"Portugal é apenas esperança"-Hernâni Carvalho

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TOMSK

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« Responder #60 em: Março 10, 2009, 12:09:48 am »
"Nem Jesus Cristo teria soluções para isto"



Mário Crespo- O senhor já pensou num novo partido?
Medina Carreira- Já 3 pessoas me convidaram.
Mário Crespo- E?
Medina Carreira- E eu disse que "casas de mulheres de má vida já há muitas."
Mário Crespo- ...  :D ...

Mais um arraso, como já é costume.
Como o Dr. Medina  teve a oportunidade de frisar, as pessoas honestas e com reais capacidades de governação não vão para os partidos.
E assim, restam-nos as "mulheres de má vida" a aparecer todos os dias lá na Assembleia...
« Última modificação: Março 10, 2009, 01:36:49 pm por TOMSK »
 

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« Responder #61 em: Março 10, 2009, 10:00:14 am »
Citar
"casas de mulheres de má vida já há muitas."


 :lol:  :lol:

que insulto , também não é preciso insultar as mulheres de má vida dessa maneira, que comparação!
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #62 em: Março 10, 2009, 03:33:06 pm »
Este Homem (Medina Carreira) devia ser nomeado para dirigir um Governo de Salvação Nacional.

É o único com coragem de chamar os bois pelos nomes!

Só este gráfico já assusta:


Crescimento médio por década da Economia Portuguesa (em %)
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #63 em: Março 10, 2009, 04:41:21 pm »
Ok, então se a Republica não resolveu, voltemos outra vez à monarquia, ou passamos para os tempos dourados da ditadura.

Nomeio-me desde já ditador vitalicio com o título: "O LÍDER COM A GRANDE PIROCA"!  :lol:  :lol:  c34x













Dos mortos é claro...
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #64 em: Março 10, 2009, 04:44:00 pm »
Citação de: "TOMSK"
"Nem Jesus Cristo teria soluções para isto"



Mário Crespo- O senhor já pensou num novo partido?
Medina Carreira- Já 3 pessoas me convidaram.
Mário Crespo- E?
Medina Carreira- E eu disse que "casas de mulheres de má vida já há muitas."
Mário Crespo- ...  :lol:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #65 em: Março 10, 2009, 05:07:11 pm »
MEDINA CARREIRA AO PODER!

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Literatura  | Ensaio
O Dever da Verdade
 Medina Carreira e Ricardo Costa, 2007



Nuvens escuras pairam sobre o território luso: as funções sociais do Estado engoliam 88 por cento do PIB em 2005, um número superior às receitas com impostos e em que quase dois terços (59 por cento) eram o peso salarial da Administração Pública. Um registo 25 por cento superior ao da zona euro. Para convergirmos com ela nesse aspecto teríamos de cortar ao bolo uma fatia 50 pontos percentuais mais pequena, uma vez que o nosso PIB é fraco em competitividade.

O livro é assinado a dois, mas ao director da SIC Notícias cabe apenas reverberar os argumentos de quem afirma que o pós-25 de Abril tem sido bem gerido – e transformá-los em questões. Como poucos, Medina Carreira desmonta-as e desfaz em pedaços um optimismo só de quem não conhece os «verdadeiros» números ou de quem tem a ganhar em ocultá-los e substituí-los por propaganda.

Entregue boa parte do poder macroeconómico do Estado ao Banco Central Europeu e instituições afins, muitas das soluções que alguns partidos da oposição teriam em mente para o presente deixaram de fazer sentido; não para eles, mas para o público, razão pela qual se furtam a sequer dar a mínima impressão de anti-europeísmo.

A solução passa portanto por uma conveniente e rigorosa gestão dos dinheiros internos e comunitários, tão docemente esbanjados em projectos inúteis, que garantem proveito político e contratos de transparência reduzida com empresas que adoram a carne suculenta do Estado.

