Crise Financeira Mundial

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FoxTroop

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #165 em: Janeiro 20, 2011, 10:52:17 pm »
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NEW DELHI: India is determined to ensure steady crude oil supplies from Iran and is even considering settling payments with gold in the short term before the two countries agree on a mutually accepted currency and a bank to clear the transactions.

"We have written a letter to NIOC ( National Iranian Oil Company )) asking it to suggest a bank where US sanctions are not applicable," a government official involved in the matter said requesting anonymity.

Another official said India could settle crude oil import transaction using gold in the short term, while efforts to resolve the deadlock continue. An Indian delegation, including officials from ministries of external affairs, finance and petroleum, will visit Tehran next week to thrash out the payment issue, officials said.

India's crude oil imports from Iran faced an impasse after the Reserve Bank of India declared that a regional clearinghouse that involved the Iranian central bank could no longer be used to settle oil and gas transactions between the two countries.

http://economictimes.indiatimes.com/new ... 238760.cms

Cada um tire as suas conclusões.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #166 em: Março 24, 2011, 10:02:35 am »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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HSMW

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #167 em: Março 28, 2011, 04:52:46 pm »
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Sobram três Governos socialistas na Europa
Quantos países com governo socialista restam agora em toda a União Europeia?
Depois das últimas eleições na Hungria e no Reino Unido só ficaram 3 países:
Grécia, Portugal e Espanha
… que coincidência!

Como disse Margaret Thatcher
"o socialismo dura até se acabar o dinheiro dos outros".
http://wwwahenriques.blogspot.com/2011/ ... as-na.html

São mesmo ou é treta?
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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FoxTroop

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #168 em: Abril 20, 2011, 01:59:40 pm »
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Putin afirma que país conseguiu evitar crise semelhante à de Portugal
20 Abril 2011 | 11:08
Lusa


O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, considerou hoje que a Rússia conseguiu escapar aos graves riscos provocados pela crise económica mundial e apresentou Portugal como exemplo de país que não resistiu ao impacto negativo.
"A economia mundial restabelece-se gradualmente, mas as consequências da crise mostraram ser tão sérias que conduzem a tensão social em muitos Estados", declarou Putin ao fazer um balanço da actividade do governo em 2010.

"Observamos a desestabilização de regiões inteiras, com consequências imprevisíveis. Há 15 dias atrás, Portugal foi obrigado a recorrer à União Europeia para pedir ajuda financeira urgente. Antes, já a Irlanda e a Grécia tinham feito isso", afirmou perante os deputados da Duma Estatal (câmara baixa) do parlamento russo.

"Foi nosso êxito comum que a Rússia, num período muito complicado da crise global, tenha evitado sérios riscos, muito reais, que podiam enfraquecer o país, o seu potencial económico e humano, e levar à deterioração dos padrões sociais", sublinhou.

O dirigente russo frisou que a Rússia deve ser independente e forte para evitar o ditado grosseiro e a ingerência externa.

"Sejamos honestos, no mundo actual, se és fraco, aparece obrigatoriamente alguém que te quer aconselhar, indicar para onde deves avançar, que política tens de realizar. Por detrás de semelhantes conselhos bondosos e discretos estão o ditado grosseiro e a ingerência nos assuntos internos de um Estado independente", frisou.

Vladimir Putin voltou a recordar Portugal ao anunciar a sua proposta de criação de uma comunidade económica única da Grande Europa e de pôr termo ao sistema de vistos entre a Rússia e a UE.

"Estou convencido de que a nossa ideia, dirigida aos nossos parceiros europeus, sobre a criação de uma comunidade harmoniosa de economias de Lisboa a Vladivostoque, terá o apoio dos europeus", declarou.

"Para iniciar, propomos aos colegas europeus a realização de projectos com vista a liquidar os 'lugares estreitos' na nossa cooperação. Realizar na prática a ideia do complexo energético único da Grande Europa", acrescentou.

A Rússia tomou a sua decisão. Quer ser europeia, haja agora lideres na Europa com capacidade para entender e levar isto a bom porto.
 

