Frota F-16 em risco

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balburdio

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« Responder #30 em: Janeiro 19, 2008, 02:03:09 pm »
Citação de: "FFAP"
Boas


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e a inexistência do estado de alerta

   Inexistência de alerta??? Deve andar confundido. Estão permanentemente em alerta 2 F-16 em Monte Real.

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OS pilotos não se encontravam junto das aeronaves

  Se calhar o estado de alerta em que nos encontramos não o justifica...


o estado de alerta??? os F-16 estavam em QRA!
não há estado de alerta acima deste!
 

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ShadIntel

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« Responder #31 em: Janeiro 19, 2008, 02:08:18 pm »
Citação de: "balburdio"
mas se quer saber mesmo, o NORMAL a sério é isto:
http://tw.youtube.com/watch?v=re6mxL3A4RY

Não devo ter entendido bem; o "normal a sério" é um espectáculo, só para encher o olho ?  :?
 

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Lancero

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« Responder #32 em: Janeiro 19, 2008, 02:27:11 pm »
Citação de: "balburdio"
mas se quer saber mesmo, o NORMAL a sério é isto:
http://tw.youtube.com/watch?v=re6mxL3A4RY


Portanto,

Os pilotos a vestirem-se nas calmas em amena cavaqueira.
Apanharem uma viatura que os leva a um F16 que está na placa (nao se sabe a que distância) com diverso equipamento à volta, onde cumprimentam o pessoal de terra e pousam a mala no chão tal é a pressa.
Mas depois o F16 já está num hangar..., apenas para depois já estar numa outra placa...
Mas já na pista é necessário o piloto filmar-se a si mesmo com uma handicam, e claro fazer um par de cornos - que como todos sabemos é STANAG.
E depois voam e fazem manobras, coisa que em Portugal não é possível...

UAU!!
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Cabeça de Martelo

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« Responder #33 em: Janeiro 19, 2008, 04:46:06 pm »
Citação de: "balburdio"
Citação de: "Charlie Jaguar"
Citação de: "balburdio"
eu falo do que ví.
As duas aeronaves em QRA só tinham 2 sidewinder qd é normal estarem mais armados.
Com todo o respeito, acho que o colega está a fazer confusão. O complemento normal de armamento dos F-16A OCU ou MLU em QRA é de dois AIM-9 Sidewinder e o canhão M61-A1 Vulcan completamente carregado, para além de dois ou três drop-tanks. Sinceramente, não vejo onde reside o problema, penso que isto é uma falsa questão. :roll:


sim, infelizmente esta situação, disseram-me, é o "normal", ninguem falou em depósitos sub-alares!
mas se quer saber mesmo, o NORMAL a sério é isto:
http://tw.youtube.com/watch?v=re6mxL3A4RY


Já vi uma reportagem na SIC e não vi nada de diferente em relação aqui. mas afinal que tipo de aviões os F-16 poderam interceptar? Pelo que eu tenho ouvido e lido, por norma são ultra-leves, avionetas, etc; que não fizeram plano de voo e por isso são interceptadas pela FAP. Nós estamos em Portugal e não num país da América latina, aqui não há jatos particulares com droga dentro (e quando há, os próprios pilotos denociam às autoridades, como de resto já aconteceu).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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FFAP

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« Responder #34 em: Janeiro 19, 2008, 05:30:35 pm »
Boas

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o estado de alerta??? os F-16 estavam em QRA!
não há estado de alerta acima deste!



   Estando em QRA podem estar em vários niveis de alerta, podendo estar em alerta de 5/10 ou 15 minutos, não sei se haverá mais algum.... Pelo que sei estiverem em alerta de 15 minutos não é necessário estarem junto do avião. Habitualmente estão nas esquadras e quando é dado o alerta saem da mesma e vão na viatura de alerta para o respectivo hangar...
Um abraço

EX MERO MOTU
 

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balburdio

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« Responder #35 em: Janeiro 19, 2008, 07:53:00 pm »
Citação de: "Lancero"
Citação de: "balburdio"
mas se quer saber mesmo, o NORMAL a sério é isto:
http://tw.youtube.com/watch?v=re6mxL3A4RY

