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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Força Aérea Portuguesa => Tópico iniciado por: Miguel em Janeiro 19, 2006, 01:23:33 am

Título: FAP, que deviamos ter.
Enviado por: Miguel em Janeiro 19, 2006, 01:23:33 am
BA5:
Esquadra201 com 18 F16
Esquadra301 com 18 F16MLU

BA6:
Esquadra501 com 6 C130H
Esquadra601 com 6 P3C
Esquadra751 com 12 Merlin

BA1:
Esquadra502 com 12 C295
Esquadra552 com 12 NH90

BA11:
Esquadra101 com 18 Epsilon
Esquadra103 com 18 Alphajet

AM2:(Açores)
destacamento de 2 Merlin 2 F16 por rotações

AM3:(Madeira)
destacamento de 2 Merlin 2 F16 por rotações


Total = 120 Aeronaves
Título:
Enviado por: Cody em Janeiro 19, 2006, 01:30:47 am
Cuantos cazas?
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 19, 2006, 01:37:45 am
36 Caças F16 MLU (os outros em reserva)

No futuro F35 :twisted:
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Janeiro 19, 2006, 06:17:11 am
Miguel, como em Portugal as reservas só servem para tirar peças ficariamos muito rapidamente sem eles operacionais assim e tendo em conta que o 2º lote de f 16 são 25 dos quais 5 são para tirar peças acho que a nossa FAP devia ser da seguinte forma:

BA5:
Esquadra201 com 20 F16MLU
Esquadra301 com 20 F16MLU

BA6:
Esquadra501 com 6 C130H
Esquadra601 com 6 P3C
Esquadra751 com 12 Merlin

BA1:
Esquadra502 com 12 C295
Esquadra401 com 2 C-212 300 *

BA11:
Esquadra101 com 18 Epsilon
Esquadra103 com 18 Alphajet
Esquadra552 com 12 A-109  *
BA4:
Esquadra 711 com 4 Merlin e 2 C295
destacamento de  F16 por rotações

AM3:(Madeira)
destacamento de 2 Merlin, 1 C295 e 2 F16 por rotações

AT-1:
Esquadra 504 com 5 Falcon 50

Total = 137 Aeronaves
 
 * So C212-300 ainda estão relativamente novos e em condições de fazerem as missões de patrulhamento que lhe são devidas
* A Fap precisa de Um Helicoptero para Fins Gerais e Instrução pode ser o A-109 ou outro qualquer
Título:
Enviado por: sturzas em Janeiro 19, 2006, 11:41:35 am
Então e a pesquisa geofísica, o foto-mapeamento, a instrução em plurimotores e a guerra electrónica? Estas missões estão asseguradas pelos novos C295? Penso que não (12 unidades não esticam).

Concordo com o Nuno Bento em manter os C212-300 e... ainda deixar uma frota, mesmo que reduzida a 8-10 aeronaves C212-100 (actualmente são 22, com 14 operacionais), para as missões atrás referidas (versões que já existem), incluindo as 4 aeronaves de vigilância marítima que já existiam antes do C21-300 (certo que só duas é que voam). O que é que custa a mais? Nada. Tripulações já formadas, manutenção garantida (nem que seja nas OGMA).

Acho que é uma questão de rentabilização!

O que acham os colegas foristas?

Cumprimentos
Título: aviocar
Enviado por: dero em Janeiro 19, 2006, 10:13:43 pm
Concordo plenamente em deixar a voar alguns c212 visto q vao substituir 24 por 12 aeronaves, que seja em missoes secundarias pois como ja referiram ja ha tripulacoes formadas e desses q sobram usam uns p voar outros para peças agora nao sei em relaçao aos pilotos se temos sufecientes para operarem essas aeronaves todas.
Título:
Enviado por: old em Janeiro 19, 2006, 11:14:00 pm
Pienso que deberian de ir sustituyendo progresivamente los F16 por un caça de ultima generacion desde ya, porque el F35 tardara unos años en volar.

18/20F16 MLU
15/20 EFA
Título: F-16 MLU
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 19, 2006, 11:24:49 pm
Não temos dinheiro e depois o F-16 MLU é um excelente caça!
Título: Re: F-16 MLU
Enviado por: old em Janeiro 20, 2006, 12:00:29 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Não temos dinheiro e depois o F-16 MLU é um excelente caça!


Yo mas bien queria hacer incapie en que si no comienzan una renovacion progresiva,  dentro de unos años tendran la obsolescencia en bloque de su fuerza aerea de combate y eso significaria tener que renovar todos los caças a la vez siendo muy costoso.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 20, 2006, 12:06:52 am
Mas Old, nós estamos a falar da FAP, só quando os aviões estão a cair de podres é que o governo começa a pensar em substituição!  :cry:
Título:
Enviado por: sierra002 em Janeiro 20, 2006, 12:08:50 am
Ahora mismo no hay muchos modelos por los que pudieran sustituir los F 16. Portugal solo tiene presupuesto para monomotores y en el mercado occidental sólo están el Grippen, el Mirage 2000 y los últimos blocks del F 16. Comprar HOY un F 16 block 50 quizá no sea mala idea, pero pensar en comprar F 16 nuevos dentro de siete o 10 años si.
Probablemente Portugal adquiera en el futuro más F 16 de segunda mano.
Título: Helicóptero para instrução
Enviado por: Get_It em Janeiro 20, 2006, 12:32:45 am
Citação de: "nuno bento"
(...)
BA11:
Esquadra101 com 18 Epsilon
Esquadra103 com 18 Alphajet
Esquadra552 com 12 A-109 *
(...)
* A Fap precisa de Um Helicoptero para Fins Gerais e Instrução pode ser o A-109 ou outro qualquer


Quanto a um helicóptero para instrução, penso que não devia ser «escolhido» um helicóptero como o A-109, mas algo mais ligeiro. Como por exemplo o AS 550 FENNEC (http://http) ou, ainda melhor, o EC 635 (http://http) - como já tinha sido sugerido num outro tópico.

Já agora um há parte. Se Portugal fosse a comprar helicópteros de ataque/apoio ao solo, por exemplo o Eurocopter Tiger (http://http) ou o Agusta A129 (http://http), que ramo das forças armadas os devia operar? O exército ou a força aérea?

E no caso da força aérea, esses helicópteros deveriam substituir os Alouette III (http://http) na esquadra #552 ou devia ser criada uma nova esquadra e serem mantidos os Alouette III para instrução & «companhia»?

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Janeiro 20, 2006, 03:27:38 pm
Quando sugeria o A-109 era só uma hipotesse pois é mais versatil doque outros helicopteros mais ligeiros.

Quanto ao helis de ataque com conversas com elementos da BAI me foi referido se algum dia os houver serão entregues á mesma que ficaria assim com uma esq. de helicoptero medios NH-90 uma de helicopteros ligeiros para apoio ? e uma de helicopteros de ataque.
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 22, 2006, 10:41:58 pm
BA1 Sintra:
Esq. 502 - 10 C-295;*
Esq. 401 - 2 C-295MSA Persuader + C-212-300 Aviocar;
 
(*destacamentos nos arquipélagos da Madeira e Açores)


BA4 Lajes:
Dest. Esq. 502 - 3 C-295;
Dest. Esq. 751 - 2 EH-101 SAR;


BA5 Monte Real:
Esq. 201 - 20 F16MLU;
Esq. 301 - 20 F16MLU;

(veremos...  :roll: )


BA6 Montijo:
Esq. 501 - 6 C-130H/H-30;
Esq. 601 - 5 P-3C CUP + 1 P-3P (p/treino de tripulações);
Esq. 751 - 12 EH-101 Merlin* (6 SAR, 2 SIFICAP, 4 CSAR);
Esq. 504 - 3 Dassault Falcon 50** (um deles para VCAN) + 1 A-310;

(*destacamentos nas Lajes e Porto Santo)
(**destacados no AT-1 Figo Maduro)


BA11 Beja:
Esq. 101 - 12 TB.30 Epsilon (capacidade actual é de 16);
Esq. 103 - 18 Alpha-Jet A;
Esq. 552 - 10 A119 Koala (opção: A109LUH/EC635);


Aeroporto do Porto Santo:
Dest. Esq. 502 - 1 C-295;
Dest. Esq. 751 - 1 EH-101 SAR.
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 22, 2006, 11:06:39 pm
Obrigado Charlie, pelos teus esclarecimentos :wink:

Um abraço
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Janeiro 23, 2006, 12:25:43 am
Pessoalmente continuo a achar que o numero de Cn295 e EH-101 é insufeciente. Os numero mencionados não dão para as regiões autonomas, deviamos ter mais 4 unidades de cada aparelho.
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 23, 2006, 09:05:10 pm
:oops:  e a esquadra 801??? com os seus DHC1 Chipmunk???
Título:
Enviado por: Get_It em Janeiro 23, 2006, 09:31:38 pm
Citação de: "Miguel"
:oops:  e a esquadra 801??? com os seus DHC1 Chipmunk???


