Rangers, Comandos, Paras, etc

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Miguel

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3315 em: Outubro 25, 2016, 07:12:39 pm »
25 Baixas num dia de treino, sobre um total de 60 instruendos ???

Isto é muito grave, nao é apenas os enfermeiros e o medico que devem ser responsabilisados.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3316 em: Outubro 26, 2016, 10:09:38 am »
Do Kosovo até à Bosnia com: 2º Batalhão Paraquedistas, Exercício Quick Response 16



http://warriors.pt/galerias/do-kosovo-ate-a-bosnia-com-2o-batalhao-paraquedistas-exercicio-quick-response-16/
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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jorgeshot1

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3317 em: Outubro 26, 2016, 07:02:44 pm »
Do Kosovo até à Bosnia com: 2º Batalhão Paraquedistas, Exercício Quick Response 16



http://warriors.pt/galerias/do-kosovo-ate-a-bosnia-com-2o-batalhao-paraquedistas-exercicio-quick-response-16/
Artigo excelente com fotos de muita qualidade !
Mas tenho uma dúvida por que é que as operações especiais do exército aqui presente na foto levam o "pior" equipamento e armamento que têm, quando têm HK 416 e coletes balísticos novos ?!?
 

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NVF

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3318 em: Outubro 26, 2016, 07:30:17 pm »
Presumo que seja para evitar uma grande décalage entre as OE e os Páras. Ao menos vão todos iguais, ou praticamente iguais.
Talent de ne rien faire
 

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Lightning

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3319 em: Outubro 26, 2016, 08:15:35 pm »
Pode ser por o material já lá estar no TO, e só o pessoal é que roda, apesar de o material de um destacamento OE, não deve ser um grande esforço logístico para movimentar.

Pode ser porque para cumprir uma determinada missão, é escolhido a unidade, e o material, para essa missão, e isso não ter sido alterado com a vinda das HK416.

Pode ser por elas não serem assim tantas, e se as enviassem para o Kosovo, ficavam poucas para os treinos.

Pode ser por elas estarem atribuídas a algum grupo especifico dentro do CTOE.
 
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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3320 em: Outubro 27, 2016, 11:51:51 am »
Do Kosovo até à Bosnia com: 2º Batalhão Paraquedistas, Exercício Quick Response 16

http://warriors.pt/galerias/do-kosovo-ate-a-bosnia-com-2o-batalhao-paraquedistas-exercicio-quick-response-16/
Artigo excelente com fotos de muita qualidade !
Mas tenho uma dúvida por que é que as operações especiais do exército aqui presente na foto levam o "pior" equipamento e armamento que têm, quando têm HK 416 e coletes balísticos novos ?!?

E porque é que eles ainda treinam com as SIG-543? E porque é que ainda andam com equipamento usado à mais de 20 anos?

Porque apesar de terem recebido, mochilas, capacetes, porta-placas, espingardas-automáticas, ML, etc; a quantidade ainda é insuficiente para equipar/armas todo a FOEsp. A G-36 é uma excelente espingarda-automática e não constitui qualquer problema para os Rangers lá colocados, afinal é provável que eles estejam mais habituados a trabalharem com a G-36 do que com a HK416 A5.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3321 em: Outubro 28, 2016, 06:00:49 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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afraden

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3322 em: Outubro 30, 2016, 10:07:40 pm »
Saudações, faço 18 anos em breve, terminei o meu 12º ano em junho e vou ingressar no exercito. Tenho a intenção de entrar na escola de sargentos do exercito para os quadros efetivos, mas sei que para tal preciso de servir 1 ano. Gostaria de saber qual será a melhor tropa para me alistar querendo eu entrar numa tropa especial. Sei que também é possível servir esse ano tanto na marinha como na força aérea, por isso os fuzileiros também são opção.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3323 em: Outubro 31, 2016, 12:20:52 pm »
Saudações, faço 18 anos em breve, terminei o meu 12º ano em junho e vou ingressar no exercito. Tenho a intenção de entrar na escola de sargentos do exercito para os quadros efetivos, mas sei que para tal preciso de servir 1 ano. Gostaria de saber qual será a melhor tropa para me alistar querendo eu entrar numa tropa especial. Sei que também é possível servir esse ano tanto na marinha como na força aérea, por isso os fuzileiros também são opção.

