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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Lancero em Junho 13, 2007, 06:52:41 pm

Título: Sector da Construção
Enviado por: Lancero em Junho 13, 2007, 06:52:41 pm
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Construção: Descida da actividade manteve-se em 2006, mas procura na área residencial deve recuperar em 2007/08 - DBK  

    Lisboa, 13 Jun (Lusa) - O sector da construção em Portugal manteve no ano passado a tendência de decréscimo de actividade, com uma queda de 3,4 por cento, mas a procura no mercado residencial deverá recuperar em 2007-2008, segundo estudos da DBK.  

    Numa análise do sector da construção e imobiliário em Portugal, hoje divulgada, a empresa de estudos de sectores sedeada em Madrid defende que as perspectivas de melhoria na economia portuguesa em 2007 e 2008 "permitem prever uma gradual recuperação da procura mo mercado residencial a médio prazo".  

    Apesar da evolução do negócio da construção não apresentar valores positivos no último ano, o mercado português tem registado "um crescente protagonismo" de empresas estrangeiras no ramo imobiliário, "principalmente de capital espanhol", aponta a empresa de estudos sectoriais.  

    Entre as empresas espanholas com actividade em Portugal na área da construção e imobiliário estão a Chamartín, Sacyr-Vallehermoso, Habitat, Prasa/Procam, grupo Lar ou Dico/Pilar.  

    A Sonae Sierra, na área da gestão de centros comerciais, tem a liderança do sector, mas é acompanhada pela Innmobiliaria Chamartín, grupo Mundicenter, EPUL, grupo Teixeira Duarte ou Edifer Imobiliária.  

    Segundo a DBK, são cerca de 7.800 as empresas dedicadas à promoção imobiliária em Portugal, com maior concentração na zona norte, com 37 por cento, e em Lisboa, com 32 por cento.  

    No mercado dos escritórios, durante este ano, deverão manter-se os "bons níveis de ocupação registados em 2006, o que vai afectar positivamente as rendas".  

    Para os próximos três anos, a DBK prevê um abrandamento no ritmo de desenvolvimento de novos projectos na área de escritórios.  

    Quanto aos espaços comerciais, "a tendência de expansão das cadeias de distribuição vai continuar a impulsionar a procura de espaços em centros comerciais, esperando-se um forte aumento da oferta nos próximos anos".
     
    Entre 2007 e 2009, a DBK espera a abertura de mais de 30 unidades que poderão totalizar cerca de um milhão de metros quadrados.  

    Uma das principais tendências do sector será a diversificação do negócio imobiliário, principalmente da parte das empresas até agora mais orientadas para o mercado residencial.  

    Passará a registar-se uma tendência para potenciar a oferta mista, com áreas residencial, comercial e escritórios e a oferta dirigida a nichos de mercado, como as segundas residências, a promoção associada a campos de golfe e os complexos residenciais para estudantes, avança a DBK.  

    No ano passado, o segmento da construção de obras públicas apresentou uma queda de 10,1 por cento, segundo os dados recolhidos pela DBK, enquanto a construção de edifícios privados subia 2,2 por cento.  

    Foram terminadas cerca de 50 mil obras, metade da média anual registada entre 1999 e 2002, e foram concedidas cerca de 70 mil licenças para novas construções, menos seis por cento que em 2005.  

    No mercado de escritórios em Lisboa, a evolução foi positiva em 2006, com a ocupação de novos espaços a aumentar até 162 mil metros quadrados e a taxa de desocupação a reduzir-se para 11,4 por cento, menos dois pontos percentuais que no ano anterior.  

    A área para grandes superfícies comerciais aumentou nove por cento, com os centros comerciais a representar 80 por cento do total, embora o segmento de retails parks apresente "um forte dinamismo".  

     
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Enviado por: comanche em Novembro 24, 2007, 06:24:15 pm
Bragança: Primeiro-ministro anuncia construção de estradas reclamadas há décadas


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Bragança, 24 Nov (Lusa) - O primeiro-ministro anuncia hoje, em Bragança, um investimento de 1.200 milhões de euros na construção de quase 400 quilómetros de novas estradas, algumas reclamadas há décadas para desencravar o Nordeste Transmontano.

A auto-estrada Transmontana, entre Vila Real e Bragança, terá uma extensão de 130 quilómetros que corresponderá na maior parte do traçado à duplicação do actual IP4.

Com a abertura ao trânsito prevista para 2011, esta via custará 500 milhões de euros, sendo 228 milhões de euros financiados pelo Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional (FEDER).

De acordo com informação divulgada pelo Ministério das Obras Públicas, a nova via vai reduzir em 40 por cento a actual viagem de cerca de uma hora, entre as duas principais cidades transmontanas, Vila Real e Bragança.

Reivindicações mais antigas são o IP-2 e o IC-5, os dois itinerários que vão desencravar o sul do Distrito e que correspondem à concessão do Douro Interior.

José Sócrates anunciará hoje a construção do IP-2 entre Valebenfeito (Macedo de Cavaleiros) e Celorico da Beira (Guarda), que ligará o IP-4 à A-25.

O IP-2 foi projectado para ligar o País de Norte a Sul pelo interior mas, em todo o Distrito de Bragança, foram construídos nos últimos 15 anos apenas dois pequenos troços, um entre Macedo de Cavaleiros e Valebenfeito e outro entre o Pocinho e o a ponte do Rio Sabor, em Torre de Moncorvo.

O IC-5 rasgará o Distrito na transversal, com um percurso idêntico ao actual IP-4, mas a Sul, e facilitará o acesso ao litoral, ligando ao IP-4 e à A-7 na zona do Pópulo, no Distrito de Vila Real, e, no outro extremo, à fronteira, em Miranda do Douro.

No total, estas duas vias representam 261 quilómetros e um investimento de 520 milhões de euros, segundo o Ministério de Mário Lino.

Em conjunto com a concessão do Túnel do Marão, que será adjudicado em Março de 2008, o lanço Vila Real-Bragança, "vai permitir uma ligação em auto-estrada entre o litoral e o interior".

Consequentemente, permitirá também a ligação a Espanha, através da Ponte Internacional de Quintanilha, em Bragança, que está pronta mas se mantém fechada ao trânsito, por do lado de lá da fronteira não estarem ainda construídos os acessos à estrada espanhola 122.

O dia de hoje é considerado "uma marco" e "histórico" por autarcas PS e PSD do Distrito ouvidos pela agência Lusa.

O anúncio do primeiro-ministro significa a concretização de reivindicações antigas em matéria de acessibilidades que são apontadas como a principal carência da região.

O Distrito de Bragança é o único do País sem um quilómetro de auto-estrada e que tem no IP-4 a única via estrutujrante mas que serve apenas o Norte da região.

A auto-estrada Transmontana e a concessão do Douro Interior serão as primeiras concessões desenvolvidas pela Estradas de Portugal, em regime de parceria público-privada, enquadrando-se no "movimento reformador empreendido no sector rodoviário", que "permitirá melhorar acessibilidades numa região extremamente carenciada".



Construam-nas!
O interior do país precisa de se libertar da sua interioriedade.
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Enviado por: André em Novembro 25, 2007, 02:10:00 pm
Sócrates promete acabar com viagens por Espanha

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O primeiro-ministro, José Sócrates, prometeu no sábado que dentro de quatro anos a população de Bragança não terá mais de se deslocar por Espanha para andar em boas estradas.
O recurso às estradas espanholas dos automobilistas que viajam entre Bragança e Miranda do Douro tornou-se, nos últimos anos, paradigmático do mau estado das rodovias do Nordeste Transmontano.

José Sócrates sublinhou que é altura de fazer justiça ao único distrito do país sem um quilómetro de auto-estrada, com a conclusão, até 2011, de quase 400 quilómetros de novas vias, em que se incluem itinerários reclamados há décadas.

O primeiro-ministro e o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, deslocaram-se a Bragança para afirmarem que não só estão a cumprir como anteciparam em um ano os prazos do compromisso assumido há um ano e meio nesta cidade, em matéria de rodovias para toda a região transmontana.

Durante o próximo ano vão ser lançadas as obras do túnel do Marão, que integrará o troço da A4 entre Amarante e Vila Real, e os 130 quilómetros da Auto-estrada Transmontana, sem portagens, entre Vila Real e Bragança.

No mesmo período arrancarão os trabalhos do IC5 entre o Pópulo (Vila Real) e Miranda do Douro (Bragança) e do IP2, entre o IP4 em Macedo de Cavaleiros e o IP5, na Guarda, na zona de Celorico da Beira.

O ministro Mário Lino realçou que com estas vias fica executado «77 por cento do Plano Rodoviário Nacional (PRN) desta região».

Segundo disse, quando este Governo tomou posse, o PRN tinha uma execução de «35 por cento» nesta zona do país.

As novas estradas vão fazer com que 80 por cento da população fique a menos de uma hora de Vila Real e Bragança, no caso da auto-estrada Transmontana.

As restantes vias aproximam na mesma proporção as populações de Vila Real, Bragança e Guarda.

O ministro das Obras Públicas prevê também que as novas estradas reduzam a sinistralidade rodoviária em 40 por cento entre Amarante e Vila Real, onde morreram a maior parte das 250 vítimas contabilizadas nos últimos anos no IP4.

«O que nós queremos que nunca mais se diga é que, em Bragança, para andar por boa estradas tem de se ir por Espanha», realçou o primeiro-ministro.

«O que está em causa é cumprir com justiça um dever de solidariedade de todo o país para com esta região», afirmou Sócrates, que há já um ano e meio baptizou a auto-estrada Transmontana como a «auto-estrada da Justiça».

É por isso que José Sócrates entende que o Governo «não está a fazer mais do que cumprir o seu dever».

«É um acto de justiça», reiterou.

O ministro das Obras Públicas frisou que «estas infra-estruturas eram há muito reclamadas pelos autarcas desta região, mas é este Governo a concretizá-las».

Os prazos para a concretização foram considerados pelo Governo «exigentes», mas tanto José Sócrates como Mário Lino afirmaram confiar na liderança de Almerindo Marques na nova Estadas de Portugal.

O recém-empossado presidente da empresa participou no sábado, em Bragança, na primeira cerimónia no âmbito das novas funções.

Admitiu ainda não estar «habilitado» para falar da nova casa, mas prometeu tudo fazer «para que as datas venham a ser cumpridas», no que se refere às concessões anunciadas.