Portanto,

Os pilotos a vestirem-se nas calmas em amena cavaqueira.
Apanharem uma viatura que os leva a um F16 que está na placa (nao se sabe a que distância) com diverso equipamento à volta, onde cumprimentam o pessoal de terra e pousam a mala no chão tal é a pressa.
Mas depois o F16 já está num hangar..., apenas para depois já estar numa outra placa...
Mas já na pista é necessário o piloto filmar-se a si mesmo com uma handicam, e claro fazer um par de cornos - que como todos sabemos é STANAG.
E depois voam e fazem manobras, coisa que em Portugal não é possível...

UAU!!


como sempre viu tudo, menos o que devia ter visto.
os aparelhos estavam em configuração QRA, não "á portuguesa", mas o padrão usado por praticamente todas as forças com F-16 na europa.
é que esquecemos que há 2 tipos de QRA,:
o QRA de defesa aérea estricta e o QRA genérico.
e se a ameaça vem do mar??
 

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Spectral

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« Responder #36 em: Janeiro 19, 2008, 08:15:23 pm »
Não entendo esta fixação em usar F-16 para interceptar (err.. apreender ! ) aparelhos usados no tráfico de droga. Isso é tão século XX .

O que precisamos mesmo é de um sofisticado UCAV supersónico para esse tipo de missões, armado até aos dentes de mísses anti-aéreos nucleares de 500km de alcance.




Obviamente, de desenho e construção nacional.
« Última modificação: Janeiro 20, 2008, 01:13:53 am por Spectral »
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Lightning

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« Responder #37 em: Janeiro 19, 2008, 08:23:27 pm »
Citação de: "balburdio"
como sempre viu tudo, menos o que devia ter visto.
os aparelhos estavam em configuração QRA, não "á portuguesa", mas o padrão usado por praticamente todas as forças com F-16 na europa.
é que esquecemos que há 2 tipos de QRA,:
o QRA de defesa aérea estricta e o QRA genérico.
e se a ameaça vem do mar??


Se os traficantes vem por mar normalmente (pelo que vejo no telejornal) vai uma Fragata com 1 helicoptero Lynx e uma equipa de abordagem e toma o controlo do navio dos traficantes, muitas vezes com o apoio de 1 P-3.

Mas como o que você quer é tiros então pronto, a ameaça naval não deve ser assim tão rápida, deve dar tempo para equipar os F-16 para ar-solo...

Mas agora pergunto eu:
Que armamento possuimos para ataque ar-solo com os F-16? Será eficiente para a destruição de um navio? Será certeiro?

Talvez numa situação desse género fosse mais eficiente um torpedo disparado por um submarino ou por um P-3, penso eu...
 

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MaisAlto

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« Responder #38 em: Janeiro 19, 2008, 10:05:55 pm »
"Mas agora pergunto eu:
Que armamento possuimos para ataque ar-solo com os F-16? Será eficiente para a destruição de um navio? Será certeiro? "

Não sei se já alguém teve a oportunidade de ver como fica um alvo depois de atingido com algumas dezenas de projécteis do canhão de 20 m...especialmente se for um navio do tipo cargueiro de cabotagem ou arrastão ou traineira; e caso não chegasse e se fosse mesmo um alvo importante, há ainda os Maverick...
 

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Lancero

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« Responder #39 em: Janeiro 19, 2008, 10:48:59 pm »
Citação de: "balburdio"
como sempre viu tudo, menos o que devia ter visto.
os aparelhos estavam em configuração QRA, não "á portuguesa", mas o padrão usado por praticamente todas as forças com F-16 na europa.
é que esquecemos que há 2 tipos de QRA,:
o QRA de defesa aérea estricta e o QRA genérico.
e se a ameaça vem do mar??


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Lightning

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« Responder #40 em: Janeiro 22, 2008, 07:23:42 pm »
Citação de: "MaisAlto"
Não sei se já alguém teve a oportunidade de ver como fica um alvo depois de atingido com algumas dezenas de projécteis do canhão de 20 m...especialmente se for um navio do tipo cargueiro de cabotagem ou arrastão ou traineira; e caso não chegasse e se fosse mesmo um alvo importante, há ainda os Maverick...


