Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #810 em: Abril 29, 2020, 06:29:15 am »
Só me apetece usar vernáculo, portanto vou dar uma volta
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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tenente

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #811 em: Abril 29, 2020, 08:12:16 am »
Nao poderá ser por razoes orçamentais?

Ou entao lançar a bomba para o mercado de maneira a que os ingleses vejam a oportunidade? É que os Wave oficialmente estao parados, mas nao estao á venda.

A marinha do Brasil já os visitou para sondar a compra.

Os dois navios chegaram a ser oferecidos para a MB os comprar quando do negócio do HMS Ocean, o negócio nao avancou nem para os dois nem para um dos AOR. O que eu sei é  que a Marinha Chilena poderia estar interessada num deles ficando o outro disponível, e sim os dois estão encostados por falta de verba e crew e havendo interessados serão vendidos.

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #812 em: Abril 29, 2020, 08:19:36 am »
Só me apetece usar vernáculo, portanto vou dar uma volta

Isto do discurso do CEMA quanto ao AOR e LPD é conversa para boi dormir.
Ha umas largas pag atrás fartei me de dar dicas para o abate do RNZN Endeavour abatido com vinte e poucos anos já com duplo casco e com uma grande revisão feita cerca de cinco anos antes do abate, mas deixaram fugir essa hipotese, e agora que se pode deitar a mao a um dos Ruler vai acontecer o mesmo.
Nem vale a pena nós  nos preocuparmos se os, ditos,  responsaveis nao se importam com o estado dos Navios que se pode fazer? Nada.

Abraço
« Última modificação: Abril 29, 2020, 08:22:25 am por tenente »
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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #813 em: Abril 29, 2020, 08:51:38 am »
E os palhaços dos políticos acreditam no que esses especialistas-tachistas lhes dizem, excepto num pormenor: acham que eles são uns exagerados com os números e pedem sempre de mais.
« Última modificação: Abril 29, 2020, 01:09:34 pm por NVF »
Talent de ne rien faire
 
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Luso

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #814 em: Abril 29, 2020, 10:40:32 am »
Algumas observações:

1- Um Almirante auferirá um vencimento bruto de €5011;
https://www.asppm.pt/images/ficheiros/Carreiras_Especiais_Remuneracoes_2011.pdf

2- É ABSOLUTAMENTE inaceitável uma situação de "morte súbita " de um meio estratégico para a Nação como o do único reabastecedor da Armada;

3- É INTOLERÁVEL que gente que ganha o que ganha tivesse permitido que tal acontecesse - quer em relação a isto quer em relação a outras coisas (mastros ocos, projectos obsoletos, obsolescência sistemáticamente tolerada, completa falta de promação da substituição de meios, total amadorismo e falta de interesse, vindos de quem deveriam representar o expoente máximo desse interesse ou paixão. O que se vê é silêncio e compadrio como o poder político, para ser meigo);

4- É ALTAMENTE SUSPEITA a falta de vontade para combater os problemas da Marinha - se bem que a questão é transversal aos três ramos - como se isto tudo fosse um fado;

5- É MUITO SUSPEITO o silêncio cúmplice com as tomadas de posição e falta de gestão criminosa que a classe política faz das questões da Armada;

6 - Que já é histórica a degradação paulatina da Armada, desde há muitas décadas, atravessando regimes políticos distintos, sempre com o conluio das chefias militares;

7 - Que são excepcionais (logo não são a regra) os casos de excelência.

Isto leva-me a crer que, a Instituição militar está deliberadamente minada, por dentro e por fora, e que as "altas chefias" militares fazem parte do processo deliberado, lento e discreto mas eficaz do desmantelamento de um dos pilares de soberania da Nação.
E como estão os outros?

- O parlamento é dominado pela Maçonaria;
- A Justiça idem;
- Os monopólios naturais em continuo processo de privatização e, nos casos das empresas que se pensa renacionalizar, já esvaziadas de muito património, e com muitos prejuízos.