A satisfação com as garantias deixadas foi manifestada pelo anfitrião, o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes.

O autarca social-democrata considerou que este dia «é inquestionavelmente histórico para a região», num discurso de elogios ao primeiro-ministro socialista.

Jorge Nunes disse que a presença de José Sócrates nesta cidade «está associada a alguns dos principais momentos do desenvolvimento de Bragança».

Lembrou nomeadamente a intervenção Polis no rio Fervença que atravessa a cidade, do tempo em que José Sócrates foi ministro do Ambiente.

Nunes apelou a essa sensibilidade ambiental do primeiro-ministro para que ajude a concretizar outros projectos e outras «auto-estradas» para Bragança.

Pediu apoios para transformar Bragança numa eco-cidade e exportadora de energia verde através, entre outros, de projectos de exploração da energia eólica no Parque Natural de Montesinho.

O autarca pede menos restrições nesta área protegida para construir também a barragem de Veiguinhas, um projecto com 20 anos para garantir água à população do concelho.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: André em Novembro 27, 2007, 04:33:14 pm
Construtoras fazem dois terços do negócio em África

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A maioria dos negócios na construção civil portuguesa no estrangeiro continua a concentrar-se no continente africano, refere o Jornal de Negócios citando estatísticas da European International Contractors (EIC).

De acordo com a edição desta terça-feira do jornal diário, em 2006 o volume de novos contratos das construtoras portuguesas no estrangeiro foi de 2,9 mil milhões de euros, dos quais 66,4% obtidos em África (1,9 mil milhões de euros).
Seguem-se as adjudicações conseguidas no continente europeu (onde o Leste é cada vez mais um mercado importante), que atingiram os 582 milhões de euros (19,9% do total).

Em terceiro lugar estão os contratos no Médio Oriente (236 milhões de euros) que já representam 8% das empreitadas obtidas pelas construtoras portuguesas. Em 2005, a EIC não contabilizava nenhuma adjudicação para as empresas nesta parte do mundo.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: comanche em Novembro 29, 2007, 06:45:15 pm
Estradas de Portugal: Baixo Alentejo, Baixo Tejo, Litoral Oeste, Alto Alentejo e auto-estradas do Centro são próximas concessões

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Lisboa, 29 Nov (Lusa) - As Concessões Baixo Alentejo, Baixo Tejo, Litoral Oeste, Alto Alentejo e auto-estradas do Centro serão os novos "empreendimentos prioritários", a desenvolver pela Estradas de Portugal, segundo uma resolução aprovada hoje em Conselho de Ministros.

De acordo com o comunicado do Conselho de Ministros, "a resolução procede à identificação de um conjunto de empreendimentos prioritários a desenvolver pela EP, Estradas de Portugal, S.A., em regime de parceria público-privada, designadamente a Concessão Baixo Alentejo, a Concessão Baixo Tejo, a Concessão Auto-estradas do Centro, a Concessão Litoral Oeste e a Concessão Alto Alentejo".

"Esta Resolução dá, assim, cumprimento ao disposto nas Bases de Concessão, segundo as quais o Estado, na qualidade de concedente, exerce os seus direitos dando instruções à EP, Estradas de Portugal, S.A. sobre as vias que esta deve, prioritariamente, lançar a concurso, em activa prossecução do objectivo de conclusão da rede rodoviária nacional prevista no Plano Rodoviário Nacional", lê-se no comunicado.

Na semana passada, o Conselho de Ministros aprovou as concessões da auto-estrada Transmontana e do Douro Interior, as primeiras concessões que serão desenvolvidas pela Estradas de Portugal.

O Governo transformou este ano a Estradas de Portugal, até há pouco tempo uma entidade pública empresarial, numa sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, e estipulou em 75 anos o prazo de concessão da rede rodoviária nacional à EP.

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Enviado por: André em Dezembro 07, 2007, 11:17:21 pm
África «é o futuro» para as construtoras

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O presidente da Mota-Engil, António Mota, afirmou hoje que o investimento em África «é o futuro» para as empresas que apostam na construção de infra-estruturas, sublinhando a importância do «apoio à internacionalização das empresas e parcerias público-privada».

«Do meu ponto de vista, África é futuro e por isso os dirigentes da União Europeia têm de ter uma visão estratégica para o futuro», afirmou à agência Lusa, António Mota, em declarações à margem da Cimeira Empresarial UE-África, que hoje decorre em Lisboa.

Para o presidente da Mota-Engil, esta «visão estratégica» passa por uma aposta no «apoio à internacionalização das empresas, no estabelecimento de contratos de longo prazo, que incluam manutenção e formação, e na criação de parcerias público-privadas, entre empresas europeias e empresas locais».

Esta estratégia permitirá, segundo António Mota, «inverter a visão que tem permanecido nos últimos tempos e que levado o nosso sector [construção] a perder quota de mercado», devido à «forte presença dos chineses no continente africano».

«Em 2006, pela primeira vez, quem mais construiu na África foram os chineses, que ultrapassaram os franceses e esse é um processo irreversível se não houver uma visão de apoio à internacionalização das empresas«, afirmou o presidente da empresa, que está há 60 anos presente em Angola.

«Se não for assim, o mercado africano vai estreitar-se para a Europa», acrescentou.

Contudo, António Mota não teme a concorrência das empresas chinesas, uma vez que em Angola, o país onde a construtora desenvolve a sua actividade, «há trabalho para toda a gente».

«Angola está a crescer a 30 por cento e, por isso, é um mercado onde ninguém sente falta de trabalho«, afirmou.

«Mas há outros mercados em que a concorrência dos chineses é uma concorrência bem complicada», sustentou, acrescentando que o facto das empresas chinesas levarem os seus próprios trabalhadores «penaliza os africanos, uma vez que não são criados novos postos de trabalho»

«Tem de haver um outro modelo de apoio ao desenvolvimento africano, que espero que esteja em curso, e que passe por um apoio a longo prazo, mais estruturado, na base de criar formação, na base de fomentar investimento«, concluiu.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: André em Janeiro 10, 2008, 11:38:06 pm
Somague confirma interesse no projecto

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A Somague reiterou hoje o seu interesse na construção do novo aeroporto em Alcochete e disse que mais importante do que a escolha do local, é a decisão tomada pelo governo, adiantou à Lusa fonte da construtora.

«Enquanto construtora, mais importante do que a escolha da localização, é a tomada de decisão. Esperamos agora que os próximos passos para o projecto de construção do novo aeroporto sejam mais rápidos do que os que foram dados até agora», frisou a fonte da Somague.

Quanto à opção Alcochete em detrimento da Ota, a mesma fonte disse que «a Somague não tem opinião formada», reiterando a importância da decisão tomada.

A Somague integra um consórcio, denominado Asterion, candidato à construção do novo aeroporto, do qual fazem parte a construtora Mota-Engil, a Brisa - Auto-estradas de Portugal, BCP, BES e Caixa Geral de Depósitos.

Em Setembro de 2006 a Mota-Engil e a Brisa anunciaram a criação de uma parceria, integrando também a Somague, o BCP, o BES e a Caixa Geral de Depósitos.

Em Fevereiro de 2007, o grupo financeiro australiano MacQuarie, que detém 30 por cento da concessão da Ponte Vasco da Gama, em Lisboa, foi o segundo consórcio a candidatar-se à construção da Ota.

No que respeita à assessoria financeira do novo aeroporto de Lisboa, o consórcio do BPI/Citigroup foi classificado em primeiro lugar no processo de selecção, que contou com um total de seis propostas.

De acordo com o calendário previsto pelo Governo, o projecto do novo aeroporto deverá estar concluído em 2017, data prevista pelo Executivo para o início da exploração.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: comanche em Fevereiro 18, 2008, 06:38:26 pm
Guarda: Primeiro grande centro comercial da cidade abre as portas no Outono


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Guarda, 18 Fev (Lusa) - O primeiro grande centro comercial da Guarda, que está a ser construído pelo grupo FDO Imobiliária, abre as portas no Outono deste ano, criando cerca de mil postos de trabalho directos e indirectos, anunciaram hoje os promotores.

O centro comercial "Vivaci Guarda" está em construção no centro da cidade, na Avenida dos Bombeiros Voluntários Egitanienses, próximo do centro histórico, representando um investimento global de 33,2 milhões de euros.

Segundo Manuel Ferreira Dias, presidente do grupo FDO, o equipamento terá cerca de 90 lojas, um supermercado de grande dimensão, três salas de cinema e doze restaurantes, servindo uma população estimada de 105 mil habitantes.

Durante a apresentação pública do projecto, o responsável disse que o novo espaço irá proporcionar uma oferta comercial moderna e adaptada às necessidades dos habitantes da Guarda e da região.

Adiantou que o grupo que lidera estabeleceu uma parceria com a Associação Comercial da Guarda (ACG) para que os seus associados possam ter condições vantajosas no acesso ao novo equipamento "sem fecharem as suas lojas de rua".

A parceria com a ACG "faz com que os comerciantes locais, em condições vantajosas, tenham possibilidade de aderir ao projecto que estamos a desenvolver, tirando partido dessa nova área de fazer negócio", disse Manuel Ferreira Dias.

O empres��rio admitiu que o centro comercial, apesar de fazer concorrência ao comércio existente, terá "à volta de 30 por cento de lojistas locais", sendo que alguns deles já manifestaram interesse em se instalar ali.

O presidente da autarquia, Joaquim Valente, presente na sessão de apresentação do "Vivaci Guarda", realizada hoje no Teatro Municipal local, disse que o projecto "é importantíssimo para a Guarda".

O autarca salientou que, além da criação de novos postos de trabalho, "é uma oportunidade para introduzir pessoas no centro histórico, que vão alimentar as actividades e a economia" locais.

Joaquim Valente considerou o equipamento como um bom exemplo em termos de requalificação e valorização de uma zona da cidade que estava abandonada.

Acrescentou que o protocolo entre a empresa promotora do projecto e a Associação Comercial da cidade é "inteligente", porque "este equipamento será importante para criar atractividade" e dinamizar o sector comercial.

O Vivaci Guarda é o segundo de dez centros comerciais em desenvolvimento pela FDO Imobiliária até 2010, num investimento global de 400 milhões de euros.

Manuel Dias Ferreira, presidente do grupo, indicou que os projectos da Guarda e de Caldas da Rainha abrirão as portas em Outubro deste ano.