Medida número 1: Acabar com o «Estado protector do caixão à cova», que garante os empregos estáveis, os salários nunca atrasados, as carreiras que progridem para todos em igualdade, a não compensação do esforço individual. O Governo de José Sócrates é o ideal para o fazer: mantém-se a colaboração «estratégica» com Cavaco Silva, que garante uma estabilidade pouco habitual na política portuguesa (a média de 76 a 2005 foi de 22 meses por executivo), e o povo subsidiodependente ou com salários estatais tolera mais facilmente cortes socialistas a medidas idênticas por parte do PSD.

Há, no entanto, dois senãos: 1) Um prende-se com as duas figuras do topo da cadeia, Sócrates e Cavaco. Este foi quem escancarou as portas aos professores e os abrigou no manto da protecção e do facilitismo; aquele foi ministro de Guterres, o tal que encheu as carteiras dos portugueses, esvaziou ainda mais o «porquinho» das poupanças do país e garantiu empréstimos externos a juros elevados para que cada luso tivesse mais uns trocados ao fim do mês.

2) O outro é uma consequência do forte papel do Estado na economia portuguesa e o subsequente enfraquecimento do investimento privado. Ambos fizeram com que os sindicatos, que tradicionalmente reivindicam melhores condições de trabalho nas instalações do inimigo de colarinho branco, se deslocalizassem para os sectores de actividade do Estado e minassem qualquer tentativa de rompimento total com as políticas que têm vindo a ser seguidas.

Por exemplo, se Pedro Passos Coelho chegasse a primeiro-ministro e tentasse eliminar o ensino estatal – incentivando o ensino privado – poderia certamente contar com manifestações que o fariam pensar que mais de três quartos dos portugueses são comunistas. Não nos esqueçamos de que em Portugal os trabalhadores da função pública têm «direitos adquiridos»...

Não sejam contudo colocados num mesmo saco todas as medidas que Sócrates tem encetado para esvaziar o Estado. Algumas são, diz Medina Carreira, corajosas e um pequeno passo no bom sentido. Mas não tenhamos ilusões: como diz Galbraith, apenas são realizadas devido à «tirania das circunstâncias» negativas, explícitas para qualquer decisor com dois palmos de testa.

A verdade é que o facilitismo continua em voga e as aparições majestosas de ministros servem para atirar números fabulosos ao ar. São milhões de euros afectados em programas de certificação (sem a formação que os deveria acompanhar), uma obra de centenas de milhões pagos a alta-velocidade que vai permitir uma hora de poupança na viagem entre Porto e Lisboa, etc.
   

   
Rui Passos Rocha, 2008
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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legionario

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« Responder #66 em: Março 10, 2009, 07:54:50 pm »
VOTA MEDINA CARREIRA !!!
 

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Duarte

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« Responder #67 em: Março 10, 2009, 08:14:14 pm »
Citação de: "P44"
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"casas de mulheres de má vida já há muitas."

 :lol:  :lol:

que insulto , também não é preciso insultar as mulheres de má vida dessa maneira, que comparação!


Estas, ao menos, têm alguma utilidade..  :lol:
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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jmosimoes

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« Responder #68 em: Março 10, 2009, 11:19:31 pm »
Esta porra de pais está entrgue a meia duzia, de todos os paises que receberam fundos da UE, Portugal foi o unico que regrediu
DEUS FEZ OS HOMENS SAMUEL COLT TORNOU-OS IGUAIS
BEM DA TRISTE E POBRE NAÇÃO  E DA CORRUPTA DEMOCRACIA
 

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FoxTroop

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« Responder #69 em: Março 11, 2009, 09:54:16 am »
Nojo, foi o que senti ao ver a entrevista. Não sei o que podem ver nesse homem. Os nº's são reais e as estatísticas também, mas e depois?

Qualquer um minimamente formado consegue ler gráficos de estatísticas e tirar as ilações devidas. O que eu queria ver desse "guru" era soluções. E isso é que nada.

