OGMA

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Lancero

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OGMA
« em: Janeiro 30, 2007, 07:22:02 pm »
Como não encontrei um tópico dedicado exclusivamente às OGMA (o mais provável é não ter procurado bem...)

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Indústria/Defesa: OGMA expressa "vontade de concretizar" contrapartidas

Lisboa, 30 Jan (Lusa) - A direcção da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal expressou hoje à comissão parlamentar de Defesa, que visitou as instalações da empresa em Alverca, a "vontade de concretizar" os programas de contrapartidas atrasados que estão prometidos.

      Miranda Calha, presidente da comissão parlamentar, afirmou à Lusa que "está a haver um contributo importante dos programas de contrapartidas" no relançamento da actividade da empresa aeronáutica, mas a administração aproveitou a visita para vincar que quer que os projectos prometidos sejam "cumpridos" e "levados por diante".

      A OGMA é a principal beneficiária do pacote de contrapartidas dos helicópteros EH-101 ("Merlin"), do fabricante anglo-italiano AgustaWestland, aquele que apresenta maiores atrasos dos diversos ligados ao reequipamento das Forças Armadas.

      A empresa de manutenção e fabricação aeronáutica deveria receber um quarto do total deste pacote, 100 milhões de euros, em contratos de manutenção de helicópteros Agusta, e de fabrico de um dos componentes da traseira dos novos aparelhos, que substituíram os antigos Puma.

      A OGMA está incluída ainda nas contrapartidas de modernização dos F-16, respondendo por 49 por cento do total dos 74 milhões de euros previstos no contrato, segundo informações prestadas à Lusa pela Comissão Permanente de Contrapartidas.

      Questionado pela Lusa, Miranda Calha não quis adiantar pormenores acerca da posição assumida hoje pela OGMA, agora controlada pela brasileira Embraer.

      Segundo o deputado socialista, a empresa aeronáutica, que esteve à beira de encerrar em 2002, pode ser central na estratégia de desenvolver o "cluster" aeronáutico português, pelo "know-how e prestígio que detém" no sector.

      A gestão da Embraer é uma vantagem, por "trazer algum up- grade", mas também a ligação à EADS, gigante aeronáutico europeu que também participa no capital da empresa portuguesa, abre as portas a novos clientes e mercados, para além do militar, salientou Miranda Calha.

      "Já visitámos várias vezes a OGMA, podemos dizer que a situação actual transmite confiança e estabilidade", adiantou à Lusa.

      Em Julho do ano passado, a OGMA abriu nas instalações de Alverca um centro de manutenção para jactos executivos da Embraer, tendo em vista apostar no mercado "business".

      Este hangar, dos dez que compõem o complexo, tem capacidade para trabalhar, em simultâneo, dois aparelhos tipo Legacy 600, um Lineage 1000 e até oito jactos Phenom, fabricados pela Embraer.

      A gestão Embraer tem vindo ainda a apostar em projectos de melhoria da produtividade e do atendimento aos clientes da aviação militar e comercial.

      A OGMA está certificada desde 1998 como Centro de Serviços Autorizado da Embraer para a família de aparelhos ERJ 145.

      Está ainda certificada pela norte-americana Lockheed, pela Eurocopter, Rolls-Royce e Turbomeca.

      Fundada em 1918, a empresa dedica-se à manutenção de aviões e motores, fabrico de componentes logísticos e engenharia, empregando actualmente perto de 1.700 trabalhadores.

      O capital da OGMA é detido em 65 por cento pela Airholding, sociedade controlada pela Embraer, na qual participa também o grupo EADS, e os restantes 35 por cento pertencem à Empordef, "holding" pública das indústrias de defesa.
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N: «OGMA vende mais 12,4%»
« Responder #1 em: Fevereiro 01, 2007, 06:33:36 pm »
Citação de: "Ana Patrícia Dias, Correio da Manhã"
OGMA vende mais 12,4%
(2007-01-31 - 00:00:00)

A OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal – aumentou o volume de negócios em 12,4 por cento, nos dois primeiros anos de privatização. De acordo com documentos a que o CM teve acesso, a empresa registou um volume de negócios no valor de 117,9 milhões de euros, em 2005, que aumentou para 132,6 milhões, em 2006.

Os montantes gerados pelas exportações também aumentaram após a compra, no início de 2005, de 65 por cento das acções pela Airholding SGPS, consórcio composto pelas empresas brasileiras Embraer e EADS. As restantes acções, 35 por cento, ainda pertencem ao Estado português. Segundo o mesmo documento, em 2005 o volume de exportações atingiu os 94 milhões, mas em 2006 ascendeu aos 113,1 milhões de euros.

