A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

  • 5033 Respostas
  • 614060 Visualizações
*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8576
  • Recebeu: 3919 vez(es)
  • Enviou: 725 vez(es)
  • +4988/-790
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4710 em: Fevereiro 09, 2024, 05:45:55 pm »
A ideia poderá passar por ter essas 5 bases a funcionarem como "homeport", em vez de ter os actuais destacamentos saídos do Alfeite, sendo que os navios em causa, só voltariam ao Alfeite para a manutenção.

Para estas 5 bases, parece-me que os navios que contam para fazer delas "homeports", são os 10 NPOs e os 8 NPC planeados.

Dado que cada uma das bases teria uma área de responsabilidade diferente (por exemplo, a dos Açores terá forçosamente uma área maior do que a de Faro), a tipologia e nº de navios alocados poderia ser diferente consoante as necessidades de cada área.

Algo deste género:
-Açores: 3 NPO3S e 2 NPC (2 NPO3S e 1 NPC presentes 365 dias por ano, e os restantes em manutenção)
-Madeira: 3 NPO3S (2 presentes, 1 em manutenção)
-Faro: 4 NPC (2/3 presentes, 1/2 em manutenção)
-Alfeite: 2 NPO2S e 2 NPC (mesma história)
-Viana do Castelo: 2 NPO1S

Cada navio ter guarnição local seria um mimo.

Ideal seria ter, pelo menos no caso dos Açores e Madeira, capacidade local para fazer manutenção aos seus navios.

Nota: a organização dos NPOs de acordo com as Séries é propositada. Não faz sentido ter uma guarnição habituada a um NPO3S a saltar para um da primeira série. No caso dos 3S, foram colocados propositadamente nos arquipélagos pela sua (eventual/hipotética) capacidade ASW.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Duarte

*

Bubas

  • Membro
  • *
  • 69
  • Recebeu: 13 vez(es)
  • Enviou: 72 vez(es)
  • +9/-0
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4711 em: Fevereiro 10, 2024, 12:33:17 am »
A ideia poderá passar por ter essas 5 bases a funcionarem como "homeport", em vez de ter os actuais destacamentos saídos do Alfeite, sendo que os navios em causa, só voltariam ao Alfeite para a manutenção.

Para estas 5 bases, parece-me que os navios que contam para fazer delas "homeports", são os 10 NPOs e os 8 NPC planeados.

Dado que cada uma das bases teria uma área de responsabilidade diferente (por exemplo, a dos Açores terá forçosamente uma área maior do que a de Faro), a tipologia e nº de navios alocados poderia ser diferente consoante as necessidades de cada área.

Algo deste género:
-Açores: 3 NPO3S e 2 NPC (2 NPO3S e 1 NPC presentes 365 dias por ano, e os restantes em manutenção)
-Madeira: 3 NPO3S (2 presentes, 1 em manutenção)
-Faro: 4 NPC (2/3 presentes, 1/2 em manutenção)
-Alfeite: 2 NPO2S e 2 NPC (mesma história)
-Viana do Castelo: 2 NPO1S

Cada navio ter guarnição local seria um mimo.

Ideal seria ter, pelo menos no caso dos Açores e Madeira, capacidade local para fazer manutenção aos seus navios.

Nota: a organização dos NPOs de acordo com as Séries é propositada. Não faz sentido ter uma guarnição habituada a um NPO3S a saltar para um da primeira série. No caso dos 3S, foram colocados propositadamente nos arquipélagos pela sua (eventual/hipotética) capacidade ASW.

E os restantes Navios, nomeadamente as fragatas e os submarinos?
 

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4082
  • Recebeu: 2655 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +5704/-2816
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4712 em: Fevereiro 10, 2024, 09:54:23 am »
A ideia poderá passar por ter essas 5 bases a funcionarem como "homeport", em vez de ter os actuais destacamentos saídos do Alfeite, sendo que os navios em causa, só voltariam ao Alfeite para a manutenção.

Para estas 5 bases, parece-me que os navios que contam para fazer delas "homeports", são os 10 NPOs e os 8 NPC planeados.