A cada pergunta de Mário Crespo sobre o que se poderia e deveria fazer a resposta invariável era "isto está podre" ou então "enquanto isto ou aquilo não mudar". Pergunta-se como é que se pode então mudar e a resposta é "Não vale a pena"

É isto uma pessoa capaz?!!!! Não quero que me digam que a nação está mal. Eu sei que está mal. Não preciso que me digam que o desemprego vai aumentar e que nestes moldes não há solução. Eu sei em primeira mão que o desemprego vai aumentar e que assim não há solução.

Eu quero é que me digam "Temos de fazer isto, vamos mudar aquilo".
Eu quero que as elites do meu país mostrem espírito, união e garra. E o que eu vejo é cada vez mais lutas tal como os abutres sobre um corpo que sabem que vai falecer brevemente.

Falar mal é muito fácil. Apresentar projectos, mostrar rumos é que já é outra história.
 

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nelson38899

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« Responder #70 em: Março 11, 2009, 10:51:16 am »
Citação de: "FoxTroop"
Nojo, foi o que senti ao ver a entrevista. Não sei o que podem ver nesse homem. Os nº's são reais e as estatísticas também, mas e depois?

Qualquer um minimamente formado consegue ler gráficos de estatísticas e tirar as ilações devidas. O que eu queria ver desse "guru" era soluções. E isso é que nada.

A cada pergunta de Mário Crespo sobre o que se poderia e deveria fazer a resposta invariável era "isto está podre" ou então "enquanto isto ou aquilo não mudar". Pergunta-se como é que se pode então mudar e a resposta é "Não vale a pena"

É isto uma pessoa capaz?!!!! Não quero que me digam que a nação está mal. Eu sei que está mal. Não preciso que me digam que o desemprego vai aumentar e que nestes moldes não há solução. Eu sei em primeira mão que o desemprego vai aumentar e que assim não há solução.

Eu quero é que me digam "Temos de fazer isto, vamos mudar aquilo".
Eu quero que as elites do meu país mostrem espírito, união e garra. E o que eu vejo é cada vez mais lutas tal como os abutres sobre um corpo que sabem que vai falecer brevemente.

Falar mal é muito fácil. Apresentar projectos, mostrar rumos é que já é outra história.


Eu sinceramente depois de ouvir a conversa fiquei com ideia que ele mal, só sabe dizer, mas também que ele é igual aos políticos, basta ver a pergunta que lhe fizeram sobre se ele ia votar. A resposta deu-me a entender que está à espera de taxo, ou seja, agora não vota mas em Outubro se lhe oferecer taxo já vai votar, tenha juízo. Mal todos sabem dizer, agora trabalhar esquece.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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TOMSK

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« Responder #71 em: Março 11, 2009, 11:08:55 am »
"Se aparece aqui uma pessoa para falar verdade, dizem logo «este tipo é chato, é pessimista»....
Se vem aqui outro trafulha a dizer umas aldrabices fica tudo satisfeito..."


Não apresenta soluções???
Está boa essa... :G-clever:
 

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« Responder #72 em: Março 11, 2009, 03:25:37 pm »
Medina Carreira aponta o que está a ser feito de errado e justifica o porquê.
E diz, que ele não sabe como resolver.

Prefiro uma pessoa que admita não saber como resolver um problema, do que uma vá desbravando caminho a direito, ás cegas e sem uma estratégia.