Ou seja: este país não é nosso e as forças armadas são afinal e objectivamente umas meras FARSAS Armadas.

« Última modificação: Abril 29, 2020, 10:51:41 am por Luso »
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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #815 em: Abril 29, 2020, 10:55:48 am »
Segundo as palavras do CEMA, está em estudo a possibilidade de antecipar a construção do Reabastecedor de modo a entrar ao serviço em 2025, adiando (mais uma vez!) a construção do NPL, que estava previsto entrar ao serviço por volta dessa data.

Disse ainda que, uma vez que o NPL conta agora com apenas 150 milhões previsto na LPM, está a ser estudada a possibilidade de juntar esta verba com a do Reabastecedor (150 + 150 milhões) e construir um "navio híbrido com capacidade de reabastecimento mas também com alguma capacidade de assistência a situações de ajuda humanitária e de catástrofe".  Disse também que estão em contacto com outras Marinhas, nomeadamente a Marinha Holandesa "que tem um projeto deste género que está a desenvolver".

Admito que o navio que o Sr. Almirante se refere seja o HNLMS Den Helder, só que este irá custar cerca de 375 milhões €.

A resposta do CEMA a partir do minuto 30:28
https://canal.parlamento.pt/?cid=4485&title=audicao-do-chefe-do-estado-maior-da-armada-almirante-mendes-calado

Corrijam-me por favor se estiver enganado, mas não foi anteriormente a própria Marinha a descartar um navio híbrido do estilo 2 em 1? ???
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Luso

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #816 em: Abril 29, 2020, 11:02:54 am »
Segundo as palavras do CEMA, está em estudo a possibilidade de antecipar a construção do Reabastecedor de modo a entrar ao serviço em 2025, adiando (mais uma vez!) a construção do NPL, que estava previsto entrar ao serviço por volta dessa data.

Disse ainda que, uma vez que o NPL conta agora com apenas 150 milhões previsto na LPM, está a ser estudada a possibilidade de juntar esta verba com a do Reabastecedor (150 + 150 milhões) e construir um "navio híbrido com capacidade de reabastecimento mas também com alguma capacidade de assistência a situações de ajuda humanitária e de catástrofe".  Disse também que estão em contacto com outras Marinhas, nomeadamente a Marinha Holandesa "que tem um projeto deste género que está a desenvolver".

Admito que o navio que o Sr. Almirante se refere seja o HNLMS Den Helder, só que este irá custar cerca de 375 milhões €.

A resposta do CEMA a partir do minuto 30:28
https://canal.parlamento.pt/?cid=4485&title=audicao-do-chefe-do-estado-maior-da-armada-almirante-mendes-calado

Corrijam-me por favor se estiver enganado, mas não foi anteriormente a própria Marinha a descartar um navio híbrido do estilo 2 em 1? ???

Para quê preocuparem-se com contradições, quando as resposta que a "marinha" dá são um acto meramente administrativo, já que  todos sabem que não há ninguém para os chamará pedra? Ainda para mais que os actos corresponderá à vontade efectiva de quem os pode chamar a essa "pedra", ou pelo menos camufla a incompetencia ou desinteresse desse poder?

- À gradessíssima PQP todos eles, é o que vos digo!
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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #817 em: Abril 29, 2020, 11:13:04 am »
Segundo as palavras do CEMA, está em estudo a possibilidade de antecipar a construção do Reabastecedor de modo a entrar ao serviço em 2025, adiando (mais uma vez!) a construção do NPL, que estava previsto entrar ao serviço por volta dessa data.

Disse ainda que, uma vez que o NPL conta agora com apenas 150 milhões previsto na LPM, está a ser estudada a possibilidade de juntar esta verba com a do Reabastecedor (150 + 150 milhões) e construir um "navio híbrido com capacidade de reabastecimento mas também com alguma capacidade de assistência a situações de ajuda humanitária e de catástrofe".  Disse também que estão em contacto com outras Marinhas, nomeadamente a Marinha Holandesa "que tem um projeto deste género que está a desenvolver".

