GNR no Iraque

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Tiger22

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GNR no Iraque
« em: Fevereiro 16, 2004, 12:34:07 pm »
Público 2004/02/13

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GNR Substitui Metade do Contingente em Março.

A GNR já começou a preparar a rendição do sub-agrupamento Alfa que está em missão no Iraque. A rotação terá lugar em meados de Março, quando tiverem passado quatro meses desde a chegada dos primeiros militares portugueses ao país árabe. Segundo a GNR, metade dos elementos que compõem o sub-agrupamento destacado manifestaram a intenção de se manterem em funções, pelo que o número de miliatres a enviar em Março andará à volta dos 50 por cento da força. Esse contingente será destacado em duas fases diferentes, chegando dois grupos ao Iraque separados apenas por poucos dias. O comando da GNR decidiu encurtar as comissões no Iraque de seis para quatro meses devido às condições específicas e à intenção de manter níveis elevados de capacidade de intervenção. O sub-agrupamento embarcou para aquele país a 12 de Novembro os seus 128 elementos que se voluntariaram para a missão em Nassíria.
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #1 em: Março 18, 2004, 07:40:18 pm »
Algumas imagens dos "nossos" homens.









Ricardo Nunes
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Rui Elias

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« Responder #2 em: Abril 07, 2004, 02:15:44 pm »
Com a actual sitiação no Iraque como fica políticamente explicado o papel da GNR, quando diáriamente as forças de ocupação matam civis e resistentes iraquianos?

E como fica o nome de Portugal nesta triste história da aventura americana e inglesa no Iraque?
 

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papatango

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« Responder #3 em: Abril 08, 2004, 04:24:00 pm »
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E como fica o nome de Portugal nesta triste história da aventura americana e inglesa no Iraque?
Fica como sempre. Portugal, em árabe quer dizer, literalmente  "Laranjas".

O quarto tipo que aparece na cimeira dos Açores, é um ilustre desconhecido, mordomo, chefe do protocolo, ou tradutor, que ninguem tinha visto antes, e não voltou a ver depois. Pouca gente ligou o mordomo ao citrino.

A verdade é que quase não temos imagem, por isso também não a podemos ver mais brilhante ou mais baça.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Rui Elias

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« Responder #4 em: Abril 30, 2004, 02:44:20 pm »
Algum dos colegas me pode informar se os Ivecos que foram comprados para esta missão já estão no Iraque?

E se quando a missão terminar, essas viaturas regressarão a Portugal?

É que no caso de Timor, as viaturas da GNR que para lá foram (eram umas pick-up's) acabaram por ser oferecidas ao estado timorense.

Outra coisa:

Sempre é verdade que as metrelhadoras que se instalaram no topo dos veículos são emprestados pelo nosso exército?
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #5 em: Abril 30, 2004, 02:49:25 pm »
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Algum dos colegas me pode informar se os Ivecos que foram comprados para esta missão já estão no Iraque?

De facto, tal como todo o outro armamento individual ( G-36, USP, etc... ) as Iveco já se encontra no Iraque.

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E se quando a missão terminar, essas viaturas regressarão a Portugal?


Suponho que sim.  :wink:
Ricardo Nunes
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GMAR

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« Responder #6 em: Maio 15, 2004, 11:43:04 am »
TENSÃO ENTRE GNR NO IRAQUE  

Os 120 homens da GNR destacados no Iraque estavam ontem à noite confinados ao seu aquartelamento em Talil, a sete quilómetros de Nassíria, cidade que estava sob forte fogo das milícias da resistência iraquiana. No mesmo espaço encontram-se as forças italianas.  
 
Os militares da GNR acompanharam à distância a situação incontrolável em Nassíria. Nesta região do sul do Iraque, o contingente da GNR pouco ou nada pode fazer para defender as posições da Coligação na cidade.

Segundo o Jornal Nacional da TVI, tudo terá começado depois das orações de ontem de manhã com um apelo do líder religioso de Nassíria à Guerra Santa, isto depois da entrada de soldados norte-americanos em Najaf, a cidade santa de xiitas. Face à situação que se vivia ontem, nem sequer os soldados italianos responderam ao fogo das milícias.