As cidades de Maia, Setúbal, Évora, Felgueiras, Braga, Beja, Gaia e Covilhã receberão os restantes investimentos do grupo.

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Enviado por: Luso em Fevereiro 20, 2008, 10:17:00 pm
Vamos o que a seguir nos trarão o roque e a amiga...

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Enviado por: comanche em Fevereiro 29, 2008, 05:41:31 pm
Estradas: Três novas concessões representam investimento superior 1.000ME


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Lisboa, 29 Fev (Lusa) - As três novas concessões de estradas hoje anunciadas pelo Governo, requalificação da Estrada Nacional 125, Litoral Oeste e Auto-Estradas do Centro, representam um investimento superior a mil milhões de euros.

"Estes investimentos contribuirão decididamente para a redução drástica da sinistralidade rodoviária, que constitui uma prioridade da acção do Governo", refere em comunicado o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.

O primeiro-ministro, José Sócrates, anunciou hoje, no Parlamento, que em Março serão lançadas a requalificação total da Estrada Nacional 125 no Algarve e novas concessões de auto-estradas entre Coimbra e Viseu e na zona de Leiria.

Entretanto, o comunicado do Ministério das Obras Públicas destaca que a intervenção a realizar na EN125, que atravessa todo o distrito de Faro, numa extensão de 153 quilómetros, vai contribuir para "requalificação do Algarve", o principal destino turístico do país.

Sobre a concessão Litoral Oeste, que permitirá a ligação em auto-estrada entre a A1 e a A8 na zona de Leiria (IC36), integrando ainda o IC9 entre a Nazaré e Tomar e o IC2 e a zona da Batalha, prevê-se a construção de 80 quilómetros de novas estradas, o que vai implicar um investimento de 260 milhões de euros.

O ministério refere ainda que a concessão Auto-Estradas do Centro engloba novos traçados de auto-estrada para a IP3 entre Coimbra e Viseu, para o IC2 entre a Mealhada e Oliveira de Azeméis e para o IC12 entre Mortágua e Mangualde, na A25.

A extensão a construir será de 191 quilómetros e vai implicar um investimento de 740 milhões de euros.

O Plano Rodoviário Nacional atingirá, em 2012, uma taxa de concretização de 75 por cento, o que representa um crescimento de 15 por cento em relação à situação actual, salienta-se no comunicado.

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Enviado por: André em Março 13, 2008, 07:46:21 pm
Mota-Engil sai da Argélia até ao fim do ano se não conseguir ganhar nada no país

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O presidente do grupo Mota-Engil disse hoje à agência Lusa que se até ao final do ano não conseguir ganhar qualquer concurso na Argélia, abandonará o país e partirá para outras geografias.

"Se não ganhar nada venho embora. Não vale a pena insistir se não gostam de nós, porque há muitas outras oportunidades para investir", justificou António Mota à margem do Encontro Nacional de Engenharia Civil, que decorreu hoje em Lisboa.

Durante a sua apresentação, António Mota destacou a importância das empresas do sector apostarem na internacionalização dos seus negócios com o objectivo de crescerem, mas é preciso que o façam "com dimensão".

"Há falta de dimensão e de concentração em Portugal. É importantíssimo para as empresas nacionais se queremos crescer porque não cabemos num país com a dimensão de Portugal", referiu o responsável da empresa presente actualmente em 21 países de África, Europa Central e EUA.

Para António Mota, contudo, as empresas que desejam internacionalizar-se devem antes de mais ganhar dimensão e bases sólidas.

"Por vezes é preciso ir às compras antes de se pensar em internacionalização", frisou.

As empresas mais pequenas devem, de acordo com o engenheiro, optar por se tornarem especialistas em nichos de mercado estratégicos e apostar na inovação.

Os negócios internacionais da Mota-Engil concentrar-se-ão este ano na Europa Central e na África.

Na Europa Central, António Mota diz que há muitas oportunidades na Polónia, Roménia, Hungria, República Checa e Eslováquia, mas também algumas dificuldades.

Entre as ameaças, o presidente do grupo Mota-Engil apontou o lançamento de obras de dimensão "incomportável" relativamente à dimensão das empresas portuguesas, o peso institucional e lobbistico dos principais "players" europeus e a escassez de recursos humanos locais, que estão a ser "exportados" para outros locais.

Quanto a Africa, António Mota disse que o continente continua com "um potencial enorme" para o sector da construção, mas sublinhou que as empresas europeias estão a deixar-se ultrapassar, nomeadamente pelas empresas chinesas que em 10 anos conseguiram alcançar a liderança naquele mercado.

"Não vale a pena exportar para Africa, é preciso transferir 'know-how'. Esta será a tendência da próxima década", assegurou António Mota, referindo que o lema a adoptar deverá ser o de "pensar global, mas actuar local", pois não é possível replicar os modelos nacionais.

Presente na iniciativa, o presidente executivo da Soares da Costa, Pedro Gonçalves, frisou que a internacionalização deve ser vista mais "como uma vocação e não como uma panaceia ou uma fuga, como uma solução para problemas.

Já os engenheiros aptos para se internacionalizar, devem ser aliciados com a perspectiva de uma carreira, mas devem ter em atenção às novas competências que lhes são exigidas além das técnicas, como a formação contínua e a polivalência.

Lusa
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Enviado por: comanche em Março 15, 2008, 05:44:50 pm
Estradas: Requalificação da EN-125 custará 150 ME

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Lisboa, 15 Mar (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, lança no domingo o concurso para a requalificação da Estrada Nacional-125, no Algarve, um investimento de 150 milhões de euros, que visa reduzir em 35 por cento a sinistralidade naquela via.


De acordo com a informação divulgada hoje pelo Ministério das Obras Públicas, a nova concessão Algarve Litoral procederá à requalificação e reordenamento da via Estrada Nacional (EN) 125.

Com uma extensão total de 273 quilómetros, a Concessão Algarve Litoral representa um investimento "de cerca de 150 milhões de euros", que irá servir 14 concelhos algarvios e uma população de "mais de 400 mil pessoas".

Com a concretização deste projecto, o Governo prevê reduzir o número de mortos na EN-125 em "cerca de 35 por cento", através "da eliminação total dos pontos negros existentes (zona da Guia, Patacão, Faro, Olhão, Pata e Altura) e redução da sinistralidade grave".

Entre 1998 e 2007, refere o Ministério das Obras Públicas, "a EN-125 foi a segunda estrada onde, não só ocorreram mais acidentes com vítimas mortais mas também, onde se registaram mais vítimas mortais, cerca de 290".

"Nesse mesmo intervalo de tempo, o número médio de acidentes com vítimas mortais foi de 27 acidentes por ano, e o número de vítimas mortais foi de 29 mortos por ano", precisa o Ministério tutelado por Mário Lino.

A intervenção na EN 125 visa também melhorar as condições de circulação rodoviária através da construção de rotundas, de variantes e da requalificação do pavimento, o que permitirá "ganhos médios de 12 por cento nas deslocações de média e curta distância, correspondendo a uma poupança anual de 2,6 milhões de horas".

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Enviado por: comanche em Março 26, 2008, 10:53:31 pm
Estradas: Seis consórcios disputam concessão da Auto-Estrada Transmontana


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Porto, 26 Mar (Lusa) - A concessão da Auto-Estrada Transmontana (A4) entre Vila Real e Bragança vai ser disputada por seis consórcios envolvendo 44 empresas, foi hoje anunciado pelo Ministério das Obras Públicas.

Segundo aquele ministério, foram apresentadas propostas para a concessão daquela via de seis consórcios, liderados pelas empresas Cintra, Dragados, Mota-Engil, Somague, Soares da Costa e Brisa.

A Auto-Estrada Transmontana faz parte de seis concessões lançadas pelo Ministério das Obras Públicas em Novembro de 2007, num total de 1250 quilómetros, 815 dos quais correspondendo à construção de novas vias.

As outras cinco concessões incluem as auto-estradas Douro Interior (IP2 e IC5), Baixo Alentejo (IP8), Baixo Tejo (IC32), Algarve Litoral (EN125) e Litoral Oeste (IC2, IC9 e IC36).

Além das seis concessões já existentes, o Governo vai lançar, até o final de Março, a concessão para a auto-estrada do Centro (IP3, IC2 e IC12) e, até ao final do ano, para a do Alto Alentejo (IP2).

O Ministério das Obras Públicas adianta que pretende atribuir todas as concessões ao longo de 2008, para dar início às obras, em 2009.

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Enviado por: comanche em Abril 01, 2008, 11:36:25 am
Trás-os-Montes com quatro novas barragens

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O Governo lança hoje o primeiro concurso público para a construção das barragens de Gouvães, Padroselos, Alto Tâmega e Daivões, incluídas no plano nacional, cujo investimento será entre 450 e 760 milhões de euros.

O prazo para a entrega das propostas para o concurso público de atribuição de concessão, construção e exploração das barragens vai decorrer até 30 de Junho deste ano. O prazo de concessão estabelecido pelo Governo é de 65 anos.

A construção dos quatro aproveitamentos consta do Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico (PHBEPH).

A barragem de Padroselos, Alto Tâmega (Vidago) e Gouvães representam um investimento entre 100 e 170 milhões de euros, cada uma, e a de Daivães terá um investimento que oscilará entre 150 e 250 milhões de euros.

Daivões terá uma cota de referência mínima de 231 e máxima de 250, Alto Tâmega de 312 e 322, Padroselos de 450 e 460 e Gouvães de 883,5 e 890, respectivamente.

“Há um objectivo global de reforçar a componente hídrica do sistema energético nacional de forma a poder chegar aos sete mil megawatts de potência instalada. Este programa nacional de barragens de elevado potencial hidro-eléctrico foi anunciada em Dezembro. Pois bem, cerca de três meses depois estamos a adjudicar a primeira dessas barragens, que é a do Foz Tua e, simultaneamente, a lançar concursos para a construção de mais quatro, todas localizadas na bacia do Alto Tâmega”, afirmou Nunes Correia, ministro do Ambiente e Ordenamento do Território, à Antena 1.

Nunes Correia anunciou que as obras das cinco barragens (incluindo Foz Tua) deverão começar “o mais tardar em 2010 e poderão prolongar-se até 2015”.

