Sector Agro-Alimentar

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Lusitano89

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #60 em: Outubro 20, 2017, 01:50:55 pm »
Pesca da sardinha deve ficar suspensa em 2018


Parecer é do Conselho Internacional para a Exploração do Mar, entidade científica consultada pela Comissão Europeia

A pesca da sardinha deverá ser proibida em 2018 em Portugal e Espanha, face à redução acentuada do 'stock' na última década, refere o parecer do Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES) hoje divulgado.

"Deve haver zero capturas em 2018", recomenda o ICES, entidade científica consultada pela Comissão Europeia para dar parecer sobre as possibilidades de pesca, com base nos seus estudos dos 'stocks'.

Segundo aquele organismo, o 'stock' de sardinha tem vindo a decrescer de 106 mil toneladas em 2006 para 22 mil em 2016.

Contudo, aponta para vários cenários de capturas, estabelecendo como limite 24.650 toneladas.

O Conselho Internacional para a Exploração do Mar reconhece que a avaliação do desenvolvimento do 'stock' "é ligeiramente mais pessimista" do que as anteriores, pela estimativa de decréscimo.

Por um lado, sustenta, tanto o recrutamento, como a biomassa existente atingem o "nível histórico mais baixo", motivo pelo qual Portugal e Espanha, no plano de gestão do 'stock', deverão ir além de uma "gestão precaucionária" e constatar que os recursos estão abaixo do Rendimento Máximo Sustentável (MSY).

Já em 2016, o organismo científico recomendava que Portugal devia parar por completo a pesca da sardinha durante um período mínimo de 15 anos para que o 'stock' de sardinha regresse a níveis aceitáveis.

Na sequência do parecer, a Comissão Europeia esclareceu que Bruxelas não tomou qualquer decisão sobre a pesca da sardinha.

Portugal e Espanha rejeitaram o cenário de proibição de pesca da sardinha, e acordaram, no respetivo plano de gestão, fixar em 23 mil toneladas o limite de capturas anual.

Portugal divide a quota de pesca de sardinha com Espanha, autorizada a pescar o restante do limite de 17 toneladas.

Portugal adotou um modelo de gestão da pesca de sardinha participado pelo setor, com uma comissão de acompanhamento com pescadores, cientistas, industriais de conservas, comerciantes, representantes sindicais e Organizações Não Governamentais (ONG), além de ser concertado com Espanha.

As medidas de gestão incluíram limites de captura diários, mensais e semestrais e períodos alargados de defeso.

Em paralelo, o Governo decidiu reforçar as campanhas científicas desenvolvidas pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), destinadas a recolher informação sobre o estado dos 'stocks'.


>>>>>>  https://www.dn.pt/sociedade/interior/pesca-da-sardinha-deve-ficar-suspensa-em-2018---parecer-cientifico-8859182.html
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #61 em: Outubro 20, 2017, 02:19:39 pm »
Já não vai haver as festas dos Santos Populares em 2018! :)
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #62 em: Outubro 20, 2017, 08:53:40 pm »
Que chatice....  ::) :P
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lusitano89

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #63 em: Outubro 25, 2017, 07:40:15 pm »
Indústria conserveira da sardinha diz não haver risco de ficar sem matéria-prima


As indústrias conserveiras dizem que não receiam ter falta de sardinha, depois de o Governo anunciar que vai proibir a pesca da sardinha em 2018 no Norte e Centro do País, disse hoje o presidente da associação deste setor da transformação.

"Não há esse risco face aos dados que temos e tendo em conta os cenários de capturas recomendados pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES)", no parecer divulgado a 20 de outubro, disse o presidente da Associação Nacional dos Industriais das Conservas de Peixe (ANICP), Sérgio Real, à agência Lusa.

Além disso, acrescentou, os estudos demonstram que as medidas de gestão da pesca têm vindo a resultar numa melhoria do ‘stock’, que se encontra já num "ciclo ascendente".