Admito que o navio que o Sr. Almirante se refere seja o HNLMS Den Helder, só que este irá custar cerca de 375 milhões €.

A resposta do CEMA a partir do minuto 30:28
https://canal.parlamento.pt/?cid=4485&title=audicao-do-chefe-do-estado-maior-da-armada-almirante-mendes-calado

Corrijam-me por favor se estiver enganado, mas não foi anteriormente a própria Marinha a descartar um navio híbrido do estilo 2 em 1? ???

Sim pelo CEMA, dizia que não fazia sentido. Mas agora já esta no modo "o que houver é melhor que nada".
« Última modificação: Abril 29, 2020, 11:13:40 am por Red Baron »
 
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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #818 em: Abril 29, 2020, 02:32:50 pm »
Ouvi a audição do CEMA na integra, e apenas uma questão lhe preocupa e este esteve sempre a bater na mesma tecla, o prioritário para a Marinha são os 10 NPO+s, ponto final.

E ainda referente a estes meios, um deputado pergunta lhe pelas armas do NPO´s, questão à qual o CEMA não responde, ignorando-a por completo.

Pronto é isto.
“Hard times create strong men. Strong men create good times. Good times create weak men. And, weak men create hard times.”
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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #819 em: Abril 29, 2020, 03:09:31 pm »
Ouvi a audição do CEMA na integra, e apenas uma questão lhe preocupa e este esteve sempre a bater na mesma tecla, o prioritário para a Marinha são os 10 NPO+s, ponto final.

E ainda referente a estes meios, um deputado pergunta lhe pelas armas do NPO´s, questão à qual o CEMA não responde, ignorando-a por completo.

Pronto é isto.

​​​​
​​​​​​​​Chefe do Estado-Maior da Armada
​​e Autoridade Marítima Nacional ​​​​​

 
https://www.marinha.pt/pt/a-marinha/Paginas/cema-amn.aspx

O almirante António Maria Mendes Calado é natural de Cabeço de Vide (é bom saber) tendo ingressado na Escola Naval em 1974 e concluído a licenciatura em Ciências Militares Navais – Marinha, em 1978.

Citar
Especializou-se em Artilharia e possui, entre outros, o Curso Geral Naval de Guerra, o Curso Complementar Naval de Guerra e o Curso de Promoção a Oficial General. Frequentou ainda cursos na área dos sistemas de armas das fragatas da classe “Vasco da Gama”, em escolas nacionais e estrangeiras, designadamente da Marinha dos EUA, na área dos sistemas de mísseis SeaSparrow e Harpoon. Frequentou igualmente o International Defence Management Course no Defense Resources Management Institute, na Califórnia, e o Maritime Warfare Course, na HMS Dryad School, em Portsmouth.

Em terra desempenhou funções como instrutor do curso de oficiais e mais tarde como diretor da Escola de Artilharia Naval, chefe do gabinete de operações AWW do Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval, chefe da secção de exercícios do Comando Naval, chefe da secção de treino do departamento de treino e avaliação da Flotilha, onde acumulou as funções de oficial de ligação ao Flag Officer Sea Training (FOST) para o treino das fragatas da classe “Vasco da Gama”, entre 1996 e 1999. Exerceu funções de oficial adjunto do Chefe da Divisão de Pessoal e Organização do Estado-Maior da Armada, foi Adido de Defesa junto da Embaixada de Portugal em Varsóvia e, em acumulação, das embaixadas de Portugal em Kiev, Bratislava, Bucareste e Budapeste.

Depois de ter terminado o Curso de Promoção a Oficial General, em 2008, chefiou a Divisão de Pessoal e Organização do EMA e, após a promoção a contra-almirante, desempenhou os cargos de Comandante da Zona Marítima dos Açores e de Subchefe do Estado-Maior da Armada.

Navegou cerca de vinte mil horas, tendo desempenhado funções como chefe do serviço de navegação e de comunicações dos NRP João Coutinho e Afonso Cerqueira, oficial imediato do NRP Lagoa, chefe do serviço de artilharia do NRP Comandante João Belo e chefe do departamento de operações do NRP Vasco da Gama.