Em meados de Abril, o Governo deverá lançar o concurso para a construção de mais três barragens – Frisão (rio Tâmega), Alvito (rio Ocreza), Almourol (rio Tejo) – e no final do próximo mês o concurso para as barragens do Pinhosão (rio Vouga) e Girabolhos (rio Mondego), que deverão ser adjudicadas até Setembro de 2008.

O plano nacional de barragens vai implicar um investimento total entre 1.000 e 2.000 milhões de euros e aumentar a capacidade hídrica instalada no país em mais de 1.100 megawatts.

Ambientalistas contestam

Os ambientalistas afirmam que os plano de construção das novas dez barragens vão danificar de forma significativa alguns cursos de água naturais e já protestaram junto de Bruxelas com o envio de uma carta ao presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
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Enviado por: comanche em Julho 28, 2008, 09:48:32 pm
Algarve Litoral: Quatro consórcios apresentaram propostas, valores oscilam entre 294 e 522 ME

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Lisboa, 28 Jul (Lusa) - Quatro consórcios apresentaram propostas para a concessão Algarve Litoral, que visa a recuperação da Estrada Nacional 125, com valores que oscilam entre os 294 e os 522 milhões de euros, disse hoje à Lusa o secretário de Estado das Obras Públicas.

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Em declarações à agência Lusa, Paulo Campos disse que "até Setembro serão escolhidas as duas melhores propostas, de modo a que a adjudicação da concessão possa ser feita no início do próximo ano e as obras possam estar concluídas no final de 2011".

Com uma extensão total de 273 quilómetros, a Concessão Algarve Litoral representa um investimento de 150 milhões de euros, que irá servir 14 concelhos algarvios e mais de 400 mil pessoas.

De acordo com Paulo Campos, o principal objectivo desta concessão é reduzir a sinistralidade na EN125, visando também "a melhoria da mobilidade e a requalificação paisagística" de uma estrada que "é um cartão de visita do Algarve e do país".

O consórcio Auto-Estradas XXI integra a Soares da Costa Concessões, a FCC - Construción, a Ramalho Rosa Cobetar - Sociedade de Construções, a Global Via Infraestruturas, a Operária Infraestruturas e a Natinsa Matenimiento de Infraestruturas.

O segundo concorrente é o Grupo Rodoviário Algarve Litoral, de que fazem parte Iridium, Desarrollo de Concessiones Viárias Uno, Dragados, Edifer, Tecnovia e Conduril, enquanto a Mota-Engil, o Banco Espírito Santo (BES), a Esconcessões, a Opway, a Sociedade de Construções H. Hagen, a Monteadriano, a Alberto Martins de Mesquita & Filhos, a Empresa de Construções Amândio Carvalho e a Rosas Construtores compõem o terceiro consórcio, AENOR - Algarve Litoral.

A quarta proposta foi apresentada pelo agrupamento que integra a Cintra, a Eusébios Par, a Gabriel Couto, a AS - Aurélio Martins Sobreiro & Filhos, o Grupo Casais e a Ferrovial.
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Enviado por: Jorge Pereira em Novembro 13, 2008, 12:11:09 pm
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A investida espanhola

2008-11-11
O presidente da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), Reis Campos, pediu ontem ao Governo para "proteger" as empresas portuguesas daquilo que teme possa vir a ser uma dura investida das construtoras espanholas no nosso país, como modo de escapar à intensa crise que se abateu sobre Espanha. Após anos a fio a acelerar contra a parede, a economia espanhola está a aterrar com enorme violência, como, de resto, tinham previsto os economistas mais atentos à realidade aqui do lado.

O pedido de Reis Campos fundamenta-se no seguinte: o volume de obras anunciado para Portugal é muito atractivo para as empresas espanholas, que viram o seu mercado próspero esboroar-se em pouco tempo (sobre Espanha, a última "The Economist" tinha o seguinte e emblemático título na capa: "The party is over" - a festa acabou). Logo, vem aí concorrência da mais feroz. Logo, há que precaver os danos. Que podem ser tremendos.

Numa situação normal, o pedido de Reis Campos deveria merecer o mais vivo repúdio. Por uma simples razão: o mercado europeu é livre e tem regras comunitárias que, em princípio, rejeitam o proteccionismo como modo de encarar os negócios. Ou seja: deve ficar com a empreitada quem apresentar um a melhor relação entre qualidade do serviço a prestar e o respectivo preço a cobrar.

Sucede que esta não é uma situação normal. Em Espanha, como em França, há uma regra de ouro nos negócios de milhões: primeiro os espanhóis, a seguir os espanhóis, depois os espanhóis - e só então os outros. As empresas de construção civil, mas não só, sentem isto na pele há muitos anos. Os concursos são feitos à medida, de modo a basicamente impossibilitar que alguém estorve o que à partida está definido.

O ministro da Economia sabe disto. Mas, como é óbvio, não pode dizê-lo, sob pena de abrir uma indesejável crise diplomática com os vizinhos espanhóis. "A conjuntura internacional é muito difícil e, mais do que nunca, o Governo está empenhado em apoiar o investimento", afirmou Manuel Pinho, quando confrontado com a reivindicação do presidente da FEPICOP. O importante, neste como em casos semelhantes, não é o que o ministro e o Governo dizem, mas o que fazem. E a altura é de agir.

Pode perguntar-se: se há assim tantos e tão evidentes casos de proteccionismo, não seria melhor o Estado português queixar-se a quem de direito na União Europeia? Para isso seria necessário, primeiro, obter provas das artimanhas muito bem escondidas em concursos desenhados ao pormenor e, segundo, estar disposto a assumir uma "guerra" sem fim à vista. Os custos são muito elevados.

Fonte (http://http)

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Enviado por: comanche em Dezembro 09, 2008, 09:19:45 pm
Estradas: Sócrates lança quarta-feira em Bragança a "auto-estrada da justiça"

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Bragança, 09 Dez (Lusa) - O distrito de Bragança vai deixar de ser, dentro de três anos, o único em Portugal sem um quilómetro de auto-estrada com a construção de uma rodovia que promete também combater a sinistralidade que transformou, nos últimos anos, o IP4 na "estrada da morte".

O primeiro-ministro, José Sócrates, desloca-se quarta-feira a Bragança, pela segunda vez no espaço de quinze dias, para lançar a Auto-estrada Transmontana, que o próprio baptizou de "auto-estrada da justiça".

Um "acto de justiça para com o interior", refere um comunicado. De hoje, do gabinete do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, que estará também presente na cerimónia, que se realiza no castelo de Bragança.

A auto-estrada Transmontana, com uma extensão de 186 quilómetros, vai ligar Vila Real a Bragança, com portagens apenas nos troços junto às duas cidades.

A construção, com um valor estimado de 440 milhões de euros, é adjudicada ao consórcio liderado pela empresa Soares da Costa, um ano depois do anúncio do concurso, como faz questão de frisar o ministério de Mário Lino no comunicado hoje divulgado.

A conclusão da auto-estrada está prevista para 2011, na mesma altura em que deverão estar também prontas duas das estradas reclamadas há mais tempo na região, e adjudicadas a 25 de Novembro, o IP2 e o IC5.

Entre as concessões lançadas, a auto-estrada Transmontana será, segundo contas do Governo, a única a dar prejuízo à Estradas de Portugal ao longo do período de concessão.

Ainda assim, o ministério de Mário Lino entende que "é um projecto economicamente viável com benefícios económicos e sociais estimados em 1138 milhões de euros, o que perfaz um saldo positivo de 554 milhões de euros", tendo em conta o custo de construção.

O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC) prevê que o empreendimento "deverá gerar à volta de 9.000 empregos", criando "postos de trabalho associados às fases de construção, exploração e manutenção da via, bem como emprego indirecto, que se estima ser criado em resultado da melhoria das acessibilidades promovidas pela nova concessão".

A auto-estrada vai encurtar o tempo de percurso entre o Porto e Bragança em 44 minutos e Bragança e Vila Real, em oito minutos, mas também contribuir para a redução da sinistralidade que já levou a que o IP4, que liga actualmente as três localidades, fosse classificado de "estrada da morte".

Segundo números do MOPTC, na década entre 1997 e 2007 perderam a vida, no IP4, 247 pessoas.

O MOPTC estima que a auto-estrada, que em grande parte do percurso corresponderá ao actual IP4, contribua para uma redução média de 19 mortes por ano e para a diminuição em 65 por cento da taxa de sinistralidade.

O MOPTC realça que Bragança, o único distrito do país sem um quilómetro de auto-estrada, terá com esta concessão a garantia de ligação com este perfil ao litoral (Porto) e a Espanha.

A garantia de ligação a Espanha será a ponte internacional de Quintanilha, que está concluída há mais de um ano, mas sem utilização por falta de acessos no lado espanhol.

HFI.


http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/77e ... 05343.html (http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/77ed0eb13299cbe9205343.html)
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Enviado por: comanche em Maio 01, 2009, 07:58:13 pm
Portugal vai ter 18 novos centros comerciais entre 2009 e 2010

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Um total de 18 centros comerciais é o número previsto de equipamento deste tipo que devem inaugurar em 2009 e 2010, totalizando uma área 740 mil metros quadrados, segundo dados da associação do sector.

No anuário da Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) 2008/2009 são apontados os projectos que estavam marcados para 2009, num total de uma dezena, incluído o Dolce Vita Tejo, com a maior Área Bruta Locável (ABL), de 122 mil metros quadrados, que vai ser inaugurado a 07 de Maio pelo promotor Chamartín Imobiliária.

Em Portugal, o valor médio de ABL por mil habitantes é de 228,6 metros quadrados, acima da média europeia.

Para a União Europeia a 27, a APCC refere dados da Cushman & Walkefield, que indica uma densidade média de área por mil habitantes de cerca de 195 metros quadrados, um valor que deverá subir aos 234 metros quadrados com os projectos previstos para 2009.

O Dolce Vita passa a ter a maior área, em Portugal, destronando o centro comercial Colombo que tem 119.958 metros quadrados, embora tenha 401 lojas.

A APCC destaca a entrada no mercado de três "retail parques", em Lisboa e Portimão, em 2009, e em Setúbal, em 2010, representando oito por cento da ABL total.

Apesar do "contexto adverso", como salienta a Associação, aqueles empreendimentos estão autorizados e com abertura confirmada pelos respectivos promotores que continuam a preferir as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, onde será instalada metade da área comercial.

A região de Lisboa deverá assistir ainda à inauguração de novos espaços em locais como Alverca ou Sintra.

