Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas

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Lightning

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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #45 em: Maio 30, 2017, 02:22:20 pm »
Chamo a atenção a duas caracteristicas importantes do Phalanx e da Oto Melara Marlin como o calibre das munições, 20mm do Phalanx e 30mm da Marlin, e o "rate of fire" muito elevado do Phalanx que pode ser uma caracteristica que não interesse num navio que deve ter uma certa autonomia e não estar sempre a ser reabastecido/rearmado.
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #46 em: Maio 30, 2017, 02:59:54 pm »
Chamo a atenção a duas caracteristicas importantes do Phalanx e da Oto Melara Marlin como o calibre das munições, 20mm do Phalanx e 30mm da Marlin, e o "rate of fire" muito elevado do Phalanx que pode ser uma caracteristica que não interesse num navio que deve ter uma certa autonomia e não estar sempre a ser reabastecido/rearmado.
O Block1B pode ser controlado manualmente. A marinha neozelandesa inclusive tem um simulador para familiarizar o operador com os procedimentos manuais do sistema. https://bisimulations.com/showcase/royal-new-zealand-navy
Citar
BRIEF
The Royal New Zealand Navy (RNZN) recently upgraded the Phalanx Close-In Weapons System on their two ANZAC Class Frigates to the Block 1B configuration. This upgrade has added significant capability for the ships to undertake close-range surface and air engagements using the high rate-of-fire 20mm Gatling gun system. This capability is designed to counter contemporary littoral warfare threats including small high-speed surface craft, small terrorist aircraft, helicopters and surface mines.

Because the newer configuration has introduced an operators’ console, the system requires significantly more operator interaction compared to earlier variants.

“The ability to teach an operator to effectively use the Block 1B configuration is particularly challenging using traditional methods, and training on the actual system has significant limitations, such as the availability of realistic targets,” said Bruce Neville, Systems Engineering Technical Director at Beca. For example, inflatable sea-borne targets used for live training are stationary and deflate upon taking fire. Remotely controlled targets are expensive and the replication of a realistic swarm attack is very difficult to coordinate.   

Beca Ltd provided software services, systems engineering and project management to develop a comprehensive computer-based simulation of the CIWS Block 1B.

Mesmo com as limitações, estamos a falar de armas que custam bom dinheiro e estão paradas. Além de que, temos navios práticamente desarmados e dois que aparentemente serão completos sem que se saiba o que os vai armar.
Citar
On May 16, 2005, Raytheon was awarded a $45 million modification contract for Mk 15 Phalanx Block 1B upgrade and conversion performance enhancement equipment for the United States Navy and the Portuguese Navy. Each country/customer will receive/upgrade three Phalanx 1Bs by December 2007.

In April 2006 the Royal Navy ordered 16 Phalanx Block 1B upgrade kits through a $57 million contract awarded to Raytheon. Kit deliveries were expected to start in September 2007 and complete six years later. The Royal Navy intention with the purchase of Phalanx 1B weapon systems was to improve its ships' performance in the littoral environment.


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« Última modificação: Maio 30, 2017, 03:02:56 pm por mafets »
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #47 em: Maio 30, 2017, 05:20:41 pm »
A decisão terá sido tomada pelo CEMA à data, Almirante Fernando José Ribeiro de Melo Gomes.

Importa saber o que justificou a sua aquisição de equipamento tão caro, o que se me parece como um caso de gestão danosa.
Colocar um CIWS de vários milhões num navio não concebido para combate, só porque sim, indicia um acto de desespero absolutamente injustificável e de eficiência nula, até porque tal equipamento só faz sentido quando coadjuvado com outros sensores, armamentos, tripulação e missão. Um OPV com um Phalanx? Para quê? Para as gaivotas ou para o peixe podre que podem atirar?
Vai-se "corrigir" um disparate com outro maior? Isso é coisa de autarquia, não de Defesa Nacional.
Confesso que estou cansado e farto de ver pseudo-soluções para problemas que devem ser enfrentados de maneira completamente diferente.
Mas como sempre, é mais fácil falar de canhões do que dos "canhões" que os compram - ou não.
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #48 em: Maio 30, 2017, 09:25:05 pm »
Na maior parte dos casos sai mais barato comprar em bloco — se foi esse o caso, não foi uma ideia completamente estapafúrdia pois havia a expectativa de adquirir um LPD. No entanto, não faço ideia se as duas unidades extra foram adquiridas especificamente para equipar o LPD, ou se foram compradas aquando da aquisição do lote inicial. Mas pelo que dizes, se as duas unidades mencionadas foram adquiridas pelo Melo Gomes, então isso só aconteceu a partir de 2006.