Por falar em aviões de treino e no que «deviamos ter», talvez «fosse» bom substituir o Aerospatiale Epsilon-TB 30 pelo Pilatus PC-21 (http://http) (na esquadra 101). E talvez também o Chipmunk MK 20 pelo Pilatus PC-7 (http://http) (esquadra 802) :?

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Janeiro 24, 2006, 12:20:19 am
Citação de: "Get_It"
Citação de: "Miguel"
:oops:  e a esquadra 801??? com os seus DHC1 Chipmunk???

Por falar em aviões de treino e no que «deviamos ter», talvez «fosse» bom substituir o Aerospatiale Epsilon-TB 30 pelo Pilatus PC-21 (http://http) (na esquadra 101). E talvez também o Chipmunk MK 20 pelo Pilatus PC-7 (http://http) (esquadra 802) :?

Cumprimentos,


Porque 2 aviões diferentes para treino basico, eu penso que a FAP só mantem o chipmunk operacional devido ao numero e as capacidades do epsilon serem muito reduzidas. O Epsilon quando foi comprado era o avião mais fraco do seu segmento qua avia no mercado.
Penso que o Pilatos PC 21 é um avião para uma missão mais proxima dos alpha Jet, o PC 7 chegava para ambas as esquadra não nos podemos dar ao luxo de diversicar.
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Janeiro 24, 2006, 12:27:02 am
Tambem ja ouvi e li na mais alto que se fala nos corredores politicos em aumentar a frota de Falcom porque as unidades existentes não dão para tanto ministro, até se fala no falcon 900, mas com os cortes orçamentais não sei se teriam coragem para tanto :!:
Título: Aeronaves de treino: PC-7 e PC-21
Enviado por: Get_It em Janeiro 24, 2006, 01:15:44 am
Citação de: "nuno bento"
Citação de: "Get_It"
Citação de: "Miguel"
:oops:  e a esquadra 801??? com os seus DHC1 Chpimunk???

Por falar em aviões de treino e no que «deviamos ter», talvez «fosse» bom substituir o Aerospatiale Epsilon-TB 30 pelo Pilatus PC-21 (http://http) (na esquadra 101). E talvez também o Chipmunk MK 20 pelo Pilatus PC-7 (http://http) (esquadra 802) :?

Cumprimentos,

Porque 2 aviões diferentes para treino basico, eu penso que a FAP só mantem o chipmunk operacional devido ao numero e as capacidades do epsilon serem muito reduzidas. O Epsilon quando foi comprado era o avião mais fraco do seu segmento qua avia no mercado.
Penso que o Pilatos PC 21 é um avião para uma missão mais proxima dos alpha Jet, o PC 7 chegava para ambas as esquadra não nos podemos dar ao luxo de diversicar.


Hum, segundo as fontes que dei no meu post anterior, o PC-7 é designado como um avião de treino básico, sendo um bom substituto para o Chipmunk que [também] é utilizado para treino básico nas esquadra 802.
Já o PC-21 é um avião de treino básico, avançado e de caça. Tal como disse - não eu mas sim o Nuno Bento (ai estes tempos) -, é um avião para uma missão mais próxima dos Alpha-Jet.

Talvez fosse possível utilizar o PC-21 para subsituir o Chipmunk, Aerospatiale Epsilon-TB 30 e [talvez] ainda o Alpha-Jet. Em vez de 3 aeronaves diferentes ficariamos apenas com uma. Penso que disto resultaria uma diminuição nos custos de manutenção. E no caso de ser preciso, todas as esquadras teriam a capacidade não só de um treino específico, mas de treino básico, avançado e de caça.

Cumprimentos,
Título: Re: Aeronaves de treino: PC-7 e PC-21
Enviado por: ferrol em Janeiro 24, 2006, 07:40:35 am
Citação de: "Get_It"
Talvez fosse possível utilizar o PC-21 para subsituir o Chipmunk, Aerospatiale Epsilon-TB 30 e [talvez] ainda o Alpha-Jet. Em vez de 3 aeronaves diferentes ficariamos apenas com uma. Penso que disto resultaria uma diminuição nos custos de manutenção. E no caso de ser preciso, todas as esquadras teriam a capacidade não só de um treino específico, mas de treino básico, avançado e de caça.
Sen embargo, eu penso que aprender a pilotar un avión a reacción debe facerse con outro avión a reacción

Así, eu deixaría os avións de hélice para entreno básico, tanto de voo como táctico, pero me parece demasiada a diferencia entre pilotar un Pilatus e un F-16. O salto é tan grande que o piloto novato podería sentirse sobrepasado polo F-16

Estou dacordo no uso dos Pilatus para aprender a voar e para o entrenamento inicial, pero debe haber un paso intermedio entre o avión a hélice e o de reacción, que a min me parece que pode ser un avión a reacción con velocidade un pouco maior que a de turbohélice, por exemplo, o Alphajet que xa hai, convintemente modernizado para asemellarse ós novos F-16 MLU.

Saúdos.
Título: Re: Aeronaves de treino: PC-7 e PC-21
Enviado por: Get_It em Janeiro 24, 2006, 05:34:38 pm
Citação de: "ferrol"
Citação de: "Get_It"
Talvez fosse possível utilizar o PC-21 para subsituir o Chipmunk, Aerospatiale Epsilon-TB 30 e [talvez] ainda o Alpha-Jet. Em vez de 3 aeronaves diferentes ficariamos apenas com uma. Penso que disto resultaria uma diminuição nos custos de manutenção. E no caso de ser preciso, todas as esquadras teriam a capacidade não só de um treino específico, mas de treino básico, avançado e de caça.
Sen embargo, eu penso que aprender a pilotar un avión a reacción debe facerse con outro avión a reacción

Así, eu deixaría os avións de hélice para entreno básico, tanto de voo como táctico, pero me parece demasiada a diferencia entre pilotar un Pilatus e un F-16. O salto é tan grande que o piloto novato podería sentirse sobrepasado polo F-16

Estou dacordo no uso dos Pilatus para aprender a voar e para o entrenamento inicial, pero debe haber un paso intermedio entre o avión a hélice e o de reacción, que a min me parece que pode ser un avión a reacción con velocidade un pouco maior que a de turbohélice, por exemplo, o Alphajet que xa hai, convintemente modernizado para asemellarse ós novos F-16 MLU.

Saúdos.

He'he, exagerei... mas ok. Os PC-21 não deveriam mesmo por esse motivo substituir inteiramente - no nosso caso - o Alpha Jet, mas pelo que vejo no artigo sobre a aeronave na Wikipédia (http://http) e no Airforce Technology (http://http), poderia servir também como introdução para caças como o Harrier, F-16, F/A-18 e Gripen.

Citação de: "Air Force Technology - PC-21 Turboprop Trainer"
The aircraft is fitted with a fully digital glass cockpit with head up displays, an Up Front Control Panel (UFPC), Hands On Throttle And Stick (HOTAS) control and full sized multi-function displays giving a similar cockpit environment to current generation fighters, such as the AV-8B, F-16, F/A-18 and Gripen.


Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Leonidas em Janeiro 26, 2006, 03:28:32 am
Saudações guerreiras.

