Rangers, Comandos, Paras, etc

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Cabeça de Martelo

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« Responder #90 em: Maio 24, 2007, 12:42:28 am »
Nós também temos Parocos Pára-quedistas.  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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nelson38899

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« Responder #91 em: Maio 24, 2007, 11:17:45 am »
quanto ao video que pos no forúm, pelo que me parece é que é mais um video promocional, do que outra coisa.

Cump.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Lancero

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« Responder #92 em: Maio 24, 2007, 08:23:45 pm »
A 1.ª Companhia de Comandos fez nos últimos dois/três dias um exercício (ESTIO 071) em Dornes - Ferreira do Zêzere. Tratou-se da evacuação de não-combatentes (alunos de uma escola local) de um país em crise.

Usaram as SG 543  :wink:
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Cabeça de Martelo

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« Responder #93 em: Maio 24, 2007, 09:54:06 pm »
Não se esqueçam de ver amanhã às 07.00h: "UM DIA COM… OS TROPAS PÁRA-QUEDISTAS DA ESCOLA DE TANCOS” (1970)", na RTP Memória.  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Nuno Bento

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« Responder #94 em: Maio 25, 2007, 01:05:09 am »
Alguem me sabe explicar a razão pela qual os comandos usam a SIG SG 543 :?:  não me parece que a mesma seja uma mais valia em relação a G3. A unica diferença significativa é o calibre que é  5.56 de resto só já esta em produção no chile.

 

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PereiraMarques

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« Responder #95 em: Maio 25, 2007, 01:21:41 am »
Comandos e Operações Especiais, aparentemente pertencem a um lote de 600/700 armas de fabrico chileno que, alegadamente, terão sido usadas como pagamento da venda da licença de fábrico da SIG SG543, originalmente da INDEP, para a FAMAE.
 

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Artic Fusion

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« Responder #96 em: Maio 27, 2007, 03:03:19 pm »
Citação de: "Yosy"
Citação de: "lazaro"
Citação de: "Artic Fusion"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Já é antigo, já foi postado várias vezes no fórum.  :roll:

Porquê?

Porque o treino dos OEs é MUITO MAIS puxado do que aí se mostra. Não tem nada a ver com o video.


Yosy, não me parece que o treino dos OE's seja muito mais puxado que o que se mostra no video (embora também seja verdade que só mostram parte). O problema é que este é um video promocional supostamente para atrair candidatos a Operações Especiais...mas ao contrário do video de por exemplo da ETP, dos páras, este video não mostra a real dureza a que os recrutas estão sujeitos. Aliás TODOS os senhores que aparecem no video já têm a boina.... :!:
 

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Lancero

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« Responder #97 em: Maio 30, 2007, 03:57:44 pm »
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Exército: Militares portugueses e espanhóis em exercício de operações especiais, em Lamego  

    Lamego, Viseu, 30 Mai (Lusa) - Mais de 260 militares portugueses e espanhóis estão a participar num exercício de operações especiais na região de Lamego, cujas acções poderiam actualmente ter aplicação real em países como o Líbano, Afeganistão ou Iraque.  

    O exercício "Viriato 07" conta com a participação das Forças de Operações Especiais do Exército português e do Exército espanhol, o Destacamento de Acções Especiais da Marinha de Guerra Portuguesa e meios aéreos da Força Aérea Portuguesa.  

    Desde 24 de Maio que a região de Lamego, onde está sedeado o Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), acolhe o cenário fictício de "Tristão", uma ilha situada a dois mil quilómetros de Portugal.  

    Devido à existência de duas etnias, traduzida numa situação de conflitualidade social, em "Tristão" criou-se "a possibilidade de determinados grupos marginais actuarem, pondo em causa toda a estabilidade que estava a ser efectuada por uma força conjunta", referiu aos jornalistas o comandante do CTOE, Martins Pereira.  

    "A situação criada é típica de operações de resposta a crises, em que houve uma inicial retirada das forças de estabilização desse país e, com essa retirada, aumentaram as dificuldades e a conflitualidade", explicou.

    Neste âmbito, "foi necessário reforçar o dispositivo da força de estabilização com uma Força de Operações Especiais", que, numa primeira fase, teve como missão "detectar locais onde as ameaças estavam mais activas com grupos terroristas".  

    Numa segunda fase, foram executadas as chamadas "acções directas" que, segundo Martins Pereira, "têm a ver com a destruição (de um local com armas não autorizadas, por exemplo), a emboscada, a captura de elementos, provocando a ruptura dessas força terroristas que se estavam a iniciar".  

