Eu julgo que para o futuro da FAP se deveria equacionar se a existência de apenas 6 C-130H e 12 C-295 permitirão que sejam asseguradas as necessidades do país em termos de transporte táctico e estratégico.
E se apenas teremos 40 F-16 (futuramente MLU na totalidade) não seria imprescindível que tivessemos capacidade de reabastecimento aéreo, através da aquisição de um ou dois Airbus A-310?
Já que dificilmente poderiamos vir a ter uma 3ª esquadra de F-16 ou de outro caça mais avançaddo, e que poderia ser a génese de outra geração de aviões para daqui a 15 ou mais anos.
Embora para o que está em causa (assegurar a superioridade aérea territorial), eu ache imprescindível que se tenham pelo menos 60 aparelhos para ataque e intercepção.
Não me parece que seja uma fatalidade divina que em Portugal com 10 milhões de habitantes não hajam recursos humanos nem academias para formar tripulações para esses aparelhos.
Acho ainda que seria de todo interessante que Portugal se dotasse de uma esquadra de 15 aparelhos a jacto de ataque, bombardeiros por exelência para poder assegurar pelo ar uma capacidade efectiva de desfesa territorial, desde que a superioridade aérea estivesse assegurada, o que me parece duvidoso com apenas 40 F-16.
Julgo que os AMX seriam uma boa escolha, o que permitiria complementar e proteger as forças do Exercito através do GALE a constituir.
Por mim acredito que a FAP deveria apostar tudo no acrescento da frota de C-130 para 8 unidades, deixar permanecer no activo alguns dos actuais Aviocar a par dos 12 C-295 e ter como desígnio estratégico, pela necessidade, a aquisição de pelo menos um A-310 para transformação em avião KC.
Sobre os helis, acho que se teremos permanetemente 2 ou 3 nas ilhas e se no futuro NavPol poderão embarcar 4 deles em missões, quantos permanecerão no continente?
Para isso, acredito que seria imprescindível acrescentar em mais 4 unidades os EH-1010, em versão CSAR, já contando com a possibilidade de embarque no NavPol, e dando maior elasticidade para destacamento nas ilhas, e eventualmente servindo de instrumento de cooperação em S. Tomé, na linha do que actualmente se passa com o Aviocar.
Resumindo:
8 C-130H
12 C-295
10 Aviocar
60 F-16 MLU
15 AMX (padrão NATO)
16 EH-101
20 AluetteIII (ou seus substitutos)
1 A-310 KC
Quanto aos aviões e helis ligeiros para treino, não me pronuncio