Concluiu a sua carreira no mar como comandante do NRP Corte Real, entre julho de 2002 e dezembro de 2005, período durante o qual participou no treino operacional no FOST, comandou a força envolvida na crise da Guiné-Bissau em 2004 e integrou, por um período de seis meses, o Standing Nato Maritime Group One em 2005.

Vive bem com a obsolescência do navio que comandou.

Citar
"Foi promovido a vice-almirante em setembro de 2015, tendo tomado posse como Superintendente do Material em outubro de 2015.  Em outubro de 2016 tomou posse como Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, cargo que desempenhou em acumulação com o de Superintendente do Material até março de 2017."

Ou seja, o estado do Bérrio não lhe poderia ser desconhecida.

Para mim está tudo dito.

Não vai mexer uma palha para contrariar o poder político, considerando o historial.
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« Responder #820 em: Abril 29, 2020, 04:14:59 pm »
Ouvi a audição do CEMA na integra, e apenas uma questão lhe preocupa e este esteve sempre a bater na mesma tecla, o prioritário para a Marinha são os 10 NPO+s, ponto final.

E ainda referente a estes meios, um deputado pergunta lhe pelas armas do NPO´s, questão à qual o CEMA não responde, ignorando-a por completo.

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O almirante António Maria Mendes Calado é natural de Cabeço de Vide (é bom saber) tendo ingressado na Escola Naval em 1974 e concluído a licenciatura em Ciências Militares Navais – Marinha, em 1978.

Citar
Especializou-se em Artilharia e possui, entre outros, o Curso Geral Naval de Guerra, o Curso Complementar Naval de Guerra e o Curso de Promoção a Oficial General. Frequentou ainda cursos na área dos sistemas de armas das fragatas da classe “Vasco da Gama”, em escolas nacionais e estrangeiras, designadamente da Marinha dos EUA, na área dos sistemas de mísseis SeaSparrow e Harpoon. Frequentou igualmente o International Defence Management Course no Defense Resources Management Institute, na Califórnia, e o Maritime Warfare Course, na HMS Dryad School, em Portsmouth.

Em terra desempenhou funções como instrutor do curso de oficiais e mais tarde como diretor da Escola de Artilharia Naval, chefe do gabinete de operações AWW do Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval, chefe da secção de exercícios do Comando Naval, chefe da secção de treino do departamento de treino e avaliação da Flotilha, onde acumulou as funções de oficial de ligação ao Flag Officer Sea Training (FOST) para o treino das fragatas da classe “Vasco da Gama”, entre 1996 e 1999. Exerceu funções de oficial adjunto do Chefe da Divisão de Pessoal e Organização do Estado-Maior da Armada, foi Adido de Defesa junto da Embaixada de Portugal em Varsóvia e, em acumulação, das embaixadas de Portugal em Kiev, Bratislava, Bucareste e Budapeste.

Depois de ter terminado o Curso de Promoção a Oficial General, em 2008, chefiou a Divisão de Pessoal e Organização do EMA e, após a promoção a contra-almirante, desempenhou os cargos de Comandante da Zona Marítima dos Açores e de Subchefe do Estado-Maior da Armada.

Navegou cerca de vinte mil horas, tendo desempenhado funções como chefe do serviço de navegação e de comunicações dos NRP João Coutinho e Afonso Cerqueira, oficial imediato do NRP Lagoa, chefe do serviço de artilharia do NRP Comandante João Belo e chefe do departamento de operações do NRP Vasco da Gama.

Concluiu a sua carreira no mar como comandante do NRP Corte Real, entre julho de 2002 e dezembro de 2005, período durante o qual participou no treino operacional no FOST, comandou a força envolvida na crise da Guiné-Bissau em 2004 e integrou, por um período de seis meses, o Standing Nato Maritime Group One em 2005.

Vive bem com a obsolescência do navio que comandou.