    O comandante do CTOE frisou a importância da intervenção das Forças de Operações Especiais em casos de início de desestabilização ou quando a estabilização conseguida num país em crise começa a definhar, ao actuar, "de forma cirúrgica, contra alvos que são normalmente de natureza sensível".

    Referiu que o exercício, que está a ser desenvolvido em Lamego até sexta-feira, "pode aplicar-se em qualquer um dos teatros de operações onde hoje existem forças nacionais destacadas de Portugal".  

    "Desde o Líbano, ao Afeganistão e ao Iraque, em todos eles se desenvolvem operações especiais. A NATO, no Afeganistão tem Forças de Operações Especiais de vários países a actuar", afirmou.  

    Por outro lado, acrescentou, os próprios países, atendendo às valências das Forças de Operações Especiais, "querem tê-las por perto para protecção e para reconhecimento de uma área mais complicada de actuação da sua força nacional destacada".  

    Na sua opinião, este tipo de exercício que está a decorrer em Lamego "é essencial", uma vez que "consegue treinar-se todo o tipo de procedimentos, com os vários meios precisos para actuar nas Operações Especiais".  

    "São sempre operações conjuntas e isso implica grande coordenação, grande ligação, muito conhecimento mútuo e, sobretudo, grande perícia dos seus operadores", frisou.  

    Além da participação de 21 militares espanhóis, o "Viriato 07" conta com nove observadores de países que têm relações com o Estado português, nomeadamente de Marrocos, Argélia, Tunísia, Estónia e Lituânia.  

    O CTOE participa frequentemente em exercício idênticos em Espanha, tendo também estado recentemente na Bulgária.  

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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« Responder #98 em: Maio 30, 2007, 07:58:38 pm »
Voltando umas páginas atrás neste tópico,

REVELAÇÂO CHOQUE  :mrgreen:

Parece que hoje, no exercício que acima 'postei', o comandante do CTOE confirmou a membros da Imprensa que uma equipa de Operações Especiais está, de facto, no Afeganistão. Realizam funções de sniper.
Agora, sob dependência de quem e onde... o segredo é a alma do negócio.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Cabeça de Martelo

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« Responder #99 em: Maio 31, 2007, 10:04:03 am »
Olhós sacanas!!! :roll:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lancero

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« Responder #100 em: Maio 31, 2007, 12:36:45 pm »
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2007-05-31 - 00:00:00

Exercício: Forças portuguesas e espanholas
Operações especiais invadem ilha em guerra




A região Norte do distrito de Viseu foi transformada nos últimos dias numa ilha – Tristão –, onde duas etnias entraram em conflito, tendo sido necessária a intervenção de uma força de operações especiais, constituída por militares portugueses e espanhóis.

O cenário fictício – situado a dois mil quilómetros de Portugal – serve para testar as tropas na detecção de ameaças terroristas e em acções directas de combate, como explicou o comandante do Centro de Operações Especiais (CTOE) de Lamego, Martins Pereira.

No exercício ‘Viriato 07’ – que começou há oito dias e que termina amanhã – participam forças de operações especiais do Exército português e espanhol, o Destacamento de Acções Especiais da Marinha de Guerra e meios da Força Aérea portuguesa.

O exercício pretende retratar um cenário semelhante ao que se vive em países como o Líbano, Afeganistão ou Iraque e acertar ou reavivar procedimentos entre as tropas especiais dos dois países ibéricos.

Na noite e na madrugada de ontem desenrolou-se uma das fases cruciais do ‘Viriato 07’, que criou uma situação típica de operações de resposta a crises, em que houve uma retirada inicial das forças de estabilização de Tristão, criando um aumento de conflitualidade que obrigou à intervenção das forças especiais.

MOBILIZADOS 270 HOMENS

O exercício ‘Viriato 07’ da Brigada de Reacção Rápida do Centro de Tropas de Operações Especiais de Lamego mobiliza mais de 270 homens, 21 deles espanhóis. Estende-se desde Lamego, a Tarouca e Vila Nova de Paiva, até aos limites do rio Douro. Cada força envolvida tem missões e alvos diferentes, desconhecidos dos militares portugueses e espanhóis. Estão presentes nove observadores de países como Marrocos, Argélia, Tunísia, Estónia e Lituânia.

ESTÃO NO AFEGANISTÃO E NO KOSOVO

As forças de operações especiais do Exército Português estão, neste momento, presentes no Afeganistão e no Kosovo, revelou ao ‘CM’ o comandante do CTOE, Martins Pereira. “Temos um destacamento de operações especiais que se encontra em apoio de uma força nacional destacada no Kosovo e há também elementos no Afeganistão, com valência de sniper, em apoio à força de Comandos que lá se encontra”, explicou, durante o exercício que está a decorrer no Norte do distrito de Viseu. No entanto, Martins Pereira escusou-se a revelar o número de homens envolvidos:

“São na dimensão necessária para essas missões de apoio. Como vimos neste exercício, as forças de operações especiais não são em grande número – e essa é, aliás, uma das suas características –, funcionam com poucos efectivos e grande flexibilidade e é uma dessas forças que temos naqueles dois teatros de operações”, referiu.