Citação de: "N.Bento"
Tambem ja ouvi e li na mais alto que se fala nos corredores politicos em aumentar a frota de Falcom porque as unidades existentes não dão para tanto ministro, até se fala no falcon 900, mas com os cortes orçamentais não sei se teriam coragem para tanto  


Caro N. Bento, não vou contradize-lo na sua afirmação, porque até pode ter fundamento. Duvido, mas isso sou eu. O que é necessário, segundo aquilo que sei, é a introdução de um aparelho próprio para calibração (tipo Falcon 20)(*). O que foi que o Nuno ouviu não deve ser levado a sério (pelo menos para mim) e foi para camuflar, talvez, uma intenção mais séria e mais lógica de se estar a pensar seriamente na compra dos A310 MRTT(**)  8)  8)  8)

(*)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg83.imageshack.us%2Fimg83%2F2194%2Ffalcon209vf.jpg&hash=3ccc820865f8dba7fecda51029f78f87)

(**)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg84.imageshack.us%2Fimg84%2F8586%2Fa310mrtt3hq.jpg&hash=e14e88d95c08874e2500aaa1d207923d)

http://www.emfa.pt/www/aeronaves/aeronavesdetalhe.php?lang=pt&key=falc20

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 26, 2006, 02:23:56 pm
Citação de: "Leonidas"
(...) talvez, uma intenção mais séria e mais lógica de se estar a pensar seriamente na compra dos A310 MRTT

Saudações aeronáuticas

Leonidas, o que advoga tem bastante lógica até pela disponibilidade, em breve, dos A-310-300 da TAP. Há muito que sou apoiante duma solução deste género porque uma aeronave com as características do A-310, para além do transporte de altas individualidades, pode servir para um variado leque de missões como, por exemplo, o transporte estratégico e mesmo reabastecimento aéreo dos EH-101 CSAR e C-295 (ambos os aparelhos terão provisões para a instalação de uma lança de reabastecimento). Era um bom passo, se bem que neste tempo de "vacas magras" se possa afigurar como algo complicado senão mesmo impossível de concretizar.

Para VCAN ainda se chegou a falar na reconfiguração de um dos Falcon 50 mas depois esse plano foi abandonado.
Título:
Enviado por: Johnnie em Janeiro 26, 2006, 02:47:00 pm
Boas..

Várias Forças Aereas usam o C-130 adaptado a reabastecedor, não seria possivel adaptarmos uns quantos Aviocar para esse fim???
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 26, 2006, 03:07:06 pm
Johnnie, o C-212 Aviocar é pequeno, pouco possante e como tal não é adequado para essa missão.  :wink:

Quanto a transformar, pelo menos, um C-130H em KC-130H com a adição de pods AAR Sargent Fletcher FR300 ou Flight Refuelling Mk.32, ao que sei a FAP nunca teve (nem tem) essa intenção.
Título:
Enviado por: typhonman em Janeiro 26, 2006, 03:21:03 pm
Charlie, o EH101 não pode ser reabastecido pelo A310, devido a diferença de velocidades maxima de um e minima do outro.

Para reabastecer helis so mesmo um C130.

Mas de que serve a sonda no C295 se nao vamos ter uma aeronave dedicada a isso?

Vamos estar sempre dependentes dos de fora. :?
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 26, 2006, 10:58:29 pm
Citação de: "Typhonman"
Charlie, o EH101 não pode ser reabastecido pelo A310, devido a diferença de velocidades maxima de um e minima do outro.

Para reabastecer helis so mesmo um C130.

Mas de que serve a sonda no C295 se nao vamos ter uma aeronave dedicada a isso?

Vamos estar sempre dependentes dos de fora. :P

Quando referi a capacidade que os Merlin CSAR e C-295 terão para ser reabastecidos em voo não especifiquei que, neste momento a nível da FAP, apenas o EADS-CASA C-295 poderia usufruir da presença de um avião-tanque (devido ao sistema "hose & drum"), a não ser que no Airbus fosse instalada igualmente uma "flying boom" de modo a poder reabastecer os F-16. Ora os nossos Vipers, quando necessitam de apoio deste género no continente europeu, socorrem-se ou dos KDC-10 da Real Força Aérea Holandesa ou dos KC-135R da USAF (estacionados em Mildenhall), no âmbito da cooperação NATO.

Sendo assim, e se nos recordarmos que a FAP não tem qualquer intenção de transformar um dos C-130 em KC-130, facilmente se chegará à conclusão que a visão de um "tanker" português não passará de uma miragem. Os C-295, caso ocorra alguma eventualidade, podem sempre recorrer aos KC-130 e/ou KC-707 do Ejército del Aire, por exemplo. Os nossos antigos A-7P Corsair II, mesmo tendo uma boa autonomia de voo, estavam certificados para AAR numa série de aparelhos de outros países membros da Aliança Atlântica porque o Estado português nunca definiu como prioritária a compra de um deste tipo de plataformas de multiplicação de forças. Daí que se perceba, em parte, esta política de "não temos nós, pedimos emprestado ao vizinho ou amigo".

No entanto, o A-310 seria precioso para transporte de carga e/ou tropas, para além de poder prestar auxílio humanitário. Isto sem mencionarmos a referida função de transporte VIP.
Título:
Enviado por: Leonidas em Janeiro 28, 2006, 12:59:01 am
Saudações guerreiras.

Citação de: "N. Bento"
Porque 2 aviões diferentes para treino basico, eu penso que a FAP só mantem o chipmunk operacional devido ao numero e as capacidades do epsilon serem muito reduzidas. O Epsilon quando foi comprado era o avião mais fraco do seu segmento qua avia no mercado.

Caro N. Bento os Chipmunk foram e são uma das melhores aquisições da FAP e já lá vão uma porrada de anos. Aviões estes que foram fabricados em Portugal pelas OGMA também. Foram desativados e reintroduzidos de novo no ativo pelas suas qualidades de treino básico, depois de serem obviamente atualizados. Muita coisa nova, motores incliuido, cá é Portugal e ao que parece correu tudo bem, mas não foi pêra doce até pô-los a baterem as asas.

O Épsilon por ter sido o mais fraco (?) não quer dizer que não seja válido. Há um tópico qualquer onde fala do avião, mas que já não me lembro qual. Vai ter que procurar. Eles não vão ser substituídos, pois ainda têm muito para dar e de boa saúde, pelos vistos. Julgo que o nº de aviões disponíveis chegam para as encomendas.

Os alphajet comparando com os Hawk e outros do género, creio que só batem os L-39. Portugal teve os T-33, que também eram os mais fracotes dentro do género, mas que se revelou ser no mínimo muito bom. Os Asas de Portugal que o digam. Houve muita gente surpreendida, até os americanos. Como é que conseguiam retirar tanto de pouca potência?  :(  :wink:

Cumprimentos


Cumprimentos
Título:
Enviado por: Johnnie em Janeiro 28, 2006, 02:47:13 pm
Citação de: "Leonidas"


. Portugal teve os T-33, que também eram os mais fracotes dentro do género, mas que se revelou ser no mínimo muito bom. Os Asas de Portugal que o digam. Houve muita gente surpreendida, até os americanos. Como é que conseguiam retirar tanto de pouca potência?  :D


Os T-33 não eram os mais fracos do mercado, foram usados por quase todas as Forças Aereas da NATO.

Os Asas usaram o T-37 o Tweety esse sim um aparelho espartano.

Mas lembra-te que ainda tinhamos o T-38...

Enfim um pequeno pesadelo logistico...


O Alpha pode ter muitos defeitos mas de uma assentada permitiu substituir estes 3 modelos na função de treino e ainda os Ginas remanescentes que ainda operavam no Montijo.

Abraço
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 28, 2006, 07:56:58 pm
Citação de: "Johnnie"
O Alpha pode ter muitos defeitos mas de uma assentada permitiu substituir estes 3 modelos na função de treino e ainda os Ginas remanescentes que ainda operavam no Montijo.

Disso ninguém duvida. Com uns ganhos ali e umas perdas acolá mas no cômputo geral não há dúvida que, naquela altura e perante o cenário que se nos apresentava, a opção pelo Alpha-Jet A foi a mais acertada.  :wink:
Título:
Enviado por: Leonidas em Janeiro 30, 2006, 03:59:21 am
Saudações guerreiras.