Para melhor fundamentar a posição da ANICP, o dirigente e administrador da fábrica Poveira, na Póvoa do Varzim, explicou que não está em causa uma proibição total durante todo o ano nas zonas Norte e Centro, mas sim "em algumas áreas dessas regiões onde existem maternidades e onde é necessário não pescar para se voltar aos valores anteriores da biomassa".

"É o que defendemos há muito tempo", sublinhou.

O presidente da ANICP adiantou que Portugal deverá propor à Comissão Europeia um limite de capturas de 14 mil toneladas para 2018, o que, a concretizar-se, "é uma redução e não uma paragem da pesca da sardinha".

Se for este o limite de capturas "não é suficiente para a indústria, que tem diversificado a sua produção com outras espécies", afirmou o responsável, considerando que essas "limitações de pesca prejudicam seriamente todo o setor".

As exportações de conservas de atum já ultrapassam as de sardinha.

Reconhecendo a necessidade de se adotarem medidas de sustentabilidade, Sérgio Real disse, contudo, que acompanha o assunto com "preocupação" mas também com "esperança", tendo em conta os indicadores que apontam para uma melhoria do ‘stock' de sardinha.

O responsável admitiu, no entanto, que, nos últimos anos, a indústria conserveira tem vindo a abastecer-se de sardinha em Marrocos, França e no sul de Inglaterra para satisfazer as necessidades da produção.

Contudo, esclareceu, "as indústrias não estão a pensar deslocalizar-se para outras zonas do mundo", ainda que reconheça que possam ter a necessidade de fazer investimentos em outros países, de modo a acondicionar a matéria-prima que aí adquirem.

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, disse hoje, à Lusa, que a pesca da sardinha será proibida em zonas da região Centro e Norte, por serem "áreas importantes para a reprodução da espécie", estando a decorrer reuniões com as comunidades piscatórias para, juntamente com o IPMA, delimitar essas zonas.

No dia 20 de outubro, o Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES) recomendou a suspensão da pesca da sardinha, em Portugal e Espanha, em 2018.

No dia seguinte, a Comissão Europeia informou que não proíbe a pesca da sardinha, mas recomenda às autoridades portuguesas que encarem com seriedade as quebras nos 'stocks' da espécie devidas à sobrepesca e ao aumento da poluição.

Um porta-voz do executivo comunitário reiterou que Bruxelas está consciente da importância socioeconómica e cultural da pesca em Portugal, razão pela qual "está muito preocupada com o estado potencialmente precário da pesca de sardinha ibérica", salientando que "as autoridades têm que levar isto muito a sério".

Na quinta-feira, Portugal e Espanha reúnem-se para discutir, segundo a ministra do Mar, o "plano de gestão de uma forma geral, não necessariamente as áreas em Portugal em que não vai haver capturas [de sardinha]" e os "valores das capturas que vão ser propostos em conjunto à União Europeia".


>>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/industria-conserveira-da-sardinha-diz-nao-haver-risco-de-ficar-sem-materia-prima
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #64 em: Novembro 09, 2017, 06:07:23 pm »
Seca: Criadores de gado do Alentejo distribuem água e comida "de manhã à noite"


 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #65 em: Novembro 20, 2017, 03:45:08 pm »
Abelhas alimentadas a açucar para combater os efeitos da seca e dos incêndios


 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #66 em: Novembro 28, 2017, 05:52:13 pm »
Portugal é o 3.º país da União Europeia com mais acidentes com tratores agrícolas


Portugal é o terceiro país da União Europeia que regista mais vítimas em acidentes com tratores agrícolas, contabilizando 123 mortos entre 2015 e 2016, um cenário preocupante para o qual foram hoje alertados os agricultores de Murça.

Na estatística da sinistralidade com tratores na União Europeia, Portugal ocupa o terceiro lugar a seguir à Grécia e à Polónia. E esta é a principal causa de morte no trabalho agrícola a nível nacional, registando-se, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, 68 vítimas mortais em 2016 e 55 em 2015.

Para alertar os agricultores para este "cenário preocupante", a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas (CONFAGRI) promoveu hoje, em Murça, distrito de Vila Real, uma sessão de esclarecimento.

