A ideia seria substituir as VdG por algo moderno mas relativamente barato, não por fragatas de 5000 a 6000 toneladas, que seriam obviamente o ideal, mas não há dinheiro para isso. Algo que representasse um salto tecnológico em termos de armamento, sensores, design e também com guarnições reduzidas. No fundo, algo que pudesse ser encomendado "agora" e entrar ao serviço em 2025, separando a substituição das VdG e das BD por 10 anos.
Algo com radar NS200, OM 76mm Strales ou Sovraponte, 16 Mk-41 para ESSM Block 2, Harpoon Block 2 ou, em alternativa, saltar logo para o LRASM, RAM (ou Phalanx como solução temporária, ou ambos em simultâneo), CAPTAS, etc. Nada de muito complexo.
Também se pode fazer o contrário, encomendar 2 AH140, com foco em AAW, semelhantes às Iver Huitfeldt. APAR II, Smart-L, 32 Mk-41 (strike length) para ESSM block 2 e SM-2, LRASM/Harpoon Block 2, 1 RAM + 1 Phalanx das VdG, CAPTAS 2... Capacidade BMD só se houvesse algum tipo de financiamento, pois é uma capacidade que dá mais jeito para a NATO do que para nós, e Tomahawks quanto muito equacionar adquirir 8 a 12. Ficava a Marinha assim com 2 AH140 AAW e 3 M/BD ASW. Com jeitinho talvez as AH140 ficassem por 700 milhões cada, o que dava 1400 milhões, que comparando com 1400 a 1500 milhões por 3 fragatas "leves", se calhar é um melhor negócio.
Agora, a situação actual não pode continuar, até porque se fragatas novas de topo custam 800 a 1000 milhões cada, o que acham que vai acontecer em 2035 quando for preciso substituir todas as que temos actualmente, por fragatas desse tipo? Não esquecer que o "excelente" planeamento, contempla além da substituição das 5 fragatas (que podem ser 4 quando chegar a essa altura), além da substituição dos P-3, dos F-16, MLU dos C-295, Merlin, Tridente, sistemas AA de médio/longo alcance, e por aí em diante. Por isso, irmos buscar as 2 M holandesas, não resolve este problema, nem mesmo um bom MLU às VdG.