Vamos lá a ver, deixando o sarcasmo de lado por um momento (mas não mais que isso...) , e assumindo por um instante que essa possibilidade é realista, o principal problema seriam os custos de manutenção, porque de resto seria ótimo, SE, e é um grande “SE”, a modernização e extensão de vida fosse a versão que a US Navy estava a planear... modernização generalizada de sistemas e implementação de CEC (Cooperative Engagement Capability) e AEGIS baseline 9, adição de um motor elétrico para poupar nos custos de operação a baixas velocidades até 13 nós, redução de cerca de 15% da guarnição, etc. O problema é que essa custa $270 milhões (~250€ milhões) por navio, não 160 milhões... isso faz-me pensar que, mesmo que os adquiramos, já nos estamos a preparar para fazer outro “MLU dos pobres”... plus ça change...
SE tudo isso acontecesse, ficávamos com 2 navios AAW e 2 ASW, com datas de substituição bem desfasadas... como os AB Flight I/II não têm helicóptero orgânico, podia-se no início da década de 30 substituir as BD, por 2 M (que são suposto serem navios ASW com capacidade para dois hélis ou um héli e um UAV) ou, eventualmente, 3/4 EPC, se entretanto nos juntarmos ao programa...
São tantos “SE”...
P.S.- Claro que os mísseis teriam que vir oferecidos dos stocks da US Navy... encher mais de 160 células VLS com SM-2 e VLA (assumindo que 8 em cada navio ficariam para ESSM 2) custa cerca de $500 milhões... mais uma vez, e sendo um incurável otimista, até acho possível, porque a US Navy está a comprar a versão ARH (o SM-2 Block IIIC) e, portanto, pode desfazer-se de uma centena e meia de blocos anteriores (III/IIIA/IIIB), que são todos SARH, embora o IIIB tb seja IR terminal...