Relações Portugal-China

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André

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« Responder #15 em: Abril 15, 2009, 01:08:44 am »
Grupo português Onebiz quer entrar na China


O grupo português Onebiz está a negociar com um parceiro para entrar na China com a marca NBB, um conceito da área do imobiliário para empresas que já tem 26 unidades em outros países, afirmou o seu administrador.

Em declarações à agência Lusa, à margem da apresentação do 14º Censo do Instituto de Informação em Franchising (IIF), António Godinho avançou que «o grande objectivo para 2009 é entrar no mercado chinês».

«Estamos a negociar com um parceiro a [instalação da] NBB na China», especificou.

A NBB já tem 15 unidades em Portugal e 26 em outros países, sendo a marca mais internacionalizada do grupo Onebiz, referiu o administrador.

A Onebiz actua em sete áreas - financeira, consultoria, educação, marketing, capital de risco, imobiliário e saúde - com 12 marcas franchisadoras, 400 franchisados, dos quais 350 em Portugal e os restantes em 18 países, como Alemanha, Israel, Líbano, Uruguai ou Angola.

O grupo facturou 12,5 milhões de euros em 2008, mais 7,5 por cento que em 2007.

Cerca de 10 por cento do volume de negócios é realizado fora de Portugal, frisou António Godinho.

A área financeira é responsável por cerca de dois terços da facturação do grupo Onebiz.

A Exchange, que ocupa a oitava posição do ranking das maiores cadeias de franchising (por número de unidades), sendo a primeira marca portuguesa, tem 128 unidades e a Fiducial (área de contabilidade) 60.

Lusa

 

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Chicken_Bone

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« Responder #16 em: Abril 18, 2009, 06:26:48 pm »
Universidade do Minho: aulas de chinês para empresários
Empresários da área do comércio e do turismo aprendem chinês juntamente com alunos de três escolas de Braga e Porto
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O Instituto Confúcio da Universidade do Minho (UM), em Braga, dá aulas de chinês a 100 alunos em três escolas de Braga, Porto e a 30 empresários da área do comércio e do turismo, disse fonte do organismo, avança a Lusa.

Sun Lam, uma das responsáveis do Instituto, adiantou este sábado à Lusa que o ensino de chinês/mandarim abrange turmas do Ensino Básico e Secundário do Colégio Luso Internacional de Braga, na mesma instituição do Porto - onde a disciplina integra o currículo como língua estrangeira e no Colégio D. Diogo de Sousa em Braga.

«Os alunos já começam a aprender a ler e a escrever com os caracteres chineses e a imitar as tonalidades da língua», salientou Sun Lam, frisando que o ensino está a ser feito com apoio de métodos multimédia desenvolvidos na UM.

A instituição, que tem apoio da embaixada da República Popular da China e da Universidade, colabora também no Mestrado em Estudos Inter-Culturais da Universidade e noutras áreas como o curso Livre de Língua e Cultura Chinesa, ministrado pelo Instituto de Letras.

O Instituto Confúcio da UM dedica-se ao ensino do mandarim, à difusão da cultura e da arte chinesas e à ligação ao meio empresarial.

A sua instalação em Braga resulta de uma parceria entre o Gabinete Nacional de Divulgação do Chinês no Mundo e a UM.
Sun Lam frisou que, «a médio prazo, a intenção do Governo chinês é a de conseguir introduzir o ensino do mandarim ao nível do Secundário em Portugal».


Quem gostar de Chinesas, poderia aproveitar.  :D
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« Responder #17 em: Abril 20, 2009, 11:00:14 am »
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China aproveita os PALOP melhor que nós
00h30m

"A China tem a noção estratégica da importância dos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e está talvez a aproveitar melhor essa comunidade do que Portugal.

No mundo do futuro, connosco ou sem nós, a China está a apostar em África e no Atlântico Sul, tendo já relações privilegiadas com o Brasil", disse Garcia Leandro, ex-governador de Macau,que será um dos oradores no seminário "Rumos de Macau e das Relações Portugal-China", que decorrerá entre amanhã e quinta-feira no Centro científico e Cultural de Macau em Lisboa. Para Garcia Leandro, "Portugal tem que apostar em tornar-se um parceiro estratégico da China em África e a língua é neste ponto um dos nossos maiores instrumentos estratégicos". Números do Governo de Macau referentes a 2007 indicam que o comércio entre a China e os países de língua portuguesa cresceu 35% em relação a 2006, para 46,35 mil milhões de dólares.