Os últimos dados oficiais da APCC datam de Setembro de 2008, e listam a existência de 98 centros comerciais associados, com 8.288 lojas e cerca de 2,4 milhões de metros quadrados de ABL, dando emprego a 74.430 pessoas.

A comparação com o ano anterior resulta numa subida de 10 por cento no número de centros comerciais, de lojas e de empregos, e de 14 por cento na ABL.

Os centros classificados de grandes (entre 40 mil e 80 mil metros quadrados) e muito grandes (superiores a 80 mil metros quadrados) são 16 e correspondem a 16,3 por cento do total mas são responsáveis por 42,5 por cento da área, 36,3 por cento das lojas e cerca de 44 por cento do emprego.

A Área Metropolitana de Lisboa concentra 38 centros comerciais, sobretudo na periferia norte (18) e na cidade (12).

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Enviado por: André em Julho 08, 2009, 06:28:16 pm
Somague ganha empreitada para alargar Canal do Panamá


O consórcio integrado pela Somague ganhou a principal empreitada do projecto de alargamento do Canal do Panamá.

O Económico apurou que em causa está um empreendimento de cerca de 2,3 mil milhões de euros para a escavação e construção do terceiro jogo de eclusas que vão reforçar a capacidade de tráfego marítimo entre os oceanos Pacífico e Atlântico.

O consórcio da Somague é ainda composto pelo seu accionista, o grupo espanhol Sacyr, os italianos da Impregilo, os belgas da Jan de Nul e a empresa panamiana Cusa.

O projecto de alargamento do Canal do Panamá é considerado uma das obras de referência no sector da engenharia para o século XXI.

Diário Económico
Título:
Enviado por: Instrutor em Agosto 18, 2009, 11:22:40 am
Gostaria de pedir a opinião a um tecnico especializado sobre se acha o valor da futura moradia que estou a pensar comprar, como não estou dentro do mercado imobiliario, gostaria de saber se estou a ser roubado no preço ou não, estão a pedir pela moradia 140 mil euros, a moradia é geminada a estrear, tem em area bruto casa e jardim cerca de 400m quadrados, tem churrasqueira, jardim garagem para 4 carros, 4 quartos (2 suites) 4 casas de banho, cozinha completamente equipada (moveis e electrodomesticos) sala com lareira, aquecimento central, casas de banho completamente equipadas, 3 roupeiros embotidos paineis solares, percianas electricas. Gostaria de saber por alguem mais experiente nesta materia se acham o preço justo, se é cara ou barata. Atentamente.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 18, 2009, 12:05:26 pm
Então e o mais importante? Onde é que é o terreno? Onde é que está construida a casa? Certamente que os preços entre Alfândega da Fé
e Cascais são muito dispares c34x .
Título:
Enviado por: Instrutor em Agosto 18, 2009, 02:04:09 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Então e o mais importante? Onde é que é o terreno? Onde é que está construida a casa? Certamente que os preços entre Alfândega da Fé
e Cascais são muito dispares c34x .


A casa está construída no centro de Vila Flor, uma vila vizinha de Alfândega da Fé, lolol para quem não sabe Vila Flor e Alfândega da Fé pertencem ao distrito de Bragança, mais, a casa esta a somente 5km do futuro IP2 (Vila Flor) e a 3km do futuro IC5 (Vila Flor) e está a 20 minutos da futura A4 (Mirandela), é um bairro relativamente novo, sossegado e calmo. Optimas vistas sobre a vila de Vila Flor.
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Agosto 18, 2009, 06:11:49 pm
Não sou da área, mas tenho opinião. :D
De qualquer forma, faria uma pesquisasita sobre o vendedor/construtor, já que podem, ao estilo típico Português, cagado nos isolamentos térmico, acústico e de humidade.

Está numa zona agradável e silenciosa?

A casa vizinha é do mesmo construtor? O que é os "vizinhos" te podem dizer sobre a zona?
Título:
Enviado por: Instrutor em Agosto 19, 2009, 11:09:13 am
Citação de: "Chicken_Bone"
Não sou da área, mas tenho opinião. :D
De qualquer forma, faria uma pesquisasita sobre o vendedor/construtor, já que podem, ao estilo típico Português, cagado nos isolamentos térmico, acústico e de humidade.

Está numa zona agradável e silenciosa?

A casa vizinha é do mesmo construtor? O que é os "vizinhos" te podem dizer sobre a zona?


Sim caro colega, a zona é muito sossegada, somente vivendas, o construtor é de confiança pois conheço bem, embora nao pertença ao meu circuito de amigos por assim dizer, tem boa fama ja vi a casa por dentro e tem optimos acabamentos, por acaso ja andei a sondar amigos meus e pedi-lhe por alto o valor da casa somente com a descrição que aqui referi, todos eles apontaram valores a rondar os 200 mil euros, quando lhes disse que a casa era de 140 mil euros ficaram boquiabertos e disseram que era um achado.... em todo o caso gostaria de ouvir outras opiniões. :wink:
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Chicken_Bone em Outubro 26, 2009, 02:11:07 am
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Empresa portuguesa distinguida com prémio internacional
Prémio está para construção civil como «os Óscares para o cinema»

Uma empresa portuguesa ganhou o prémio 2009 do Instituto Internacional de Reabilitação de Construções em Betão na categoria «longevidade» por uma intervenção, há 10 anos, no silo de cerais da Lagoa, ilha de S. Miguel.

O prémio excelência do International Concrete Repair Institute (ICRI) que distinguiu a STAP, entidade executora do empreendimento, e a dona da obra, a Sociedade Açoriana de Sabões, «está para construção civil como os Óscares para o cinema», explicou o responsável José Paulo Costa.

O engenheiro que representou a STAP na cerimónia de entrega das distinções de 2009 do ICRI, realizada na última semana nos Estados Unidos, disse ainda, em declarações à Lusa, que ao prémio concorrem anualmente «obras relevantes realizadas nos mais variados pontos do mundo».

http://diario.iol.pt/economia/construca ... -4058.html (http://diario.iol.pt/economia/construcao-obra-premio/1098290-4058.html)
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: miguelbud em Agosto 19, 2011, 11:19:03 am
Construção: Portugal com 3º melhor desempenho da UE

Portugal registou o terceiro maior aumento da União Europeia no sector da construção em Junho deste ano, e em termos mensais, num mês em que a produção na Zona Euro caiu 1,8%.

Os dados são do Eurostat e mostram que, na União Europeia a 27, o valor da quebra em Junho foi de 1,3%, em comparação com o mês anterior. Em termos homólogos face, a produção registou uma descida de 11,3% na região da moeda única e 8,1% na UE.

O alívio depois da estagnação

Recorde-se que, este ano, o sector da construção em Portugal só tinha crescido em Fevereiro. Janeiro, Março e Abril foram meses de quedas (1,2%, 4,7% e 4,2%). Maio foi o mês da estagnação (0%). Já Junho foi uma lufada de ar fresco para as estatísticas do país, com um aumento de 1,7%.

No entanto, na comparação anual, em todos os meses de 2011 verificaram-se descidas em relação aos períodos homólogos de 2012, com uma redução de 2,1% em Junho.

Para os estados-membros para os quais há informação, menos de metade do total da UE, os maiores aumentos, em termos mensais, registaram-se no Reino Unido (3,8% ), na Eslováquia (2%) e, lá está, em Portugal.

Por outro lado, as quedas mais significativas em Junho de 2011 face ao mês anterior, sentiram-se na Eslovénia (-11,9%), Hungria (-5,5%) e Alemanha (-4,5%), ressalta a Lusa.

Em Junho deste ano, em comparação com Maio, a construção desceu em 1% na zona euro e 1,4% na UE a 27, enquanto a engenharia civil recuou 2,7% na Zona Euro e 0,8% no total da união.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/construcao-eurostat-crise-retoma-producao-agencia-financeira/1273825-1730.html)
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: AC em Agosto 19, 2011, 08:46:01 pm
^^ Hmm, hmm, hmm... Sol de pouca dura, creio.
Acho que o sector da construção ainda tem um bom bocado para contrair até encontrar o seu ponto de estabilidade.
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: miguelbud em Agosto 19, 2011, 09:24:56 pm
Soares da Costa ganha primeiras obras no Brasil

A Soares da Costa anunciou esta sexta-feira o contrato para duas empreitadas no Brasil, com um valor de cerca de 21,7 milhões de euros, que representam a concretização da estratégia de expansão do grupo.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo Soares da Costa informou que a sua participada Sociedade de Construções Soares da Costa, em associação com a empresa brasileira SERPAL, contratou duas empreitadas com a Votorantim Cimentos, com um valor global aproximado de 50 milhões de reais, correspondendo a 21,7 milhões de euros.

A construtora portuguesa realça que as adjudicações - uma no Estado do Paraná e a outra no Estado do Maranhão - «são a primeira concretização da estratégia delineada pelo grupo, e oportunamente anunciada, que apontou o mercado brasileiro como um dos vectores geográficos da sua expansão».

Com mais de metade do negócio fora de Portugal, o grupo tem apostado na internacionalização, iniciada em 1980, com a criação de uma empresa associada na Venezuela. Hoje, está presente no Iraque, Espanha, Egipto, Alemanha, Macau, Angola, Barbados ou Roménia.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/soares-da-costa-obras-brasil-agencia-financeira/1274204-1728.html)
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: miguelbud em Agosto 23, 2011, 12:44:25 pm
Citação de: "AC"
^^ Hmm, hmm, hmm... Sol de pouca dura, creio.
Acho que o sector da construção ainda tem um bom bocado para contrair até encontrar o seu ponto de estabilidade.

Aqui está a prova disso.

Construção: crise nas encomendas agrava-se

O índice de novas encomendas na construção voltou a cair no segundo trimestre, agravando a diminuição homóloga para 16,8% face aos 12,8% do trimestre anterior. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Divulgados esta terça-feira, estes dados mostram, no entanto, que esta diminuição foi influenciada pela componente pública relativa aos edifícios escolares construídos no segundo trimestre de 2010, já que a Construção de Edifícios passou de uma variação homóloga negativa de 5,2% no primeiro trimestre de 2011 para 23,4% nos três meses seguintes.

Sem os edifícios escolares, este segmento registaria uma variação homóloga de 4,7%.

As Obras de Engenharia tiveram uma redução de 8,1% no entre Abril e Junho face ao mesmo período do ano passado (-21,8% no trimestre anterior).

