"¿Lo de "analista militar" va por mi persona?"
Não.
A questão do numero de homens, não é de grande importância, se considerarmos as operações iniciais.
Mas acaba sempre por ser determinante.
Veja-se o caso do Iraque. A superioridade técnologica norte-americana, é tremenda, mas toda a gente diz que há falta de militares.
Eu pessoalmente acredito que neste caso, a Espanha não lhe servem de nada porta-aviões ou fragatas F-100. Afinal, temos o ataque ao USS Cole, um contra-torpedeiro "AEGIS" para exemplificar o problema de ter barcos demasiado proximos da costa.
O problema principal da Espanha, não é a capacidade aérea, é a capacidade de transportar uma quantidade de homens suficiente e garantir o seu abastecimento com combustivel, munições, refeições, evacuação sanitária etc...
Este não é um problema espanhol. É um problema de todas as forças armadas europeias. As marinhas europeias tendem a dar uma ideia de alguma força, por causa da sua grande capacidade técnologica (vide guerra das Malvinas). Mas as Malvinas eram ilhas. A Argentina não as podia abastecer. Ceuta e Melilha são parte do continente africano.
Marrocos pode abastecer tropas utilizando carros civis, pode utilizar subterfugios, truques e esquemas para enganar a superioridade aérea (vejamos Rommel no deserto, que não tinha práticamente aviões).
Pode-se ter capacidade para dominar o mar, mas mesmo assim, não ter capacidade suficiente para abastecer uma tropa colocada longe.
Curiosamente, o último país europeu a ter capacidade para o fazer, sozinho, (capacidade essa entretanto perdida), foi Portugal.
no hay perdón para la parte que ataca primero, que es la agresora.
Se esse fosse o problema.
Dou-lhe exemplos:
Se eu fosse um estratega marroquino fundamentalista:
- Mandava rebentar umas bombas em algumas cidades espanholas.
- Depois mandava rebentar umas bombas em mesquitas em espanha, imediatamente reclamadas,pelo "movimento de resistência cristã - MRC"
- Depois o MRC passa ao "ataque" em Ceuta e Melilla, rebentando bombas contra mesquitas e outros alvos muçulmanos.
- Depois coloco bombas na embaixada de marrocos em Espanha.
- Finalmente, invado Ceuta e Melilha, para proteger os muçulmanos, bem assim como os cidadãos espanhois que ali se encontram.
Havia relatorios a dizer que as tropas espanholas estacionadas em Ceuta e Melilha, eram as que estavam a ceder os explosivos para actuar contra os interesses muçulmanos.
- Além do mais, Marrocos pede a intervenção das Nações Unidas, para proteger as cidades da barbárie espanhola, lembrando sempre que Ceuta e Melilha tiveram estes problemas porque são territorios por descolonizar..
Aceita-se a intervenção das nações Unidas, tendo em consideração, que não se aceitará nunca a volta das tropas espanholas, porque seriam um perigo para os cidadãos.
Entretanto, acabam-se com as cercas á volta da cidade e todas as casas que lá estiverem são ocupadas por familias marroquinas.
Portanto, Marrocos não sería o atacante, tería agido para defender os cidadãos espanhois. Claro que, se os cidadãos espanhois quiserem partir para espanha, onde estarão eventualmente mais protegidos, serão ajudados pelas autoridades marroquinas.
Argumentos para uma invasão, há-os ás dezenas
Cumprimentos