De acordo com o que o Governo português tem divulgado, os militares da GNR encontram-se no Iraque não para combater mas para uma missão de policiamento, um facto que poderá garantir a seguraça dos portugueses se, entretanto, não houver um ataque especificamente à base militar onde estão instalados.

Os acontecimentos dos últimos dias no Iraque fazem parte deste conceito de Guerra Santa, no qual se inclui a decapitação do cidadão norte-americano.

Os iraquianos, imbuídos pelo espírito de Guerra Santa, acreditam que só Alá pode mostrar o caminho para a libertação.  

Carlos Menezes in Correio da Manhã
Ducis in consilio posita est virtus militum.-Publílio
 

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psychocandy

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« Responder #7 em: Maio 27, 2004, 12:09:00 am »
1 foto deles no RI 1

"The nation which forgets its defenders will be itself forgotten."
 

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Fábio G.

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« Responder #8 em: Junho 02, 2004, 01:26:53 pm »
DD

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Portugueses querem GNR fora do Iraque

Sete em cada dez portugueses defendem que a força da GNR presente no Iraque deve regressar a Portugal o mais rapidamente possível, ao mesmo tempo que a grande maioria das opiniões defende a saída de Figueiredo Lopes do Ministério da Administração Interna.



Segundo o barómetro da Marktest para o DN e TSF publicado esta quarta-feira, 73,8% dos inquiridos responde «não» à pergunta «a GNR deve continuar no Iraque, mesmo num cenário de agravamento da situação político-militar?», sendo que apenas 18,1% subscreveram a manutenção daquela força militarizada no país de Saddam Hussein, mesmo perante um agravamento da situação.
De resto, mesmo entre os habituais votantes no PSD, o sentido das opiniões não muda, uma vez que 55,9& dos inquiridos advogou o regresso dos soldados da GNR.

Confirmando a impopularidade do ministro que colocou a Guarda Nacional Republicana no Iraque, a mesma sondagem revela que 46,3% dos portugueses inquiridos acredita que Figueiredo Lopes já não tem condições para continuar no Governo, pelo que deve ser demitido.

Pelo contrário, apenas 24,7% dos participantes na sondagem defende a manutenção do ministro da Administração Interna no cargo.

Refira-se que a sondagem foi levada a cabo entre 17 e 22 de Maio, com entrevistas telefónicas a 804 portugueses de ambos os sexos, com idade superior a 18 anos, fixando-se o erro da amostragem, efectuada aleatoriamente a partir de uma base de confiança de 95%, mais ou menos nos 3,46%.

02-06-2004 8:57:57
 

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Fábio G.

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« Responder #9 em: Junho 04, 2004, 11:34:41 am »
JN

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GNR ansiosa por partir para o Iraque
preparativos Militares do Subagrupamento Alfa estiveram em Pinheiro da Cruz a treinar com fogo real

A cerca de um mês da partida para o Iraque, os 124 militares do terceiro contigente do Subagrupamento Alfa da GNR começam já a mostrar uma "certa ansiedade". Quem o confirma é o comandante dessa força, o capitão Ramos, que há perto de quatro semanas prepara aqueles homens e mulheres para os possíveis cenários que terão que enfrentar em território iraquiano. "Depois de tanto tempo de preparação, será uma grande desilusão se não formos", acrescentou.

Nos últimos dois dias, o contigente esteve estacionado nos terrenos anexos ao estabelecimento prisional de Pinheiro da Cruz, concelho de Grândola, "um dos melhores locais para realizar exercícios com fogo real", explica o mesmo responsável, enquanto atenta aos movimentos que os militares vão desenvolvendo no terreno.

Aquele terceiro contingente integra também uma secção da Companhia de Operações Especiais, nove homens que actuarão apenas em casos muito específicos, como o resgate de reféns ou a realização de rusgas.

O treino insiste, sobretudo, na vertente militar, uma vez que a maior parte dos elementos do contingente tem bastante experiência em situações de manutenção de ordem pública. De qualquer forma, o Euro 2004 permitir-lhes-á aperfeiçoar essa última valência, uma vez que os militares vão também ser mobilizados nesse período.
 

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Fábio G.

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« Responder #10 em: Junho 05, 2004, 12:24:21 pm »
CM

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Iraque: contingente depende do novo Governo
GNR ESPERA DECISÃO  
O contingente da GNR destacado no Iraque poderá regressar a Portugal caso o novo governo iraquiano considere desnecessária a sua permanência no país.  
 