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1206301
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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André

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« Responder #18 em: Abril 23, 2009, 01:00:12 am »
Portugal «excessivamente distraído» do papel de Macau


Portugal está «excessivamente distraído» da importância do trunfo que Macau representa no relacionamento com a China, de relevância acrescida no actual contexto mundial, advertiu hoje o ex-governador do território, Carlos Melancia.

«Os trunfos que temos em Macau são indiscutívelmente reconhecidos pela China, por exemplo na ligação a África e ao Brasil, ou o facto de a China levar ao reconhecimento junto da UNESCO do património especificamente de origem portuguesa de Macau são iniciativas que demonstram que temos um trunfo para jogar. Nos é que andamos excessivamente distraídos», disse Carlos Melancia à agência Lusa à margem do seminário Rumos de Macau e das Relações Portugal-China, que decorre até quinta-feira no Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM).

«As potencialidades da China, que há 30 anos já eram indiscutívelmente importantes, hoje são básicas para o futuro do mundo. A China é um país que neste momento, na actual situação de crise tem mais dólares que a reserva federal americana (e é o principal credor dos Estados Unidos) - não percebo o que falta demonstrar para se tomar consciência da importância do relacionamento com a China para quem tem um elemento de ligação como Macau», afirmou Carlos Melancia.

«Estamos a falar de algo com uma importância absolutamente singular para o futuro», adiantou o primeiro governador de Macau do período de transição de 12 anos, que decorreu entre a assinatura da Declaração Conjunta Luso-chinesa em 13 Abril de 1987 e a transferência da administração do território de Portugal para a China em 19 de Dezembro de 1999.

Para o ex-governador, «se o período de transição correu bem e a República Popular da China é a primeira a considerar que isso é um elemento importante para a resolução do problema de Taiwan, não precisamos de mendigar nada, temos um trunfo real disponível que a China está farta de demonstrar que considera e está disponível para valorizar».

A prioridade estratégica da China de alcançar a reunificação do país recuperando Taiwan (que Pequim considera uma província renegada), utilizando a transferência da soberania de Hong Kong em 1997 e da administração de Macau em 1999 como exemplos do sucesso do conceito «um país dois sistemas» -, foi para Carlos Melancia um auxiliar importante para a governação de Macau durante o período de transição.

A Declaração Conjunta Luso-chinesa sobre o Futuro de Macau, tratado internacional depositado na ONU, prevê que a actual Região Administrativa Especial (RAEM) da China mantenha «durante pelo menos 50 anos» o seu modo de vida próprio - que inclui princípios, como por exemplo a manutenção de um ordenamento jurídico de matriz portuguesa; e direitos e liberdades, como a não existência da pena de morte, diversos dos que vigoram na China.

«Tive a noção de que aquele período era irrepetível. Ou aproveitávamos o quadro das circunstâncias existentes, da Declaração Conjunta entre os dois estados em benefício do futuro e em benefício da nossa imagem, ou não teríamos outra oportunidade», afirmou Carlos Melancia, que abandonou o cargo de governador em 1990, entre alegações de corrupção passiva no processo de lançamento do projecto do aeroporto de Macau, no que ficou conhecido como o 'caso do fax', tendo sido ilibado de todas as acusações em 2002.

O seminário no CCCM conta com contribuições de quatro ex-governadores de Macau - general Garcia Leandro (1974-1979), Joaquim Pinto Machado (1986-1987), Carlos Melancia (1987-1990) e general Rocha Vieira (1991-1999) -; dois ex-ministros dos Negócios Estrangeiros - Pires de Miranda e José Medeiros Ferreira -; Pedro Catarino - que foi cônsul-geral em Hong Kong, chefe do Grupo de Ligação Conjunto Luso-Chinês e embaixador em Pequim -; e Luís Filipe Barreto, presidente do CCCM e Moisés Silva Fernandes, director do Instituto Confúcio.

Lusa

 

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« Responder #19 em: Maio 06, 2009, 01:33:17 pm »
Televisão estatal chinesa tenciona abrir canal em português

A Televisão Central da China (CCTV) tenciona lançar um canal em português nos próximos dois anos, anunciou hoje fonte daquela empresa estatal chinesa.

«O plano é abrir em 2010 ou 2011», disse a fonte.

A CCTV já tem canais em inglês, espanhol e francês e antes do português tenciona ainda lançar canais em árabe e russo, ilustrando a crescente influência internacional da China.

