A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4245 em: Julho 28, 2023, 10:23:21 am »
Quando em tempos um deputado europeu espanhol dizendo até que tinha o maior respeito pela Nação portuguesa, falou da brutal corrupção existente em Portugal e não se fazer nada para a combater, foi logo um pindérica deputada portuguesa falar do cimo dos 900 anos de história. Mas para manter Soberania e espirito patriótico esses apátridas já não falam dos 900 anos de história de um dos 10 países mais antigos do mundo.
Agora o conceito é este aterro ser um Sitio, não um País Soberano, onde familiares afastados do Costa e afins, mais todo o tipo de alucinados, insolentes de culturas de bandalhos, com total falta de respeito aos portugueses aqui abancarem e tentarem fazer do jeito deles. E se são contrariados é xenofobia.
Tudo promovido por um patético PR que delira em discursos com as suas invasões e um mercenário que dirige um governo de gentinha fraca e deputados que até o monumento aos Descobrimentos acham que deve ser destruído.
Falta esclarecer alguma coisa?
Eu estou esclarecido pelas acções e posturas dessa gentinha e mais alguns que os acompanham, nomeadamente até seio militar e outros penduras vendedores da banha da cobra que até aqui a vêm vender.

O próprio conceito das frases "Portugal virado para o Mar", "Portugal Nação Marítima". Está completamente desfasado da linha de atuação dos patéticos lideres da Marinha, que deviam era ser os primeiros e se colocarem de pé perante esta vergonha.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4246 em: Julho 28, 2023, 10:26:04 am »
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1 - Autorizo o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas a empregar e a sustentar, como contributo de Portugal para o Standing NATO Mine Countermeasures Group 1 (SNMCMG1), no âmbito da enhanced NATO Response Force (eNRF), uma Força Nacional Destacada, constituída por uma equipa de mergulhadores sapadores, com capacidade de inativação de engenhos explosivos submarinos, de até 6 (seis) militares, a embarcar em navio Aliado, por um período de até 4 (quatro) meses, em 2023.

https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/portaria/399-2023-216305801
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4247 em: Julho 28, 2023, 02:07:54 pm »
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1 - Autorizo o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas a empregar e a sustentar, como contributo de Portugal para o Standing NATO Mine Countermeasures Group 1 (SNMCMG1), no âmbito da enhanced NATO Response Force (eNRF), uma Força Nacional Destacada, constituída por uma equipa de mergulhadores sapadores, com capacidade de inativação de engenhos explosivos submarinos, de até 6 (seis) militares, a embarcar em navio Aliado, por um período de até 4 (quatro) meses, em 2023.

https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/portaria/399-2023-216305801

Bom... sempre são menos 6 bocas a alimentar, durante 4 meses.....
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4248 em: Julho 28, 2023, 03:55:28 pm »
Xiii, já não vai o famoso contentor no deck do Heli...  :mrgreen:



https://roma.embaixadaportugal.mne.gov.pt/pt/a-embaixada/noticias/navio-portugues-no-exercicio-italiano-italian-minex-16

Saudações  :mrgreen:

Proponho um acordo de geminação entre as marinhas de Portugal e do Uruguai, devido às suas notáveis semelhanças nos meios e nas dificuldades a enfrentar......  :N-icon-Axe: :N-icon-Axe:

https://www.defensa.com/uruguay/incidente-buque-insignia-armada-uruguaya

No olviden que hubo un tiempo en que fuimos portugueses.

Do que vocês se livraram  :mrgreen:

P.S. Já ficaram como nós sem o Reabastecedor, mas têm draga minas (logo 2 os malucos).  :mrgreen: :mrgreen:


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"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4249 em: Julho 30, 2023, 02:46:18 pm »
Qual a estratégia da Marinha para controlar, manter vigilância, assegurar soberania das Selvagens, e mar envolvente, estando estas mais afastadas do Funchal, que das Canárias ou do continente Africano?

Deve ser ser ir lá o patético em vigem outra vez. De resto dado que o Arquipélago da Madeira nem uma base naval tem que se possa chamar e é geralmente patrulhado por um patrulha costeiro ou um oceânico, ambos pouco relevantes

É isto que faz pensar que c..... de Marinha é esta
 

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"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4251 em: Agosto 06, 2023, 12:39:38 pm »
Qual a estratégia da Marinha para controlar, manter vigilância, assegurar soberania das Selvagens, e mar envolvente, estando estas mais afastadas do Funchal, que das Canárias ou do continente Africano?