“Está tudo devidamente equacionado. No final de Junho, altura em que o entra em vigor o governo provisório no Iraque, irá haver um ponto de reavaliação. Ao governo iraquiano compete depois definir o papel da força multinacional no país”, disse o ministro da Administração Interna, Figueiredo Lopes, após uma reunião realizada, ontem em Évora, com autarcas e membros da Comissão Distrital de Segurança, que serviu para definir estratégias futuras e prometer novas instalações para a GNR de Viana do Alentejo e Alandroal.

Ainda sobre esta matéria, o ministro não quis confirmar se o envio de militares para o Iraque irá manter-se para o próximo mês.

No entanto, em relação a uma notícia avançada ontem pelo semanário ‘Independente’ sobre um “pelotão de pesquisa do Euro’2004”, integrado na PSP, que “actua como um serviço secreto clandestino”, o ministro negou a existência de alegados “espiões ilegais” e garantiu que sob a sua dependência “todo trabalham no rigoroso cumprimento e respeito pela legalidade”.  
Ministro prometeu novas instalações para a GNR .
 

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Fábio G.

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« Responder #11 em: Junho 07, 2004, 11:16:39 pm »
JN

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Militares portugueses desmantelam base inimiga


Militares da GNR integrados no Sub-Agrupamento Alfa detectaram e desmantelaram, ontem, uma posição de tiro, que se encontrava abandonada na altura, a cerca de 12 quilómetros da base de Talil, no Iraque, informou o Comando-Geral da GNR.

A posição de tiro, preparada para o lançamento de rockets de 122 milímetros, foi inicialmente referenciada por um helicóptero italiano que transmitiu as coordenadas à patrulha portuguesa, supondo-se que os rebeldes iraquianos estivessem a preparar um ataque contra a base de Talil.

Os militares da GNR localizaram e desmantelaram na mesma área outras posições de tiro que estavam a ser preparadas para atacar as forças da coligação. Não foram encontrados quaisquer responsáveis por um eventual ataque.
 

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Fábio G.

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« Responder #12 em: Junho 19, 2004, 01:02:45 pm »
JN

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Bispo das Forças Armadas quer GNR fora do Iraque
peregrinação "O Iraque é um pântano", advertiu D. Januário Torgal Ferreira, que critica o "silêncio governamental" sobre esta questão Prelado aconselha Ocidente a mudar de caminho   sílvia reis
 
D. Januário presidiu à peregrinação das Forças Armadas

D. Januário Torgal Ferreira, bispo da Diocese das Forças Armadas e Segurança, defendeu, ontem, em Fátima, a retirada do contingente português no Iraque. "O que eu acho é que não deveríamos estar a submeter os nossos militares a perigos tão hediondos num momento tão difícil", afirmou, momentos antes de presidir às cerimónias litúrgicas da XXIII Peregrinação da Diocese das Forças Armadas e de Segurança ao Santuário de Fátima.

Para o prelado, a retirada não deve ser feita de forma "ingénua e irresponsável", até porque "tenho de pensar que neste momento há uma decisão da ONU".

O bispo castrense criticou ainda o silêncio governamental sobre as questões que envolvem o Iraque. "Ninguém explicou nada ao país e eu passo a vida a rezar para que estes homens regressem vivos", comentou D. Januário, que insistiu: "Vamos sujeitar estes homens ao terrorismo? O terrorismo combate-se com a presença destes homens?". "Eu não sei se o restabelecimento da democracia é injectar pessoas lá para dentro…". "O Iraque é um pântano", desabafou.

O responsável, que tem ainda a seu cargo a Comissão Episcopal das Migrações e Turismo, salientou que toda a situação relacionada com o Iraque "foi muito mal conduzida internacionalmente". "Na base de tudo isto estiveram mentiras e deslealdades", sublinhou o bispo.

D. Januário Torgal Ferreira considerou que "houve precipitação". "Fizeram de Saddam um terrorista. Ele foi um déspota e toda a gente o sabe. Não encontraram armas de destruição maciça e ele não é terrorista. Agora uma comissão independente vem dizer tudo isto. Acho que o presidente Bush deve sentir-se profundamente envergonhado e deve andar muito calado porque vai ser julgado pela opinião pública no mês de Novembro", comentou o bispo.

