Navio Hospital

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Rui Elias

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« Responder #15 em: Dezembro 30, 2005, 04:01:42 pm »
O futuro NavPol terá uma valência hospital.

O que não signifia que por relaticamente pouco dinheiro, Portugal não pudesse construir uma plataforma para essa valência dedicada que poderia acudir a catástrofes nos arqupélagos, ou servir de instrumento de coperação com os PALOP, para certas operações (afinal os moçambicanos e gunieense não se deslocam a Portugal para serem operados, mercê de um protocolo entre o eEstado português e esse países?)

O pessoal poderia ser dos hospitais militares, sempre que o navio estivesse em missão.

Não precisava de ser a bisarma que os americanos têm, mas um com base na plataforma de um médio ferrye.

5 blocos operatórios, espaço para recobro, e 50 camas.

Julgo que seria razoável, e não seria irrealista para as nossas capacidades.

Penso eu de que... :?

A sua utilidade seria tão ou mais importante que a dos 2 navios hidrográficos que temos.
 

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JLRC

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« Responder #16 em: Dezembro 30, 2005, 04:42:08 pm »
Em relação ao navio-hospital é importante saberem o seguinte:
A GB, país com FA que não se podem comparar com as de Portugal, projectou construir dois navios-hospitais e depois reduziu o número para um. Recentemente desistiu da sua construção por ter constatado, na segunda guerra do Golfo, a sua pouca utilidade. Por outras palavras, as poucas baixas não justificavam a criação de um navio dedicado, sendo suficientes as instalações hospitalares dos seus navios, especialmente dos novos LPD da classe Albion. Se a GB não considera necessário ter um navio-hospital, muito menos se justifica para nós.
 

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Rui Elias

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« Responder #17 em: Dezembro 30, 2005, 04:46:21 pm »
Este é que é o navio da classe Albion (um LPD)?

 

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JLRC

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« Responder #18 em: Dezembro 30, 2005, 05:02:30 pm »
Correcto Rui, esse é um dos dois LPD's da classe Albion.
 

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Get_It

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"Albion class landing platform dock"
« Responder #19 em: Dezembro 30, 2005, 05:27:34 pm »
Referência sobre os LPD Albion: Albion class landing platform dock.
Citação de: "Wikipédia"
   * Displacement: 18,500 tonnes
    * Docked Down: 21,500 tonnes (approx.)
    * Builder: Vickers Shipbuilding and Engineering Ltd (VSEL)
    * Speed: 18 knots (33 km/h), range of 7000 nautical miles (13,000 km)
    * Length: 176 metres
    * Complement: 325
    * Armament:
          o 2 x Goalkeeper Close In Weapon System (CIWS)
          o Seagnat Decoy System
          o UAT Electronic Warfare System
          o 2 x 20mm close range guns,
          o 4 x Machine Gun positions.
    * Propulsion: 2 x 6.25 MW & 2 x 1.56 MW diesel generators driving two AC motors through twin shafts and a bowthrust unit, all operating at 6.6 kV. RN's first integrated Full Electric propulsion ships.
    * Amphibious and Troop Transport Capabilities:
          o Embarked Military Personnel: 305 troops with an additional overload capacity of a further 405 soldiers a total of 710 troops.
          o Vehicle Deck Capacity: Six tanks or thirty armoured all-terrain tracked carriers. Floodable well dock, with the capacity to take either four utility landing craft (each capable of carrying one Challenger 2 tank) or shelter a hovercraft landing craft. There are also four smaller landing craft davits, each capable of carrying 35 troops.
          o Helicopter Capacity: Two-spot 64 metre flight deck able to take medium support helicopters and stow a third. The deck is also capable of carrying a Chinook. The Albion class design does not have a hangar but has the necessary equipment that is required to support aircraft operations.

Fonte: Wikipédia
:snip: :snip: :Tanque:
 

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luis filipe silva

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« Responder #20 em: Dezembro 30, 2005, 11:00:46 pm »
Oh Rui Elias.