Dado que cada uma das bases teria uma área de responsabilidade diferente (por exemplo, a dos Açores terá forçosamente uma área maior do que a de Faro), a tipologia e nº de navios alocados poderia ser diferente consoante as necessidades de cada área.

Algo deste género:
-Açores: 3 NPO3S e 2 NPC (2 NPO3S e 1 NPC presentes 365 dias por ano, e os restantes em manutenção)
-Madeira: 3 NPO3S (2 presentes, 1 em manutenção)
-Faro: 4 NPC (2/3 presentes, 1/2 em manutenção)
-Alfeite: 2 NPO2S e 2 NPC (mesma história)
-Viana do Castelo: 2 NPO1S

Cada navio ter guarnição local seria um mimo.

Ideal seria ter, pelo menos no caso dos Açores e Madeira, capacidade local para fazer manutenção aos seus navios.

Nota: a organização dos NPOs de acordo com as Séries é propositada. Não faz sentido ter uma guarnição habituada a um NPO3S a saltar para um da primeira série. No caso dos 3S, foram colocados propositadamente nos arquipélagos pela sua (eventual/hipotética) capacidade ASW.

E os restantes Navios, nomeadamente as fragatas e os submarinos?

Se tiverem capacidade de esses atracarem e fazer algum tipo de reabastecimento ou manutenção ligeira, já é uma mudança grande do paradigma onde nem os NPO têm onde atracar numa base naval no Arquipélago da Madeira. De resto são tão escassos que nem pode ser outra coisa.
Não conheço os pormenores geográficos que o possam permitir, mas se fosse possível uma Base em Porto Santo, devido a menor densidade urbana e mais área disponível, seria uma Ilha que além de Base Naval, também de Drones podia ser boa ideia e, rentabilizava operacionalmente a Base.
Pode é ser chato
« Última modificação: Fevereiro 10, 2024, 10:24:57 am por Pescador »
 

*

mafets

  • Investigador
  • *****
  • 8684
  • Recebeu: 3263 vez(es)
  • Enviou: 1002 vez(es)
  • +4063/-6490
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4713 em: Fevereiro 10, 2024, 04:10:40 pm »
Tenho serias dúvidas das bases espalhadas pelo país. Tirando o NRP Minho baseado na  zona Norte, nem navios permanentes temos no resto do pais mas em regime de rotatividade.  :-\



Saudações

P.S. Segundo a Marinha, lanchas de fiscalização restam 12. Por isso...  ::)





"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18308
  • Recebeu: 5551 vez(es)
  • Enviou: 5961 vez(es)
  • +7169/-9545
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4714 em: Fevereiro 10, 2024, 06:44:04 pm »
A Cisne ainda navega????
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

saabGripen

  • Analista
  • ***
  • 625
  • Recebeu: 106 vez(es)
  • Enviou: 38 vez(es)
  • +285/-313
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4715 em: Fevereiro 11, 2024, 09:33:32 pm »


Uma coisa é certa:
O Gouveia e Melo vai deixar obra feita.
E as peças encaixam umas nas outras e tudo. Como se fosse uma ... como se chama? ... uma ... "estratégia".
Ele devia passar a seguir para a FAP e para o EP ---------  e levar um desfibrilhador.


Realizou-se hoje, dia 9 de fevereiro, na Base Naval de Lisboa, a cerimónia de inauguração e da tomada de posse do capitão-de-fragata Ricardo Faias Martins como Comandante da primeira unidade X31.

A X31 é uma unidade semelhante a uma esquadrilha que opera sistemas não tripulados (SNT) aéreos, superfície, subsuperfície e terrestres, tendo como principal missão garantir o aprontamento destes sistemas, assim como coordenar o desenvolvimento de doutrina, padrões de prontidão e o treino dos sistemas não tripulados para o seu emprego operacional.
 

*

os_pero

  • Membro
  • *
  • 243
  • Recebeu: 100 vez(es)
  • Enviou: 42 vez(es)
  • +244/-15
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4716 em: Fevereiro 12, 2024, 01:54:26 pm »
A ideia poderá passar por ter essas 5 bases a funcionarem como "homeport", em vez de ter os actuais destacamentos saídos do Alfeite, sendo que os navios em causa, só voltariam ao Alfeite para a manutenção.