"Todas as semanas ou morre uma pessoa ou fica ferida e com incapacidade para exercer a atividade. Cada vez mais acontecem este tipo de acidentes", alertou Isabel Santana, da CONFAGRI.

Por isso mesmo, acrescentou, é preciso "sensibilizar, alertar e aconselhar os agricultores para os riscos e perigos com o uso dos tratores".

E os perigos estão relacionados com a insuficiente formação dos manobradores, a falta de manutenção dos veículos, a não utilização das estruturas de segurança como o arco de "Santo António" ou o cinto de segurança, a insuficiente avaliação dos riscos relacionados com a inclinação do terreno ou a carga transportada.

"O que temos vindo a verificar é que as pessoas, apesar de todos os alertas e todas as notícias de mortes, vêm descurando de alguma forma a segurança. Os trabalhos são exigentes, precisam de os fazer, a população que pega nos tratores é cada vez mais envelhecida e não está sensibilizada para estas questões de segurança", referiu Aurora Sousa, da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) de Vila Real.

A responsável disse que é preciso "fazer um esforço grande de sensibilização".

"Já se sabe que temos que ter muito cuidado. É preciso fazer atenção, fazer as revisões com o trator. A gente aprende sempre alguma coisa com estas ações", afirmou Manuel Costa da Assunção, de 73 anos e residente na aldeia de Jou.

Manuel Silvestre da Silva, de 79 anos e habitantes em Palheiros, referiu que o "trator não é para andar em corridas nem fazer rali", garantindo que é muito cuidadoso da condução e que nunca teve nenhum acidente.

"Ando com cuidado, a gente já não tem 20 anos. Para uma viatura circular bem é preciso ter água, óleo e bons travões", frisou Manuel Morais, de 59 anos e natural de Noura.

Segundo Humberto Costa, do Centro de Gestão Murça, a partir do próximo ano todas os operadores terão que ter a carta de trator ou fazer uma formação habilitante de 35 ou 50 horas.

Isabel Santana alertou para a "importância e para a obrigatoriedade da formação para a condução de tratores" e referiu que o risco de morte dos condutores de tratores agrícolas "é oito vezes superior ao dos que conduzem automóveis ligeiros ou pesados".

De acordo com esta responsável, entre 2004 e 2013, perderam a vida em acidentes de tratores 305 pessoas.

No distrito de Vila Real, segundo dados fornecidos pela GNR, os acidentes com tratores provocaram cinco vítimas mortais em 2017, três em 2016 e quatro em 2015.


>>>>>  https://www.dn.pt/sociedade/interior/portugal-e-o-3o--pais-da-uniao-europeia-com-mais-acidentes-com-tratores-agricolas-8949355.html
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #67 em: Fevereiro 09, 2018, 04:20:13 pm »
Morcegos vão ajudar agricultores alentejanos


 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #68 em: Março 05, 2018, 10:33:19 pm »
'Stock' de sardinha mais do que duplicou entre 2016 e 2017


O 'stock' de sardinha na costa portuguesa, cuja pesca está proibida desde outubro, mais do que duplicou para 120 mil toneladas em 2017, segundo os resultados do cruzeiro científico divulgados hoje pela associação da pesca do Cerco.

Os resultados do cruzeiro científico realizado em dezembro pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) apontam para 120 mil toneladas de sardinha entre Caminha e o Cabo Espichel, um acréscimo de 110% face à biomassa que tinha sido avaliada em dezembro de 2016″ (57 mil toneladas), refere em comunicado a Associação das Organizações de Produtores da Pesca (ANOP) do Cerco.

Os dados foram divulgados na reunião de quarta-feira da Comissão de Acompanhamento da Sardinha, no Ministério do Mar.

Para a associação do setor, os resultados são “globalmente muito positivos” e “vêm ao encontro das medidas de gestão do ‘stock’ nos últimos quatro anos”, com reduções anuais de capturas abaixo das 15 mil toneladas, quando entre 2000 e 2010 eram superiores a 60 mil toneladas.