O índice de novas encomendas aumentou 11,6% no segundo trimestre face ao primeiro (4,9%).

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/construcao-encomendas-ine-conjuntura-agencia-financeira/1274908-1730.html)
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: miguelbud em Agosto 26, 2011, 03:10:09 pm
Soares da Costa ganha projecto rodoviário nos EUA

A subsidiária da Soares da Costa nos Estados Unidos da América - a Prince - ganhou em consórcio com a britânica Atkins, o concurso para um projecto rodoviário na Florida no valor de 14,5 milhões de euros, informou a construtora.

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Soares da Costa adianta que a equipa Prince-Atkins vai substituir os nós de ligação das auto-estradas US27 (SR25) e SR50 em Lake County, na Florida, devendo a obra ser executada em 700 dias.

O projecto representa um aumento de 7 por cento na actual carteira de encomendas da Prince.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/soares-da-costa-eua-agencia-financeira/1275823-1728.html)
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: miguelbud em Agosto 30, 2011, 11:33:57 am
Teixeira Duarte: prejuízos atingem os 58 milhões
A Teixeira Duarte apresentou resultados já na noite de segunda-feira. O balanço comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) revela um prejuízo de 58 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, pelo que a construtora passou de lucros a perdas.

Em pormenor, os prejuízos registados na primeira metade do ano alcançaram os 57.822 milhões de euros, quando no mesmo período do ano passado a empresa tinha contabilizado lucros de quase 52 milhões de euros.

Este indicador foi influenciado pelo «registo de uma perda por imparidade, na participação detida no Banco Comercial Português, S.A, com impacto nos resultados de 42.798 milhares de euros)». As acções do BCP descem a esta hora 0,39% para os 25 cêntimos.

Mais: «A alienação de 50% da participação que o grupo detinha na sociedade de direito espanhol ARENOR, S.L e a perda por imparidade nos remanescentes 50% tiveram um impacto negativo de 11.464 milhares de euros em resultados líquidos atribuíveis a detentores de capital».

Nota ainda a Teixeira Duarte, no mesmo comunicado, que «os resultados no primeiro semestre de 2011 foram ainda penalizados, em 12.300 milhares de euros, pela desvalorização face ao euro das divisas com que o grupo opera em certos mercados».

A construtora lembra ainda que, nos primeiros seis meses de 2010, os resultados tinham sido influenciados «pela incorporação de 71.183 milhares da mais-valia apurada com a alienação da participação na CIMPOR», bem como pela «apropriação de resultados dessa participada até à data da sua venda, no montante de 9.237 milhares de euros».

Um último destaque para o volume de negócios da empresa, que ascendeu aos 611 milhões de euros (uma quebra de 8,4% face ao mesmo período de 2010), para o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) que aumentou 6,83%, superando os 76 milhões de euros e ainda para o endividamento líquido de 1.148 milhões de euros.

Apesar dos resultados negativos, as acções da Teixeira Duarte avançam, fora do PSI20, mais de 6% para os 33 cêntimos.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/empresas/teixeira-duarte-lucros-teixeira-duarte-prejuizos-teixeira-duarte-prejuizos-bcp-agencia-financeira/1276586-1728.html)
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: miguelbud em Setembro 26, 2011, 04:31:14 pm
Governo baixa requisitos exigidos às construtoras com alvará

O objectivo é salvar 2.000 empresas do sector da construção.

O Governo baixou os requisitos exigidos às empresas de construção detentoras de alvarás, de modo a criar condições que lhes permitam manter-se em actividade no actual contexto de crise, segundo uma portaria publicada hoje em Diário da República.

O documento, assinado pelo secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, baixa os requisitos exigidos às empresas ao nível da liquidez geral e de autonomia financeira.

Assim, o rácio exigido para a autonomia financeira no exercício de 2010 baixa de 15% para 5%, enquanto a liquidez passa de 110% para 100%.

Os anteriores valores, lê-se na portaria, revelam-se "claramente inadequados" pelo "grau de exigência requerido" nas "nas circunstâncias económicas e financeiras que o mercado da construção enfrenta actualmente".

"A manter-se o actual regime, cerca de 2.000 empresas não conseguiriam atingir as condições mínimas de permanência em actividade previstas" no decreto-lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro, argumenta o Governo.

Os novos valores definidos na portaria aplicam-se ao exercício de 2010 "e aos exercícios posteriores, até à fixação de novos indicadores ou valores".

http://economico.sapo.pt/noticias/gover ... 27518.html (http://economico.sapo.pt/noticias/governo-baixa-requisitos-exigidos-as-construtoras-com-alvara_127518.html)
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Get_It em Janeiro 15, 2017, 05:23:34 pm
Mais uma indústria onde nunca vão aprender a lição. Não se adaptam ao mercado e pensam que o mercado é que tem de se adaptar a eles para eles continuarem a ter aviões a jacto e helicópteros privados e a terem 4 ou 5 carros de luxo na garagem. Querem que seja o Estado a safá-los através de mais mama como foram muitas construções no passado (estádios, parques escolares, etc.). E ainda por cima estão a chorar por terem ido para mercados frágeis e por continuarem a tentarem depender da corrupção que por aí vai.

Portugal deveria era de cinco em cinco anos mandar abaixo todas as pontes, estádios e escolas e voltar a construir tudo do zero por forma a garantir que estas grandes empresas tenham sempre trabalho e uma vida de luxo.

Obras paradas fazem construção voltar a tremer
(14 de Janeiro de 2017)
Citação de: Sofia Martins Santos, Sol
A construção civil viveu em 2016 mais um ano de desespero. A esperança dos empresários era de que o sector começasse a melhorar, mas, em vez disso, o ano passado ficou marcado por mais uma queda, a nona consecutiva. A estimativa aponta para que, em 2016, em volume, a produção seja inferior a 45% da produção do ano de 2001, aquando do auge da actividade. Pior: pelas contas feitas pelos empresários do sector, melhorias só em 2018.

Até porque se levantam várias questões. Não há obras, nem dinheiro. Além disso, o que vinha servir de balão de oxigénio às empresas eram os mercados alternativos a Portugal, nomeadamente, Angola. Agora, resta arranjar alternativas, mas o sector alerta para o facto de ser um processo que leva tempo e que exige capacidade financeira.

A crise que pesa nas contas das empresas nacionais é de tal forma grave que levou mesmo António Mota, patrão da Mota-Engil, a considerar que pior é impossível: «O sector não existe, acabou. Não há obras em Portugal».

A agravar o cenário está o facto de, em 2015, já se considerar que falávamos do pior ano desde a entrada da troika. O alerta foi dado no início do ano passado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), que garantia que os dados falavam por si: as promoções de concursos de obras públicas caíram 22% face a 2011 e o volume de contratos celebrados registou uma quebra de 35% em relação a 2014.

As dificuldades têm-se acentuado, aliás, de ano para ano. Se recuarmos até 2002, estavam nesta actividade 618 mil pessoas, um número que foi caindo desde então. No terceiro trimestre de 2015 havia apenas 276 mil trabalhadores no sector.

Analisando o período entre 2007 e 2014, o total de pessoas a trabalhar na construção caiu de 527 mil para 276 mil, o que significa que, em apenas seis anos, o sector da construção ficou quase sem metade dos postos de trabalho que tinha.

Esta evolução reflecte o impacto e a persistência da crise neste sector. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, o ano mais crítico dos últimos seis foi o de 2012, com uma queda de 15,5% no total do emprego nesta área. Mas este é apenas um dos vários sintomas. Lado a lado com a quebra no emprego está o desaparecimento de 45 mil empresas entre 2008 e 2013.

Recorde-se que, até aos dias de hoje, muitas empresas escapam ao mediatismo por serem de dimensão mais reduzida, mas mesmo dentro das maiores empresas de construção, como o caso da Soares da Costa – que fez um despedimento colectivo e invocou o estatuto de empresa em reestruturação – não é inédito. Em Outubro de 2015, também a Somague anunciou que iria despedir cerca de 273 trabalhadores no âmbito de um processo de reestruturação, igualmente motivado pela retracção em Angola, Moçambique e Brasil.

Com o mercado interno parado, muitas empresas apostaram no mercado externo, mas confrontam-se agora com instabilidade nos destinos onde apostaram.

Ricardo Pedrosa Gomes, presidente da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP), explica que a situação em Angola e Brasil não pode ser esquecida. «Numa altura em que havia menos trabalho em Portugal, as empresas começaram a internacionalizar-se. Em 2011, as empresas portuguesas tinham grande parte da sua actividade concentrada em Angola. Muitas foram também para África e América Latina. Mas são todos países onde a economia depende muito das matérias-primas e dos seus valores».

O mercado angolano sempre foi uma grande aposta para o sector da construção civil. Mas com a crise a fazer-se sentir neste país, a realidade mudou. Grande parte dos trabalhadores que perderam o posto de trabalho pertenciam ao sector da construção. E, em parte, foram as dificuldades de Luanda em fazer pagamentos que estiveram na origem deste corte na força laboral.

O Brasil também foi um dos países para onde as empresas portuguesas viraram as suas atenções quando o trabalho começou a faltar em Portugal. Mas, também neste mercado, a situação começou a agravar-se. Também a Venezuela e Moçambique foram palco de uma mudança de cenário para aqueles que, em tempos, tinham visto nestes países uma solução.

(...)

De acordo com a AICCOPN, Angola foi responsável por 2,1 mil milhões dos 10,4 mil milhões de euros das exportações do sector em 2014, acabando por penalizar este mercado. Também Moçambique começou, entretanto, a evoluir a um ritmo abaixo do previsto e o Brasil a revelar-se «muito complicado».

(...)

Também a falta de investimento público tem sido um problema para todos os que sempre apostaram nesta área. E é um dos factores apontados como um dos principais culpados da estrangulação do sector. Até porque falamos de níveis tão baixos que apenas podem ser comparados com o que era praticado há 30 anos.