Deve ser ser ir lá o patético em vigem outra vez. De resto dado que o Arquipélago da Madeira nem uma base naval tem que se possa chamar e é geralmente patrulhado por um patrulha costeiro ou um oceânico, ambos pouco relevantes

É isto que faz pensar que c..... de Marinha é esta

É mais relevante a existencia de patrulhas ou não existência deles que a qualidade dos mesmos.
Existe um pequeno contingente de guardas na Selvagem Grande, que afinal é um parque natural.

Algumas embarcações de recreio fundeiam ali para pernoitar, algumas pedem autorização para fazer passeios mas é pouco comum.
A autoridade sobre as ilhas não é disputada com ninguém, já que até documentos da sua compra foram encontrados nos arquivos.

A questão com a Espanha, á a da natureza das ilhas. Se foram ilhas têm direito a ZEE, mas se forem apenas rochedos, não têm. A ZEE são 200 milhas marítimas, enquanto que as aguas territoriais, a que os rochedos dão direito, são de apenas 12 milhas.

Até agora, Portugal afirma que a Selvagem Grande é uma ilha, mas que não é habitada permanentemente porque se trata de um parque natural.
Na verdade, a Selvagem Grande é relativamente grande. De tal forma, que até se poderia construir ali uma pista para aviões ligeiros, mas as Cagarras ficavam mal dispostas...

De qualquer forma, não têm sido identificadas grandes ameaças. Os espanhóis faziam voos sobre as Selvagens, mas em vez de mandar aviões para comprovar a violação do espaço aéreo, Portugal comprou um radar de longo alcance ...
Aos espanhóis ...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4252 em: Agosto 07, 2023, 09:35:59 am »
A questão é exatamente poderem achar que aquilo não é nada e os recursos envolventes não terem dono. E é uma questão bem grande e cheia de consequências. em particular. se ali fosse identificado um recurso particularmente disputado. Até lá andamos com patrulhas a fingir que são e, a falar de drones como se esses de que falam fossem alguma coisa de relevante.
A existência de uma pequena base naval encarregue de dar logística e atracar navios a servir todo o sul do atlântico continuará ignorada.
Bom mesmo é estar enfiado ali no Laranjeiro ou Lisboa e deixar correr.
Porque razão achou a GNR que devia ter meios costeiros e até falou de oceânicos? Se calhar viu que os responsáveis na Marinha gostam muito de ficar pelo estaleiro.

Não é importante ter patrulhas capazes, por isso andam corvetas com mais de 50 anos. E por capazes, deve entender-se terem meios, equipamentos, modernos que façam diferença de outros patrulhas como o os que existiam  50 anos atrás.

Nem sei como ainda não tiraram aquela artilharia toda e a  tralha do mastro das corvetas e fizeram rampas para drones fnac. Cortavam metade da tripulação, seria quiçá comandada a distancia por um comodoro ou almirante em vídeo conferência, para justificar a existência. Na proa os vtol e na popa de lançamento por rampa. Peças sobresselentes quando precisarem podem os mergulhadores irem buscar às duas corvetas que estão de molho no Alfeite. Isso sim a Marinha que se vê existir, serviço de mesa caro e sem comida.
Um enxame de drones fnac a chatear os navios russo de passagem era giro. Pareceriam besouros ao fim de tarde a bater nos carros
« Última modificação: Agosto 07, 2023, 09:55:55 am por Pescador »
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4253 em: Agosto 08, 2023, 03:50:54 pm »
Somos a Marinha mais antiga do mundo e das mais antiquadas da Europa

Canta o hino da Marinha que, inspirados por sonhos de vitória, navegam com audácia e com valor, levando a Pátria ao mundo inteiro. E quando chegar a hora da verdade, eles aguardarão firmes nas ondas do mar - mas com navios avariados, a meter água, sem combustível e sem quem lhes suba aos mastros e ajuste as velas. Que levem, ao menos, o calção de banho e o protetor solar.

Por Luís Castro, Jornalista

Há ordens dadas que são discutidas pelos soldados em plenário; há militares que recusam ir para a guerra por falta de segurança, há almirantes a dar caneladas para televisão filmar; há quem prefira andar debaixo de água do que ficar a comandá-los à superfície; há um comandante supremo que nem brincou com soldadinhos de chumbo.

A cada semana há dez marinheiros a menos; há cinco fragatas, mas só navegam três e resta pessoal apenas para uma e meia; há navios patrulha oceânicos sem peças de artilharia porque as verbas foram cativadas; há um Navio-Escola que não conseguiu completar a guarnição e navega agora com cadetes a fazer trabalho de marinheiros; há um navio de Treino-de-Mar a apodrecer no cemitério do Alfeite.

Das dez corvetas, sobra uma ou duas para patrulhar o Espaço Estratégico de Interesse Nacional Permanente; há navios que só vão a doca seca para manutenção de doze em doze anos - mais do dobro do que o normal - não há dinheiro para comprar óleos e peças sobressalentes e o chefe da Armada pede que poupem no combustível e reduzam na lotação nas unidades, retirando-lhes a capacidade operacional.