Citar
"Foi promovido a vice-almirante em setembro de 2015, tendo tomado posse como Superintendente do Material em outubro de 2015.  Em outubro de 2016 tomou posse como Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, cargo que desempenhou em acumulação com o de Superintendente do Material até março de 2017."

Ou seja, o estado do Bérrio não lhe poderia ser desconhecida.

Para mim está tudo dito.

Não vai mexer uma palha para contrariar o poder político, considerando o historial.

O CEMA é grande defensor do construido em Portugal. Se é loby, interesse financeiro ou apenas ideologia, isso já é outra historia.

O grande problema do CEMA é não haver verba nem estaleiro para começar já a obra.
 

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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #821 em: Abril 29, 2020, 04:31:43 pm »
Ouvi a audição do CEMA na integra, e apenas uma questão lhe preocupa e este esteve sempre a bater na mesma tecla, o prioritário para a Marinha são os 10 NPO+s, ponto final.

E ainda referente a estes meios, um deputado pergunta lhe pelas armas do NPO´s, questão à qual o CEMA não responde, ignorando-a por completo.

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O almirante António Maria Mendes Calado é natural de Cabeço de Vide (é bom saber) tendo ingressado na Escola Naval em 1974 e concluído a licenciatura em Ciências Militares Navais – Marinha, em 1978.

Citar
Especializou-se em Artilharia e possui, entre outros, o Curso Geral Naval de Guerra, o Curso Complementar Naval de Guerra e o Curso de Promoção a Oficial General. Frequentou ainda cursos na área dos sistemas de armas das fragatas da classe “Vasco da Gama”, em escolas nacionais e estrangeiras, designadamente da Marinha dos EUA, na área dos sistemas de mísseis SeaSparrow e Harpoon. Frequentou igualmente o International Defence Management Course no Defense Resources Management Institute, na Califórnia, e o Maritime Warfare Course, na HMS Dryad School, em Portsmouth.

Em terra desempenhou funções como instrutor do curso de oficiais e mais tarde como diretor da Escola de Artilharia Naval, chefe do gabinete de operações AWW do Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval, chefe da secção de exercícios do Comando Naval, chefe da secção de treino do departamento de treino e avaliação da Flotilha, onde acumulou as funções de oficial de ligação ao Flag Officer Sea Training (FOST) para o treino das fragatas da classe “Vasco da Gama”, entre 1996 e 1999. Exerceu funções de oficial adjunto do Chefe da Divisão de Pessoal e Organização do Estado-Maior da Armada, foi Adido de Defesa junto da Embaixada de Portugal em Varsóvia e, em acumulação, das embaixadas de Portugal em Kiev, Bratislava, Bucareste e Budapeste.

Depois de ter terminado o Curso de Promoção a Oficial General, em 2008, chefiou a Divisão de Pessoal e Organização do EMA e, após a promoção a contra-almirante, desempenhou os cargos de Comandante da Zona Marítima dos Açores e de Subchefe do Estado-Maior da Armada.

Navegou cerca de vinte mil horas, tendo desempenhado funções como chefe do serviço de navegação e de comunicações dos NRP João Coutinho e Afonso Cerqueira, oficial imediato do NRP Lagoa, chefe do serviço de artilharia do NRP Comandante João Belo e chefe do departamento de operações do NRP Vasco da Gama.

Concluiu a sua carreira no mar como comandante do NRP Corte Real, entre julho de 2002 e dezembro de 2005, período durante o qual participou no treino operacional no FOST, comandou a força envolvida na crise da Guiné-Bissau em 2004 e integrou, por um período de seis meses, o Standing Nato Maritime Group One em 2005.

Vive bem com a obsolescência do navio que comandou.

Citar
"Foi promovido a vice-almirante em setembro de 2015, tendo tomado posse como Superintendente do Material em outubro de 2015.  Em outubro de 2016 tomou posse como Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, cargo que desempenhou em acumulação com o de Superintendente do Material até março de 2017."

Ou seja, o estado do Bérrio não lhe poderia ser desconhecida.