O prelado aconselhou ainda o Ocidente a "mudar de caminho e a assumir atitudes mais concertadas, mais inteligentes e mais pacíficas".

No início das celebrações litúrgicas, que ontem juntaram em Fátima o ministro da Administração Interna e as mais altas patentes militares do país, D. Januário lembrou que nada justifica as "mortes e os horrores a que estamos a assistir". "Entre a barbárie e a democracia escolhemos sempre a democracia. Mas quando a democracia escolhe a barbárie, deixa de o ser", lembrou o responsável.

Por seu turno, D. Serafim Ferreira e Silva, bispo da diocese de Leiria-Fátima, que esteve na cerimónia breves instantes, pediu aos presentes que "esta celebração de fé seja mais um compromisso a favor da paz".

Forças Armadas são motivo de prestígio para Portugal

À peregrinação que se realizou, ontem, em Fátima, assistiram as mais altas figuras militares do Estado, incluindo o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas e os chefes dos três ramos. As cerimónias religiosas estiveram subordinadas ao tema "Maria caminho da Família". Na homilia, D. Januário lembrou que o último ano ficou marcado pela assinatura da nova Concordata e pelo fim do serviço militar obrigatório. E, dirigindo-se aos cerca de 2.500 militares e civis presentes na peregrinação, lembrou: "Portugal tem muitas razões de auto-estima". Uma delas, salientou, "é o prestígio das suas Forças Armadas e de Segurança".
 

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Fábio G.

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« Responder #13 em: Julho 03, 2004, 01:08:55 pm »
JN

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Contingente da GNR parte em breve para o Iraque


A cerimónia militar de despedida do 3.º contingente do Subagrupamento Alfa, que deverá partir dentro dos próximos 15 dias para Nassíria, no Iraque, onde ficará até 12 de Novembro, realizou-se ontem. O grupo vai render os militares do 2.º contingente, mantendo o mesmo efectivo; 109 militares juntam-se aos 19 que continuarão em solo iraquiano.

Ontem, durante a cerimónia, o comandante-geral da GNR enalteceu o empenho dos militares da corporação. A par das "tarefas quotidianas para construir a ordem e a tranquilidade públicas na região de Nassíria", os militares da GNR estão também "profundamente empenhados na formação dos agentes e na revitalização operacional das forças de segurança iraquianas", afirmou o tenente-general Carlos Mourato Nunes.

O 3.º contingente do Subagrupamento Alfa será comandado pelo capitão António Ramos, que substitui o capitão Silvério. Entre os militares da força que comanda, encontram-se quatro mulheres.
 

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Fábio G.

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« Responder #14 em: Julho 12, 2004, 02:11:45 pm »
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Terceiro contingente da GNR parte hoje à tarde para Nassiriyah




O terceiro contingente da Guarda Nacional Republicana parte hoje à tarde, às 17:00, de Lisboa com destino a Nassiriyah, no Iraque, onde deverá manter-se até meados de Novembro, disse à agência Lusa fonte da GNR.

O terceiro contingente é composto por 128 militares, mas hoje apenas partem 77, devido às capacidades do avião C-130 da Força Aérea portuguesa, que partirá do aeroporto militar de Figo Maduro, em Lisboa.

Cinco elementos da GNR, entre os quais o Comandante deste terceiro contingente, partiram já no dia 04 de Julho para o Iraque para preparar a chegada dos novos elementos e fazer a passagem de testemunho do segundo para o terceiro grupo de militares.

Em Agosto, numa data ainda por definir, vão partir os restantes 46 militares, sendo que 19 deles são elementos que pertencem ao segundo contingente, mas que virão a Portugal para férias antes de voltarem a integrar a presença militar portuguesa no Iraque.

De acordo com fonte do gabinete de Relações Públicas da GNR, o terceiro contingente vai substituir o segundo, que começará a regressar ainda esta semana a Portugal, no regresso do C-130.

A mesma fonte adiantou que os militares que agora vão partir para o Iraque vão manter-se no território até meados de Novembro.

O 3º contigente do Subagrupamento ALFA será comandado pelo capitão António Ramos, que substitui o capitão Silvério, responsável pelo 2º contingente.