Citação de: "Johnnie"
Os T-33 não eram os mais fracos do mercado, foram usados por quase todas as Forças Aereas da NATO.

Os Asas usaram o T-37 o Tweety esse sim um aparelho espartano.

Caro Johnnie, tem toda a razão, ando mesmo todo zarolho com as designações. Foi esse, foi com o J-87 Stuka e chamei-o J-86, coisa que o PapaTango corrigiu e bem, pois nem tinha dado pelo o erro. Outro foi com a designação militar no Brasil do EMB-120 Brasília que é VC-97 e escrevi VC-96 (este é só o 707)  :oops: .

Citação de: "Johnnie"
O Alpha pode ter muitos defeitos mas de uma assentada permitiu substituir estes 3 modelos na função de treino e ainda os Ginas remanescentes que ainda operavam no Montijo.

Citação de: "C. Jaguar"
Disso ninguém duvida. Com uns ganhos ali e umas perdas acolá mas no cômputo geral não há dúvida que, naquela altura e perante o cenário que se nos apresentava, a opção pelo Alpha-Jet A foi a mais acertada.


Caros amigos, permitam-me discordar. Na minha opinião seria melhor continuar com os T-38 Talon na FAP (*), pois está-se a revelar ainda o melhor avião de treino avançado de todo o iventário da USAF. Agora ainda melhor, depois de ter sido sujeito a um profundo programa de modernização, quer nos aviónicos, quer na fuselagem para prolongar a sua extensão de vida (**). Com este avião teríamos a possibilidade de oferecer melhores condições para os pilotos dos F-16 do que os Alphajet, uma delas que o alphajet não oferece, o vôo supersónico . A Espanha tem os F-5 revitalizados e têm sido um bom avião para o treino avançado.

Penso que talvez os Alpha possam ter a vantagem de serem mais económicos. Se Portugal mantivesse os T-38 talvez se modernizassem também. Aí seria possível ir um bocadinho mais além e acrescentar algo mais para torná-lo mais polivalente. Mas isto também já são talvez a mais :D

(*) 1991 (ainda operacional)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg99.imageshack.us%2Fimg99%2F2871%2Ft38port2ly.jpg&hash=86fecd430346137f0920cff3e18665b9)

T-38 USAF
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg217.imageshack.us%2Fimg217%2F4129%2Ft38usaf5hv.jpg&hash=0c51f73bb74472c058a2af11e87cead0)
Uma comparação absurda claro, mas também é só por causa da conjugação das cores preta e vermelha. Parece um Blackbird (melro)  8)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg71.imageshack.us%2Fimg71%2F7624%2Ft38usafii0gf.jpg&hash=460d33443cbcd02d0777486efdb3a4b5)

(**)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg215.imageshack.us%2Fimg215%2F4897%2Ft38usafiii7gb.jpg&hash=5525ef7365d847064220c30f41da0029)
Imagens sempre interessantes Esquema de pintura atual (mas não é a única para este avião)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg211.imageshack.us%2Fimg211%2F2954%2Ft38cockpitmodernizadousaf7vn.jpg&hash=c14605e16288763e12afc1529ffe3aea)
Cockpit modernizado

O antigamente:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg82.imageshack.us%2Fimg82%2F2655%2Ft38cockpit1971usaf3qq.jpg&hash=cb70ab3e1c375f47efe8cb25d2a6230a)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg99.imageshack.us%2Fimg99%2F2089%2Ft38usapinturaantiga1xh.jpg&hash=a0d3534f7b02f5830530d14772e67dcc)
Este esquema, o mais antigo, ainda é utilizado.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 30, 2006, 12:26:27 pm
Amigo Leonidas

Não podia estar mais de acordo consigo. De facto, teria sido uma mais-valia ter continuado a contar com a presença dos T-38A Talon na FAP por mais uns anos. O problema é que, à semelhança dos T-37C em 1990, descobriu-se igualmente por essa altura que 90% da frota T-38 possuia graves fendas estruturais nas asas, após inspecção nas OGMA. Foi esta causa comum que ditou o fim prematuro de ambos os aparelhos ao nosso serviço.

A solução poderia ter passado, por exemplo, pela aquisição de aparelhos idênticos só que entre 1991/94 o orçamento da FAP estava condicionado pela prioridade dada aos programas F-16 e SICCAP e às estruturas de apoio a ambos. Entretanto, com o desenrolar do processo referente ao fim da presença alemã na BA11, a opção Alpha-Jet veio em boa altura. Em pouco mais de 4 anos a FAP tinha ficado privada do T-33, T-37, T-38 e G.91; daí que eu torne a afirmar que naquela altura, e perante o cenário que se nos apresentava, a opção pelo Alpha-Jet A foi a mais acertada. Até porque não havia mais qualquer alternativa a não ser o zero aeronáutico.
Título:
Enviado por: p_shadow em Janeiro 31, 2006, 04:31:48 am
Exacto Carlos! :roll:


Abraço
Título:
Enviado por: typhonman em Janeiro 31, 2006, 09:27:51 am
Até foi um salto, mas  sobre o problema que era substituir as 4 frotas de uma assentada :D
Título: Aeronave de reabastecimento aéreo
Enviado por: Get_It em Janeiro 31, 2006, 05:31:34 pm
Citação de: "Charlie Jaguar"
Citação de: "Leonidas"
(...) talvez, uma intenção mais séria e mais lógica de se estar a pensar seriamente na compra dos A310 MRTT
Saudações aeronáuticas

Leonidas, o que advoga tem bastante lógica até pela disponibilidade, em breve, dos A-310-300 da TAP. Há muito que sou apoiante duma solução deste género porque uma aeronave com as características do A-310, para além do transporte de altas individualidades, pode servir para um variado leque de missões como, por exemplo, o transporte estratégico e mesmo reabastecimento aéreo dos EH-101 CSAR e C-295 (ambos os aparelhos terão provisões para a instalação de uma lança de reabastecimento). Era um bom passo, se bem que neste tempo de "vacas magras" se possa afigurar como algo complicado senão mesmo impossível de concretizar.

Citação de: "Charlie Jaguar"
Quanto a transformar, pelo menos, um C-130H em KC-130H com a adição de pods AAR Sargent Fletcher FR300 ou Flight Refuelling Mk.32, ao que sei a FAP nunca teve (nem tem) essa intenção.


Voltando atrás, peço desculpa, à discussão sobre uma aeronave de reabastecimento aéreo para FAP. Aproveito para deixar aqui uma nota - as in: apontamento para fazer lembrar:
> O Airbus A400M terá a capacidade de ser convertido em apenas duas horas para a missão de reabastecedor aéreo - havendo a opção da instalação d'uma «mangueira» em cada asa ou d'uma «mangueira» central. [1] (http://http)

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Rui Elias em Fevereiro 01, 2006, 02:59:35 pm
Eu julgo que para o futuro da FAP se deveria equacionar se a existência de apenas 6 C-130H e 12 C-295 permitirão que sejam asseguradas as necessidades do país em termos de transporte táctico e estratégico.

E se apenas teremos 40 F-16 (futuramente MLU na totalidade) não seria imprescindível que tivessemos capacidade de reabastecimento aéreo, através da aquisição de um ou dois Airbus A-310?

Já que dificilmente poderiamos vir a ter uma 3ª esquadra de F-16 ou de outro caça mais avançaddo, e que poderia ser a génese de outra geração de aviões para daqui a 15 ou mais anos.

Embora para o que está em causa (assegurar a superioridade aérea territorial), eu ache imprescindível que se tenham pelo menos 60 aparelhos para ataque e intercepção.

Não me parece que seja uma fatalidade divina que em Portugal com 10 milhões de habitantes não hajam recursos humanos nem academias para formar tripulações para esses aparelhos.

Acho ainda que seria de todo interessante que Portugal se dotasse de uma esquadra de 15 aparelhos a jacto de ataque, bombardeiros por exelência para poder assegurar pelo ar uma capacidade efectiva de desfesa territorial, desde que a superioridade aérea estivesse assegurada, o que me parece duvidoso com apenas 40 F-16.

