Supõe-se que a substituição ocorra em simultâneo com a compra de novas fragatas, se tal vier a acontecer.
A menção ao NH90 no nosso caso não faz muito sentido, nem sei sinceramente se nos era direcionada. Tudo bem que este helicóptero poderia operar a partir das M neerlandesas, do JdW e da Bimby, mas para quem nem sequer consegue ter a sua própria frota de helicópteros navais devidamente modernizada e a tempo e horas, adquirir uns quantos NH90 seria um completo disparate e desperdício de dinheiro. Em relação ao futuro pós-Super Lynx, pois, essa já poderá ser outra história, mas que não será nem para hoje, nem para amanhã.
Bem, quando pairava no ar a ideia de ir buscar os NH-90 australianos, não me parece impossível que tivessem havido contactos em simultâneo para ver dos NH-90 NFH holandeses.
Continuo a achar que a frota de helicópteros seria demasiado variada em termos de modelos, e portanto não fazia logisticamente sentido nenhum. A isto acresce a parte em que as ameaças que estes helicópteros poderão ter que enfrentar, obrigam a algo mais armado.
Sim, poderá estar prestes a concretizar-se esse cenário, como já tinha falado.
2 M+ 1 LPD
Notar que os países NATO tem preferência, em relação aos outros.
Para mim pessoalmente seria um negócio para ontem, a que se juntaria a nossa entrada no programa ASWF.
Há quase 2 décadas fizemos um excelente negócio com os neerlandeses (fragatas M, P-3C CUP e Leo 2A6, ainda hoje dos sistemas de armas mais modernos que possuímos), pelo que nem deveria haver hesitação caso tudo isto tenha mesmo um fundo de verdade, naturalmente.
Sem dúvida que alguma preferencia no negocio de segunda mão, pode vir do acordo para aquisição das ASWF.
A Grécia decerto deve ter apontado às Anzac
Resta saber se ficamos com as Meko ou as vendemos para aliviar valor dessas aquisições(mais a despesa que se evita não modernizando as VdG). Ter 6 fragatas não era mau se houvesse efectivos. Assim recuperar dinheiro e apostar em modernizar aquilo com que se fica, seria bom caminho, para além de marcar já a aquisição de pelo menos 2 ou 3 novas, já que as M vão para a terceira idade e, vai acontecer é andarem a pilhar peças na década de 30.
Não esquecendo os submarinos, para não ser só uns navios para compromissos Nato e o resto guarda costeira
Pois, a compra das duas M seria bem vinda, mas o problema da disparidade tecnológica mantém-se se ficarmos reduzidos a 4 fragatas desse tipo, além de se tornar óbvio o número insuficiente de fragatas.
Seria de colocar em cima da mesa uma proposta alternativa, de 1 M (Van Speijk) e do JdW, e de construção (para iniciar a curto prazo) de 2 fragatas da Damen, mesmo que na ordem das Sigma 10514. Até porque mesmo no cenário de ficarmos com as 4 M, ninguém acredita que a meio da década de 30 são substituídas por 4 ASWF. Mais vale a Marinha aceitar a realidade, que com sorte teria 2 ASW e 3 Sigma (ou vice-versa).