Não há melhores tropas Especiais para entrar para a ESE. Vai para qualquer uma, até pode ser para uma dita normal. O importante é entrares para a ESE, o resto é o resto. Uma depois de estares no QP, podes ir para qualquer uma e fazer cursos que como contractado não poderias fazer.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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afraden

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3324 em: Outubro 31, 2016, 12:42:31 pm »
Saudações, faço 18 anos em breve, terminei o meu 12º ano em junho e vou ingressar no exercito. Tenho a intenção de entrar na escola de sargentos do exercito para os quadros efetivos, mas sei que para tal preciso de servir 1 ano. Gostaria de saber qual será a melhor tropa para me alistar querendo eu entrar numa tropa especial. Sei que também é possível servir esse ano tanto na marinha como na força aérea, por isso os fuzileiros também são opção.

Não há melhores tropas Especiais para entrar para a ESE. Vai para qualquer uma, até pode ser para uma dita normal. O importante é entrares para a ESE, o resto é o resto. Uma depois de estares no QP, podes ir para qualquer uma e fazer cursos que como contractado não poderias fazer.

Muito obrigado, sendo assim vou para a que me despertar mais interesse!
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3325 em: Novembro 10, 2016, 10:16:28 am »
Primeira Pessoa: “Ninguém está preparado para o treino dos Comandos”

Comando desde 2003, cumpriu missão no Afeganistão e deu formação a candidatos à força especial mais exigente do país. No dia em que o ministro da Defesa vai ao Parlamento, um testemunho de quem fez vida nos Comandos

Testemunho de José Carlos da Silva Guerreiro

"Fiz as provas para os comandos em 2003. Tinham aberto dois cursos, um para oficiais e sargentos e outro para pessoal contratado e para quem ia fazer a recruta. Era esse o meu caso, tinha 18 ou 19 anos e queria ir para os comandos. Lembro-me bem como tudo começou.

Era Verão, fui à inspecção, fizeram-me exames aos olhos, à audição, mas nada de muito profundo. Viram que que estava apto e disseram que me podia ter voluntariado para qualquer força especial. Mas eu queria mesmo ir para os Comandos. O meu tio tinha sido condutor dos Comandos do Ultramar, e desde pequenino que me aliciavam as suas histórias. Queria servir o país daquela maneira e escolhi fazer parte da melhor tropa especial em Portugal.
 
Logo para entrar, era preciso cumprir provas físicas e de cisão. As físicas passavam por fazer 10 a 12 elevações de barra, 60 e tal abdominais e fazer quase três quilómetros em 12 minutos. As provas de cisão passavam por saltar muros e poços e subir a um pórtico com quase quatro metros de altura. E todos sabíamos que bastava falhar na última para ser automaticamente desqualificado.

Passei as provas de aptidão e fui para curso de Comandos. Apanhei o curso na passagem de ano de 2002 para 2003, uma altura em que chovia a montes. Estava no centésimo segundo curso, fui para o regimento nº1 na Carregueira. Éramos para cima de 200 instruendos e após a primeira prova ficámos com menos de 100. Foram desistindo cada vez mais, uns porque não aguentaram, outros porque acabaram no hospital.

Ninguém está fisicamente preparado para aquilo. Sempre fui fisicamente muito activo: nunca deixei as minhas corridas, treinava em ginásio desde os 16 anos e joguei futebol federado. Por mais que uma pessoa se tente preparar, o treino nos Comandos é sempre mais exigente do que imaginávamos.

Há muitos momentos difíceis tanto a nível físico como a nível psicológico e, como é óbvio, tive momentos em que passei dificuldades. Mas nunca pensei desistir. Lembro-me de uma prova de sobrevivência que consistia em passar 3 ou 4 dias sem comer. Apenas nos davam água, o essencial. Sem comida conseguimos sobreviver, sem água não. Só podíamos comer o que a natureza dava: cogumelos, bolotas, figos, medronhos, tudo o que havia naquela zona.

No curso, cumprimos vários obstáculos as pistas de cordas, tiro, salvamento de um camarada, montagens e desmontagens de armas e várias estafetas. Por fim, depois de estarmos cansados e todos encharcados em água, ainda nos temos de apresentar a um oficial com a farda impecável. Um comando tanto pode ser um leão como pode dar uma flor a uma senhora.