[continua]
Fonte: http://sol.sapo.pt/artigo/543962 (http://sol.sapo.pt/artigo/543962)

Cumprimentos,
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Lightning em Fevereiro 06, 2017, 04:04:27 pm
Não há inocentes, mas a Parque escolar quando fechou a torneira também lixou bem algumas empresas de construção civil, vi num episodio do sexta às 9 que falou nisso, em que várias empresas ficaram sem receber dinheiro das obras em escolas, as empresas sem receber pararam as obras, a parque escolar multou essas empresas por não terem completado as obras e finalizou com uma lei que indica, a parque escolar desiste de receber o dinheiro da multa mas também não paga nada do que devia às empresas, resultado, se aquilo já não estava muito bem, ainda ficou pior pois individaram-se na compra de material, há até um caso de uma empresa que faliu e o dono suicidou-se.

Claro que as empresas estão nisto para fazer lucro, mas para mim o pior tem sido a parque escolar, acredito que o dinheiro que se gasou podia ter sido muito melhor gasto, e teria dado para muitas mais escolas do que realmente deu, mas a comprar candeeiros do Siza Viera, casas de banho cheias de mármore, estores eléctricos, etc, o dinheiro desaparece rápido.
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Viajante em Fevereiro 06, 2017, 08:46:02 pm
A Construção Civil está de rastos, muito poucas empresas escaparam incólumes. No caso da Parque Escolar, claramente beneficiou poucas escolas e gastou-se muito dinheiro. O caso dos candeeiros de Siza Vieira são apenas um dos casos em que o estado comprou "Rolls-Royces" para as Escolas e depois não houve dinheiro para intervir em todas as Escolas.

Mas o caso das empresas de construção civíl foi muito complicado. Dou um exemplo abstrato. Todas as obras públicas, exigem que a empresa que ganhar o concurso, entrega uma garantia bancária de 5 a 10% do valor da obra até terminar a garantia da obra (5 anos). No caso de uma garantia junto do BCP (sei que os bancos muito dificilmente emprestam dinheiro a construtoras e se o fizerem exigem muitas garantias monetárias ou mesmo de imóveis), esta custa 3% de imposto de selo e tem um custo estimado de 2 a 12% ao ano. Imagina uma obra de 10 milhões de euros, se tiver de apresentar uma garantia bancária de 10% são logo 1 milhão de euros e que custa à empresa no 1º ano (2 + 3%) cerca de 50.000€ e 20.000€ nos anos seguintes!!!!

Pior, se formos aos Municípios, conheço casos de empresas que estão à anos à espera que lhes paguem as obras!!!!! Eu pergunto como é que podem sobreviver? Ou que margens têem de cobrar ao estado para não falirem!?
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Viajante em Agosto 27, 2020, 06:09:29 pm
Quem são os chineses da Mota-Engil? EUA impôs restrições à "Huawei" das infraestruturas

Gigante chinês CCCC entrou na lista americana que trava a venda de tecnologia dos Estados Unidos a empresas públicas chinesas, por causa da ofensiva de Pequim no mar do sul da China.

(https://bordalo.observador.pt/1000x,q85/https://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2020/08/27165404/8753843_770x433_acf_cropped-1.jpg)

São quatro Cs, um para comunicações, outro para construção, outro para companhia e outro para China. A China Communications Construction Company (CCCC) está em vias de entrar no capital do maior grupo de construção português, a Mota-Engil. Mas quem é a CCCC? Descrita como uma empresa estatal, mas também com capital cotado nas bolsas de Xangai e Hong-Kong, a CCCC é um conglomerado do setor das infraestruturas, que está envolvido em vários projetos internacionais, alguns dos quais apontados como fazendo parte da estratégia de recriação da Rota da China lançada pelo presidente Xi Jinping.

E foram essas operações no Mar do Sul da China que terão levado várias empresas do grupo chinês a uma lista do departamento de Estado do comércio norte-americano, que impôs sanções comerciais, nomeadamente ao nível da exportação de tecnologia, a sociedades detidas pelo Estado chinês, que são vistas como pontas de lança da ofensiva territorial e económica de Pequim no mar do Sul da China.

De acordo com vários jornais americanos, 24 empresas chinesas, incluindo cinco subsidiárias da CCCC, foram incluídas numa lista de empresas a quem as companhias americanas não podem fornecer tecnologia originária do país sem uma autorização especial. O departamento de Estado também admite vir a restringir a atribuição de vistos para entrada no país a alguns executivos chineses, que são apontados como estando envolvidos em atividades descritas como”malignas” no Mar do Sul da China, de acordo com o Wall Street Journal.

A lista foi conhecida no dia anterior ao do anúncio do acordo de parceria entre a CCCC e a empresa portuguesa que não tem operações relevantes no mercado norte-americano. Num primeiro comunicado, a Mota-Engil não identificou o futuro parceiro, mas com a notícia de que seria a CCCC  a sair em vários jornais, acabou por o confirmar horas mais tarde à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O Wall Street Journal cita um responsável sénior do Governo americano, segundo o qual esta decisão americana está enquadrada num esforço para classificar a CCCC como “a Huawei das infraestruturas”, numa referência ao cerco levantado pelos Estados Unidos ao gigante chinês da tecnologia e telecomunicações, dentro e fora do país. Mais recentemente, foi a rede social chinesa, o TikTok, a ser alvo de represálias por parte da administração Trump.

Os responsáveis do Governo dos Estados Unidos, referidos pelo jornal americano, acusam ainda a CCCC e as suas subsidiárias de estarem envolvidas em práticas de corrupção, financiamento predatório e destruição ambiental em países como o Sri Lanka, Malásia, Quénia, Tanzânia e Filipinas. Num briefing, cuja transcrição foi entretanto disponibilizada, os quadros do Departamento de Estado americano deram vários exemplos para sustentar estas acusações, dando especial ênfase às empresas do grupo CCCC.

(https://bordalo.observador.pt/1600x,q85/https://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2020/08/27170435/GettyImages-484300942-scaled_1280x720_acf_cropped.jpg)

Pequim tem vindo a reclamar a soberania sobre a maioria do mar do sul da China, reivindicações que entram em choque com o território reclamado por vários países da região. A estratégia chinesa tem passado por construir ilhas artificiais na envolvência de recursos controladas pelos chineses, onde são instalados dispositivos militares. Empresas do grupo CCCC tem estado envolvidas no desenvolvimento destas ilhas, a nível de construção e dragagens.

A aplicação destas sanções surge na sequência da declaração formal feita por Washington em julho, na qual se opôs às reivindicações chinesas nesta área geográfica. O secretário de Estado, Mike Pompeu, justificou a mudança de política como parte de um esforço para dar mais força à lei internacional contra aquilo que classificou como uma campanha chinesa de o poder faz o direito ou a razão (might makes right) para intimidar os vizinhos de forma a eles cederem aos seus interesses.

CCCC disposta a pagar quase o dobro do valor de mercado

Apesar de ser um gigante das infraestruturas a nível mundial, a CCCC ficará, de acordo com um comunicado emitido esta quinta-feira, com uma participação minoritária no grupo Mota-Engil que será “ligeiramente superior” a 30%. Já a holding da família Mota, a Mota Gestão e Participações, cede o controlo (fica abaixo dos 50%), mas assegurará uma participação de 40% do grupo.

O negócio foi feito muito acima do preço do mercado, praticamente o dobro, face ao fecho das ações na véspera do anúncio da parceira quando a capitalização bolsista da Mota-Engil andava na casa dos 340 milhões de euros. O anúncio diz que os termos da transação valorizam a empresa em 750 milhões de euros, mas não se sabe porque foi esta operação revelada antes de estar fechada e do que depende ainda a sua execução, para além dos reguladores. Já esta quinta-feira e após ser conhecido o acordo, as ações do grupo dispararam mais de 30% em bolsa, elevando o valor de mercado da Mota-Engil para os 451 milhões de euros.

A concretizar-se a entrada na Mota-Engil, este será o regresso do investimento chinês a uma empresa portuguesa depois de algumas operações made in China que falharam, por várias razões. Em 2018, a Fundação Gulbenkian travou o processo negocial com outra empresa chinesa para a venda da Partex, a CEFC. Esta empresa, cujo presidente terá sido afastado após investigações das autoridades chinesas também estava na calha para comprar a seguradora do grupo Montepio, mas o regulador dos seguros pôs termo ao negócio por falta de informação.

Já em 2019 caiu a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela China Three Gorges sobre a totalidade do grupo EDP por chumbo dos acionistas. Este negócio era incómodo para a elétrica portuguesa que tem uma forte presença nos Estados Unidos na área das renováveis, sobretudo num contexto da crescente pressão da administração Trump sobre as empresas portuguesas. E foram vários os avisos feitos publicamente por responsáveis políticos americanos para as eventuais repercussões da presença chinesa no capital da EDP.

https://observador.pt/2020/08/27/quem-sao-os-chineses-da-mota-engil-eua-impos-restricoes-a-huawey-das-infraestruturas/

Mais uma empresa que fica ao alcance da China e que é "apenas" a maior construtora nacional, com 30 000 trabalhadores e facturação de mais de 2 mil milhões de euros!
Quando falávamos que a Alemanha ou os EUA íam ficar com as nossas empresas...... eu vejo os sectores estratégicos a caírem em mãos chinesas!!!! E a Banca nas mãos dos espanhóis!!!!!!
Bem sei que a CCCC fica com pouco mais de 30% e a Holding que controlava a Mota-Engil ainda fica com 40% do capital, mas....... se a empresa nacional estiver em dificuldades, os accionistas nacionais têem "pedalada" para o aumento de capital? Porque a CCCC não tenho dúvidas de que tem capacidade de acompanhar qualquer aumento de capital!!!!

Para os mais desatentos, a CCCC é controlada directamente pelo Governo Chinês, tem 118 000 trabalhadores e factura 70 mil milhões de dólares!!!!
Posso estar enganado, mas a maior construtora do país pode cair nas mãos do governo chinês, mais ano menos ano!!!!!!
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: dc em Agosto 29, 2020, 03:42:44 pm
Claro que as empresas estão nisto para fazer lucro, mas para mim o pior tem sido a parque escolar, acredito que o dinheiro que se gasou podia ter sido muito melhor gasto, e teria dado para muitas mais escolas do que realmente deu, mas a comprar candeeiros do Siza Viera, casas de banho cheias de mármore, estores eléctricos, etc, o dinheiro desaparece rápido.

Típico tuguismo. Umas escolas com vidros e estores partidos, outras com estores eléctricos. Umas com lâmpadas fundidas e candeeiros quase a cair do tecto, outros com candeeiros "de marca". Nem vou falar das escolas que nem o básico têm para manter as salas a uma temperatura decente, seja no tempo frio ou quente.

