Severos cortes nas FAS germanas

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Fábio G.

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Severos cortes nas FAS germanas
« em: Abril 03, 2004, 10:57:09 pm »
Li na revista Defensa deste mês que as FAS germanas receberão severos cortes de vários tipos.


Daqui a 2012 o orçamento de defesa perderá 26.000 milhões de marcos. Um total de 35.000 militares e 10.000 civis terão de abandonar as FAS e serão encerrados mais uns 100 quartéis juntar-se-ão aos 500 desactivados nos ultimos anos. A reorganização levará então as FAS a disporem de três ramos: Forças de Intervenção (mais de 35.000 efectivos), Forças de Estabilização (uns 70.000) e Forças de Apoio (uns 140.000). As Forças de Intervenção actuarão em conflitos de alta intensidade, as Forças de Estabilização actuãrão em operações de manutenção de paz e as Forças de Apoio ocupar-se-ão da logistica e formação.

  Apesar disto os programas de reequipamento (Eurofighter, A-400M, Tiger, e os blindados Puma) seguem em frente sem modificações, também não será afectado o sector das novas tecnologias en matéria de Defesa e Segurança. A pior parte destes cortes coube á Marinha que não poderá comprar novos equipamentos até 2010.

  O que também não se "tocou" foi o serviço militar obrigatório, que continua em vigor por o Governo achar que constitui um nexo fundamental das relações das FAS-sociedade civil.
 

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Fábio G.

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« Responder #1 em: Abril 13, 2004, 08:12:54 pm »
Os cortes não irão afectar programas como o Eurofighter, as F-124, A-400M, P-3C, e os blindados Duro, Dingo e Mungo (bastante uteis e usados nas missões de paz). Ao contrário disto o programa NH-90 sofrerá um pequena redução de 38 para 30 hélis, a compra de 10.000 novos camiões foi cancelada, e as compras de blindados pesados também ficará congelada.
 

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Rui Elias

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« Responder #2 em: Maio 06, 2004, 01:54:44 pm »
E como é que ficará a contribuição alemã para a força de intevenção rápida europeia, que será uma espécie de embrião para um futuro exército europeu?

Claro que isso só existirá se um dia houver uma efectiva Política Externa e de Defesa Comum, mas com a Inglaterra a atrapalhar e a servir lealmente os interesses de Washington, parece-me que essa ideia é algo impraticável.
 

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Normando

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« Responder #3 em: Maio 06, 2004, 08:12:09 pm »
Ó Rui, você é delirante.
A Europa Continental sempre se teve marimbando para o desenvolvimento das suas capacidades militares e sempre confiou na protecção do outro lado do Atlântico, e agora vem voçê dizer que é a Grã-Bretanha que está a atrapalhar...
"If you don't have losses, you're not doing enough" - Rear Admiral Richard K. Turner
 

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typhonman

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« Responder #4 em: Maio 07, 2004, 02:42:35 am »
o Rui Elias, deve ter uns quadros do Mao e do Staline no quarto....

E um tapete com a cara do Bush a porta de casa, não?? :P  :roll:  :shock:  :shock:
 

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Rui Elias

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« Responder #5 em: Maio 07, 2004, 12:15:58 pm »
Typhonman:

Quanto aos quadros que tenho no quarto é comigo :wink:

Mas não sei se já ouviu falar na constituição de uma força de reação rápida europeia, independente, ou complementar da NATO?

Que Londres se tem comportado no seio da União Europeia e na sua construção como uma espécie de delegação de Washington na Europa, parece-me evidente.

De qualquer modo é suposto que tenha direito a explanar os meus pontos de vista.

Ou só os seguidores do grande timoneiro e pai dos povos, camarada Bush têm direito a falar de temas de Defesa?

A Defesa será um exclusivo dos americanófilos?
 

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Luso

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« Responder #6 em: Maio 07, 2004, 01:52:23 pm »
Este tema cada vez me parece mais aquelas discussões sobre "esquerda" e "direita" quando no fim de contas a trampa é a mesma.

Os americanos tratam da vidinha deles;

Os franceses e os alemães também e querem-nos pôr a pata em cima.

O que haverá a fazer é sermos o mais fortes possível (dentro do razoável) e com forças realmente credíveis e não para o boneco ver.
E as alianças depois serão escolhidas de acordo com as conveniências, que é o que os outros fazem. Princípios? Bah!
Estou farto de defender posições ou políticas que depois viram o bico ao prego.

