um trabalho onde prova que os macacos têm mecanismos de linguagem semelhantes aos dos humanos. O investigador adaptou a imagiologia aos macacos Rezos para chegar a esta conclusão.
 
O investigador Ricardo Gil da Costa vai receber, esta segunda-feira, o prémio de Investigação do Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), graças a um trabalho em que provou que os macacos têm mecanismos cerebrais na área da linguagem semelhantes aos existentes nos humanos.

Estas conclusões deste trabalho foram alcançadas através da análise das várias áreas cerebrais do macacos através da imagiologia cerebral funcional, uma técnica que permite saber qual a parte do cérebro que está a processar uma determinada tarefa.

Esta técnica foi adaptada ao macaco Rezos, que tem um repertório de dez a 12 vocalizações diferentes associadas a determinados acontecimentos como assinalar comida, aviso de predadores e estabelecer hierarquias.

Foram gravadas as vocalizações do dia-a-dia deste macaco, às quais foram adicionadas gravações de controlo como a de instrumentos musicais e sons construídos por computador.

A ideia era depois distinguir as reacções do cérebro face a diversos sons, nomeadamente saber se, em termos neurológicos, o macaco conseguia associar um som a uma imagem, tal como faz o humano.

Com esta experiência, o investigador provou que esta capacidade não é exclusiva dos humanos, como até agora era crença da comunidade científica, que acreditava que só o humano tinha um sistema de simbologia abstracto.

Este estudo demonstrou que, face às diversas vocalizações, determinadas áreas do cérebro do macaco eram activadas, nomeadamente as do conhecimento visual, que permitem processar informações como a cor, forma e parte emocional.

Assim, provou-se que o macaco cria uma imagem cerebral perante o que se ouve, o que fará com a partir de agora se considere que a linguagem não é uma condição prévia para esta representação de imagens cerebrais ou então que os macacos têm esboços de uma espécie de pré-linguagem.

TSF

 

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comanche

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« Responder #69 em: Janeiro 28, 2008, 10:23:23 pm »
Investigação Científica: José Sócrates destaca "ambição" do novo I3S, criado por três institutos do Porto

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Porto, 28 Jan (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, elogiou hoje, no Porto, a "ambição" que presidiu à criação do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (I3S), que reúne três das maiores entidades de investigação científica em Portugal.

"O I3S resulta da junção de três das mais prestigiadas instituições científicas portuguesas, com a ambição de formar uma entidade que sirva melhor o país e esteja ao serviço dos portugueses", afirmou Sócrates, na cerimónia de assinatura do consórcio que cria a nova instituição de investigação.

O I3S resulta da união de esforços entre o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), o Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) e Instituto de Engenharia Biomédica (INEB).

José Sócrates considerou que a criação deste novo instituto "é um belíssimo sinal" para a comunidade científica portuguesa, defendendo a importância de "juntar investigadores e racionalizar meios para competir à dimensão internacional".

"Este consórcio representa um rompimento com o pensamento mesquinho de partilhar de poder individual", frisou.

Na intervenção que proferiu na cerimónia, realizada no auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), Sócrates recordou o "grande esforço" que o governo tem vindo a fazer no apoio à investigação científica, recordando que as verbas do Orçamento de Estado para este ano representam "pela primeira vez" um por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

"Este não é um movimento episódico, veio para continuar. Não tenho dúvidas da importância da ciência para o desenvolvimento do país", afirmou.

A cerimónia começou com uma pequena intervenção de Carlos Lage, presidente da CCDRN, que elogiou o "rasgo de três sábios do nosso tempo", numa referência a Sobrinho Simões (IPATIMUP), Alexandre Quintanilha (IBMC) e Mário Barbosa (INEB).

Um dessas 'sábios', Alexandre Quintanilha, salientou que o novo instituto vai aproveitar a sobreposição de áreas de investigação existente entre as três entidades que o criaram, salientando que o I3S contará com cerca de 730 pessoas, com uma média etária de 25 a 35 anos.

"Queremos criar um 'cluster' de saúde no Norte, especialmente nas áreas da farmacêutica, biomedicina e genética", afirmou, salientando que o I3S terá como principais prioridades as doenças degenerativas, o cancro, as doenças metabólicas e as infecciosas.

Para Alexandre Quintanilha, "este é o princípio de uma viagem que consideramos que vale a pena", salientando que "a maior parte das coisas" que os três institutos fizeram até agora "é de muita qualidade".

Sem dúvidas a esse respeito, o ministro do Ciência, Mariano Gago, considerou que o novo instituto "é uma forma de exploração interdisciplinar em domínios transversais".

"Em Portugal, as instituições científicas são o sector mais internacionalizado e onde a colaboração institucional é mais intensa", frisou, recordando que "a ciência avançada não pode ser local".