A notícia do mafets (de 2005) só menciona o upgrade de três unidades para block 1B, o que levanta as questões da versão e do estado em que estão as restantes duas unidades. Ou como dizia o outro: o estado a que isto chegou.
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #49 em: Maio 31, 2017, 12:13:30 am »
A decisão terá sido tomada pelo CEMA à data, Almirante Fernando José Ribeiro de Melo Gomes.

Importa saber o que justificou a sua aquisição de equipamento tão caro, o que se me parece como um caso de gestão danosa.
O CIWS Phalanx original foi adquirido para as Vasco da Gama. 5 para 3 fragatas não me parece nada de extraordinário, sendo que  que os modernizados foram depois colocados nas fragatas e os restantes perspectivava-se ou de os colocar originalmente nas Perry (eram para vir duas e os primeiros lotes vinham sem o CIWS, sendo colocados como os EUA fizeram), mas ao adquirir-se as BD que têm o Gollkeper, transitam para o NAVPOL ou para tal modernização planificada às VG, que as iria tornar semelhante às Hydra HN gregas. Nem um nem outro foi para a frente como é sabido, e como tal o equipamento não tem colocação e nem se espera que venha a ter. Urge portanto uma solução, que passa ou por usa-lo ou por vende-lo, pois adquirido já foi no século passado com uma  modernização na data que indiquei. Ou é preferível acabar sem condições de uso ou para peças enquanto se discute se deve ou não ser usado, e em que circunstâncias?  Recordo que nem para os Tejo e muito menos para os NPO existe quaisquer concurso público para adquirir sensores e armamento. Recordo que para os Tejo foi-se buscar calibre 0.50. Recordo uns zuns/zuns que os NPO iriam levar qualquer coisa parecida. Recordo que o "canhão" que comprou os Phalax foi com ordem de alguém, e que os canhões estão sem uso à vista e lá continuam a ganhar pó com os respectivos sensores... 

Citar
https://barcoavista.blogspot.pt/2009/06/modernizacao-das-fragatas-da-classe.html

 
Citação de: Luso
Colocar um CIWS de vários milhões num navio não concebido para combate, só porque sim, indicia um acto de desespero absolutamente injustificável e de eficiência nula, até porque tal equipamento só faz sentido quando coadjuvado com outros sensores, armamentos, tripulação e missão. Um OPV com um Phalanx? Para quê? Para as gaivotas ou para o peixe podre que podem atirar?
Vai-se "corrigir" um disparate com outro maior? Isso é coisa de autarquia, não de Defesa Nacional.
Os SF300, que são menores que os NPO 2000, levam uma peça de 76 mm, que só cá não foi adquirida, pois mesmo para os patrulhas da Lituânia, lá estão as referidas Oto Melara, sendo que e que se saiba, não vão combater com ninguém (a própria frota russa do báltico tem navios com o mesmo calibre de arma, além dos misseis, pelo que de certeza não fica impressionada com os navios lituanos).Os próprios chilenos nos seus OPV80 (sim OPV), passaram de peças de 40 mm para 76 mm, e continuamos a falar de um navio de patrulha só armado com canhões (o preço de uma 76 mm mais sensores é superior ao do Phalanx, mesmo o Block1 com o upgrade para 1b). Mas temos o caso da Guarda Costeira Norte Americana, que pegou no armamento da desactivada Perry, e armou os seus navios. Por exemplo os Cutter´s da classe Bertholf que possui uma tonelagem semelhante aos NPO 2000 levam uma Phalanx à popa, enfrentam os mesmos problemas e ameaças da NPO 2000 que e um típico navio de guarda costeira, portanto, não vejo onde está o problema...