A ANOP Cerco acredita que os dados da evolução do ‘stock’ de sardinha a recolher pela investigação programada para abril “irão ser ainda mais positivos”, tendo em conta a paragem da pesca que se iniciou em outubro e que se estende até ao final de abril.

Se a evolução do ‘stock’ se confirmar em abril, a ANOP Cerco defende que a quota de pesca a propor para 2018 – 14.600 toneladas – deverá sofrer uma “ligeira melhoria”, uma vez que foi calculada em função das 146 mil toneladas de biomassa avaliadas para Portugal e Espanha.


No final de janeiro, a ministra do Mar alertou para o risco de a sardinha ficar sujeita a uma quota comunitária, caso Portugal e Espanha não façam uma gestão rigorosa dos volumes de captura da espécie.

A pesca da sardinha está proibida desde outubro e vigora até abril, período durante o qual o Ministério do Mar paga aos pescadores para não trabalharem.

Um parecer científico do Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES), divulgado a 20 de outubro do ano passado, concluiu que a pesca da sardinha deveria ser proibida este ano, em Portugal e Espanha, face à redução acentuada do ‘stock’ na última década, que caiu de 106 mil toneladas em 2006 para 22 mil em 2016.

Já há dois anos, em 2016, o mesmo organismo científico recomendou uma paragem completa da pesca da sardinha em Portugal, durante um período mínimo de 15 anos, para que o ‘stock’ de sardinha regressasse a níveis considerados aceitáveis.


>>>>>>>>>> http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/stock-de-sardinha-mais-do-que-duplicou-entre-2016-e-2017
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #69 em: Agosto 03, 2018, 06:15:35 pm »
Cerveja: Portugal entre os países da UE onde produção mais cresceu


 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #70 em: Agosto 31, 2018, 10:18:53 am »
Portugal está a atrair investidores com… a água. E vêm dos EUA

A escassez de água vivida na Califórnia leva os investidores com explorações agrícolas a procurar melhores locais, destaca a Reuters. A barragem de Alqueva é a região de eleição em Portugal.



Portugal e as suas reservas de água estão a tornar-se um local atrativo para investidores, principalmente para os agricultores californianos que sofrem com a escassez deste bem. Este foi o tema escolhido para uma reportagem da agência de notícias internacional Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

Em destaque está o lago artificial do Alqueva, que fornece água a uma área correspondente ao tamanho da cidade norte-americana Los Angeles. A maior procura por estas terras por investidores, principalmente norte-americanos mas também de outras regiões, fez elevar os preços para o dobro nos últimos cinco anos.

Os investidores podem rivalizar com agricultores locais, mas em algumas situações também podem ajudar. Por exemplo no caso apresentado de Hélder Martins, um apicultor que ganhou mais culturas que contratam as abelhas.


A barragem de Alqueva, no AlentejoPaulo Valdivieso

A publicação relembra a viagem de António Costa aos EUA, em junho, onde o primeiro-ministro convidou os californianos a investir na região do Alqueva, que tem um clima semelhante ao que estão habituados… mas com mais água.

O convite terá funcionado. Rusty Areias, um deputado do estado norte-americano que foi convencido por Costa durante a visita, diz que Portugal “parece a Califórnia nos anos 50”, cita a Reuters. Está em conversações com o governo português relativamente a direitos de utilização das águas, e quer trazer mais americanos para o país. Areias diz que os investidores precisam de garantias de que têm água por 20 anos.

A publicação descreve os incentivos de Portugal para investidores como “empréstimos baratos” para aqueles “prontos a gastar mais de 500 mil euros e criar postos de trabalho”.