Portugal über alles!
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Rui Elias

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« Responder #7 em: Maio 07, 2004, 02:29:17 pm »
Luso.

Nesse aspecto estou consigo, mas repare que sempre que eu ou outros perconizam um reforço nas nossas capacidades de Defesa, aparecem logo outros a clamarem contra o despesismo.

Sei que estamos integrados num sistema de defesa que é a NATO, mas sem capacidade própria apenas poderemos ser uma espécie de protectorado dos outros países e se esses países, que também estão na NATO se armam, porque não nós?

De acordo com o que julgo conhecer da nossa LPM, o que aí vem é muito pouco.

Porque não há visão política e estratégica de longo prazo.

Apenas se olha para o imediato, e tenta-se justificar o posto de centenas de oifciais superiores que ganham balúrdios sem nada fazerem, senão presidirem a comissões de honra, museus e gabinetes.

Um exemplo caricato, mas que é real:

Quantos almirantes, comandantes e Capitães de Fragata temos no activo?

E quantas fragatas? :wink:
 

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dremanu

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« Responder #8 em: Maio 07, 2004, 02:33:52 pm »
Citação de: "Luso"
Portugal über alles!





"Não existe riqueza maior do que o valor de cada um."
Viriato


Viva Portugal!
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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emarques

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« Responder #9 em: Maio 07, 2004, 02:38:01 pm »
Citar
Nesse aspecto estou consigo, mas repare que sempre que eu ou outros perconizam um reforço nas nossas capacidades de Defesa, aparecem logo outros a clamarem contra o despesismo.


Ó Rui, não é bem assim. O que de vez em quando se torna aborrecido é que se alguem fala da aquisição dos 10 helicopteros do GALE, o Rui vem dizer que deviam ser 20, se se fala de mudar os 6 C-130 vem dizer que deviam ser 12, compram-se dois submarinos e não para de falar dos quatro que deviamos ter, fala-se do esforça para pôr duas esquadras de caças a funcionar e de que era bem ter multiplicadores, e o Rui vem logo falar das quatro esquadras que devíamos ter, e que se devia mudar o modelo dos aviões... E não diz isso só uma vez, aproveita todas as oportunidades para repetir.

Isto cansa um bocado. Acho que ninguém está aqui a dar graças aos céus e a dizer "agora é que ficamos bem servidos, não queria mais nem que no-los dessem" cada vez que se discute uma notícia. Mas é preciso ter calma e compreender que o orçamento de defese português não é igual ao americano e que nem toda a gente está disposta a aumentá-lo.
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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Rui Elias

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« Responder #10 em: Maio 07, 2004, 02:39:28 pm »
DREMANU

Então você agora mora na Lusitânia?

A afirmação subscrevo-a e adorei ver a nossa bandeira desfraldada e ao vento, mas essa do Errol Flin...  :?  :?
 

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dremanu

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« Responder #11 em: Maio 07, 2004, 03:15:49 pm »
Rui:

Toda a minha fámilia vêm das regiões onde se encontrava a antiga Lusitânia. Parte da minha fámilia vêm de uma região onde a capital do concelho foi fundada à 2400 anos atrás, por uma das tribos originais dos Lusitanos, por isso eu digo que venho da Lusitânia.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Rui Elias

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« Responder #12 em: Maio 07, 2004, 03:35:11 pm »
Dremanu:

Espero que não se esteja a referir à Lusitânia romana, porque a capital dessa província era a actual Mérida, que fica em Espanha  (lagarto, lagarto, lagarto!!).

E quanto ao Avatar? Não o quer mudar?

Se quer um conselho, passe um scanner numa imagem atribuída ao Viriato e coloque-o no lugar desse actor.

Ou uma imagem do velho Afonso Henriques também serve.
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #13 em: Maio 07, 2004, 03:37:20 pm »
Caro Rui cada um é livre de possuir o avatar que bem desejar ( desde que não fira as sensibilidades de alguém ).

A imagem do Errol Flin não o ofende pois não?  :wink:
Ricardo Nunes
www.forum9gs.net
 

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Rui Elias

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« Responder #14 em: Maio 07, 2004, 03:42:42 pm »
Ricardo:

Só queria dar um conselho de amigo ao Dremanu.

Mas reconheço que você é a voz da consciência deste Forum :wink: .

Cumprimentos.