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Edu

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #169 em: Maio 30, 2011, 04:33:38 pm »
Novo pacote de ajuda a um passo da reestruturação da dívida
UE pondera envolver-se na cobrança de impostos na Grécia

30.05.2011 - 10:44 Por PÚBLICO

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O envolvimento internacional na cobrança de impostos e nos processos de privatizações e uma quase reestruturação da dívida são algumas das ideias em negociação pelos líderes da União Europeia (UE) no âmbito do novo pacote de resgate financeiro em preparação para a Grécia.


Estas ideias, que se avançarem representam uma intervenção externa sem precedentes, estão em negociação pelos líderes europeus, segundo a edição de hoje do Financial Times, que avançou a notícia.

Fontes não identificadas envolvidas no processo disseram também que estão a ser consideradas medidas para incentivar os detentores privados de obrigações gregas a aceitarem voluntariamente um prolongamento dos prazos dos reembolsos a fazer por Atenas.

A União Europeia está a preparar um novo pacote de ajuda financeira de emergência à Grécia, que aquele jornal diz que será de 60 mil milhões a 70 mil milhões de euros (além dos 110 mil milhões atribuídos há pouco mais de um ano).

Segundo as mesmas fontes, será possível que cerca de metade deste montante não necessite de recorrer a novos empréstimos nos mercados, sendo obtido através da privatização de activos do Estado e pelas alterações nos termos de reembolso aos credores privados – uma medida que se avançar significa pouco menos que uma reestruturação de dívida.

E assim se acaba com a independência de um país sem recurso às armas, que isto seja um alerta para nós portugueses. O que está a acontecer agora à Grécia vai chegar a nós também.

A questão é: será que os Gregos se deixarão ser conquistados? Eles podem resistir e se resistirem pode significar o fim da União Europeia.
 

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ShadIntel

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #170 em: Junho 21, 2011, 07:54:15 pm »
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Political union cannot fix the euro

by Gideon Rachman

As the Greek crisis worsens, so voices are being raised demanding new and more radical approaches. Forget the sticking plaster bail-outs and slice-by-slice austerity packages. The ultimate solution to the eurozone debt crisis is "political union".

Last week Nout Wellink, the Dutch central bank governor, became the latest senior figure to float this idea, when he argued that the eurozone needs "an institutional set-up that has characteristics of a political union". According to Mr Wellink, "a European finance ministry would be an important step in the right direction". Jean-Claude Trichet, the head of the European Central Bank, has also backed the creation of a European finance ministry - which in turn implies a much larger central budget and more decisions on spending and taxation taken in Brussels, rather than in national capitals.

Those who argue that "political union" is the solution to the current crisis seem to believe that Europe's problem is institutional. Unlike the US, the eurozone does not have the political institutions to back up a common currency. But if Europe was just equipped with a finance ministry or the facility to issue eurozone bonds or to tax citizens directly, everything could be fixed.

This is a profound misdiagnosis of the crisis. The real problem is political and cultural. There is not a strong enough common political identity in Europe to support the single currency. That is why German, Dutch and Finnish voters are revolting against the idea of bailing out Greece again - while Greeks riot against what they see as a new colonialism imposed from Brussels and Frankfurt.

To argue that even deeper political integration is the solution to this mess, is like recommending that a man with alcohol poisoning should treat himself with a more powerful brand of vodka.

It is important to understand that the origins of the current crisis lie precisely in the dream of political union in Europe. For the true believers, currency union was always just a means to that greater end. It was a way of "building Europe". If bits of the construction were missing - such as a European finance ministry - they could be added later. Helmut Kohl, the chancellor of Germany in the early 1990s, was so convinced of the need to bind a united Germany into the European Union that he was prepared to press ahead with the euro, in the face of 80 per cent opposition from the German public.

At a seminar in London last week, Joschka Fischer, a former German foreign minister, who is one of the boldest advocates of deeper European unity, was unrepentant in defending this elitist model of politics. He insisted that most important foreign policy decisions in postwar Germany had been made in the teeth of public opposition. "It's called leadership," he explained.

Such leadership is all very well, if it is vindicated by events. However, if elite decisions go wrong, they create a backlash - which is exactly what is happening in Europe now. German voters were told repeatedly that the euro would be a stable currency and that they would not have to bail out southern Europe. They now feel betrayed and angry. Greek, Irish, Spanish and Portuguese voters were told repeatedly that the euro was the route to wealth on a par with that of northern Europe. They now associate the single currency with lost jobs, falling wages and slashed pensions. They too feel betrayed and angry.