Julgo que os AMX seriam uma boa escolha, o que permitiria complementar e proteger as forças do Exercito através do GALE a constituir.

Por mim acredito que a FAP deveria apostar tudo no acrescento da frota de C-130 para 8 unidades, deixar permanecer no activo alguns dos actuais Aviocar a par dos 12 C-295 e ter como desígnio estratégico, pela necessidade, a aquisição de pelo menos um A-310 para transformação em avião KC.

Sobre os helis, acho que se teremos permanetemente 2 ou 3 nas ilhas e se no futuro NavPol poderão embarcar 4 deles em missões, quantos permanecerão no continente?

Para isso, acredito que seria imprescindível acrescentar em mais 4 unidades os EH-1010, em versão CSAR, já contando com a possibilidade de embarque no NavPol, e dando maior elasticidade para destacamento nas ilhas, e eventualmente servindo de instrumento de cooperação em S. Tomé, na linha do que actualmente se passa com o Aviocar.

Resumindo:

8 C-130H
12 C-295
10 Aviocar

60 F-16 MLU
15 AMX (padrão NATO)

16 EH-101
20 AluetteIII (ou seus substitutos)

1 A-310 KC

Quanto aos aviões e helis ligeiros para treino, não me pronuncio
Título:
Enviado por: Johnnie em Fevereiro 01, 2006, 08:33:16 pm
Qual é a real necessidade para a FAP e para o pais de ter uma esquadra de ataque dedicada???AMX????

Por ventura existe alguma missão que o AMX execute que o Viper não seja superior?? Qual o ganho real para a FAP com este aparelho???

A comprar qualquer coisa a ser equacionada seria uma 3ª Esq de F-16, porventura os surplus Holandeses que vão para o Chile e nunca aparelhos que consumam os nossos parcos recursos e na pratica nã otenham valor militar nenhum como é o caso.

Meus senhores, o Viper neste momento que vos escrevo é cerca de 50% dos aparelhos da USAF.O mesmo se passa com a IDF/AF. E nestas estes estão para durar...

Se estas Forças Aereas confiam plenamente nesta mesma maquina, tanto nas funções de caça como de bombardeiro para quê inventar de novo a roda???E complicar a cadeia logistica...

Digo e repito a decisão de equipar a FAP com o Viper foi das mais acertadas que se tomaram desde que esta instituição foi criada...


Mais....Reabastecedores para que em concreto??? Se mal temos aviação de caça para impedir incursões hostis ainda iamos disponibilizar uns poucos caças para escoltar um reabastecedor???

Os Falcões e os Tigres têm é que ficar nos seus ninhos e tocas sempre atentos ao que se passa á sua volta, isso sim...
Título:
Enviado por: Rui Elias em Fevereiro 02, 2006, 11:28:55 am
Johnnie:

Citar
Qual o ganho real para a FAP com este aparelho???

Não haveriam ganhos para a FAP, mas ganhos para a capacidade de defesa para o país.

Citar
A comprar qualquer coisa a ser equacionada seria uma 3ª Esq de F-16, porventura os surplus Holandeses que vão para o Chile e nunca aparelhos que consumam os nossos parcos recursos e na pratica nã otenham valor militar nenhum como é o caso.

O que acontece é que esse aparelhos vão mesmo para o Chile e não para Portugal, já que a nossa pequenez no pensamento estratégico assim o ditou.  

O mesmo se passou com as 2 fragatas JvH que vão para o Chile em vez de para Lisboa, que poderá receber no seu lugar 2 fragatas OHP de quase 30 anos de idade.

Não entendo como ode afirmar que os AMX ou outro avião de atque não tenha valor militar.

Citar
Mais....Reabastecedores para que em concreto??? Se mal temos aviação de caça para impedir incursões hostis ainda iamos disponibilizar uns poucos caças para escoltar um reabastecedor???


Exactamente para tentar compensar a relativa pouca autonomia dos F-16 que temos, e o seu número reduzido.

Se outros países têm essa capacidade, porque é que para Portugal seria um erro termos essa capacidade?
Título: » Helicóptero para instrução / EC-635 e A109
Enviado por: Get_It em Fevereiro 11, 2006, 04:51:08 pm
Em relação à escolha de um helicóptero multi-usos / instrução, e aproveitando para responder à notícia que saiu hoje no Independente - e que começou a a ser discutido no tópico Novas Fragatas (http://http).

Citação de: "Independente / Carlos Ferreira Madeira"
Ainda no Exército, o programa do Grupo de Aviação Ligeira do Exército do Exército, terá ordem a verba da LPM para avançar. Desenha-se uma tendência para a compra dos helicópteros A-109 da Augusta-Westland, depois de Paulo Portas ter denunciado, há três anos, o contrato com a Eurocopter para a compra dos hélis EC-635.

O programa para a compra EC-635 já tinha sido cancelado [1] (http://http) há três anos. Logo o A-109 ou uma das suas versões deveriam ser escolhidas para instrução e multi-usos.

Mas como dei a entender no tópico EH-101 (http://http), o NH-90 poderia ser comprado para o exército para transporte e também para instrução [2], seja no GALE, ou na FAP (que implica a compra de mais NH-90)

[1] Portugal cancels EC 635 contract (http://http), August 23, 2002, helis.com
[2] A Força Aérea da Nova Zelândia adoptou o NH-90 para instrução, patrulha marítima, busca e salvamento e transporte táctico - substituindo assim os seus UH-1H Iroquois e Bell 47 Sioux.
Título:
Enviado por: Johnnie em Fevereiro 11, 2006, 07:42:21 pm
Esse A-109 é perfeitamente abominável, aliás nem parece um heli militar...PQP os decisores que temos., mas pensam que estão a escolher um carro para a esposa???

A não ser que a missão primária dos mesmos seja transportar individualidades á custa dos contribuintes...Ai parabens pela escolha,belo aparelho, parece confortável
Título:
Enviado por: TaGOs em Fevereiro 11, 2006, 08:26:21 pm
Nem é assim tão mau.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.namsa.nato.int%2Fgallery%2Fsystems%2Fa-109%255B1%255D.jpg&hash=775f9c05009f3d2692a311770b1944d2)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.agustawestland.com%2Fdinimg%2FA109LUH-07%282%29.jpg&hash=77b9eb41f9c61f8c04d6c3c988b0d3b9)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.agustawestland.com%2Fdinimg%2FA109LUH-02%282%29.jpg&hash=7697b2a8e9fd7a3d10929658adf92380)
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Fevereiro 11, 2006, 09:31:54 pm
Citação de: "Johnnie"
Esse A-109 é perfeitamente abominável, aliás nem parece um heli militar...PQP os decisores que temos., mas pensam que estão a escolher um carro para a esposa???


Diga isso aos sul-africanos que encomendaram quatro dezenas há poucos anos! E não esqueçamos que o A-109 está capacitado para luta anti-carro - por exemplo, a Bélgica usa-o - e isso vai ao encontro das necessidades do Exército. O EC-635 não conseguiu certificação nesse ponto. E o que procura o Exército? Um helicóptero ligeiro de observação e instrução. Basicamente o mesmo que a FAP. Logo, faz sentido uma compra conjunta. A menos que se opte por ajuste directo por uma questão de prazo (acredito cada vez mais que sim), parece-me que seria estimulante e positivo um concurso com vista a angariar boas contrapartidas.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título: Helicóptero para instrução (FAP) e ligeiro (GALE)
Enviado por: Get_It em Fevereiro 12, 2006, 01:22:33 am
Eu cá estou é mais preocupado com a substituição dos Alouette III da FAP.

Mas penso que para helicópteros ligeiros, de multi-usos e especialmente de instrução, existem as seguintes opções:
[1] (http://http) [2] (http://http)
- AgustaWestland A119 KOALA [3] (http://http) [4] (http://http)
- Eurocopter AS-550 FENNEC [5] (http://http)
- Eurocopter EC-120 COLIBRI [6] (http://http) [7] (http://http)
- Eurocopter EC-635 [8] (http://http)
- Sikorsky S-76 [9] (http://http) [10] (http://http)
[/list]

Pergunta: O GALE já tem actualmente helicópteros, ou só vai começar a operar com os NH-90?