Sempre tentei ter uma ideia clara daquilo que estava a fazer. Quando me sentia perto do limite soltava o tal grito de guerra dos Comandos (Mama Sumae, Aqui estamos, prontos para o sacrifício) e o limite expandia-se. Achamos muitas vezes que estamos no limite físico, mas não … na verdade, estamos na ronha. Os instrutores vêem isso acontecer muitas vezes - ver uns encolhidos atrás dos que estão a dar o cabedal. São cerca de 33 instruendos para 2 ou 3 instrutores, e cada um conhece os seus homens. Não ao fim de dois dias, mas ao fim de 15 dias de treino já os conhecemos fisica e psicologicamente.
 
Nenhum instrutor deseja o mal aos instruendos. Durante o meu curso havia um rapaz de grande porte que passou as duas primeiras etapas, a recruta e o treino complementar. Já no curso, esse rapaz desmaiava sempre que fazia a primeira prova, que é das mais duras. À primeira vez, após ir à enfermaria e verificarem que está tudo bem, ele disse que queria continuar e os instrutores deixaram continuar. Ao segundo desmaio, os instrutores já não o deixaram continuar.

No Afeganistão
O curso fez toda a diferença, especialmente fora de Portugal. Vamos fazer exercícios com outras tropas, mesmo no estrangeiro, e somos vistos como os melhores. É sempre assim. Nós treinamos para sermos os melhores que há. Ponto.

Tive essa sensação no Afeganistão, na minha altura foram três ou quatro rapazes do exército e nós. Aquilo é um teatro de guerra, ou seja, há rebentamentos em muito sítio. Estamos sempre no terreno. Íamos e saiamos das torres de comando, passávamos da torre para Cabul, fazíamos patrulhas. É esgotante, mas se não tivéssemos tido o treino, tal como aqueles que foram para lá da tropa normal, não conseguiríamos aguentar. Fomos para o Afeganistão e foi complicado sim senhora, mas é mesmo assim.

Há um episódio no Afeganistão, em 2004 ou 2005, de que não me esqueço. Uma viatura que explodiu após o detonamento de uma mina, matando o primeiro sargento Roma Pereira e fazendo alguns feridos – o condutor, o rapaz da rádio partiu os dentes, o rapaz da arma pesada foi cuspido da viatura. Aconteceu uma vez e só tínhamos cinco meses de experiência em teatro de guerra. Acredito que, sem os Comandos, aquilo teria acontecido muito mais vezes. Porque não aconteceu? Estamos bem treinados.

Como formador
Ninguém chega a Comando sem cumprir o treino e um instrutor acaba por replicar aos instruendos a sua experiência. Eu dava apoio ao curso, quem dá a instrução são oficiais e sargentos. Cada um tinha o seu estilo de ensino, mas todos nós tínhamos em comum uma vontade enorme de encontrar os diamantes e de lapidá-los. Ali não há pena nem ódio, apenas queremos ensinar o que aprendemos, da melhor maneira possível. Têm de entender que é preciso puxar os limites, tal como nós fomos puxados, tal como os do ultramar foram puxados. Nem todos os que vão para lá conseguem, mas aquilo não é para todos. Só para quem pode.

Normalmente, logo após a primeira prova percebemos quem quer realmente ser Comando. É uma prova individual fisicamente complicada, de resistência, com tiro de combate que é avaliado assim como o espírito de equipa e de ajuda. Tudo faz parte da avaliação, aliás, o instruendo está 24 horas a ser avaliado. Na farda, na maneira de agir, na maneira de ajudar os colegas. Não basta ser bom fisicamente."

http://www.sabado.pt/portugal/seguranca/detalhe/ninguem_esta_preparado_para_o_treino_dos_comandos.html?utm_campaign=Echobox&utm_medium=Social&utm_source=Facebook#link_time=1473853817

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Camuflage

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3326 em: Novembro 11, 2016, 09:31:41 pm »
História bonita, mas como em too lado há bons e maus profissionais, cabe aos Comandos e Exército fazer a devida purga e não esconder o lixo debaixo do tapete como tem sido o costume.
 