As a result, the space for political manoeuvre is narrowing on either side of Europe's creditor-debtor divide. The Greek government can barely muster a majority to force through its latest austerity package. The German government of Angela Merkel is losing support and is facing an increasingly Eurosceptic public. Meanwhile, radical anti-European parties are on the rise in other creditor nations, such as Finland and the Netherlands. Most European leaders still blithely assert that they will do whatever it takes to save the euro. But these leaders operate in democracies. If they take decisions that voters simply cannot accept, they will lose their jobs.

The relations between the peoples of the EU are cracking under the strain of the euro crisis. In Athens, demonstrators wave EU flags with the swastika imposed upon it. In Germany, the euro crisis has made it permissible to denounce profligate and corrupt southern Europeans. A single currency that was meant to bring Europeans together is instead driving them apart.

The politics of fiscal transfer are tricky, even in long-established nation states. Think of the strains between northern and southern Italy; or between Flanders and Wallonia in Belgium. But the tensions are far worse in a newly created eurozone of 17 nations with different histories, cultures and levels of economic development. Simply ignoring this - and trying to press ahead with a deeper political union - would invite an even more dangerous backlash in the future.

But if political union is not the answer to Europe's problems, what is? There are two possible solutions. The eurozone leaders might somehow patch the current system up.
http://www.ft.com/cms/s/0/7944de54-9b69 ... abdc0.html
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #171 em: Junho 22, 2011, 11:55:15 am »
Enquanto isso no Reich:

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Alemanha prepara redução de impostos de 10 mil milhões de euros

Económico com Lusa  
22/06/11 10:06

O Governo alemão deverá anunciar uma redução de impostos da ordem dos 10 mil milhões de euros no princípio de Julho, que incidirá, sobretudo, sobre rendimentos baixos e médios, confirmaram hoje várias fontes do executivo.

Na sua edição de terça-feira, o matutino Financial Times Deutschland já tinha anunciado que a chanceler Angela Merkel, face à melhoria da situação económica, prometeu ao seu parceiro de coligação, os liberais do FDP, uma baixa dos impostos antes das legislativas de 2013.

O porta-voz do executivo, Steffen Seibert, já tinha admitido a jornalistas em Berlim que a habitual ronda dos partidos da coligação de centro direita a realizar antes das férias de verão deveria debater uma eventual redução de impostos.

"No âmbito da redução da dívida pública, há alguma margem de manobra para aliviar rendimentos mais baixos e rendimentos médios", adiantou Seibert.

Hoje mesmo, o líder parlamentar dos democratas cristãos, Volker Kauder, disse na televisão pública ARD que "a boa situação económica dá margem para descer os impostos".

Em queda nas sondagens desde as legislativas de 2009, em que obtiveram 14,6 por cento dos votos, o que lhes permitiu regressar ao governo federal, os Liberais têm exigido uma reforma fiscal na Alemanha, que já fazia parte do seu programa eleitoral.

Uma tal reforma carece, no entanto, da aprovação do Bundesrat (Conselho Federal), segunda câmara legislativa formada por representantes dos 16 Estados federados, na qual os partidos da coligação perderam entretanto a maioria absoluta, na sequência dos vários desaires deste ano em eleições regionais.

http://economico.sapo.pt/noticias/alemanha-prepara-reducao-de-impostos-de-10-mil-milhoes-de-euros_121174.html
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #172 em: Julho 07, 2011, 05:06:36 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #173 em: Julho 07, 2011, 06:13:24 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #174 em: Julho 09, 2011, 12:36:01 pm »
25 Reasons To Buy Gold And Dump Dollars

Read more: http://www.businessinsider.com/25-reaso ... z1Rbh2QeUq
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #175 em: Julho 09, 2011, 01:01:40 pm »
Um site muito interessante:

 :arrow: http://www.debtbombshell.com/
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #176 em: Julho 14, 2011, 05:55:29 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #177 em: Julho 16, 2011, 04:52:53 pm »
Ah pois e tal...