A agência noticiosa oficial chinesa Nova China e a Rádio China Internacional já têm serviços em português.

O número de estudantes chineses de português também tem vindo a aumentar, devido sobretudo ao crescimento das relações económicas com o Brasil e Angola.

Há apenas cinco anos, em Pequim, só uma universidade tinha curso de português, enquanto hoje já há quatro.

«O interesse da China pelo mundo da língua portuguesa está bastante vivo», realçou terça-feira à agência Lusa o presidente da Assembleia da Republica, Jaime Gama, em visita ao país.

Lusa

 

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André

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« Responder #20 em: Junho 10, 2009, 04:34:39 pm »
Presidente chinês visita Portugal nos «próximos meses»


O presidente chinês Hu Jintao deverá visitar Portugal “nos próximos meses”, estando a ser equacionada a visita já para Julho, revelou hoje em Macau o secretário de Estado Fernando Serrasqueiro.
“Está a ser pensada uma ida [a Portugal do presidente chinês] em Julho. Neste bom clima de entendimento, a China definiu uma parceria estratégica com Portugal, que é dos poucos países que mantém esse relacionamento muito íntimo com a China, e pensamos que pode haver esta possibilidade a curto prazo”, disse o governante, que está em Macau para as comemorações locais do 10 de Junho, Dia de Portugal.

Já mais para o final do ano, Fernando Serrasqueiro quer garantir a organização em Portugal do “Global China Business” (um encontro anual de líderes chineses, sobretudo ligados ao mundo dos negócios, com interlocutores internacionais).

O secretário de Estado espera que este encontro “também seja um ponto de afirmação e de troca de relações entre Portugal e a China no âmbito económico”.

A visita de Hu Jintao a Portugal, no ano em que se assinalam os dez anos da transferência da administração de Macau para a China, é o “culminar de um processo intenso” que começou em 2005 com uma visita do então Presidente português, Jorge Sampaio, à China, a que se seguiu uma visita do primeiro-ministro chinês a Portugal e outra do primeiro-ministro português à China e Macau”.

“Acho que temos de aproveitar este clima de bom entendimento até para os interesses da comunidade portuguesa em Macau”, assinalou.

“Um bom relacionamento entre os dois governos protege os interesses portugueses, defende a comunidade portuguesa e é importante este clima que hoje existe e [para o qual] foi fundamental a transição pacífica [de Macau] de Portugal para a China. E os chineses reconhecem que Portugal teve aí um papel exemplar”, sublinhou o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor.

Lusa

 

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« Responder #21 em: Julho 08, 2009, 01:32:46 pm »
Visita de Hu Jintao a Portugal adiada


O governo chinês confirmou esta quarta-feira, oficialmente, o adiamento da visita a Portugal do presidente chinês Hu Jintao, devido aos conflitos em Xinjiang, na região autónoma uigure, no noroeste da China, revelou fonte diplomática à agência Lusa em Pequim.

Apesar do adiamento da visita do chefe de Estado chinês a Portugal, será mantida a realização, sexta-feira e sábado, do Fórum Económico e Comercial luso-chinês, que reunirá em solo português um número recorde de empresários chineses (mais de 200), indicou a mesma fonte.

«O adiamento foi comunicado hoje a meio da manhã, hora local, à embaixada de Portugal em Pequim pelo ministério dos Negócios Estrangeiros chinês», referiu.

Lusa

 

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Chicken_Bone

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« Responder #22 em: Julho 11, 2009, 02:35:01 pm »
Portugal e China assinam memorando de apoio às PME

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O ministro da Economia e Inovação, Teixeira dos Santos, e o ministro do Comércio da China, Chen Deming, assinaram hoje um memorando de entendimento para reforçar a cooperação entre as pequenas e médias empresas (PME) portuguesas e chinesas.

O memorando visa possibilitar o acesso a mais informção entre a realidade empresarial dos dois países, criando maior conhecimento entre as PME que actuam em Portugal e na China, "oferecendo-lhes assim o acesso às informações para facilitar a sua exploração nos respectivos mercados".

Entretanto, a assinatura do protocolo de cooperação na área da compra de café, azeite e vinhos, entre o chinês Bailian Group e o Grupo Temple, liderado por Vasco Pereira Coutinho, acabou por ser adiada para outra ocasião, sem que tenha sido prestada uma explicação aos jornalistas.