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Menacho

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3327 em: Novembro 18, 2016, 07:09:41 am »
¿Entrenamiento mortal en el Ejército portugués?

Detienen a siete responsables de los Comandos lusos por los excesos que provocaron las muertes de dos reclutas en los cursos de iniciación del grupo de élite.

Citar
La mañana del jueves siete responsables de la 127º promoción de los Comandos –el grupo de élite del Ejército portugués que participa en misión de alto riesgo y bajo índice de suceso– fueron detenidos por la Policía Judiciaria Militar lusa. Los supervisores han sido imputados por su papel en la muerte de dos candidatos al regimiento especializado que fallecieron tras participar en entrenamientos en condiciones extremos el pasado mes de septiembre.

Los candidatos Hugo Abreu y Dylan Silva, ambos de 20 años de edad, murieron después de participar en el primer día de entrenamiento físico del curso de los Comandos el pasado 4 de septiembre. La sesión tuvo lugar en Alcochete, un pueblo situado en el margen sur del Río Tajo a las afueras de Lisboa, donde ese día las temperaturas registradas superaron los cuarenta grados. Según el informe judicial los dos soldados dijeron encontrarse mal y posteriormente colapsaron. Abreu murió el mismo día en una tienda de campaña hospitalaria montada en el campo militar. Silva fue trasladado a un hospital de Lisboa esa nove, donde estuvo en estado grave hasta fallecer de un fallo hepático una semana más tarde.


Inicialmente el suceso fue descrito como un desafortunado accidente provocado por las altas temperaturas del verano portugués, pero la investigación judicial lanzada para investigar los factores que provocaron las muertes de los soldados ahora indica que éstas fueron causadas por el comportamiento abusivo de sus superiores y los excesos cometidos a lo largo de la formación.


La Procuraduría General de la República confirma que entre los detenidos se encuentra el teniente coronel que dirige la formación de los Comandos, el capitán que sirve de médico del curso, y cinco instructores (tres tenientes y dos sargentos). Estos se suman a los dos enfermeros militares imputados por las muertes el mes pasado. Todos han sido acusados de abuso de autoridad por ofensa a la integridad física según el Artículo 93 del Código de Justicia Criminal, crimen que conlleva penas de entre ocho y 16 años de prisión en caso de condena.

CONDICIONES EXTREMAS, LESIONES INEXPLICABLES

El informe judicial levanta serias dudas sobre las condiciones a las que se someten los candidatos al grupo de élite, que entrenan en temperaturas extremas y llevan a cabo durísimas maniobras físicas con reducido acceso a agua; estas serían suficientes como para explicar los golpes de calor mortales que sufrieron los candidatos. Los militares argumentan que es necesario entrenar en estas condiciones para preparar a aquellos soldados que algún día podrían encontrarse en situaciones límites en primera línea del frente.

Más preocupante que las condiciones extremas, sin embargo, es la presencia de lesiones sobre los cuerpos de las víctimas que sugieren que abusos físicos adicionales tuvieron lugar durante los entrenamientos. Según el informe de autopsia de Abreu, el cadáver presentaba lesiones traumáticas recientes en la cabeza, el abdomen y los genitales, producido por un instrumento “de naturaleza contundente”.


Los forenses también hallaron “material extraño” en los pulmones del fallecido, factor que podría sostener las denuncias de la madre de uno de los fallecidos, que afirma que otro candidato del curso vio como un superior obligaba al joven comer tierra cuando éste sufría convulsiones del golpe de calor. “Cuando se desplomó el sargento Rodrigues se lanzó sobre él y le forzó a comer tierra”, aseguró Ângela Abreu a la televisión pública portuguesa.

Además de los indicios de abusos físicos, los informes judiciales también señalan serias negligencias en la atención médica ofrecida a la víctima y afirman que la gravedad del estado físico en el que se encontraban los jóvenes exigía la transferencia inmediata del joven al hospital. El informe denuncia las malas condiciones de la tienda de campaña hospitalaria, que no contaba con refrigeración alguna y que administraba un suero completamente inadecuado para estos casos. También subraya la inexplicable ausencia del médico responsable por los pacientes a última hora de la tarde, cuando el estado de salud de las víctimas empeoró.

POLÉMICA PARA EL GOBIERNO

La muerte de los dos soldados y las revelaciones sobre las condiciones extremas en las que entrenan ha hecho que muchos cuestionen la necesidad que tiene un país pequeño y poco bélico como Portugal en mantener semejante grupo de élite. Los críticos señalan que se trata de un regimiento militar relativamente nuevo que ya ha sido suprimido por excesos en el pasado.

Constituidos formalmente en 1962, los Comandos fueron creados para luchar contra guerrillas activas en las entonces colonias de Angola y Mozambique. Se autorizaron sucesivas promociones tras el final de las guerras coloniales, pero los fallecimientos de dos candidatos por agotamiento físico en 1988 y la muerte misteriosa de otro joven en 1990 llevó a la extinción del grupo en 1993. El regimiento fue resucitado por orden expresa del entonces ministro de Defensa, Paulo Portas, en 2002.

Catarina Martins, coordinadora del Bloque de Izquierda –la formación marxista que actualmente mantiene al Gobierno minoritario del socialista António Costa en el poder a través de su apoyo en el Parlamento– ha sido una de las voces más activas en contra de los Comandos estas últimas semanas, exigiendo la supresión de un grupo que no responde a las necesidades de la sociedad portuguesa.

“Para responder a esta situación tenemos que proceder con la extinción de los Comandos”, declaró Martins ante una reunión de su grupo. “Es un grupo que no encaja dentro de la democracia portuguesa y que ha sido marcado permanente por esta tragedia”.

La propuesta de Martins ha sido rechazada por el ministro de Defensa, José Alberto Azeredo Lopes, que ha insistido en que “cuando algo no funciona la solución no es suprimirlo, sino mejorarlo”. Esta respuesta, sin embargo, ha provocado descontento entre un Estado Mayor que ya desconfía del ministro, un civil con ánimo de “modernizar un Ejército del pasado”.

Los generales han aprovechado para criticar al Ejecutivo por no invertir suficientemente en las Fuerzas Armadas y aseguran que si hubo fallos en la atención proporcionada a los soldados, fue por falta de fondos para tener hospitales de campaña adecuados.

“Si los hospitales de las Fuerzas Armadas no tienen la capacidad para responder a este tipo de situación en tiempos de paz, ¿cómo se espera que lo hagan en una situación de guerra?”, declaró el general Joaquin Formeiro Monteiro, presidente de la Asociación de Oficiales de las Fuerzas Armadas lusas.

Mientras Gobierno y Estado Mayor intentan acercar posiciones en este aspecto, las muertes en la formación de los Comandos ha provocado el abandono de más de la mitad de los candidatos a la actual promoción. Debido al número reducido de participantes y la detención de gran parte de los formadores, no se sabe cuándo se autorizará una futura promoción del grupo de élite.

http://www.elespanol.com/mundo/europa/20161117/171483164_0.html
 

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Miguel

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3328 em: Novembro 19, 2016, 08:23:54 am »
Prontos aquilo que algums neste forum alertamos era mesmo verdade...
Falta de agua, mal tratamento dos instruendos etc....

E agora ?

Espero que esses responsaveis no minimo sejam aposentados e sem reforma.

O Regimento Comandos depois de esta borrada deve ser extinto.
Para servir de liçao aos Rambos.
Lembram que num dia tivemos mais Baixas que durante varias missoes no estrangeiro.

Nenhum força de elite civilizada utiliza ainda a prova de sede.

 

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Lightning

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3329 em: Novembro 20, 2016, 12:00:32 pm »
Citar
Carmo Vicente: a revolta dos páraquedistas na primeira pessoa

António Carmo Vicente, sargento páraquedista, foi um dos comandantes da ocupação do GDACI, em Monsanto, no 25 de Novembro de 1975. Nesse dia, foi brevemente entrevistado pela RTP, num momento tenso que parecia anunciar a guerra civil. Quarenta anos depois, conta-nos como foi.

http://www.rtp.pt/noticias/25-novembro-1975/carmo-vicente-a-revolta-dos-paraquedistas-na-primeira-pessoa_n875410

Um dos períodos da historia ainda muito mal contada, agora na versão de um dos pára-quedistas.