É isto e será sempre a piorar, infelizmente.
O país do faz de conta.
Sei, por experiência própria, que muitos dos meios da Marinha "arrastam-se" nas missões cá em Portugal porque como estão próximos as coisas vão-se resolvendo.
Pior ainda, as guarnições aproveitavam as saídas da BNL para resolveram (finalmente) as avarias pendentes recorrendo a empresas privadas, já que os navios entravam e saiam da BNL sem que fossem devidamente reparados. Quando estavam nos Açores, por exemplo, não havia outra hipótese e a disponibilidade obrigatória dos meios não permitia às chefias outra solução.
Mas até isso os "graúdos" conseguiram bloquear para não deixarem escapar nada dos contratos centralizados de compras que faziam.
Muitas vezes os navios vinham a caminho do início da comissão e já se prepavam as reparações a fazer.
E este tipo de "motim" esteve para acontecer no fim da comissão de uma das corvetas, quando atrasaram o regresso a Lisboa por avarias várias, entre elas o sistema de combate a incêndios, quando tinham andado cá 4 meses em missões constantes com as mesmas avarias...