Ao menos, o que admite não saber resolver um problema já se debruçou sobre a sua resolução.

uma das soluções preconizadas por M. Carreira é a de um " presidencialismo transitório " , e num quadro em que o PR deveria ter UM MANDATO apenas (neste aspecto tb estou 100% de acordo, veja-se o que está a ser este 1º mandato de Cavaco, com medo de enfrentar o governo e não ser re-eleito. O mesmo se passou com sampaio!)

alguns links de interesse, para reflexão:

sobre O DEVER DA VERDADE:
http://www.alp.pt/Forum/forum_posts.asp?TID=167

do final de 2008:
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Medina Carreira diz que PR deve parar Orçamento


ANA SÁ LOPES
Crise. O Governo venceu o braço-de-ferro sobre o Estatuto dos Açores. Hoje, termina o prazo de promulgação que a Constituição dá ao Presidente da República. Mas uma nova crise ensombra as relações: o ex-mandatário de Cavaco, Medina Carreira, diz que PR pode recusar a promulgação

Mandatário de Cavaco defende que PR deve intervir para alterar OE

O economista Henrique Medina Carreira, que foi o mandatário de Cavaco Silva por Lisboa nas últimas presidenciais, afirma ao DN que o Orçamento do Estado deveria ser alterado, uma vez que já não corresponde à realidade.

Perante a situação criada, o Presidente da República tem duas soluções, segundo Medina Carreira: "Ou o Presidente não faz coisa nenhuma e aceita um Orçamento do Estado que no dia 1 de Janeiro, quando entrar em vigor, já não tem a ver com a realidade, ou não aceita."

Se é verdade que "nunca aconteceu" um Presidente da República recusar-se a promulgar um Orçamento do Estado, Medina Carreira afirma "não conhecer nada na Constituição que exclua essa hipótese". Para Medina Carreira, "valia a pena" o Governo enfrentar a necessidade de uma alteração no Orçamento, que mais dia menos dia terá de ser rectificado.

"O Orçamento do Estado é sempre uma previsão. Este já está desfasado da realidade e isso já foi assumido pelo Governo", afirma o professor de Economia. Seria, na sua opinião, desejável que o Presidente da República "conversasse com o Governo" para que o documento fosse revisto "em termos realistas".

O obstáculo a que isto se processe dentro da normalidade é, segundo Medina Carreira, a noção perversa relativamente ao que é uma vitória e uma derrota que subjaz ao sistema político (e mediático). "Acho que uma derrota é fazer uma coisa idiota. Saber que uma coisa não está bem e mudá-la é positivo". Para Medina Carreira, "vale mais emendar cedo do que emendar tarde".

"O Orçamento foi feito com base em certos pressupostos. Mudaram. Porque é que não se altera já? Não vejo que isto tenha que ver com qualquer confrontação", afirma o antigo mandatário do Presidente da República. A solução, na opinião de Medina Carreira, é o Governo entregar um orçamento rectificativo no Parlamento. Este orçamento entraria em vigor no dia 1 de Janeiro e no fim do mês já haveria outro documento novo.

A crise entre Presidente da República e Governo por causa do Orçamento, que foi ontem a manchete do semanário Sol, é mais um episódio na relação tensa entre Cavaco Silva e José Sócrates que tem agravado o último ano, depois de uma nunca vista cooperação estratégica inicial. No entanto, fontes da direcção do PSD duvidam que o Presidente chegue ao limite de recusar a promulgação do Orçamento.

Hoje, termina o prazo para o Presidente da República promulgar o Estatuto dos Açores, uma lei que Cavaco vetou por duas vezes e o PS o obrigou a aceitar. Os oito dias que a Constituição dá ao Presidente para promulgar um texto que tenha sido confirmado pelo Parlamento após um veto completam-se nesta segunda-feira e ninguém duvida de que - apesar de não existir uma sanção na Constituição para uma eventual recusa - o Presidente da República irá mandar o Estatuto para publicação em Diário da República. A mensagem de Ano Novo, que estará já a ser preparada pelos "homens do Presidente", deverá servir de barómetro para avaliar a profundidade da crise Belém-São Bento.

http://dn.sapo.pt/2008/12/29/nacional/m ... orcam.html

http://ideias-soltas.net/seccao/persona ... -carreira/

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11 de Março de 2009
O Estado do nosso país visto por Medina Carreira