Citação de: Luso
Confesso que  cansado e farto de ver pseudo-soluções para problemas que devem ser enfrentados de maneira completamente diferente.
Mas como sempre, é mais fácil falar de canhões do que dos "canhões" que os compram - ou não.
A meu ver a pseudo-solução parte da forma como ainda se vê o Phalanx bem como o problema, ou seja, temos um  filho da mão que comprou um Sistema Anti-míssil o qual funciona integrado numa panóplia de sensores, resultando o canhão e sistema automático no ultimo recuso contra misseis anti-navio e agora está aquilo a ganhar pó sem ser colocado onde devia. Pois, mas não apenas este sistema em várias situações não se mostrou eficaz como resultou em vários acidentes e incidentes (como é público). Na verdade o sistema nunca abateu nenhum míssil em combate e por isso, levou o upgrade para o Block 1B, para passar a funcionar na maior parte das vezes como um simples canhão de reduzido alcance, com um operador manual atrás de uma consola como forma de combater as pequenas ameaças "junto ao litoral" . Como demonstra o video do simulador de tiro neozelandês, o phalanx passa a ser um canhão contra a tais diversas pequenas ameaças, o qual apenas mantêm a capacidade anti-míssil original, com possibilidade de funcionar em automático. E essas pequenas ameaças são também pequenas embarcações, como as usadas no tráfico de droga ou em outras actividades ilícitas.


O sistema hoje para ser eficaz como arma anti-míssil, introduz a combinação block 1B com o Mk15 SEA RAW CIWS. E este sistema não está previsto ser adquirido por Portugal para as VDG, que junto apenas com a actualização dos motores do Sea Sparrow, deixa o navio sem praticamente capacidade para se defender de misseis anti-navio. Isso a meu ver é que é chocante, mas aparentemente enquanto se falava no facto dos ESSM não virem para as VdG, esta questão da eficácia do Phalanx para a ameaça original para o qual foi criado e da necessidade de complemento (já que a modernização 1B foi feita), até como forma de justificar o dinheiro da aquisição e upgrade com eficácia, foi "canhão" que disparou ao lado...

Citar
http://www.seaforces.org/wpnsys/SURFACE/Mk-15-close-in-weapon-system.htm

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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #50 em: Maio 31, 2017, 05:50:43 am »
Esses cutters da USCG deslocam mais água que as nossas fragatas, ou seja, quase três vezes mais que os VdC. Os high endurance cutters da USCG costumam ser equipados com CIWS, anteriormente os Hamilton e agora os Bertholf. Um dos Hamilton até foi equipado com Harpoon, sonar e torpedos.

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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #51 em: Maio 31, 2017, 10:29:57 am »
Esses cutters da USCG deslocam mais água que as nossas fragatas, ou seja, quase três vezes mais que os VdC. Os high endurance cutters da USCG costumam ser equipados com CIWS, anteriormente os Hamilton e agora os Bertholf. Um dos Hamilton até foi equipado com Harpoon, sonar e torpedos.


Depende dos Cutter's. Os maiores deslocam de facto na ordem das 3 250 toneladas como os Hamilton (os últimos até estão nas 4500t, mas trata-se sobretudo do exemplo de usar o que foi retirado das Perry para os navios da USCG), agora por exemplo os "Medium endurance cutters" como as classes 270 ou a 213 recentemente retirada de serviço deslocam na ordem 1 800 t/750 t com os Npo a deslocarem 1 750 t. A 270 é armada com uma Oto Melara de 76 mm e respectivos sensores.  Mesmo a Diver possuía duas bofors de 40 mm mais 4 0.50. Os Sentinel, que possuem um deslocamento de 359 t estão armados com Mk 38 mod.2 de 25 mm.
Citar
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_United_States_Coast_Guard_cutters


 
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #52 em: Maio 31, 2017, 11:18:28 am »
Na maior parte dos casos sai mais barato comprar em bloco — se foi esse o caso, não foi uma ideia completamente estapafúrdia pois havia a expectativa de adquirir um LPD. No entanto, não faço ideia se as duas unidades extra foram adquiridas especificamente para equipar o LPD, ou se foram compradas aquando da aquisição do lote inicial. Mas pelo que dizes, se as duas unidades mencionadas foram adquiridas pelo Melo Gomes, então isso só aconteceu a partir de 2006.