Cumprimentos,
Título: Re: Helicóptero para instrução (FAP) e ligeiro (GALE)
Enviado por: Pedro Monteiro em Fevereiro 12, 2006, 11:15:59 am
Citação de: "Get_It"
Pergunta: O GALE já tem actualmente helicópteros, ou só vai começar a operar com os NH-90?

Cumprimentos,


Os pilotos do GALE voam, por agora, nos Alouette III da FAP para manter a sua certificação.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título: Re: Re: Helicóptero para instrução (FAP) e ligeiro (GALE)
Enviado por: Get_It em Fevereiro 12, 2006, 07:59:15 pm
Citação de: "Pedro Monteiro"
Os pilotos do GALE voam, por agora, nos Alouette III da FAP para manter a sua certificação.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Pedro Monteiro, obrigado pela sua resposta tão prontamente :)

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 24, 2006, 05:05:19 pm
Citação de: "Rui Elias"
Eu julgo que para o futuro da FAP se deveria equacionar se a existência de apenas 6 C-130H e 12 C-295 permitirão que sejam asseguradas as necessidades do país em termos de transporte táctico e estratégico.

E se apenas teremos 40 F-16 (futuramente MLU na totalidade) não seria imprescindível que tivessemos capacidade de reabastecimento aéreo, através da aquisição de um ou dois Airbus A-310?

Já que dificilmente poderiamos vir a ter uma 3ª esquadra de F-16 ou de outro caça mais avançaddo, e que poderia ser a génese de outra geração de aviões para daqui a 15 ou mais anos.

Embora para o que está em causa (assegurar a superioridade aérea territorial), eu ache imprescindível que se tenham pelo menos 60 aparelhos para ataque e intercepção.

Não me parece que seja uma fatalidade divina que em Portugal com 10 milhões de habitantes não hajam recursos humanos nem academias para formar tripulações para esses aparelhos.

Acho ainda que seria de todo interessante que Portugal se dotasse de uma esquadra de 15 aparelhos a jacto de ataque, bombardeiros por exelência para poder assegurar pelo ar uma capacidade efectiva de desfesa territorial, desde que a superioridade aérea estivesse assegurada, o que me parece duvidoso com apenas 40 F-16.

Julgo que os AMX seriam uma boa escolha, o que permitiria complementar e proteger as forças do Exercito através do GALE a constituir.

Por mim acredito que a FAP deveria apostar tudo no acrescento da frota de C-130 para 8 unidades, deixar permanecer no activo alguns dos actuais Aviocar a par dos 12 C-295 e ter como desígnio estratégico, pela necessidade, a aquisição de pelo menos um A-310 para transformação em avião KC.

Sobre os helis, acho que se teremos permanetemente 2 ou 3 nas ilhas e se no futuro NavPol poderão embarcar 4 deles em missões, quantos permanecerão no continente?

Para isso, acredito que seria imprescindível acrescentar em mais 4 unidades os EH-1010, em versão CSAR, já contando com a possibilidade de embarque no NavPol, e dando maior elasticidade para destacamento nas ilhas, e eventualmente servindo de instrumento de cooperação em S. Tomé, na linha do que actualmente se passa com o Aviocar.

Resumindo:

8 C-130H
12 C-295
10 Aviocar

60 F-16 MLU
15 AMX (padrão NATO)

16 EH-101
20 AluetteIII (ou seus substitutos)

1 A-310 KC

Quanto aos aviões e helis ligeiros para treino, não me pronuncio


Esses 10 Aviocars e 12 C295 k configuração é k teriam, uns pa transporte e outros pa vigilancia, como é k é?
Os 15 AMX são jactos de instrução pra substituir os Alpha Jet?
Além disse ia ser bonito tar a formar pilotos e mecanicos e uma linha de peças e logistica pra trabalhar numa esquadra de só um avião (A310 KC),
não era mais comodo que um futuro avião de transporte estilo c-130J ou A400M possa ser adaptado pa reabastecimento aéreo?
Título:
Enviado por: Johnnie em Fevereiro 24, 2006, 05:25:47 pm
Penso que mais que aumentar o numero de aparelhos e modelos ao dispor da FAP temos é que começar a serio em dotar o pais de um guarda chuva que nos proteja eficazmente de um ataque aereo, estou a falar das nossas defesas antiaereas que pura e simplesmente não existem a não ser no papel.

Se os Russos são reputados no mercado como produtores de excelentes equipamentos anti aereos então compre-se aos Russos, agora não podemos é estar a querer mais aviões se nem teremos condições condignas para os operar, já que as nossas bases são altamente vulneráveis, a um nivel que não se admite num pais da NATO e provavelmente a FAP perante um ataque surpresa seria destruida toda no chão.

Alguem me pode explicar o porquê de não termos Shelters anti bomba  em condições como vemos nas bases Alemãs e Inglesas? Será que nos julgamos imunes? Não é nada conosco por isso podemos espalhar os aparelhos pela pista e pelas placas de dispersão que não há problemas???

Esta lacuna não é de agora e sempre me causou uma certa perplexidade, e agora com a 301 tb em Monte Real bastaria ao inimigo uma mão cheia de tiros certeiros e a FAP deixava de existir numa questão de minutos.

Penso que qq restruturação na FAP deve começar pelso alicerces da casa e não pelo telhado como tem acontecido...Depois sim poderiamos pensar em comprar algo mais.
Título:
Enviado por: Marauder em Fevereiro 24, 2006, 05:37:47 pm
Completamente de acordo Johnnie, se tivermos 40 F-16 operacionais é bom, mas também temos que ter boas infrasestruturas no chão, e uma boa arma anti-aérea....sim...porque se é para abater/interceptar aviões hostis, a componente terra-ar também é importante...que é coisa que não temos. Que se compre barato e bom...que seja russo, americano, frances, whatever...desde que se tenha algo..

   Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 24, 2006, 05:41:43 pm
Citação de: "Johnnie"
Penso que mais que aumentar o numero de aparelhos e modelos ao dispor da FAP temos é que começar a serio em dotar o pais de um guarda chuva que nos proteja eficazmente de um ataque aereo, estou a falar das nossas defesas antiaereas que pura e simplesmente não existem a não ser no papel.

Se os Russos são reputados no mercado como produtores de excelentes equipamentos anti aereos então compre-se aos Russos, agora não podemos é estar a querer mais aviões se nem teremos condições condignas para os operar, já que as nossas bases são altamente vulneráveis, a um nivel que não se admite num pais da NATO e provavelmente a FAP perante um ataque surpresa seria destruida toda no chão.

Alguem me pode explicar o porquê de não termos Shelters anti bomba  em condições como vemos nas bases Alemãs e Inglesas? Será que nos julgamos imunes? Não é nada conosco por isso podemos espalhar os aparelhos pela pista e pelas placas de dispersão que não há problemas???

Esta lacuna não é de agora e sempre me causou uma certa perplexidade, e agora com a 301 tb em Monte Real bastaria ao inimigo uma mão cheia de tiros certeiros e a FAP deixava de existir numa questão de minutos.

Penso que qq restruturação na FAP deve começar pelso alicerçes da casa e não pelo telhado como tem acontecido...Depois sim poderiamos pensar em comprar algo mais.


A Força Aérea tem radares por isso não tá "cega" (Paços de Ferreira a norte, Montejunto no centro e Foia a sul), com a excepção d aeronaves furtivas qualquer outro aparelho que entre no espaço aéreo portugues seria detectado e os F-16 de alerta seriam enviados para o abater.
Título:
Enviado por: Johnnie em Fevereiro 24, 2006, 05:59:18 pm
Pois levanta a parelha de QRA e depois???

Com a oposição da parelha de Vipers já está quem planejar um ataque a contar ...e que fazer????

Só resta comprar pipocas e ver o fogo de artificio, esta é a triste e preocupante realidade.

Dá que pensar não??

As infraestruturas no solo pura e simplesmente não têm defesa capaz, encaremos esse facto...antes que um dia alguem nos faça encarar do pior modo...

Acho que não faz sentido estar a comprar um Ferrari se não tenho uma garagem onde o guardar, é um bocado isso, quando vejo os aparelhos espelhados pelo placa até fico doente...

