Verdade Sobre o Nosso Exército

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Miguel

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Verdade Sobre o Nosso Exército
« em: Outubro 17, 2005, 07:51:14 pm »
Exepto os VBL panhards e Hummer's, nehum material foi adquirido para este ramo.

Para entender, os nossos soldados tem os mesmos equipamentos que os antigos do ultramar.

Tanques M60 dos anos 60 oferecidos pelos americanos
Blindados M113 dos anos 60 igualmente oferecidos
Chaimites sem aquecimento

Unimogs, UMMs

Espingardas G3 fabricadas nos anos 60
etc.....

Apenas um Lote de Obuseiros Light Gun e Misseis Stinger foram adquiridos nos anos 90...

Triste fim, mas é esta a realidade
 

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Miguel

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« Responder #1 em: Outubro 17, 2005, 09:02:45 pm »
:sil:  :N-icon-Axe: o fim

Adeus LeopardsII,Pandurs,G36 etc...
 

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NBSVieiraPT

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« Responder #2 em: Outubro 17, 2005, 09:10:00 pm »
G36 na fazem falta...

O resto não se sabe... é preciso ter calma!!!
Que pessimismo Miguel, nem parece seu!  :shock:
 

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papatango

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« Responder #3 em: Outubro 17, 2005, 09:52:29 pm »
Miguel: Nos anos 40 nem tinhamos artilharia, e as tácticas continuavam a ser as da guerra napoleonica, e em 1933/34 esperava-se a qualquer momento uma invasão espanhola.

Comparado com aquele periodo, até estamos melhor :D
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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PereiraMarques

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« Responder #4 em: Outubro 17, 2005, 10:53:00 pm »
Ainda que as afirmações, genericamente, do Miguel tenham o seu quê de verdade...

Citar
Tanques M60 dos anos 60 oferecidos pelos americanos


Sempre pensei que o M-60, apesar de derivar do M-48, apenas tinha sido começado a ser projectado na década de 70 e entrado ao serviço na década de 80... :? , alguém sabe mais pormenores, pode esclarecer esta dúvida?

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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komet

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« Responder #5 em: Outubro 17, 2005, 11:01:17 pm »
Os M-60 estiveram na guerra do Vietnam, por isso é impossível só terem entrado ao serviço nos anos 80...
"History is always written by who wins the war..."
 

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papatango

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« Responder #6 em: Outubro 17, 2005, 11:03:10 pm »
Mas a versão que está ao serviço é a M-60A3-TTS, que é dos anos 80.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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PereiraMarques

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« Responder #7 em: Outubro 17, 2005, 11:14:23 pm »
Para esclarecer de vez:

Citar
Initially produced in 1960, over 15,000 M60s were built by Chrysler and first saw service in 1961. Production ended in 1983, but 5,400 older models were converted to the M60A3 variant ending in 1990. This tank saw action with the Israeli forces during the Yom Kippur War in both the Sinai and the Golan Heights. During Operation Desert Shield/Desert Storm the 1st Marine Expeditionary Force fielded 210 M60A1s to support the Saudi-Marine effort into Kuwait City.

Variants:

M60A1 (principal production model from 1963 to 1980) w/British-designed L7 105mm rifled gun w/thermal sleeve and fume extractor (63 rounds)

M60A2 (production began in 1974) w/152mm Shillelagh gun/missile system (13 missiles and 33 rounds). Sarcastically referred to as the "Starship" by its crews due to its complexity, the M60A2 was an overall disappointment. During testing, numerous problems with the new turret arose, and production did not commence until 1973, and actually ceased in 1975. Eventually the new turrets were scrapped. Phase-out of the SHILLELAGH/M60A2 system from active Army units was completed in 1981.

M60A3 w/Tank Thermal Sight (TTS), hybrid solid-state ballistic computer, laser rangefinder, and turret stabilization system.