Após o encerramento dos trabalhos do Fórum de Cooperação Económica e Comercial Portugal-China, Teixeira dos Santos e Chen Deming vão reunir-se para trocarem opiniões sobre as questões relacionadas com as relações económico-comerciais bilaterais.


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1305472
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« Responder #23 em: Julho 11, 2009, 03:54:31 pm »
EDP e homóloga chinesa em projecto eólico de 200 M€


A Energias de Portugal, através da sua participada EDP Energy Solutions, assinou hoje um acordo com a chinesa Wenzhou Huali para a exploração de um parque eólico na China, com um investimento inicial de 200 milhões de euros.

João Marques da Cruz, presidente executivo da EDP Energy Solutions, empresa sedeada em Macau, explicou à agência Lusa que «o investimento é da responsabilidade da empresa chinesa, Wenzhou Huali Windpower, ao passo que a EDP entra com "know-how"».

«Somos o parceiro tecnológico e entramos com serviços no projecto, cujo investimento na fase inicial está orçamentado em sensivelmente 200 milhões de euros», frisou.

«Dentro de três meses está tudo pronto», avançou à Lusa João Marques da Cruz.

O secretário de Estado-adjunto da Indústria e da Inovação, António Castro Guerra, afirmou que a EDP é uma empresa cujo processo de internacionalização corre «de forma muito rápida».

«É um projecto que permite trocas de experiência na área tecnológica, especialmente nas energias renováveis», considerou.

Do lado chinês, o ministro do Comércio, Chen Deming, revelou que ambas as empresas «vão explorar conjuntamente a energia eólica para produzir energia no centro da província Jiangsu, a Sul de Zhe jiang e a Norte de Fujian».

«O valor varia entre 294 milhões de dólares e 441 milhões de dólares para a fase inicial do investimento», anunciou o ministro chinês.

Chen Deming acrescentou que a operação «serve como exemplo de reforço na cooperação técnica e de investimento entre a China e Portugal face à crise».

Lusa

 

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« Responder #24 em: Julho 11, 2009, 04:08:58 pm »
Turismo e energias renováveis são apostas portuguesas nas relações com o gigante asiático


Portugal quer desenvolver as trocas comerciais com a China, duplicando os 300 milhões de euros de exportações do último ano, e aposta no sector do turismo e nas energias renováveis, disse hoje o secretário de Estado-adjunto da Indústria e da Inovação.

«Apostar no turismo é fundamental. A China é uma grande emissora e receptora de turistas e, ainda que integrado em viagens do périplo europeu, Portugal tem que entrar no roteiro turístico dos chineses», afirmou António Castro Guerra.

No que toca às energias renováveis, Castro Guerra recordou as preocupações que a China tem com as emissões de dióxido de carbono (CO2) e garantiu que «Portugal tem experiência e tecnologia nesta área que pode partilhar».

Actualmente, as exportações portuguesas para o gigante asiático centram-se na cortiça, na pasta e papel, no vinho e nos mármores, mas os vários participantes no Fórum de Cooperação Económica e Comercial Portugal-China, que reúne quase quatro centenas de empresários de ambos os países em Lisboa, asseguram que vão ser lançadas novas áreas de colaboração.

Lusa

 

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« Responder #25 em: Julho 12, 2009, 10:35:19 am »
Mota assina acordo com o grupo chinês Nam Kwon para Poceirão
A Mota-Engil vai assinar amanhã com o grupo chinês Nam Kwon um acordo para a utilização da plataforma logística do Poceirão como "hub" atlântico para empresas chinesas, anunciou hoje a empresa liderada por Jorge Coelho e que está a executar este projecto.

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A Mota-Engil vai assinar amanhã com o grupo chinês Nam Kwon um acordo para a utilização da plataforma logística do Poceirão como “hub” atlântico para empresas chinesas, anunciou hoje a empresa liderada por Jorge Coelho e que está a executar este projecto.

A assinatura, que vai decorrer durante o Fórum de Cooperação Económica e Comercial China-Portugal. “A parceria entre a Mota-Engil e o grupo Nam Kwong iniciou-se com um acordo de parceria para os estudos de uma plataforma logística atlântica em Portugal celebrado em Janeiro de 2007”, durante a visita de José Sócrates à China.

Mais recentemente, foi constituída a Chinalog, detida em partes iguais pela Mota (através da Tertir) e pela Nam Kwong para a promoção da Logz (sociedade promotora da plataforma que tem a Mota como um dos principais accionistas) no mercado chinês.