Para mim está tudo dito.

Não vai mexer uma palha para contrariar o poder político, considerando o historial.

O CEMA é grande defensor do construido em Portugal. Se é loby, interesse financeiro ou apenas ideologia, isso já é outra historia.

O grande problema do CEMA é não haver verba nem estaleiro para começar já a obra.

E eu acrescento :
Nem Vontade, pois se houvesse vontade já deveríamos ter um AOR substituto do NRP Bérrio, Operacional, há uns valentes anos !!
Ou será normal os Navios estarem ao serviço com cinquenta anos ??
Este CEMA é tão culpado como os antecessores, o actual MDN bem os anteriores, ou estou enganado ??
Quer-me parecer que não, mas como faço parte dos Más-Língua aqui do Forum !!

Abraços
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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #822 em: Abril 29, 2020, 04:52:12 pm »

E eu acrescento :
Nem Vontade, pois se houvesse vontade já deveríamos ter um AOR substituto do NRP Bérrio, Operacional, há uns valentes anos !!
Ou será normal os Navios estarem ao serviço com cinquenta anos ??
Este CEMA é tão culpado como os antecessores, o actual MDN bem os anteriores, ou estou enganado ??
Quer-me parecer que não, mas como faço parte dos Más-Língua aqui do Forum !!

Abraços

Estas a ser injusto com o CEMA, ele até tem vontade. Não tem é nenhuma força política.
O homem anda a cause dois anos a chorar pelos próximos NPO,  e o estado finge que não ouve.
Só quando fizer o mesmo a corvetas que fez ao Bérrio é que no parlamento se vai falar do porque do atraso na assinatura do contrato.

As chefias que deviam ter capacidade política, um só quer beijinho e tirar selfies o outro é um lambe botas da pior espécie.
 

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« Responder #823 em: Abril 29, 2020, 05:06:05 pm »

E eu acrescento :
Nem Vontade, pois se houvesse vontade já deveríamos ter um AOR substituto do NRP Bérrio, Operacional, há uns valentes anos !!
Ou será normal os Navios estarem ao serviço com cinquenta anos ??
Este CEMA é tão culpado como os antecessores, o actual MDN bem os anteriores, ou estou enganado ??
Quer-me parecer que não, mas como faço parte dos Más-Língua aqui do Forum !!

Abraços

Estas a ser injusto com o CEMA, ele até tem vontade. Não tem é nenhuma força política.
O homem anda a cause dois anos a chorar pelos próximos NPO,  e o estado finge que não ouve.
Só quando fizer o mesmo a corvetas que fez ao Bérrio é que no parlamento se vai falar do porque do atraso na assinatura do contrato.

As chefias que deviam ter capacidade política, um só quer beijinho e tirar selfies o outro é um lambe botas da pior espécie.

É por estas e outras situações que os MDN deveriam ser Militares dos três Ramos em sistema rotativo.
Vais-me dizer que não valia nada, possivelmente não, mas tendo um Militar de carreira no cargo, e, nomeado pelos seus pares não pelo poder politico, deveria fazer alguma diferença, mais não fosse, quando e se, o Centelho da altura fosse tentar cativar alguns milhões ao Orçamento da Defesa !!!! 
Mas isto é apenas a minha opinião eles, os politicos, não dizem que a politica se imiscuir na economia, e os militares não se devem imiscuir na Politica ???
Eu aprendi isso, e dito por eles…….então sr Politicos da treta, tenham coragem, coisa que vos falta e em barda, e ponham esses vossos principios em prática, sem medos e deixem-se de conversas para boi dormir !!!

Abraços
« Última modificação: Abril 29, 2020, 05:08:55 pm por tenente »
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Re: Novo Reabastecador da Marinha Portuguesa
« Responder #824 em: Abril 29, 2020, 05:08:50 pm »
Eu cá fazia como se está a fazer agora os hospitais, é preciso, desculpa mas não podemos, pois o equipamento está avariado, o melhor será alugar lá fora.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 
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