Não me importo que gastem o dinheiro dos meus impostos em F-16 até agradeço mas...Começem a pensar e fazer as coisas com pés e cabeça.
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 24, 2006, 08:07:13 pm
Bem caso ficassemos sem F-16s acho k a nossa unica hipotese era ataques de guerrilha pk quando perdermos superioridade aérea também perdemos a guerra convencional.

Tá certo k o Comando da NATO em Oeiras e o Comando Operacional da Força Aérea na serra do Monsanto são capazes de aguentar ataques nucleares mas as restantes unidades militares não, Santa Margarida ficava logo estilo akelas estradas k existem no Iraque, um cemiterio de tanques.
Os F-16 e os submarinos são a primeira e ultima linha de defesa em Portugal.
Actualmente acho k a missão das forças terrestres não é a defesa de Portugal mas sim a projecção de forças no estrangeiro.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Fevereiro 24, 2006, 08:44:47 pm
Helder escreveu

Citar
Actualmente acho k a missão das forças terrestres não é a defesa de Portugal mas sim a projecção de forças no estrangeiro.


Foi precisamente o que o ministro disse esta semana.
(Básicamente) A missão das nossas F. A.s será a participação em missões de paz, com a G3 às costas em jipes e blindados emprestados.

Para missões no território nacional,servirão a PSP e a GNR, que fornecerão a segurança às casas(por mais que sejam) dos ministros, presidentes actuais e anteriores, e demais "chulos" que infestam e EMPESTAM este País.
Se houver azar pede-se a Espanha, até porque eles não se importam nada.
Se precisarmos de governantes competentes, que se peça também a Espanha ou até ao Senegal, que de certeza são muito mais competentes.

Luis F. Silva
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 24, 2006, 09:46:38 pm
Citação de: "luis filipe silva"
Helder escreveu

Citar
Actualmente acho k a missão das forças terrestres não é a defesa de Portugal mas sim a projecção de forças no estrangeiro.

Foi precisamente o que o ministro disse esta semana.
(Básicamente) A missão das nossas F. A.s será a participação em missões de paz, com a G3 às costas em jipes e blindados emprestados.

Para missões no território nacional,servirão a PSP e a GNR, que fornecerão a segurança às casas(por mais que sejam) dos ministros, presidentes actuais e anteriores, e demais "chulos" que infestam e EMPESTAM este País.
Se houver azar pede-se a Espanha, até porque eles não se importam nada.
Se precisarmos de governantes competentes, que se peça também a Espanha ou até ao Senegal, que de certeza são muito mais competentes.

Luis F. Silva


desculpa mas falaste em governantes compententes???
 :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:
(não tou a gozar só a ser irónico)
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 24, 2006, 09:48:34 pm
Pronto agora a sério, s é o Exército k tem k fornecer a segurança as polulações então o k fazem nos quarteis? a força aérea patrulha o ar, a marinha o mar então o exercito devia andar nas ruas???
Proponho enviar os Comandos pa Cova da Moura :twisted:
Título:
Enviado por: Get_It em Fevereiro 24, 2006, 10:58:40 pm
Citação de: "Hélder"
Pronto agora a sério, s é o Exército k tem k fornecer a segurança as polulações então o k fazem nos quarteis? a força aérea patrulha o ar, a marinha o mar então o exercito devia andar nas ruas???
Proponho enviar os Comandos pa Cova da Moura :twisted:

E? Eles já patrulham as ruas... no Afeganistão.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Rui Elias em Fevereiro 27, 2006, 11:55:27 am
Johnie:

Penso que mais que aumentar o numero de aparelhos e modelos ao dispor da FAP temos é que começar a serio em dotar o pais de um guarda chuva que nos proteja eficazmente de um ataque aereo, estou a falar das nossas defesas antiaereas que pura e simplesmente não existem a não ser no papel.

Perfeitamente de acordo.

Julgo que para além da falta de capacidade de mobilidade no terreno, a grande lacuna do nosso Exército é essa.

_________


Helder:

Para KC, os C-130 voam devagar demais para reabastecer os F-16, e julgo que com os A-400M se passaria o mesmo.

E ademais, os Eh-101 têm autonomia suficiente para dispensar esse reabastecimeto aéreo.

Mas um Airbus A-310 já poderia garantir essa capacidade, para além de ser um aparelho de projecção de tropas.

Portugal evitaria assim de andar a alugar aviões civis para levar e trazer as nossas tropas para os cenários onde estão em missões internacionais.

Quanto ao Aviocar mais novos que sobrariam, serviram para complemetar essa capaciade de transporte táctico, nomeadamente nas partes insulares do país, e poder continuar a garantir uma capacidade de cooperação com países lusófonos.
Título:
Enviado por: Leonidas em Fevereiro 28, 2006, 03:39:26 am
Saudações guerreiras.

Caro R.Elias, repare nestas imagens.
Como se costuma dizer, uma imagem vale por mil palavras.  :)
Por acaso, em relação aos israelistas até sou gajo para levar a sério a imagem (A).

Agora mais a "sério":
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg162.imageshack.us%2Fimg162%2F1700%2Fkc130arf141sw.th.jpg&hash=fb47993d3563e4c72015d80cebc93bb1) (http://http)

Rui, reparte que a volocidade de perda de um F-16 nunca pode ser igual à velocidade de cruzeiro do C-130 que se situa na ordem dos 500/550 km/h, por exemplo. Não havia pista de aterragem que chegasse em Montereal nem em lado nenhum, caso o trem aguentasse...  :D
Repare que a velocidade minima para que as asas de um F-16 cumpram com a sua função (a sustentação), deve ser na ordem dos 250 km/h. Se não for devo andar próximo. Repare que existem diáriamente aterragem em porta-aviões. Imagine o que aconteceria ao avião ao aterrar com uma velocidade dessas.  :gren:

A400M:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg376.imageshack.us%2Fimg376%2F4328%2Fa400mfighterrefuelling10247vq.th.jpg&hash=b140593506b681ebc78718de834dd9d0) (http://http)

Curiosa esta imagem:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg376.imageshack.us%2Fimg376%2F6883%2Fa400mportugal7nn.gif&hash=ee57773de7893581bf993143f486fc8d) Façamos votos para que algum dia venha a ser verdadeira.  8)

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 28, 2006, 09:25:21 pm
Sr Rui Elias caso a configuração dos EH101 de CSAR não tenha sido alterado esses 4 helicopteros iram ter sondas para reabastecimento em voo.
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 28, 2006, 09:26:46 pm
Esse A400M com as cores da FAP tá altamente. Muito fixe mesmo. :P
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 28, 2006, 09:30:01 pm
Para o pessoal k ker k a FAP tenha 8 C-130j e mais não sei quantos A400M e C295 e Aviocars relembrem-se que quando Portugal tava no projecto do A400M o plano era de substituir os actuais 6 C-130H por 4 A400M.
Não sei as medidas exactas mas penso k o A400M seja muito semelhante em capacidade ao C-17 Norte-Americano.
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 28, 2006, 09:53:06 pm
Tratava-se de substituir os 6 C-130 por 3 (três) A-400

Segundo os dados que tenho:
O A-400 terá uma capacidade máxima de 38 toneladas
O C-17 tem uma capacidade máxima de 77 toneladas

Mas pode haver pequenas alterações.
De notar também que os alcances máximos também variam

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Get_It em Março 01, 2006, 12:52:25 am
Citação de: "papatango"
Tratava-se de substituir os 6 C-130 por 3 (três) A-400

Segundo os dados que tenho:
O A-400 terá uma capacidade máxima de 38 toneladas
O C-17 tem uma capacidade máxima de 77 toneladas

Mas pode haver pequenas alterações.
De notar também que os alcances máximos também variam

Cumprimentos

Acho mais provável virmos a ter A-400M do que C-17. :D
Mas enfim, forreta como o governo é o mais vale é não virmos a ter nada.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 01, 2006, 01:09:00 am
Citação de: "Hélder"
Sr Rui Elias caso a configuração dos EH101 de CSAR não tenha sido alterado esses 4 helicopteros iram ter sondas para reabastecimento em voo.