Este é homem faz um diagnóstico correcto da situação do nosso país. Porém, convém não esquecer que Medina Carreira já fez parte de um Governo. Concordo totalmente com a sua análise, que não é de hoje, porém, não se ouve, nunca ouvi, e pelos vistos nunca ouviremos uma proposta para mudar este estado de sítios. Mas a análise é sempre catastrofista, muito catastrofista e negativa. O que fazer? Não há soluções? A certa altura, Medina Carreira toca muito ao de leve naquilo que há muito venho temendo: tensão social levada ao extremo. Medina Carreira parece insinuar que esta situação só talvez se altere quando o "povo se rebelar contra o sistema". Mal será que tenhamos que chegar aí mas não vejo grande alternativa, dados os habituais e alternativos personagens desta novela em que se tornou a "gestão da coisa pública".

Atente-se também na última frase de Medina Carreira acerca do programa.

http://geofactualidades.blogspot.com/20 ... edina.html

http://macroscopio.blogspot.com/2006/10 ... 5-por.html

ENTREVISTA em 4 de Julho de 2008
http://educar.wordpress.com/2008/07/04/ ... -noticias/
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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oultimoespiao

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« Responder #73 em: Março 12, 2009, 10:19:59 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Nojo, foi o que senti ao ver a entrevista. Não sei o que podem ver nesse homem. Os nº's são reais e as estatísticas também, mas e depois?

Qualquer um minimamente formado consegue ler gráficos de estatísticas e tirar as ilações devidas. O que eu queria ver desse "guru" era soluções. E isso é que nada.

A cada pergunta de Mário Crespo sobre o que se poderia e deveria fazer a resposta invariável era "isto está podre" ou então "enquanto isto ou aquilo não mudar". Pergunta-se como é que se pode então mudar e a resposta é "Não vale a pena"

É isto uma pessoa capaz?!!!! Não quero que me digam que a nação está mal. Eu sei que está mal. Não preciso que me digam que o desemprego vai aumentar e que nestes moldes não há solução. Eu sei em primeira mão que o desemprego vai aumentar e que assim não há solução.

Eu quero é que me digam "Temos de fazer isto, vamos mudar aquilo".
Eu quero que as elites do meu país mostrem espírito, união e garra. E o que eu vejo é cada vez mais lutas tal como os abutres sobre um corpo que sabem que vai falecer brevemente.

Falar mal é muito fácil. Apresentar projectos, mostrar rumos é que já é outra história.


Ele disse tudo o que tinha que ser feito e tudo o que esta mal! Qualquer pessoa que consegue equilibrar as contas familiares consegue entender o que o MC disse! Agora ha aqueles que entendem mas fazem de conta que nao! E sabe quando vai entender? Quando os seus impostos forem 60% ou + do seu salario! nao falta muito eles ja vao nos 47% e com o pais a endividar quase 3.000.000 euros/hora nao falta muito!
 

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FoxTroop

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« Responder #74 em: Março 12, 2009, 10:51:28 pm »
Eu equilibro muito bem o meu orçamento familiar. Olhe que ainda mais agora.

O "guru" não disse nada. Apresentou nº's e disse que não havia solução, ou que a haver solução não vale a pena. Que raio de tipo de conversa é essa!!!!

Essa do endividamento nacional não é um problema só nosso. É um problema global.

Não se trata de um presidencialismo transitório nem nada disso. Trata-se de, segundo o "guru", da destruição do estado social. A unica coisa que se pode depreender das sabia palavras do "sensei". Nesse caso para que é preciso um governo ou coisa que o valha?!!!

Quando pago os meus impostos, assim como qualquer cidadão, é na premissa que o estado com eles vai garantir 4 coisas: Saúde; Educação; Justiça; Segurança.

Sem essas premissas para quê paga-los?!!! Vamos voltar à idade média, é?!!!! Não conseguiram escravizar de uma maneira vai de outra?!!!

Uma pulhice pegada.  :evil:   :evil: