Com a pressão colocada pelas afirmações do Trump, vê-se a necessidade de todos os países europeus membros da NATO investirem nas suas FA, e isto inclui Portugal. Há o risco de ser necessária uma muito maior participação nacional num conflito, do que aconteceu noutros tempos, se a participação americana for mais reduzida (seja por questões políticas, seja porque eles próprios estão focados na China + Venezuala + MO + Coreias + ...).
Por outras palavras, não só os países europeus têm que começar a carregar o seu próprio peso, como vão ter que arranjar forma de compensar o "buraco" deixado pelos EUA na defesa europeia, e este último ponto é extremamente difícil de conseguir fazer.
Com isto, não digo que investir em forças pesadas terrestres seja a prioridade, mas considero necessário ter uma Brigada Mista bem equipada, com blindados de lagartas nas variantes necessárias (CC, IFV, Lança-Pontes e Engenharia sobretudo) apoiados por uma boa frota de blindados 8x8 (e se necessário 6x6), que incluam meios que ainda hoje nos faltam (sendo SHORAD um dos principais exemplos), com o objectivo de ter uma brigada bem preparada para conflitos de baixa, média e alta intensidade no séc.XXI.
Temos sempre. Mas os actos tem consequências.
Bem, se os Açores e/ou Madeira forem atacados, não tens escolha. Provavelmente será igual caso algum destacamento português no Leste da Europa seja atacado, ou caso as forças na RCA sejam chacinadas por uma força pró-russa (num contexto de hostilidade declarada).