O A400 no meu entender foi uma oportunidade perdida por Portugal.
Poderíamos estar num consórcio que penso que irá dar cartas nos próximos anos
Quando rasgamos o contrato sob pretextos discutiveis, alegamos entre outras coisas os atrasos no projecto e desconfiança sobre o mesmo.
No fim, passados todos estes anos, o A400 está a demonstrar-se um projecto viável e cada vez mais prometedor e, principalmente, Portugal continua sem novos aviões, o que não deveria acontecer caso a opção tivesse sido outra.
No Afeganistão a presença do A400 foi brutal e certamente o modelo irá daí tirar benefícios.
As qualidades estão confirmadas e não foi à toa que as nações que o utilizaram aí o fizeram, por isso é muito natural que surpresas como a do Cazaquistão venham a repetir-se de futuro, bem como confirmações de encomendas ainda pendentes.
Quanto ao KC390, a nossa opção quer se goste ou não, deverá ser encarada de forma séria para que não se repita o erro do A400.
Somos parte do consórcio e por isso temos todo o interesse que o projecto vingue.
Nunca se sabe o que o futuro poderá ditar nesse modelo.
Óbviamente terá falhas, atrasos, defeitos, mas nada que não seja comum em qualquer modelo. O A400 nesse aspecto é o melhor exemplo, mas com investimento e persistência dos paises que se mantiveram é agora motivo da nossa inveja.
Se o tempo pudesse voltar atrás...