Além disso, a Logz também pretende “prestar um conjunto de serviços e consultadoria às empresas chinesas, nomeadamente soluções para as empresas chinesas que pretendem estabelecer uma base na Península Ibérica, podendo essa base servir também de plataforma para outros mercados da CPLP, como Angola”, diz a Mota.

Por sua vez, a Chinalog planeia a abertura de um escritório em Xangai ainda este ano, sendo que esta sociedade tem direito de opção de aquisição de uma participação minoritária na Logz.


http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=377348
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« Responder #26 em: Julho 30, 2009, 07:16:43 pm »
Banco Espírito Santo planeia abrir banco em Hong Kong


O Banco Espírito Santo (BES) vai apresentar até ao final do ano um pedido para a abertura de um banco em Hong Kong, disse à Lusa o director da comissão executiva da instituição, Pedro Fernandes Homem.

Com a abertura do banco em Hong Kong - que terá uma componente comercial, de banca de investimento e de banca privada, o BES pretende "criar uma maior dinamização à actividade do banco em Macau e uma presença mais consistente na região", afirmou Fernandes Homem.

Numa entrevista à agência Lusa a 22 de Julho, o presidente do BES Investimento, José Maria Ricciardi, tinha anunciado os planos da expansão em Hong Kong.

Hong Kong é "uma importante fonte de 'funding' a nível mundial e que poderá vir a funcionar como plataforma de distribuição dos produtos e serviços originados em algumas das geografias onde actuamos", disse então José Maria Ricciardi à Lusa.

De acordo com Pedro Fernandes Homem, "Macau vai ser uma plataforma de negócio preferencial para os países de língua portuguesa" e, por isso, o BES "pretende ver a partir da região o que poderá fazer nas províncias limítrofes para ajudar as empresas chinesas a expandir-se".

O responsável adiantou ainda que a delegação do BES em Cabo Verde estará pronta para arrancar nos próximos dois meses e que a instituição bancária "está a reforçar o mercado de Angola e a olhar para África do Sul e Moçambique, onde deverão surgir novidades até ao final do ano".

Ionline

 

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Lusitano89

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #27 em: Maio 07, 2010, 05:20:02 pm »
Novo embaixador de Portugal na China elege reforço das relações económicas como maior desafio


O novo embaixador de Portugal na China, José Tadeu Soares, elege o reforço das relações económicas como o maior desafio da relação bilateral, dado o «défice colossal» da balança comercial entre os dois países.

Segundo o embaixador, que parte para Pequim no final da próxima semana para assumir a chefia da embaixada, a actual presença de Portugal na exposição universal de Xangai «vai ser aproveitada para lançar raízes de um evento que se vai prolongar por todo o ano de 2011, o ano de Portugal na China».

Em declarações à Lusa depois de ter sido recebido, na quinta-feira, pelo presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, a propósito da nova missão diplomática, Tadeu Soares explicou que esse ano tem objectivos de carácter político, económico e cultural e que, dado o bom nível das relações políticas e culturais, «o grande desafio está na parte económica».

«Há um défice colossal, as exportações para a China aumentaram 20 por cento em 2009, mas mesmo assim o saldo é gravemente negativo para Portugal», disse, acrescentando que um equilíbrio da balança comercial exige «imaginação, perseverança e um estudo sério das condições de mercado».

Referindo que já existe investimento chinês em Portugal, designadamente de uma grande empresa de material electrónico, o embaixador frisou a importância de captar mais e considerou que Portugal oferece «boas condições» enquanto porta de entrada para um mercado europeu de 500 milhões de pessoas.

Sobre a presença de empresas portuguesas na China, Tadeu Soares referiu haver já 32 com escritórios abertos na China continental e referiu que, durante a exposição de Xangai, está marcado para o final de Agosto um conjunto de encontros de grandes empresas portuguesas com potenciais parceiros chineses.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #28 em: Junho 06, 2010, 05:33:43 pm »
Nova linha de crédito apoiará as exportações para China


Portugal vai criar uma linha de crédito para apoiar as exportações para a China, revelou hoje o ministro português da Economia, Inovação e Desenvolvimento, José Vieira da Silva.

“A China será rapidamente um dos nossos maiores mercados fora da Europa”, disse Vieira da Silva num encontro com jornalistas no pavilhão de Portugal na Expo 2010, em Xangai.