Você não me leve a mal. Mas escreveu que foi uma espécie de consultor para uma LPM (se não estou errado) e vem-me com uma dessas.
Portugal não necessita de um N. Hospital para nada na actualidade. Desde o vulcão dos Capelinhos na Ilha do Faial nos anos 50, e do terramoto na Terceira em principio dos anos 80, que não há grandes cataclismos nos Açores. Além disso são nove ilhas em três grupos dispersos. Havendo um navio estacionado e diversos Helicópteros e aviões, o problema imediato está resolvido. Em nenhuma dessas situações os hospitais ficaram inop's. Em relação aos PALOPS, quiseram a independência, já a têm. A partir daí o contribuinte português já tem muito para onde dar dinheiro. Portanto desenrasquem-se!...

Saudações
Luis Filipe Silva
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Luis Filipe Silva
 

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« Responder #21 em: Janeiro 04, 2006, 03:57:47 am »
Citação de: "luis filipe silva"
Oh Rui Elias.

Você não me leve a mal. Mas escreveu que foi uma espécie de consultor para uma LPM (se não estou errado) e vem-me com uma dessas...


Talvez seja também por isso que as coisas hoje estão como sabemos... :D
A realidade não alimenta fóruns....
 

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Rui Elias

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« Responder #22 em: Janeiro 06, 2006, 11:51:25 am »
Citar
Oh Rui Elias.

Você não me leve a mal. Mas escreveu que foi uma espécie de consultor para uma LPM (se não estou errado) e vem-me com uma dessas.
Portugal não necessita de um N. Hospital para nada na actualidade. Desde o vulcão dos Capelinhos na Ilha do Faial nos anos 50, e do terramoto na Terceira em principio dos anos 80, que não há grandes cataclismos nos Açores. Além disso são nove ilhas em três grupos dispersos. Havendo um navio estacionado e diversos Helicópteros e aviões, o problema imediato está resolvido. Em nenhuma dessas situações os hospitais ficaram inop's. Em relação aos PALOPS, quiseram a independência, já a têm. A partir daí o contribuinte português já tem muito para onde dar dinheiro. Portanto desenrasquem-se!...

Saudações
Luis Filipe Silva


Luís:

Eu não fui consultor.

Apenas integrei uma equipa que dava pareceres e fazia wish-list's para serem superiormente apreciadas e revistas para posterior planeamento de forças.

Apenas isso.

E era como civil, que participei nessas equipas.

Relativamete ao que escrevi acima, mantenho.

Pode não ser muito prioritário, como a ausência de draga/caça minas para a Marinha, mas acharia uma boa que tivessemos um pequeno navio com essa valênca específica.

O que o leva a pensar que no futuro não possa haver um novo cataclismo, mesmo em Portugal?
 

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luis filipe silva

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« Responder #23 em: Janeiro 06, 2006, 03:36:29 pm »
A mim leva-me a pensar que dava muito jeito um navio hospital, caso houvesse uma catástrofe no Alto Alentejo na Beira Alta ou até em Trás-os-Montes, Alqueva etc...
Se comprarmos três ou quatro gerações de navios-hospital à espera de um cataclismo estamos tramados. Depois os Hospitais SA processam o Governo por concorrência desleal.
Reafirmo que um navio hospital dedicado só serve para países como os USA que andam sempre metidos em caldeiradas. E mesmo assim diga-me se eles têm algum destacado no Iraque. Um deles foi usado durante a DESERT STORM e mais recentemente nas inundações em Nova Orleãs.
De resto as armadas já só usam pequenos navios hospital em áreas remotas como o Lago Titicaca no Peru, no rio Amazonas e sitios remotos onde são o unico meio hospitalar em zonas remotas. Nós nos Açores, Madeira e Continente temos imensos hospitais subaproveitados, além de unidades de campanha.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Rui Elias

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« Responder #24 em: Janeiro 06, 2006, 04:34:10 pm »
Tá...


Admito que possa ter razão, Luís.  :wink:
 

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goldfinger

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Re: Navio Hospital
« Responder #25 em: Março 28, 2020, 12:44:53 pm »
España tiene 2 navíos hospital, el navío hospital Esperanza del Mar, dedicado sobre todo a dar apoyo a las flotas pesqueras, con quirófanos, UCIS y camas hospitalarias, y el Juan de la Cosa, similar aunque algo mas pequeño











https://es.wikipedia.org/wiki/Esperanza_del_Mar_(2001)

https://es.wikipedia.org/wiki/Juan_de_la_Cosa_(2006)
A España servir hasta morir
 
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