Mariano Gago manifestou "grande orgulho" com a criação do I3S, salientando esperar que a nova instituição consiga "abrir novas áreas" de investigação.

 

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André

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« Responder #70 em: Janeiro 29, 2008, 02:14:32 pm »
Primeiro-ministro afirma que Portugal exportou o ano passado mais tecnologia do que importou

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O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje, durante a inauguração do novo Centro de Competências da Fujitsu, que Portugal registou o ano passado, pela primeira vez, uma balança tecnológica positiva, tendo exportado mais tecnologia do que importou.

"A balança tecnológica portuguesa em 2007 foi finalmente positiva. Portugal vendeu mais tecnologia do que importou", afirmou o primeiro-ministro durante a cerimónia de inauguração do novo centro da empresa japonesa líder na Europa de prestação de serviços de tecnologia de informação.

"Isto mostra uma evolução no perfil de Portugal e uma mudança de paradigma", afirmou o primeiro-ministro, sublinhando que a "exportação de serviços a empresas é já maior do que a exportação dos sectores tradicionais, como o calçado e o têxtil".

A Fujitsu Services espera investir 10 milhões de euros no novo Centro de Competências até ao final deste ano e 4,2 milhões de euros anuais nos próximos anos, afirmou o director-geral da Fujitsu Portugal, Carlos Barros.

Este novo centro, que emprega actualmente 200 pessoas, e espera até ao final do ano atingir os 500 colaboradores, vai fornecer serviços a 40 mil utilizadores em 106 países.

A escolha de Portugal para instalar este novo centro, entre vários países onde o grupo opera, deve-se, segundo Carlos Barros, às qualificações dos portugueses para falar uma segunda língua, à capacidade do país de atrair investimento e pessoas que falem vários idiomas.

A proximidade geográfica com os grandes centros de decisão europeus e o forte alinhamento cultural, foram outras das razões pela aposta da Fujitsu em Portugal que considera o país "como um ponto de referência para o investimento do grupo, posicionando Lisboa como uma capital tecnológica.

"Portugal está na rota e no radar das grandes multinacionais e dos investimentos tecnológicos", defendeu o primeiro-ministro.

José Sócrates afirmou ainda que este tipo de investimento, baseado no conhecimento, tem vindo a aumentar em Portugal devido à "disponibilidade do país de se concentrar em sectores mais dinâmicos e modernos da nossa economia".

A Fujitsu Services é uma empresa de serviços de tecnologias de informação líder na Europa, apoiando clientes através da consultoria, integração de sistemas e serviços de "outsourcing".

Tem um volume de negócios de 3,5 mil milhões de euros e emprega mais de 19 mil pessoas em 20 países.

Lusa

 

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tsumetomo

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« Responder #71 em: Janeiro 29, 2008, 02:33:53 pm »
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O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje, durante a inauguração do novo Centro de Competências da Fujitsu, que Portugal registou o ano passado, pela primeira vez, uma balança tecnológica positiva, tendo exportado mais tecnologia do que importou.

Humm... isto e' medido em que? Euros?
Que tecnologias e' que foram exportadas? Para quem? E importadas?
Alguem tem mais informacao a este respeito?
 

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comanche

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« Responder #72 em: Janeiro 29, 2008, 03:25:23 pm »
Citação de: "tsumetomo"
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O primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou hoje, durante a inauguração do novo Centro de Competências da Fujitsu, que Portugal registou o ano passado, pela primeira vez, uma balança tecnológica positiva, tendo exportado mais tecnologia do que importou.
Humm... isto e' medido em que? Euros?
Que tecnologias e' que foram exportadas? Para quem? E importadas?
Alguem tem mais informacao a este respeito?



http://www.ver.pt/conteudos/print.aspx?Clipping=888
 

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tsumetomo

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« Responder #73 em: Janeiro 29, 2008, 04:32:56 pm »
Citação de: "comanche"
http://www.ver.pt/conteudos/print.aspx?Clipping=888

Isto sim são boas noticias:

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Durante os primeiros seis meses de 2007 o resultado das vendas ao estrangeiro atingiu os 506 milhões de euros, contra 447 milhões de importações.

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Já em 2006, e segundo dados apurados pelo Expresso (publicados na edição de 28 de Abril), as empresas portuguesas de base tecnológica tinham exportado cerca de 200 milhões de euros. A mais destacada foi a Novabase com 81 milhões, mas há que contar com a contribuição de outros nomes como a Altitude, PT Inovação, Critical Software, YDreams, entre outras.