Primeiro tinham que lhe acertar.

Sei de historias de treinos de atacar alvos "quietos" no oceano e aquilo ser a maior vergonha, mas o problema não são os aviões, nem os misseis, nem os pilotos, o problema é o pouco treino.

Cá esse tipo de treino faz-se só o minimo que a NATO exige é que os misseis são caros por isso praticamente só se usam quando tá quase a "acabar a validade".

Enquanto um piloto português tem que saber todo o tipo de combate aéreo e (por exemplo) dispare 1 Maverick por ano, um piloto americano treina para um tipo especifico de combate (Anti-Navio) (Ar-solo) (ar-ar) e treina regularmente esse género de combate.

Porque isso também conta, treinar muitas vezes a mesma coisa faz com que essa acção se torna automática na pessoa, os americanos treinam tanto os bombardeamentos que quando o vão fazer na realidade para eles é um treino.
 

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typhonman

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« Responder #41 em: Janeiro 22, 2008, 07:39:06 pm »
E agora pergunto eu, disparamos um Maverick por ano? Ou nem isso?
E as JDAM de treino (azuis) quantas ja foram lançadas?
 

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Lightning

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« Responder #42 em: Janeiro 23, 2008, 10:22:40 pm »
Citação de: "Typhonman"
E agora pergunto eu, disparamos um Maverick por ano? Ou nem isso?
E as JDAM de treino (azuis) quantas ja foram lançadas?


Eu disse um por ano mas foi um valor dito por exemplo, não sei o valor exacto, até pode variar de ano para ano e de piloto para piloto, mas o que me tem dito é que comparado com outras nações na NATO estamos "cá para baixo" no gasto em munições em treinos.

Mas por exemplo no combate ar-ar "dog fight" acho que já não existe essa condicionante, penso que basta haver a capacidade de por os aviões a voar, acho que não vão andar a disparar munições  :lol:  :lol: .
 

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typhonman

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« Responder #43 em: Janeiro 23, 2008, 10:53:51 pm »
Disparam sim, pelo menos de canhão. O F-16 possui o sistema "Taxan" o qual é uma manga rebocavel num dos "pylons" e permite fazer tiro real com o canhão de 20 mm.
 

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balburdio

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« Responder #44 em: Janeiro 28, 2008, 10:53:52 pm »
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Primeiro tinham que lhe acertar.

Sei de historias de treinos de atacar alvos "quietos" no oceano e aquilo ser a maior vergonha, mas o problema não são os aviões, nem os misseis, nem os pilotos, o problema é o pouco treino.

Cá esse tipo de treino faz-se só o minimo que a NATO exige é que os misseis são caros por isso praticamente só se usam quando tá quase a "acabar a validade".
pois, deve ser por causa desse "treino mínimo" que a nossa FAP já ganhou diversas vezes o Tiguer Meet, uma das quais na modalidade precisamente de ataque ao solo, e nessa latura tinhamos Fiat G-91 a competir contra F-16 e A-10

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Enquanto um piloto português tem que saber todo o tipo de combate aéreo e (por exemplo) dispare 1 Maverick por ano, um piloto americano treina para um tipo especifico de combate (Anti-Navio) (Ar-solo) (ar-ar) e treina regularmente esse género de combate.
Tretas, os pilotos de topo americanos recebem, como todos os outros, um treino polivalente, e não disparam mais de um míssil por ano.
Afinal disparar o míssil é a parte fácil da coisa, basta carregar no botão de disparo. A parte difícil do treino é simulada ou com recurso ao canhão

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Porque isso também conta, treinar muitas vezes a mesma coisa faz com que essa acção se torna automática na pessoa, os americanos treinam tanto os bombardeamentos que quando o vão fazer na realidade para eles é um treino.

É por isso que os cóbois de vez em quando acertam no hospital pediátrico em vez de atingir o depósito de munições A 500 METROS DE DISTANCIA!!