Vieira da Silva não precisou quando a referida linha de crédito será lançada nem o respetivo montante, indicando apenas que isso acontecerá “brevemente”.

“Os trabalhos estão muito avançados”, disse.

Desde 2005, as exportações portuguesas para a China aumentaram em média 20 por cento ao ano e nos primeiros quatro meses de 2010 subiram 80 por cento em relação a igual período do ano anterior.

Na sessão solene comemorativa do Dia de Portugal na Expo 2010, um vice ministro das Finanças, Liao Xiao Jun, defendeu uma “cooperação cada vez mais ativa com Portugal”.

“Tradicionalmente, os nossos países tem um bom relacionamento e partilham opiniões iguais sobre várias questões internacionais", disse o governante chinês.

O programa do dia de Portugal na Expo 2010, celebrado hoje, inclui dois espetáculos – com Mariza e o grupo Amália Hoje – e uma Arruada Minhota, com um rancho folclórico e um grupo de Zés Pereiras de Viana do Castelo.

A Expo 2010 é a maior exposição universal de sempre, com cerca de 240 países e organizações internacionais, e decorre de 01 de maio a 31 de outubro, dedicada ao tema “Better City, Better Life” (Melhores Cidades, Maior Qualidade de Vida).

Portugal apresenta-se como “uma praça para o mundo” e “um mundo de energias”, conceitos que procuram ampliar a posição geoestratégica do país (“porta do Atlântico”) e a “criatividade e inovação” dos portugueses.

Lusa
 

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Re: Relações Portugal-China
« Responder #29 em: Junho 23, 2010, 05:43:49 pm »
Grupo Amorim vai construir fábrica de cortiça na China


O Grupo Amorim vai construir uma fábrica na China, país que pode vir a representar 20 por cento da faturação anual com cortiça em vez dos atuais dois por cento, disse à Agência Lusa fonte do grupo.

“A obra vai arrancar em Outubro na região de Xian e a fábrica deverá estar pronta em seis meses”, disse à Agência Lusa, Mário Costa, delegado do Grupo Amorim na China.

O investimento ascende a 3,5 milhões de euros e vai empregar 70 pessoas.

A fábrica vai produzir placares de cortiça para parede, bases para copos e outros produtos decorativos. Deverá ainda integrar uma unidade industrial do grupo de acabamento de rolhas que funciona atualmente com nove pessoas em Pequim.

“Vamos iniciar a atividade com produtos em que as fábricas locais nos retiraram quota de mercado, que queremos recuperar. Por outro lado, como são produtos simples, vão permitir, com calma, introduzir uma cultura de qualidade”, explicou Mário Costa.

“Não podemos começar com produtos que tenham ciclos operativos complicados, até termos as pessoas devidamente formadas”, acrescentou.

O ramo de atuação da fábrica representa apenas uma das vertentes no negócio do Grupo Amorim na China. Mário Costa é delegado para a área da construção onde a marca portuguesa tem 50 por cento de quota de mercado na área dos pavimentos.

“É um produto de nicho, que no mundo não representa mais de 15 milhões de metros quadrados por ano e nós fazemos metade disso. Na China talvez esteja abaixo dos 500 mil metros quadrados por ano o que ainda é pouco para um país como este”, referiu.

Aquele responsável falava à Agência Lusa à margem de um de dez seminários com arquitetos chineses a realizar até final de julho no centro de negócios do pavilhão de Portugal na Expo 2010, em Xangai.

As características de conforto e anti-alérgicas dos pavimentos de cortiça permitem ao Grupo Amorim estar a ter sucesso em jardins infantis, com vários projetos entre mãos, e em quartos de crianças no mercado residencial.

O grupo português forneceu também a obra do Museu de Ciência e Tecnologia de Xangai.

“Há 10 anos o espaço Ásia-Pacífico tinha 10 a 15 por cento do comércio mundial, mas hoje representa 45 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)”, destacou Mário Costa.

“Ou seja, É impossível estar no mundo sem estar aqui”, destacou.

Na China, a cortiça representa para o Grupo Amorim um volume de negócios de 10 milhões de euros por ano, “o que representa menos de dois por cento da faturação anual com cortiça em todo o mundo, de 550 milhões de euros”, acrescentou.

“Se fizermos um bom trabalho é de esperar que a China represente 20 por cento” daquela faturação total anual, concluiu.

Lusa