 :roll:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #178 em: Julho 26, 2011, 12:25:30 pm »
Germany's Choice

 :arrow: http://www.stratfor.com/weekly/20110725 ... ice-part-2


Vejam o artigo que não vão arrepender-se.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #179 em: Agosto 17, 2011, 03:00:54 pm »
Cimeira conjunta
Sarkozy e Merkel querem uma taxa Tobin e um novo governo para a zona euro


Os dois governantes querem uma taxa sobre as transacções financeiras e um novo governo económico da zona euro, liderado por Van Rompuy

A chanceler alemã Angela Merkel chegou hoje ao Eliseu pelas 15h (hora de Lisboa), onde se encontrou com Sarkozy para debater soluções para a crise na zona euro, que tem estado a afectar fortemente os mercados. De acordo com as agências, ambos apresentavam um semblante descontraído.

Além da nova taxa sobre os mercados financeiros, a França e a Alemanha tencionam propôr aos 17 Estados-membros da zona euro que adoptem uma regra de equilíbrio das finanças públicas antes do Verão de 2012, anunciou hoje o Presidente francês, Sarkozy, durante uma conferência de imprensa que se seguiu ao encontro com Merkel.

Já a criação de uma taxa Tobin, a aplicar às transacções financeiras dentro da União Europeia, irá ser proposta em Setembro. "Os ministros das Finanças alemão e francês colocarão sobre a mesa uma proposta comum, em Setembro próximo, para taxar as transacções financeiras.

A necessidade de uma taxa desta natureza é "evidente", declarou por seu turno Angela Merkel, também na conferência de imprensa. No entanto, os dois governantes europeus não avançaram pormenores sobre a modalidade que irá ser proposta.

Uma das possibilidades, que foi popularizada por James Tobin - e passou a servir para nomear este género de taxas - consiste na aplicação de um imposto muito ligeiro sobre os movimentos internacionais de capitais.

Euro precisa de Governo forte

Por outro lado, os dois países irão também sugerir a criação de um "verdadeiro governo da zona euro", indicou Sarkozy, que comentou: "Nós vamos na direcção de uma integração económica reforçada da zona euro".

Este novo governo económico teria um mandato de dois anos e meio e seria dirigido pelo actual presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. Esta proposta será incluída numa carta a enviar a Van Rompuy na quarta-feira de manhã, amanhã.

“Queremos expressar a nossa vontade absoluta de defender o euro e assumir as responsabilidades particulares da França e da Alemanha na Europa e termos em todos estes assuntos uma união completa de pontos de vista”, expressou o governante francês.


Contra as euro-obrigações

"Não creio que as euro-obrigações nos irão ajudar actualmente", declarou também Merkel a seguir ao encontro com Sarkozy, reiterando a posição que Berlim tem vindo a defender sobre este tema.

O Presidente francês, por seu turno, considerou que esta opção poderia colocar "gravemente em perigo" os países com as melhores avaliações e que só deverá colocar-se essa hipótese no final de um processo de integração europeia.

A emissão de euro-obrigações, defendida por vários países europeus, destinar-se-ia a substituir as emissões de dívida que são realizadas pelos Estados, algumas das quais têm estado a ser alvo de más avaliações pelas agências de notação financeira.

Também qualquer possibilidade de aumento da dotação do fundo de estabilidade financeira, criado em 2010 para socorrer a Irlanda e depois Portugal, foi para já afastada. Os economistas consideram que os 750 milhões de euros de dotação não chegam para prestar socorro a outros países, como a Itália, mas Sarkozy e Merkel consideraram ontem que o dinheiro disponível é "suficiente".

A reunião de hoje já estava prevista desde 21 de Julho, quando se realizou a cimeira da zona euro relativa aos problemas da dívida grega. Nessa altura, Sarkozy e Merkel acordaram entre si um reencontro “antes do final do Verão”, para discutirem o reforço do Governo económico da zona euro.

Entretanto, os problemas na zona euro têm-se vindo a avolumar, mas também fora da Europa, nomeadamente a revisão em baixa da notação financeira da dívida pública dos EUA pela Standard & Poor’s.

“Os mercados aguardam um sinal muito forte: há algum piloto aos comandos da zona euro? Vamos finalmente falar a uma só voz no seio do eixo franco-alemão e parar de alimentar a cacofonia que dura depois de tantos meses?”, questionava-se um analista francês em declarações à AFP, antes do início do encontro.

 :arrow: http://www.publico.pt/Economia/sarkozy- ... 507865?p=1
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.