Os EH-101 CSAR (resgate em combate) terão provisões para a utilização de uma lança de reabastecimento aéreo. Ter provisões significa "ter a possibilidade de..."; não significa propriamente a sua efectiva utilização, o que é um pouco diferente.

A lança é escamoteável e só será montada no aparelho em caso de necessidade dado trazer alguns inconvenientes a nível aerodinâmico pois não recolhe totalmente. Ainda assim é uma mais-valia, como é natural, já que pode prolongar a autonomia e tempo de operação do helicóptero.   :wink:
Título:
Enviado por: Leonidas em Março 01, 2006, 02:13:28 am
Saudações guerreiras.

As sondas de reabastecimento nos EH-101 de nada servirão à FAP caso não se pense em arranjar aviões que façam esse trabalho, a não ser que tenhamos de recorrer á pedinchice para que as sondas não ganhem teias de aranha de tanto uso ou então está-se a prever a sua utilização em teatros em que seja aconselhável esse equipamento.  

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Rui Elias em Março 02, 2006, 11:13:33 am
Leónidas:

Quando defendo a capacidade KC (que eu considero de suma importância para para nossa autonomia de meios) através de Airbus, é porque para além da limitações de velocidade relativamente ao C-130, os Airbus permitem alguma capacidade de transporte de tropas entre os diversos cenários, onde as nossas tropas estão destacadas.

Por exemplo, um dos nossos velhos C-130 tem que fazer 3 escalas e leva 2 dias a chegar ao Afeganistão, enquanto um A-310 demoraria muito menos.

Talvez seja por isso que a última companhia de Comandos a viajar para o Afeganistão à poucos dias foi num avião civil fretado.

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Quanto aos A-400M, eu considero, com o risco de dizer um a grande asneira, que não passam de C-130 um pouco maiores e mais modernos.

E com alguma capacidade de carga acrescida.

Na anterir LPM do tempo do Governo de Guterres, a ideia era substituir os 6 C-130H por apenas 3 A-400M.

E eu acho que isso seriam mais uma via para a diminuição das nossas capacidades de transporte estratégico e capacidade de projecção pelo ar.

Portugal necessita dessa capacidade aérea e naval.

Por isso eu acredito que um força de 8 C-130J fariam melhor e dariam maior flexibibilidade de uso que apenas 3, ou na melhor das hipóteses, 4 A-400M.

Alguém, acredita que Portugal em 2020 teria 6 A-400M?   :?

Nada contra estes aparelhos do ponto de vista técnico, mas eu sempre tive o hábito de gostar de coisas comprovadas em vez de projectos no papel.

Acho que uma verdadeira capacidade de transporte estratégico ficaria asseurada pela existência de 2 C-17 + 6 C-130H e futuramente J.

A Inglaterra tem C-17 alugados.

Não sei se um dia se repetirá a oferta que a Boeing nos fez em 2003 para que Portugal recebesse 2 C-17 tendo como contrapartida a modernização dos 6 C-130H que temos.

Mas gostaria que a eventual vinda dos poucos A-400M não comprometesse essa capacidade.
Título:
Enviado por: MERLIN em Março 02, 2006, 11:25:20 am
O A400M não é um C130. A sua capacidade de carga e autonomia sem bem superiores às do C130. O A400M seria uma boa opção se não fossem somente três unidades... O C17 é demasiado caro de operar para ser uma opção valida para a FAP.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Março 02, 2006, 11:34:38 am
Eu também acho que o C-17 será uma miragem ou pouco mais.

Mas para termos A-400M (e o actual governo ainda não colocou preto no branco o que quer, antes afirmando que ainda é cedo para decisões quanto a esta matéria), acho que para substituir a frota de C-130, precisariamos de ter no mínimo dos mínimos 6 A-400M.

Ou um mix de 3 A-400M + 3 ou 4 C-130H ou J.

Sei que complicaria a logística, mas pelo facto de transportar mais, não significa que ofereça maior flexiblidade de uso.

Os C-295 são claramente aviões tácticos e não entram nesse patamar.

Muito países têm mais que uma tipologia de aviões de transporte táctico-estratégico.
Título:
Enviado por: Leonidas em Março 06, 2006, 02:32:23 am
Saudações guerreiras.

Caro Rui, plenamente de acordo em relação ao Airbus, desde que seja a versão A310MRTT, lógico. Se os ventos soprarem de feição, talvez lá para 2013/2015, altura em que os A310 da TAP serão substituídos e, claro (há que fazer sempre a ressalva) se for viável a opção pela conversão. Há que ter em conta também que nessas datas os A310 terão já perto de 30 anos. Se servir de algum consolo os reabastecedores americanos passam já dos 40 anos em atividade, por isso… Vamos a ver.    

Talvez se Portugal optar de novo pela aquisição dos A400M e se Portugal negociar mais unidades, em relação ás 3 anteriores (o dobro por ex.), pode ser que assim haja melhores condições do que se tivesse-mos continuado com a situação anterior. Se, claro… Enfim.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Rui Elias em Março 07, 2006, 09:57:17 am
É um grande SE, Leonidas.

Claro que entre 6 C-130H e 6 A-400M, eu não exito.

Mas tenho sinceras dúvidas que que venhamos a ter ao nosso serviço 6 A-400M.

Não porque no anterior projecto de LPM estivessem apontados apenas 3 aparelhos, mas porque por cá tudo se joga pequeno e baixo.

Considera-se que comprar para as FA's é "gastar" e na "investir".

E eu considero que gastar na Defesa da soberania e afirmação nacional é um "investimento" e não um "gasto".

O Ministro da Defesa, disse recentemente em Sintra, aquando da assinatura do contrato para a compra dos CASA que a questão do transporte estratégico não era prioritário, já que a actual forta de C-130H ainda teria muitas horas para dar.

E por isso haverá tempo para estudos e reflexão.

O que acontece é que se se demorar muito, e se no fim Portugal acabar por optar pelo A-400M, já será na qualidade de simples comprador, e não como parceiro fundador do projecto.

Ou então, que opte pelos C-130J.

E neste caso eu conssidearia que o nº ideal de aparelhos seria de 8 e não apenas 6.

O que mais me deixa intrigado, é esta eterna indefinição na compra de equipamentos militares, ainda mais por serem caros, de utilização prolongada, e de importância estratégica.

Parece que ninguém sabe o que quer nem para onde vai.
Título:
Enviado por: Get_It em Março 07, 2006, 05:52:52 pm
Citação de: "Rui Elias"
O que acontece é que se se demorar muito, e se no fim Portugal acabar por optar pelo A-400M, já será na qualidade de simples comprador, e não como parceiro fundador do projecto.


Penso que por esse motivo nunca deveriamos ter saído do projecto, e que agora deviamos voltar a entrar e encomendar três unidades, para nos manter no projecto. Depois mais tarde encomendavamos mais três unidades ou o que fosse preciso.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Rui Elias em Março 10, 2006, 03:42:56 pm
Esssa decisão de fazer sair Portugal do projecto deve ter sido a mais discutível do consulado de Paulo Portas à frente do MDN.

Mas a questão é que a programação finaceira e a LPM da altura apontava apenas para 3 unidades.

Na verdade, e sem demérito para o seu papel à frente do MDN, Portas acabou com muitos programas (alguns bem, como o dos helis sem certificação militar) e atrasou outros.

E acabou por nunca chegar a fechar negócio, como teria sido apontado com os EUA relativamente às OHP.

Portanto, e depois de tudo expremido, pouco sumo deita  :roll:

Em qualquer caso, se a opção fosse pelo C-130J, eu compreenderia esse abandono do A-400M.

O problema todo é que se abandonou essa participação, sem que alternativas houvesse.

E agora continua-se a marcar passo.

O Ministro actual diz que os C-130H ainda têm muito para dar, e pronto.

Nada de perspectivas.

Tudo bem se fossem 3 + 3  = 6 A-400M.

O problema é que a minha experiência diz-me que se entrarmos no comboio do A-400M, acabaremos por ficar com 3, e ainda havemos de ouvir alguem dizer que se precisarmos circunstancialmente de mais, a Espanha nos empresta alguns dos seus.