Decorreu hoje no auditório da Escola Naval, uma comunicação descendente de SEXA ALM CEMA, com a participação de todos os comandantes/diretores/chefes acompanhados dos seus Sargento + antigo e Praças + antigos.
SEXA ALM CEMA, transmitiu-nos o PSIT acerca dos processos que circulam entre CEMA e a tutela.
Assim, de um modo geral o que foi-nos comunicado o seguinte:
· PESSOAL:
o Já estamos em números deficitários no que respeita às praças, é necessário inverter estes números, melhorando o recrutamento, a seleção e trabalhando na retenção.
o Para o recrutamento e seleção, estão a ser criadas novas formas mais simples e facilitadoras, no sentido de poder abranger mais gente.
o Para a retenção, existem vários projetos, já em marcha, e com previsão em meados de 2024, que passo a identificar:
§ Atualização das tabelas suplementares para valores atuais (suplemento de embarque, gratificações, etc)
§ Aprovação da tabela de embarque dita “zero” e do suplemento de serviço de escala (está para breve a aprovação)
§ Alteração das regras da escala de embarque, retirando todas as alíneas e garantindo uma maior equidade na taxa de esforço (trabalho está já a ser desenvolvido na SP)
§ Criação do Serviço naval – marinheiro forma-se como serviço naval e depois vai-se especializando nas diversas áreas
§ Obras nas cobertas da base, criando mais capacidade e com melhor qualidade nas instalações, para o pessoal (inicio durante 2023 com a duração prevista de 12 meses)
§ Criação da aldeia naval, espaço com cerca de 90 habitações T0 e T1 (tipo bugalows), para poder albergar famílias mais desfavorecidas ou sem capacidade de comprar/arrendar casa (pormenores mais concretos serão mais tarde divulgados…para já, espera-se o inicio da obra em 2024
§ Criação nas antigas cobertas 9 e 10 de uma creche que apoie os filhos dos militares (também em modo de apoio social, com um valor bastante reduzido e sendo gerido em modo cooperativa – a DAS está a estudar o processo no sentido de viabilizar este projeto – ainda sem data para edificação)
§ CEMA informou que este ano só vamos conseguir contribuir com 1 pelotão para o plano Hefesto (combate e prevenção aos fogos)
· MATERIAL:
o Valor para a manutenção dos meios navais foi aumentado desde 2022, garantido nos próximos anos valores que podem ir até aos 100 milhões, em caso de necessidade
o Aprovados projetos para a construção dos seguintes navios:
§ LFC – Para render as LFC e aas LFR atuais (sem quantidade nem prazo ainda)
§ 6 NPO’s – Inicio da construção este ano, previsão de entrega dos 2 primeiros em 2026 e depois 1 por ano até 2030
§ Manter as 2 FF a navegar até 2026, com alteração nas condições de habitabilidade.
§ Navio Polivalente: Com capacidade de reabastecimento e projeção de forças (navio mais pequeno e sustentável – 2026)
§ Navio do PRR: Projeto já aprovado, mas ainda com contornos burocráticos a resolver, este navio tenciona ser o mais automatizado possível e com capacidade de efetuar um largo espectro de missões
§ 4 fragatas operacionais (MLU das VG em marcha, por forma a termos 2 BDIAS e 2 VGAM)
o Autorização da MDN para se poder efetuar reparações fora do AA. Atualmente existe um contrato plurianual, que nos vincula e obriga a solicitar ao AA a reparação dos nossos meios, a partir de agora, a Marinha está autorizada a efetuar outras procuras no mercado, por forma a termos os meios disponíveis para cumprir missões…durante mais tempo.