A notícia do mafets (de 2005) só menciona o upgrade de três unidades para block 1B, o que levanta as questões da versão e do estado em que estão as restantes duas unidades. Ou como dizia o outro: o estado a que isto chegou.

Efectivamente, devo corrigir a minha afirmação anterior:
"Fernando José Ribeiro de Melo Gomes tomou posse como chefe do Estado-Maior da Armada em 28 de Novembro de 2005"
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/almirante/melo-gomes-reconduzido-a-chefe-de-estado-maior-da-armada

O CEMA à data era Francisco António Torres Vidal Abreu, almirante, nomeado pelo Paulo Portas
http://www.cmjornal.pt/portugal/imprimir/cabecadas-abre-portas-ao-almirante-vidal-de-abreu?act=0&amp%3Best=aberto

"Na maior parte dos casos sai mais barato comprar em bloco — se foi esse o caso, não foi uma ideia completamente estapafúrdia pois havia a expectativa de adquirir um LPD"

Concedo que o contexto, do ponto de vista do decisor militar, pode ter sido racional, atendo às contrapartidas  ::) dos submarinos. Contudo, permanece o facto de se terem dois equipamentos muito caros a ganhar pó há já uns bons aninhos. Isto significa um custo acrescido (oculto) resultante do abandono do LPD. Pode não ter sido gestão danosa mas o resultado foi o mesmo.
Que outros casos existirão?
É que estas coisas aborrecem quando se consideram as tais de esmolas de €20M.
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #53 em: Maio 31, 2017, 11:48:49 am »
Da marinha existem diversos casos de gestão danosa, tanto politica como militar. Se a aquisição dos CIWS a meu ver pode não ser um caso de gestão danosa (depende do contexto, já que não era apenas o LPD mas também as Perry que deveriam para cá vir), já sua não utilização é completamente diferente, até porque por exemplo as Meko em outros países levam dois CIWS, um à proa e outro à popa. 

A meu ver a má gestão começa na venda de um dos submarinos da classe Albacora (o Cachalote S165 em Julho de 1975 primeiro aos franceses, e estes venderam ao Paquistão), pois ninguém explicou em que foi usado o dinheiro e na armada não se viu qualquer contrapartida, continua no que se pagou aos estaleiros pelos NPO (contrato e ajudas de custo, fora o financiamento do mesmo), pelas LFC (projecto pelo menos) e pelo NAVPOL (pelo menos 13 milhões), e acaba nos Tejo (26 milhões para uma modernização que não existe, fora os 4 milhões da aquisição). Só para citar alguns casos e não falando dos famigerados submarinos, daria para pelo menos equipar e modernizar convenientemente o que temos e se calhar ainda dava para adquirir qualquer coisa novo (nem que fosse um ou dois Lynx)...  ::)

Citar
O NRP "Cachalote" a navegar (Foto cedida por Reinaldo Delgado / blogue Navios e Navegadores)

https://barcoavista.blogspot.pt/2009/10/submarinos-da-classe-albacora.html


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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #54 em: Maio 31, 2017, 01:20:50 pm »
Como ja aqui mencionei neste Forum a uns anos atras, os 2 Phalanx que aqui falam foram adquiridos em 2005 para as Fragatas OHP...que depois nao viriam a ser compradas. Posteriormente, foram modernizadas para a Configuracao "Block 1 BL 1 Surface Mode" com vista a serem instaladas no futuro LPD.

 
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #55 em: Maio 31, 2017, 01:22:52 pm »
Citar
Por exemplo os Cutter´s da classe Bertholf que possui uma tonelagem semelhante aos NPO 2000 levam uma Phalanx à popa, enfrentam os mesmos problemas e ameaças da NPO 2000 que e um típico navio de guarda costeira, portanto, não vejo onde está o problema...