Para o comandante do CTOE, a intervenção destas forças é muito importante em situações de instabilidade, antes ou após os conflitos armados, ao actuar “de forma cirúrgica, contra alvos que são por regra de natureza sensível”.

INOVAR NAS TRANSMISSÕES SECRETAS

Correio da Manhã – Qual é a missão das tropas especiais?

Martins Pereira – Estão vocacionadas para operações não convencionais, que se destinam a alvos muito sensíveis e que exigem grande perícia e precisão, daí que actuem de maneira diferente à das forças convencionais.

– Qual o nível das nossas forças?

– Estamos ao nível das restantes forças de operações especiais europeias. Há, contudo, em alguns casos, a necessidade de fazer updates, por exemplo na área das telecomunicações. Estamos a estudar e a tentar inovar para transmissão em secreto via satélite. No futuro deverá passar a fazer- -se através do chamado Technical Satellite, que algumas forças especiais da Europa começam a ter.

– Há inovação?

– É uma força de grande inovação, sempre atenta a novos desenvolvimentos, sempre pronta e que pode reagir rapidamente a situações que, em muitos dos casos, não entram no ‘esquema normal’ militar.

– E cooperação?

– Ao nível da cooperação bilateral e técnico-militar, temos sido bastante solicitados, até porque o contexto actual exige a execução de operações com forças especiais.
Tiago Silva
 


Fonte
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Jorge Pereira

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« Responder #101 em: Maio 31, 2007, 01:22:56 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Olhós sacanas!!! :roll:


Sem querer polemizar:

Não deveríamos ter Snipers nos Comandos? Um pelotão talvez?

Não seria o mais lógico?
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #102 em: Maio 31, 2007, 02:41:12 pm »
Claro que sim! Como eu disse no DB, se a FOE estivesse a ser usada num outro TO em que fosse necessário os Snipers, como é que seria?
Se a Companhia de Precursores tem Snipers, o DAE, o PelRec, não se percebe a não existência de uma sub-unidade de Snipers nos Comandos.
Todos sabemos que os Comandos são provalmente a unidade mais mal equipada na BRR. Talvez no futuro, com tempo e um pouco de mais fundos eles consigam ter os seus Snipers.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lancero

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« Responder #103 em: Maio 31, 2007, 02:57:16 pm »
Teoricamente, a missão atríbuida às tropas Comando (golpes de mão e outras operações de combate directo de curta duração) não justifica (minha opinião) a existência de elementos com qualificação sniper - que nunca os tiveram.

A prática demonstra que não é assim.
Quando se coloca uma unidade com esta especificidade a actuar como tropa regular (a realizar patrulhamentos e afins, ver Afeganistão), quanto mais valências essa FND tiver melhor!
Agora, dada a conjectura  :roll: , aceito que haja complementaridade entre unidades que ainda para mais pertencem à mesma brigada.
Já muito faz agora o CTC para as condições que lhes foram (im)postas.
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Cabeça de Martelo

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« Responder #104 em: Maio 31, 2007, 03:35:23 pm »
Citação de: "Lancero"
Teoricamente, a missão atríbuida às tropas Comando (golpes de mão e outras operações de combate directo de curta duração) não justifica (minha opinião) a existência de elementos com qualificação sniper - que nunca os tiveram.

A prática demonstra que não é assim.
Quando se coloca uma unidade com esta especificidade a actuar como tropa regular (a realizar patrulhamentos e afins, ver Afeganistão), quanto mais valências essa FND tiver melhor!
Agora, dada a conjectura  :roll: , aceito que haja complementaridade entre unidades que ainda para mais pertencem à mesma brigada.
Já muito faz agora o CTC para as condições que lhes foram (im)postas.


Confesso que não sei quais são os problemas ou as condições (im)postas ao CTC, mas aposto que o 3º BIPara já faz parte da história (infelizmente) e que o CTC vai contar no futuro com 3 Companhias Operacionais de Comandos. Nós estamos a falar de uns 16 militares, não mais que isso, acho que é perfeitamente executável!
Os Snipers antigamente estavam na Companhia de Operações Especiais de Operações Directas e não na de reconhecimento (agora não sei como é que o FOE é constituido). Sendo assim, é mais uma razão para os Comandos terem Snipers.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.