O navio reabastecedor Bérrio foi abatido e o Governo diz que vai comprar outro, lá para o final da década. Portugal ficou sem capacidade de projeção de uma força para retirar portugueses de um país em guerra, tal como aconteceu na Guiné-Bissau, em 1998. Os governantes foram alertados, mas não quiseram saber. Recomendo-lhes que revisitem a operação “Crocodilo-Falcão”, que a reponham nas Academias de formação e enviem um resumo para a Ministra da Defesa - talvez saia mais um estudo.

 

Na operação de retirada de portugueses da Guiné, o navio reabastecedor, comandado pelo então capitão-de-fragata Rodrigues Cancela (já falecido), permitiu a sustentação de toda a força, sendo também usado como convés de voo alternante e hospital de campanha. Mais recentemente, em 2019, o Bérrio foi fundamental na emergência prestada à ilha das Flores depois da passagem do furacão Lorenzo.

 

É normal que os navios de guerra sejam substituídos depois dos trinta anos de vida, mas em Portugal remendam-se até para lá dos cinquenta. Faltam praças e saem especialistas com emprego em qualquer lado a ganhar o dobro. Não têm assistência médica gratuita e quando se reformarem levarão metade do último ordenado. Como querem convencer os jovens a dar quando pouco têm para lhes oferecer - nem instalações dignas para mudarem de roupa nas unidades em terra?

Dizem os governantes que o Mar é a nossa prioridade estratégica, mas até o obsoleto Arsenal do Alfeite não vê qualquer investimento há décadas e já perdeu mais de mil trabalhadores desde que foi transformado em empresa do Estado, restando apenas quatrocentos. Com uma única doca seca, só lhe é possível ter um navio em manutenção profunda de cada vez.

Canta o hino da Marinha que, inspirados por sonhos de vitória, navegam com audácia e com valor, levando a Pátria ao mundo inteiro. E quando chegar a hora da verdade, eles aguardarão firmes nas ondas do mar - mas com navios avariados, a meter água, sem combustível e sem quem lhes suba aos mastros e ajuste as velas. Que levem, ao menos, o calção de banho e o protetor solar.

 

E aguardaremos nós pelas desculpas incompetentes de governantes e chefias militares quando for necessário socorrer portugueses nas regiões autónomas ou em qualquer outra parte do mundo. Há uma prostituição pelos lugares que ocupam enquanto não lhes dói a eles. Mas não é de agora, há muito que não levam o coração para o alto mar, nem enfrentam temporais e tempestades. Mar calmo nunca fez bom marinheiro e já não há quem tenha cicatrizes de velhos naufrágios.

 

Se antes tínhamos marinheiros sem barcos e depois tivemos barcos sem marinheiros, agora navegamos para nem uma coisa nem outra. Políticos e governantes mostram desprezo pelos militares e os que têm quatro estrelas nos ombros deviam dizê-lo na proa e sem tirarem os olhos do horizonte. De que têm medo, generais e almirantes? Alguém que fale verdade aos portugueses, porque colinho dá a mãe em casa. A quem já ouvi isto?!

https://sol.sapo.pt/artigo/804527/somos-a-marinha-mais-antiga-do-mundo-e-das-mais-antiquadas-da-europa
 
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4254 em: Agosto 08, 2023, 09:48:29 pm »
Somos a Marinha mais antiga do mundo e das mais antiquadas da Europa

Canta o hino da Marinha que, inspirados por sonhos de vitória, navegam com audácia e com valor, levando a Pátria ao mundo inteiro. E quando chegar a hora da verdade, eles aguardarão firmes nas ondas do mar - mas com navios avariados, a meter água, sem combustível e sem quem lhes suba aos mastros e ajuste as velas. Que levem, ao menos, o calção de banho e o protetor solar.

Por Luís Castro, Jornalista

Há ordens dadas que são discutidas pelos soldados em plenário; há militares que recusam ir para a guerra por falta de segurança, há almirantes a dar caneladas para televisão filmar; há quem prefira andar debaixo de água do que ficar a comandá-los à superfície; há um comandante supremo que nem brincou com soldadinhos de chumbo.

A cada semana há dez marinheiros a menos; há cinco fragatas, mas só navegam três e resta pessoal apenas para uma e meia; há navios patrulha oceânicos sem peças de artilharia porque as verbas foram cativadas; há um Navio-Escola que não conseguiu completar a guarnição e navega agora com cadetes a fazer trabalho de marinheiros; há um navio de Treino-de-Mar a apodrecer no cemitério do Alfeite.