Para estas 5 bases, parece-me que os navios que contam para fazer delas "homeports", são os 10 NPOs e os 8 NPC planeados.

Dado que cada uma das bases teria uma área de responsabilidade diferente (por exemplo, a dos Açores terá forçosamente uma área maior do que a de Faro), a tipologia e nº de navios alocados poderia ser diferente consoante as necessidades de cada área.

Algo deste género:
-Açores: 3 NPO3S e 2 NPC (2 NPO3S e 1 NPC presentes 365 dias por ano, e os restantes em manutenção)
-Madeira: 3 NPO3S (2 presentes, 1 em manutenção)
-Faro: 4 NPC (2/3 presentes, 1/2 em manutenção)
-Alfeite: 2 NPO2S e 2 NPC (mesma história)
-Viana do Castelo: 2 NPO1S

Cada navio ter guarnição local seria um mimo.

Ideal seria ter, pelo menos no caso dos Açores e Madeira, capacidade local para fazer manutenção aos seus navios.

Nota: a organização dos NPOs de acordo com as Séries é propositada. Não faz sentido ter uma guarnição habituada a um NPO3S a saltar para um da primeira série. No caso dos 3S, foram colocados propositadamente nos arquipélagos pela sua (eventual/hipotética) capacidade ASW.

Fora a BNL já existe diversos pontos de apoio naval ou estruturas contratualizadas para receber os navios da Marinha. Contudo estas instraestruturas nem estão uniformizadas o que deve causar uma enorme dor de cabeça gerir e planear.

Podem ver aqui um relatório da situação em 2009 onde existia o ponto de apoio naval de Troia e Portimão (propriedade da marinha) e existia contratualizado "espaços reservados" para os meios da marinha (Leixões, Ponta Delgada, Funchal e Olhão)
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/12697/1/BE%20Rato%20Caldeira.pdf

O problema como podem ler no relatório (pagina 7 a 10) é que como os serviços não estão uniformizados (Potencia eletricidade, pontos água potável, acesso internet, dimensões dos cais, ...)

Penso que a ideia será expandir e melhorar estes pontos de apoio naval a fim de melhorar a utilização destes e até disponibilizar alguma qualidade de vida à guarnição dos meios atracados lá.

PS: Em relação ao recrutamento todos sabem qual é o principal problema da falta de recrutas (€€€) enquanto não se resolver isso não se vai conseguir inverter (pode melhorar um pouco) a situação.
« Última modificação: Fevereiro 12, 2024, 01:57:15 pm por os_pero »
 

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4082
  • Recebeu: 2655 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +5704/-2816
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4717 em: Fevereiro 12, 2024, 02:51:02 pm »
O almirante picas vai deixar obra feita???

A concordância com a não substituição das VdG por um programa imaginário típico fantasia Disney de supostos porta drones.
Isso foi só sintonizar-se com a politica, nada mais. Tal como outros o fazem para conservar os cargos e as mordomias resultantes. Mas nada disso representa algo a favor da Marinha de Guerra e das FA.
Fantasia com lanchas com motores fora e borda ou botes drones com 5 nós de velocidade, que supostamente, segundo declarações, podem até transportar misseis. Nem os ESSM para as BD quanto mais.
Fantasia sobretudo com declarações irresponsáveis sobre a qualidade das Fragatas actuais, alegando serem navios tecnologicamente evoluídos e que cumprem. O quê, podemos perguntar. Vão de boleia numa esquadra NATO?
Já as João Belo o faziam e eram completamente irrelevantes

Notoriamente existe uma facção de empregados na FA que querem é tachos, porque são irrelevantes para mais que isso.

Falou em mais dois submarinos. Mas nem se sabe a que se refere em concreto e pode  ser mais uma miséria para fazer de conta.

O que fazia falta era seriedade. Visão num futuro mais distante, mas com bom senso, equilibrada, juntando aquilo que hoje se desenvolve com aqui que hoje e próximo faz falta.
Porque nada daquilo que disse faz sentido nas próximas duas décadas. Primeiro porque a Bimby será para final desde década, depois tudo aquilo que se pense fazer nessa base, está muito vago e com muitas duvidas. Nem é assunto para equacionar na substituição urgente de navios de combate de superfície.

Por isso, falta substituir na mesma as duas VdG.
isso é incontornável, pela razão da idade, da sua irrelevância mesmo com upgradezinho e lhes meterem o rótulo de ASW e, pelo facto das BD estarem quase na mesma linha. Ou seja até 2040, quando pensam manter o chaços, a Marinha de superfície é tão relevante como quando tinha as Fragatas João Belo.
Senão vejamos em que cenários podem ser usadas:
No mar vermelho com drones perigosos não servem.
Para ASW estão desactualizadas, sonares, torpedos outras armas que se destaquem no combate ASW em relação a outras Fragatas. E não vão mudar isso, ficam só com o rotulo.
Auto defesa, fraquinha.
Para serem usadas a mostrar Bandeira e combater piratas, alegando grandes obras e justificando tantos almirantes e comodoros sem navios com relevo.
Patético

Juntem NPO kitados, de apoio às Fragatas fraquinhas
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18308
  • Recebeu: 5551 vez(es)
  • Enviou: 5961 vez(es)
  • +7169/-9545
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4718 em: Fevereiro 12, 2024, 04:43:42 pm »
Vai deixar obra feita vai   :mrgreen:

Em PDFs então nem se fala  :mrgreen:

Enfim. As tretas do costume do treteiro mor atual (até ser substituído por outro)
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF

*

saabGripen

  • Analista
  • ***
  • 625
  • Recebeu: 106 vez(es)
  • Enviou: 38 vez(es)
  • +285/-313
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4719 em: Fevereiro 12, 2024, 07:01:43 pm »

Se tudo correr bem, as fragatas novas vão ser BIMBYs.

Habituem-se.
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7494
  • Recebeu: 974 vez(es)
  • +4598/-871
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4720 em: Fevereiro 12, 2024, 07:14:11 pm »

Citar
Se tudo correr bem, as fragatas novas vão ser BIMBYs.
Habituem-se.

Então e navios de transporte, transformados em fragatas novas é que é deixar obra feita ?

O senhor Gouveia e Melo, vai deixar a mesma obra feita que deixaram todos os chefes de Estado-Maior que fizeram planos navais, uns mais esquisitos e estranhos que outros.

E esses planos navais chegaram muito mais à frente que os do senhor Melo. Na década de 1930, por exemplo, chegámos a encomendar um transportador de aviões à Itália, mas o preço foi fixado em Libras. Como entretanto a moeda desvalorizou, os italianos quiseram mais dinheiro, mesmo com o contrato já assinado.

O Salazar recusou pagar mais e o transporte de aviões da marinha, ficou por ali mesmo. Nunca chegou a ser construido.

É muito, muito cedo para concluir se o senhor Gouveia e Melo vai deixar alguma coisa realmente feita, ou se vai ficar pelos projetos, como a maior parte dos seus antecessores.
A ver pelo que o homem mostra, demasiado Show Off, demasiada comunicação social, demasiada parra, pouquissima uva e manipulação grosseira (ou incompetência) dos números e da realidade efetiva da marinha, não prevejo nada de bom para o legado do dito.

Ainda assim, gostaria que desse em alguma coisa. Pior que o que está é dificil.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: P44

*

Bubas

  • Membro
  • *
  • 69
  • Recebeu: 13 vez(es)
  • Enviou: 72 vez(es)
  • +9/-0
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4721 em: Fevereiro 12, 2024, 07:21:19 pm »

Citar
Se tudo correr bem, as fragatas novas vão ser BIMBYs.
Habituem-se.

Então e navios de transporte, transformados em fragatas novas é que é deixar obra feita ?