Fonte: http://www.fas.org/man/dod-101/sys/land/m60.htm

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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Pedro Monteiro

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Re: Verdade Sobre o Nosso Exército
« Responder #8 em: Outubro 18, 2005, 09:05:47 am »
--> E os novos Milan da BAI, e os L-119 Light Gun da BAI (agora, da BLI), os Ec-635 (foram comprados, lembre-se), novas viaturas tácticas ligeiras, equipamentos de protecção NBQ, novos sensores de apoio para tiro de campanha, obuses M-109 A5, os rádios PRC-525...
Eu diria mesmo pela observação das últimas exposições estáticas que o armamento e equipamento das nossas forças não regulares (como os comandos e rangers) é variado, moderno e adequado. Agora, BLI e BMI continuarão a ser os "parentes pobres" do Exército até a situação financeira melhorar... e, com efeito, não se justifica, face à intenção de reduzir a nossa participação em missões no exterior, apostar tanto nestas forças - ainda para mais tendo o Corpo de Fuzileiros por utilizar.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Citação de: "Miguel"
Exepto os VBL panhards e Hummer's, nehum material foi adquirido para este ramo.

Para entender, os nossos soldados tem os mesmos equipamentos que os antigos do ultramar.

Tanques M60 dos anos 60 oferecidos pelos americanos
Blindados M113 dos anos 60 igualmente oferecidos
Chaimites sem aquecimento

Unimogs, UMMs

Espingardas G3 fabricadas nos anos 60
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Miguel

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« Responder #9 em: Outubro 18, 2005, 08:41:54 pm »
Pedro, a BAI foi sempre a prioridade N°1 do exercito, juntamente com o CIOE.
 

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papatango

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« Responder #10 em: Outubro 18, 2005, 10:57:55 pm »
As minhas referências anteriores, não são relativas a qualquer tipo de força especial.

Infelizmente acho que damos demasiada importância às forças especiais.
Elas têm a sua importância, mas em termos de defesa do território, têm uma utilizada relativamente reduzida. só serviriam para ataques atrás das linhas do IN, que fossem especialmente debilitantes.

Além disto, enviar tropas "especiais" para missões de paz, não faz muito sentido, do meu ponto de vista. O problema é que acabamos por ter apenas tropas especiais, e isto já ocorria mesmo nos anos 70. As tropas operacionais estavam em África e em Portugal só estava o reumático e as tropas de instrução.

É por isso que o Salgueiro Maia sai de Santarem (EPC - Escola Prática de Cavalaria) e que as tropas que o apoiam de sul, são da (EPA - Escola Prática de Artilharia).
No PREC, a análise das forças em presença consistia em saber que forças tinham os comandos, os fuzileiros e os paraquedistas. O CopCon, praticamente não tinha nenhuma tropa convencional.

Ou seja, a situação é um bocado decrépita, mas a verdade é que não é muito diferente do que foi no passado. Continuamos a ter como forças operacionais um grupo de forças ditas especiais, às quais se adicionam (e aqui reconheço que estamos melhor) um ou dois batalhões de infantaria mecanizada ou ligeira.

Mas já agora e a título de análise, as viaturas ligeiras que temos, são quais?

Os Chaimite, dos anos 60?
Ou os V-150 com peça de 90mm que de cada vez que dispara avaria ?
:mrgreen:

Ou serão os VBL, que servem como substituição indirecta às AML?
(tinha-me esquecido das AML, que também estiveram no 25 de Abril).

= = = =

PS:
Não tem nada a ver com isto, mas estou a tentar fazer a ficha do UNIMOG  401.

Alguém tem algumas foto que se possam utilizar para ilustração?

Cumprimentos
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JQT

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Re:
« Responder #11 em: Outubro 21, 2005, 06:34:54 pm »
Papatango:
Citar
Miguel: Nos anos 40 nem tinhamos artilharia, e as tácticas continuavam a ser as da guerra napoleonica, e em 1933/34 esperava-se a qualquer momento uma invasão espanhola.


Deve estar a confundir com cavalaria, que praticamente não tínhamos (2 tanques ligeiros Vickers, de 1931). A artilharia era a única área em que estávamos razoavelmente bem equipados (muito por causa de um eventual envolvimento na Guerra de Espanha), com armamento sobretudo francês, alemão e italiano. Durante a 2GM chegaram remessas de artilharia britânica (entre a qual os famosos 25 pounders) e artilharia AA que deu a Lisboa uma defesa aérea com densidade equivalente à de Londres (o plano foi elaborado pelos ingleses, dado que eles tinham experiência e nós não). À volta de Lisboa havia mais de 170 canhões antiáereos (de 94 e 40mm), auxiliados por aparelhos de escuta e holofotes (faltava o radar mas isso ninguém nos fornecia).

Nos anos 50 algum do material alemão e italiano foi convertido para calibres NATO com tubos e peças fabricados em Braço de Prata.

JQT