Das dez corvetas, sobra uma ou duas para patrulhar o Espaço Estratégico de Interesse Nacional Permanente; há navios que só vão a doca seca para manutenção de doze em doze anos - mais do dobro do que o normal - não há dinheiro para comprar óleos e peças sobressalentes e o chefe da Armada pede que poupem no combustível e reduzam na lotação nas unidades, retirando-lhes a capacidade operacional.

O navio reabastecedor Bérrio foi abatido e o Governo diz que vai comprar outro, lá para o final da década. Portugal ficou sem capacidade de projeção de uma força para retirar portugueses de um país em guerra, tal como aconteceu na Guiné-Bissau, em 1998. Os governantes foram alertados, mas não quiseram saber. Recomendo-lhes que revisitem a operação “Crocodilo-Falcão”, que a reponham nas Academias de formação e enviem um resumo para a Ministra da Defesa - talvez saia mais um estudo.

 

Na operação de retirada de portugueses da Guiné, o navio reabastecedor, comandado pelo então capitão-de-fragata Rodrigues Cancela (já falecido), permitiu a sustentação de toda a força, sendo também usado como convés de voo alternante e hospital de campanha. Mais recentemente, em 2019, o Bérrio foi fundamental na emergência prestada à ilha das Flores depois da passagem do furacão Lorenzo.

 

É normal que os navios de guerra sejam substituídos depois dos trinta anos de vida, mas em Portugal remendam-se até para lá dos cinquenta. Faltam praças e saem especialistas com emprego em qualquer lado a ganhar o dobro. Não têm assistência médica gratuita e quando se reformarem levarão metade do último ordenado. Como querem convencer os jovens a dar quando pouco têm para lhes oferecer - nem instalações dignas para mudarem de roupa nas unidades em terra?

Dizem os governantes que o Mar é a nossa prioridade estratégica, mas até o obsoleto Arsenal do Alfeite não vê qualquer investimento há décadas e já perdeu mais de mil trabalhadores desde que foi transformado em empresa do Estado, restando apenas quatrocentos. Com uma única doca seca, só lhe é possível ter um navio em manutenção profunda de cada vez.

Canta o hino da Marinha que, inspirados por sonhos de vitória, navegam com audácia e com valor, levando a Pátria ao mundo inteiro. E quando chegar a hora da verdade, eles aguardarão firmes nas ondas do mar - mas com navios avariados, a meter água, sem combustível e sem quem lhes suba aos mastros e ajuste as velas. Que levem, ao menos, o calção de banho e o protetor solar.

 

E aguardaremos nós pelas desculpas incompetentes de governantes e chefias militares quando for necessário socorrer portugueses nas regiões autónomas ou em qualquer outra parte do mundo. Há uma prostituição pelos lugares que ocupam enquanto não lhes dói a eles. Mas não é de agora, há muito que não levam o coração para o alto mar, nem enfrentam temporais e tempestades. Mar calmo nunca fez bom marinheiro e já não há quem tenha cicatrizes de velhos naufrágios.

 

Se antes tínhamos marinheiros sem barcos e depois tivemos barcos sem marinheiros, agora navegamos para nem uma coisa nem outra. Políticos e governantes mostram desprezo pelos militares e os que têm quatro estrelas nos ombros deviam dizê-lo na proa e sem tirarem os olhos do horizonte. De que têm medo, generais e almirantes? Alguém que fale verdade aos portugueses, porque colinho dá a mãe em casa. A quem já ouvi isto?!

https://sol.sapo.pt/artigo/804527/somos-a-marinha-mais-antiga-do-mundo-e-das-mais-antiquadas-da-europa

Infelizmente.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4255 em: Agosto 08, 2023, 11:45:57 pm »
O gordo anafado, diz que não, que estamos super bem equipados.  :mrgreen:
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4256 em: Agosto 09, 2023, 08:49:31 am »
Bando de traidores
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4257 em: Agosto 09, 2023, 10:48:00 am »
Bando de traidores

Eu diria que temos no poder um partido que sabe que a Defesa não ganha eleições e que quer continuar a diminuir divida pública. Se no processo sucatear as Forças Armadas e as de Segurança, para eles isso é indiferente já que todos sabemos que ninguém ameaça Portugal ou o bloco em que está inserido (UE/OTAN). Se alguém referir a Ucrânia, a problemática cada vez mais evidente dos emigrantes vindos do norte de áfrica, a questão Síria e uma Turquia cada vez mais com as garras de fora.... não passa de um fascista pulha pidesco.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4258 em: Agosto 09, 2023, 11:12:30 am »
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #4259 em: Agosto 09, 2023, 11:24:09 am »
Então, mas este senhor Pereira é que é o gordo anafado ?   :conf:    ???
 :conf:
Fiquei sem perceber
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...