Oh mafets, por muitas cambalhotas que dês, o que disseste foi que um navio de 4500 ton. tem uma tonelagem semelhante aos NPO 200 (1600 ton).  :G-beer2: 
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #56 em: Maio 31, 2017, 01:31:17 pm »
Como ja aqui mencionei neste Forum a uns anos atras, os 2 Phalanx que aqui falam foram adquiridos em 2005 para as Fragatas OHP...que depois nao viriam a ser compradas. Posteriormente, foram modernizadas para a Configuracao "Block 1 BL 1 Surface Mode" com vista a serem instaladas no futuro LPD.

Ou seja, mais uma façanha do sr. Portas. Comprou dois CIWS para nunca serem usados (20 milhões ?); cancelou os helis para o Exército, pagando a devida penalidade (já não me lembro da quantia, mas talvez uns 12 mihões); cancelou um dos submarinos (mais 100 milhões perdidos). E agora, temos o mister 20 milhões com as suas aquisições para inglês ver. Mas o maior tretas deles todos foi, sem dúvida, o Aguiar Branco.
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« Responder #57 em: Maio 31, 2017, 01:51:34 pm »
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Por exemplo os Cutter´s da classe Bertholf que possui uma tonelagem semelhante aos NPO 2000 levam uma Phalanx à popa, enfrentam os mesmos problemas e ameaças da NPO 2000 que e um típico navio de guarda costeira, portanto, não vejo onde está o problema...

Oh mafets, por muitas cambalhotas que dês, o que disseste foi que um navio de 4500 ton. tem uma tonelagem semelhante aos NPO 200 (1600 ton).  :G-beer2:
Por acaso os seguintes até têm tonelagem superior, 4 600 t (escapou-te esta, bem como o preço) ;D ;) Mas já me chicoteai 1000 vezes pelo erro e por não confirmar antes de escrever... ;) ;D Mas por acaso os Sa'ar 4,5 de Israel só têm 498 T e levam o Phalanx e mais umas coisitas...  :jok:

Como ja aqui mencionei neste Forum a uns anos atras, os 2 Phalanx que aqui falam foram adquiridos em 2005 para as Fragatas OHP...que depois nao viriam a ser compradas. Posteriormente, foram modernizadas para a Configuracao "Block 1 BL 1 Surface Mode" com vista a serem instaladas no futuro LPD.

Ou seja, mais uma façanha do sr. Portas. Comprou dois CIWS para nunca serem usados (20 milhões ?); cancelou os helis para o Exército, pagando a devida penalidade (já não me lembro da quantia, mas talvez uns 12 mihões); cancelou um dos submarinos (mais 100 milhões perdidos). E agora, temos o mister 20 milhões com as suas aquisições para inglês ver. Mas o maior tretas deles todos foi, sem dúvida, o Aguiar Branco.

Se as do Portas fossem só essas...  ::) O Aguiar marcou a Marinha. pois a ele se deve a classe "Fisga" e os 26 milhões para modernização que nem à lupa... :nice: :rir:


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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #58 em: Maio 31, 2017, 01:59:11 pm »
Eu continuo a dizer que a culpa, do estado a que chegou as forças armadas se deve exclusivamente  ao militares!

Sempre que os políticos dizem  temos que cortar, os militares dizem logo, sim senhor!

Quem faz a selecção dos equipamentos são as forças armadas, já não é a primeira vez que o equipamento escolhido é o  mais caro.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #59 em: Maio 31, 2017, 02:50:38 pm »

Se as do Portas fossem só essas...  ::) O Aguiar marcou a Marinha. pois a ele se deve a classe "Fisga" e os 26 milhões para modernização que nem à lupa... :nice: :rir:


Saudações

E o responsável militar foi o "Capitão Iglo", Almirante Luis Macieira Fragoso, certo?

"O chefe do Estado-Maior da Armada, que termina sexta-feira o mandato, advertiu que a Marinha navega com meios envelhecidos e não tem verbas para as manutenções programadas, face aos sucessivos "orçamentos abaixo das necessidades".

Ou seja, foi o cavalheiro que geriu a aquisição dos Fisga, cuja modernização é nebulosa, mas que teve a "coragem" de disparar ao mesmo tempo que foge.
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