A Califórnia é a maior produtora de amêndoas, e vários dos exploradores atraídos para Portugal cultiva precisamente isso. Assim, a área de exploração deste alimento na região do Alqueva duplicou no último ano. O azeite e a fruta são outros dos produtos explorados na zona.

https://www.sapo.pt/noticias/economia/portugal-esta-a-atrair-investidores-com-a_5b88db10ec27623c5a4f273f
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #71 em: Novembro 03, 2018, 09:20:29 pm »
Algas invasoras usadas em novos medicamentos


 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #72 em: Dezembro 20, 2018, 12:53:48 am »
Mais peixe para Portugal em 2019


« Última modificação: Dezembro 20, 2018, 12:54:07 am por Lusitano89 »
 

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #73 em: Dezembro 27, 2018, 03:02:30 pm »
Apanha ilegal de ameijoa equiparada ao tráfico de droga



 

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Vicente de Lisboa

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Re: Sector Agro-Alimentar
« Responder #74 em: Maio 14, 2019, 02:48:49 pm »
Talvez haja um motivo para não haver pesca industrial, e de haver quotas. Mas claro, numa perspectiva de lucro, pesca-se tudo agora, peixe miúdo e graúdo, daqui a 10 anos, comemos palha, certo? Dizima-se tudo o que é vida na terra... para os chineses não virem cá pescar? Por essa lógica, consome-se já toda a água potável do planeta, para evitar conflitos por ela no futuro, certo? Não se pode lutar pelo que não existe não é verdade?  ::)

A solução para o problema chinês, é começar por não entregar estes pescadores a autoridades que muito provavelmente os libertam após o mínimo de pressão chinesa. É exactamente o facto de não haver punição para estas actividades ilegais, que estas continuam a existir e a proliferar.
Imaginem é um familiar de um pescador legal que tenha falecido num naufrágio por os meios de socorro não terem lá chegado a tempo, ver esta tristeza em que os ilegais, perante o acto de pesca ilegal, de ignorar ordens oficiais e tentarem abalroar o navio de patrulha, ainda assim são resgatados do navio naufragado. Esses sim se calhar questionam-se se compensa de facto continuar legal!

Mas isto é extremamente off-topic. Vamos ver quando é que vêm as armas para a segunda remessa de patrulhões, e o que os próximos dois trazem ou não de novidades. E claro, ver o que acontece com o misterioso mastro da BD.  ::)

Acho que temos discernimento suficiente para perceber que as opções não se limitam à dicotomia Europa Destrói o Mar vs China Destrói o Mar. Tanto mais que a Europa já gere o seu Mar de forma largamente sustentável. Há erros e problemas que enchiam 3 tópicos, mas no final de contas temos (UE) uma larga maioria dos stocks em recuperação e frotas sustentáveis e rentáveis.  O grande erro foi desistir da presença de comunitárias nos pesqueiros externos, precisamente nessa atitude de que pescar seja o que for é mau, o que abriu um espaço que foi ocupado por frotas que não cumprem quaisquer regras ambientais, laborais ou de segurança alimentar. Note-se que ainda há  embarcações europeias a pescar fora, e ocasionalmente a UE defende os seus interesses, mas a politica de Bruxelas é não aumentar esses números e ir reduzindo a presença.

A quem é que se entregam os tripulantes é absolutamente indiferente. Não é o tripulante que decide onde vai pescar. Nesta escala de pesca, e num estado como o Chinês, duvido que sequer o Capitão decida. Se uns forem presos, o que não falta à China é gente. E claro que a pressão chinesa funciona - pois se são eles que estão a pagar pelo acesso aos recursos (independentemente de quem recebe o dinheiro), eles é que mandam. Porque é que os países costeiros (africanos, asiáticos, sul americanos...) vão dar ouvidos a uma Europa que não lhes dá receita da pesca? A situação é politica, e a solução politica tem de ser, mas a Europa não tem peso politico nos países e nas ORPs onde não está presente. Por outro lado, em ORPs como a NAFO, onde tem a maior frota, embora os países costeiros sejam os EUA e Canadá, a Europa tem uma voz fortíssima.

E os salvamentos não têm nada a ver com o caso. Mais patrulhas, em principio aumentam os salvamentos. Afundar um barco chinês e deixar a tripulação morrer não salva nenhum pescador acidentado noutro lado. É só um crime cruel e desnecessário.