O senhor Gouveia e Melo, vai deixar a mesma obra feita que deixaram todos os chefes de Estado-Maior que fizeram planos navais, uns mais esquisitos e estranhos que outros.

E esses planos navais chegaram muito mais à frente que os do senhor Melo. Na década de 1930, por exemplo, chegámos a encomendar um transportador de aviões à Itália, mas o preço foi fixado em Libras. Como entretanto a moeda desvalorizou, os italianos quiseram mais dinheiro, mesmo com o contrato já assinado.

O Salazar recusou pagar mais e o transporte de aviões da marinha, ficou por ali mesmo. Nunca chegou a ser construido.

É muito, muito cedo para concluir se o senhor Gouveia e Melo vai deixar alguma coisa realmente feita, ou se vai ficar pelos projetos, como a maior parte dos seus antecessores.
A ver pelo que o homem mostra, demasiado Show Off, demasiada comunicação social, demasiada parra, pouquissima uva e manipulação grosseira (ou incompetência) dos números e da realidade efetiva da marinha, não prevejo nada de bom para o legado do dito.

Ainda assim, gostaria que desse em alguma coisa. Pior que o que está é dificil.

Sete navios já tem os contratos assinados. Um deles pago quase na totalidade por uma entidade que não paga equipamentos militares.
um navio com varias funções algumas delas que tinha a ideia que eram necessárias, como o transporte de materiais e equipamentos para alem de pessoas em situações de calamidade.
Quanto ao resto a ver vamos. Mas não me lenbro de um numero de encomendas semelhante nos últimos 20 anos. Posso, obviamente estar errado.
 

*

saabGripen

  • Analista
  • ***
  • 625
  • Recebeu: 106 vez(es)
  • Enviou: 38 vez(es)
  • +285/-313
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4722 em: Fevereiro 12, 2024, 07:24:36 pm »

Citar
Se tudo correr bem, as fragatas novas vão ser BIMBYs.
Habituem-se.

Então e navios de transporte, transformados em fragatas novas é que é deixar obra feita ?

O senhor Gouveia e Melo, vai deixar a mesma obra feita que deixaram todos os chefes de Estado-Maior que fizeram planos navais, uns mais esquisitos e estranhos que outros.

E esses planos navais chegaram muito mais à frente que os do senhor Melo. Na década de 1930, por exemplo, chegámos a encomendar um transportador de aviões à Itália, mas o preço foi fixado em Libras. Como entretanto a moeda desvalorizou, os italianos quiseram mais dinheiro, mesmo com o contrato já assinado.

O Salazar recusou pagar mais e o transporte de aviões da marinha, ficou por ali mesmo. Nunca chegou a ser construido.

É muito, muito cedo para concluir se o senhor Gouveia e Melo vai deixar alguma coisa realmente feita, ou se vai ficar pelos projetos, como a maior parte dos seus antecessores.
A ver pelo que o homem mostra, demasiado Show Off, demasiada comunicação social, demasiada parra, pouquissima uva e manipulação grosseira (ou incompetência) dos números e da realidade efetiva da marinha, não prevejo nada de bom para o legado do dito.

Ainda assim, gostaria que desse em alguma coisa. Pior que o que está é dificil.


Sugiro uma leitura:

https://www.marinha.pt/conteudos_externos/Revista_Armada/PDF/2024/RA_592.pdf

 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18308
  • Recebeu: 5551 vez(es)
  • Enviou: 5961 vez(es)
  • +7169/-9545
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4723 em: Fevereiro 13, 2024, 12:19:11 pm »
Os futuros BAM espanhóis vão ser equipados com misseis

https://www.defensa.com/defensa-naval/armada-espanola-confirma-dos-nuevos-bam-llevaran-misiles-nsm

Cá bastam os marujos a fazer peitaça
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18308
  • Recebeu: 5551 vez(es)
  • Enviou: 5961 vez(es)
  • +7169/-9545
Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4724 em: Fevereiro 13, 2024, 12:20:20 pm »

Se tudo correr bem, as fragatas novas vão ser BIMBYs.

Habituem-se.

Chame-lhes o que quiser mas fragatas não vão ser de certeza

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Pescador