Mas noutros sectores vê-se este tipo de prioridades. Basta ver que os carros do Estado, que para pouco mais servem que para passear, são actualizados com frequência, mas depois vemos ambulâncias velhas em muitas localidades.

Quanto à CCCC. Com a guerra que os chineses andam a comprar com meio mundo, se esta guerra rompesse, como é que ficariam as empresas e entidades compradas pelos chineses?
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Viajante em Agosto 30, 2020, 12:39:13 am
Claro que as empresas estão nisto para fazer lucro, mas para mim o pior tem sido a parque escolar, acredito que o dinheiro que se gasou podia ter sido muito melhor gasto, e teria dado para muitas mais escolas do que realmente deu, mas a comprar candeeiros do Siza Viera, casas de banho cheias de mármore, estores eléctricos, etc, o dinheiro desaparece rápido.

Típico tuguismo. Umas escolas com vidros e estores partidos, outras com estores eléctricos. Umas com lâmpadas fundidas e candeeiros quase a cair do tecto, outros com candeeiros "de marca". Nem vou falar das escolas que nem o básico têm para manter as salas a uma temperatura decente, seja no tempo frio ou quente.

Mas noutros sectores vê-se este tipo de prioridades. Basta ver que os carros do Estado, que para pouco mais servem que para passear, são actualizados com frequência, mas depois vemos ambulâncias velhas em muitas localidades.

Quanto à CCCC. Com a guerra que os chineses andam a comprar com meio mundo, se esta guerra rompesse, como é que ficariam as empresas e entidades compradas pelos chineses?

A questão das Escolas é o retrato do país, do caciquismo, dos grupos que berram e chove dinheiro e os outros que nada dizem bem morrem à fome!!!!.

Na educação está a decorrer uma alteração muito significativa de descentralização do estado para as autarquias e é sobre estas que vai recaír a gestão dos edifícios, contratações de pessoal, excepto professores. Apesar de tudo, as autarquias estão a recusar (principalmente do interior), devido aos custos brutais e sem controlo que as Escolas representam para Municípios tão pequenos e com poucas transferências do estado para cobrir essas despesas.

Estou a dizer-lhe de problemas que se estão a passar no terreno, até porque é no sector onde trabalho (mas no Ensino Profissional).
Outro problema, para além do custo de pessoal estratosférico das Escolas, os Presidentes das Câmaras e Vereadores não apreciam gerirem Escolas onde os professores do secundário, no topo da carreira (e como sabe, o Mário Nogueira obriga ao Estado a que coloque todos os professores no topo da carreira, o equivalente nas FA a passarem a ser todos Generais e Almirantes antes de irem para a reforma), ganham mais do que um vereador ou Presidente da Cãmara!!!!! Para ter uma ideia, no concelho onde trabalho, a Escola pública (1º ao 9º ano) tem o dobro do nosso tamanho (alunos), mas em salários, gasta 10 vezes mais!!!!! Gasta mais que nós e o Município juntos em salários!!!!!!!! Uma brutalidade!
Ou para ter uma ideia mais exacta, só em salários ultrapassa os 2 milhões de euros por ano, quando o orçamento do Município é de 6 milhões para tudo (novas obras, salários, reparação de estradas, AEC, etc..........). Serão poucos os Municípios a aceitarem as Escolas a serem geridas localmente (excepto a contratação de professores que permanece centralizado).

Em relação a um possível conflito do "mundo" com a China, no caso português da sua maior empresa construtora (30 mil trabalhadores), basta ver o que se passou com a EFACEC nas mãos da Isabelinha.

A EFACEC no passado passou por dificuldades (entrou quase em colapso quando se meteu na aventura de expandir em solo Trumptiano), as necessidades de fundo maneio do investimento arrastaram a EFACEC quase para a falência.
A Isabelinha comprou a EFACEC a preço de saldo, com dinheiro ganho a vender ovos em Luanda, como sabe, o que permitiu financiar e salvar a empresa. A EFACEC ultimamente não tinha o menor problema financeiro, até os nossos espertos dos políticos, por pressões de Angola, perseguirem e congelarem todas as contas bancárias das empresas da Isabelinha!!!! Com este passo de mestre, a EFACEC ficou sem poder movimentar as contas bancárias!!!!! Deve ter passado despercebido a quem decidiu arrestar as contas, que hoje em dia as empresas não movimentam notas, nem pagam em notas aos trabalhadores.........
Se o estado português não tivesse nacionalizado a EFACEC, estavam agora mais 500 quadros no desemprego e uma empresa saudável a ser desmantelada!!!!!

Voltando à sua última questão..... é voltar a ler o meu último parágrafo e mudar o nome de EFACEC para Mota-Engil. Com a diferença de que desta vez em vez de 500 são 30 000 trabalhadores!!!!!!!!
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 15, 2021, 02:01:48 pm
A maior empreitada de Lisboa não se vê. Mas protege a cidade

É um plano a cem anos e quer proteger a cidade da subida do nível das águas e evitar inundações, especialmente em épocas de chuvas. As obras para a construção de dois grandes túneis avançam já em março, numa empreitada de 133 milhões de euros.

(https://static.globalnoticias.pt/dv/image.aspx?brand=DV&type=generate&guid=944bebce-abe9-4d2e-b320-4e7e16b8c553&w=800&h=450&t=20210106213848)

 :arrow: https://www.dinheirovivo.pt/economia/a-maior-empreitada-de-lisboa-nao-se-ve-mas-protege-a-cidade-13202176.html?fbclid=IwAR2S3LBJ8NRMv1TgOJCKRZCfEvVus2EFkdgTIsoskNLSX8yqxvN7ESRa3_o
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 04, 2023, 12:35:02 pm
Citação de: Filipe Santos Costa
A 26 de dezembro, com um frio que se entranhava nos ossos, percorri o principal sistema q protege Tóquio de grandes inundações. Com Portugal (e Lx em especial) confrontado com cheias mais graves e mais frequentes, fui saber como é que Tóquio, q todos os anos é atingida por tufões e chuvadas repentinas, e é atravessada por 5 grandes rios e inúmeros outros cursos de água, deixou de sofrer grandes inundações sucessivas. Com o Taro Irei, um repórter de imagem de mão cheia, q já trabalhou para muitas tvs internacionais, visitei estas galerias, um projeto colossal q custou €2 mil milhões e tem dado boa conta do recado. Não sei quando a CNN passará a reportagem, mas recomendo q a vejam - é importante perceber q mtos problemas com que se confronta são parecidos com aquilo que outros países enfrentam.

(https://pbs.twimg.com/media/Flnm09zacAAN-zF?format=jpg)

(https://pbs.twimg.com/media/Flnm6aOacAAbgic?format=jpg)

(https://pbs.twimg.com/media/Flnm8KNacAA4U4Y?format=jpg)



Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 09, 2023, 12:18:19 pm
Edifícios portugueses precisam de obras


Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 09, 2023, 04:11:10 pm
Moedas diz que Lisboa está preparada para sismo


Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Viajante em Março 16, 2023, 02:43:44 pm
Mota-Engil ganha contrato de 68 milhões para requalificar Base Naval de Luanda

O contrato de empreitada de obras públicas prevê a conceção, requalificação e apetrechamento da Base Naval de Luanda, localizada na Ilha de Luanda.

(https://cdn1.jornaldenegocios.pt/images/2023-02/img_900x560$2023_02_06_19_14_16_445831.jpg)

A Mota-Engil ganhou, por ajuste direto, o contrato para requalificar e apetrechar a Base Naval de Luanda, afeta à Marinha de Guerra de Angola, num valor total de 72,2 milhões de dólares (67,8 milhões de euros), autorizado por despacho presidencial.

O despacho presidencial n.º 46/23 de 14 de março, já publicado em Diário da República, a que a Lusa teve acesso, autoriza a despesa no referido montante e formaliza a abertura do procedimento de contratação simplificada pelo critério material.

O contrato de empreitada de obras públicas para a conceção, requalificação e apetrechamento da Base Naval de Luanda, localizada na Ilha de Luanda, será celebrado entre a Mota-Engil e a Simportex, empresa pública responsável pela aquisição de equipamentos e materiais para as Forças Armadas Angolanas e Ministério da Defesa.

O chefe de Estado angolano justifica a medida pela "necessidade urgente" de se proceder às referidas obras com vista à "melhoria substancial e concreta" das condições sociais e económicas no domínio da defesa e segurança.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/mota-engil-ganha-contrato-de-68-milhoes-para-requalificar-base-naval-de-luanda
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Viajante em Novembro 05, 2023, 11:36:06 am

Mais uma intervenção incisiva do Deputado Carlos Magalhães Pinto, que explica o calvário de quem quer construír a sua casa e no fim vai perceber que 30 ou 40% do valor final pago, afinal vai parar aos bolsos do Estado/Autarquias!!!!!
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 03, 2024, 06:05:57 pm
Digitalização, Inovação e Sustentabilidade na Indústria da Construção


Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Viajante em Janeiro 23, 2024, 10:16:37 am
Despojos da Soares da Costa em leilão online após falir com dívidas de 526 milhões

Após muitos anos de agonia financeira, tentou sem sucesso a “angolanização” e até se rebatizou para “afastar a carga negativa associada ao nome histórico”, mas acabou por falir, com dívidas de 526 milhões de euros a 2.200 credores, estando os seus parcos ativos a serem agora vendidos online, devendo ser recuperados, no máximo, pouco mais de 20 milhões.

(https://cdn2.jornaldenegocios.pt/images/2024-01/img_900x560$2024_01_22_20_09_15_468811.jpg)

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/construcao/detalhe/despojos-da-soares-da-costa-estao-a-ser-leiloados-online#loadComments

Mais uma empresa que fecha portas! E não era uma empresa qualquer, era só a maior construtora do país!!!!!
Ironia, o poder político apadrinha um fortalecimento das relações económicas de Portugal com os restantes países que falam a nossa língua...... mas todas as empresas que o fazem, acabam falidas ou então o Estado Português tem de colocar a mão por baixo e pagar à empresa nacional para que esta não feche as portas!!!!

A lista vai longe:
- BES;
- Soares da Costa;
- PT;
- Cimpor;
- TAP;
......
Título: Re: Sector da Construção
Enviado por: Lusitano89 em Março 24, 2024, 07:34:41 pm
(https://images4.imagebam.com/36/2d/ef/MESNUB1_o.jpg)