E não pode ser esquecido o papel desempenhado por algumas multinacionais que usam o nosso país como base para as suas actividades de inovação e de prestação de serviços com elevado valor acrescentado (Nokia- Siemens, Qimonda, IBM, Fujitsu, entre outras).

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"Muitas empresas já perceberam que para vingar em certos mercados têm que ser muito competitivas e isso só se consegue com inovação e, naturalmente, com um forte investimento na componente de investigação", sublinha o presidente da AdI.

Lembra a propósito que, enquanto em 1995 apenas 20 mil empresas tinham um licenciado nos seus quadros, em 2000, eram já 40 mil e em 2005 o número subia para 75 mil
 

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comanche

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« Responder #74 em: Janeiro 29, 2008, 06:41:21 pm »
Tecnologia: Sector de TI com falta de 2 mil a 3 mil profissionais altamente qualificados em Portugal

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Lisboa, 29 Jan (Lusa) - Portugal tem falta de 2 mil a 3 mil profissionais altamente qualificados para as empresas de tecnologias da informação (TI), principalmente engenheiros e formados em matemáticas aplicadas, estimou hoje Rui de Melo, presidente da ANETIE.

Em conferência de imprensa para apresentar o estudo sobre "Competências a melhorar na formação de profissionais de TI em Portugal", o presidente da Associação das Empresas de Tecnologias da Informação e Electrónica (ANETIE) defendeu que as escolas de ensino superior devem ministrar competências mais dirigidas às necessidades das empresas.

Observou que as empresas têm de "investir entre 9 a 12 meses" para dar aos novos quadros preparação para a sua actividade, período que poderia ser reduzido para menos de metade se o ensino fosse mais adequado às necessidades das empresas.

Rui de Melo defendeu que o ministério do Ensino Superior, as escolas de ensino superior e as empresas ou as suas associações trabalhem em conjunto na adaptação dos currículos para permitir que os licenciados de Bolonha (três anos de ensino superior) estejam preparados para trabalhar nas empresas.

"É importante ficar bem claro que a indústria está interessada em admitir esses licenciados (de Bolonha), assim como haverá espaço para a contratação de mestres e doutores", garante a ANETIE.

O inquérito da ANETIE, respondido por duas dezenas de empresas suas associadas que empregam mais de 3 mil pessoas, aponta como principais competências que precisam de ser melhoradas nos profissionais de TI competências não técnicas como a gestão por objectivos, a gestão de equipas e liderança, a comunicação escrita (domínio da língua portuguesa) e a comunicação presencial.

Rui de Melo salientou que, embora alguns dos défices de competências devam merecer medidas desde o ensino básico, como é o caso do domínio da língua portuguesa, as universidades poderão também adoptar medidas para melhorar as competências nalgumas dessas áreas.

No plano das competências técnicas, as maiores lacunas sentidas pelas empresas situam-se na normalização e serviços, necessário para certificar um serviço em termos de qualidade e gestão, na área da segurança informática, nas arquitecturas e sistemas distribuídos e no desenho de interfaces.

O presidente da ANETIE salientou que as competências não técnicas não são mais importantes do que as técnicas mas é nas primeiras que as empresas identificam mais insuficiências entre os profissionais qualificados de TI e são as que necessitam de mais urgente atenção.

Rui de Melo considerou que a área comercial e de marketing é uma área altamente deficitária de profissionais competentes e que está muito esquecida nas universidades.

Face a esta situação, a ANETIE propõe que as empresas assumam um maior envolvimento no sistema de ensino, dispondo-se inclusivamente a fornecer formadores e a partilhar conhecimentos, proponham projectos de investigação às universidades e contratem professores e investigadores para colaborarem nos seus projectos.

Quanto às universidades, a ANETIE propõe-lhes que discutam os seus curricula com as empresas, incrementem seminários empresariais e visitas a empresas, convidem quadros de empresas para leccionarem algumas matérias, obriguem a estágios profissionais com projectos realistas e incentivem a cooperação académica com empresas.

Rui de Melo indicou que a ANETIE vai promover o prémio "Fórmula Profissionais TIC 2008) para distinguir as universidades que mais se destaquem na adopção de medidas para diminuir os défices de competências, nomeadamente no plano da adaptação de currículos e de cooperação com as empresas.

No plano do ensino profissional, a ANETIE propõe uma maior adequação às necessidades do mercado e uma forte ligação ao mundo empresarial.

Rui de Melo salientou que o ensino profissional não deve ser considerado "de segunda" e tem de ter qualidade, embora sendo muito focado na prática.

Rui de Melo precisou que o sector de tecnologias da informação e electrónica inclui meio milhar de empresas que facturam 3 mil milhões de euros, sendo associadas da ANETIE 105 empresas que facturam mais de 1,6 mil milhões de euros e empregam 8 mil profissionais.