Só mesmo a participação da Força Aérea Portuguesa diminuiu. Se em 2005, o Ministério da Defesa ‘participou’ nos lucros da empresa com 16,5 milhões de euros, em 2006, essa participação caiu para os 12,6 milhões de euros.

A aviação militar (37 por cento) e os motores (29 por cento) são as áreas com maior número de vendas. Fundada em 1918, a OGMA é uma empresa dedicada à fabricação, modernização e manutenção de aviões.

Ontem, a Comissão Parlamentar de Defesa visitou as instalações da empresa em Alverca e, segundo adiantou à Lusa o presidente Miranda Calha (PS), a direcção da OGMA manifestou a “vontade de concretizar” os programas de contrapartidas atrasados que estão prometidos. A empresa deveria receber cerca de 100 milhões de euros em contratos de manutenção de helicópteros Agusta.

Força Aérea
Apesar de a Força Aérea Portuguesa reduzir ‘participação’ em quase quatro milhões de euros, a OGMA conseguiu aumentar o volume de negócios em 12,4%.

fonte: http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=229426&idCanal=90


Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lancero

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« Responder #2 em: Julho 16, 2007, 05:36:08 pm »
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Indústria: Ogma vai construir partes do avião Pilatus, um negócio gerador de mais de 60 milhões de euros    

   Lisboa, 16 Jul (Lusa) - A empresa de aeronáutica Ogma assinou hoje um  novo contrato com o fabricante suiço Pilatus, para a construção de 400 aviões,  durante os próximos cinco anos, um negócio que vai gerar mais de 60 milhões  de euros.  

     

   Em comunicado, a empresa explica que este novo acordo, com um período  mínimo de cinco anos, "compreende a montagem completa da fuselagem, asas,  estabilizador vertical, leme de direcção, integração de sistemas, cablagens  e carenagens em material compósito do avião monomotor Pilatus PC-12".  

     

   Este contrato, que "tem potencial para gerar um volume de negócios de  mais de 60 milhões de euros", é uma "reafirmação não só da confiança no  trabalho produzido pela Ogma ao longo dos últimos treze anos, que se traduziu  na manutenção de quase 700 aeronaves nas instalações de Alverca, como também  o reconhecimento da qualidade e competitividade" demonstradas pela empresa.  

     

   Para o programa Pilatus PC-12, a Ogma destacou 300 trabalhadores das  fábricas da Ogma em Alverca e da Listral na Bobadela.  

     

   A aeronave Pilatus PC-12, cuja capacidade pode ir até nove passageiros,  pode ser utilizada para transporte de carga, vigilância aérea, serviço de  ambulância e transporte executivo.  

     

   Os produtos fabricados na Ogma dão resposta aos grandes fabricantes  mundiais de aeronaves e helicópteros, incluindo a Pilatus Aircraft, a EADS-CASA,  a Dassault-Aviation, a NHIndustries, a Eurocopter, a Lockheed Martin, a  AgustaWestland e LatécoŠre.  

     

   Fundada em 1918, a empresa dedica-se à manutenção de aviões e motores,  fabrico de componentes logísticos e engenharia, empregando actualmente perto  de 1.700 trabalhadores.  

     

   O capital da OGMA é detido em 65 por cento pela Airholding, sociedade  controlada pela Embraer, na qual participa também o grupo EADS, e os restantes  35 por cento pertencem à Empordef, "holding" pública das indústrias de defesa.  

     
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SSK

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« Responder #3 em: Agosto 07, 2007, 10:44:04 pm »
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Bonini na presidência da OGMA
Eduardo Bonini é o novo presidente da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal por troca com António Monteiro que assume a presidência da Eleb, participada da brasileira Embraer.

O novo responsável pela unidade de manutenção aeronáutica de Alverca ocupava o cargo de presidente executivo (CEO) da Eleb, empresa participada do construtor aeronáutico brasileiro Embraer, responsável pela produção dos trens de aterragem e dos componentes hidráulicos dos aviões do construtor aeronáutico brasileiro.

António Monteiro, nomeado presidente da OGMA na sequência da sua privatização, em 2005, deverá substituir o seu sucessor à frente da Eleb e volta, deste modo ao Brasil.

Aquando da privatização da OGMA, a Airholding passou a deter 65% das acções da companhia com os remanescentes 35% a serem controlados pela holding estatal Empordef. Por sua vez, a Airholding é controlada em 70% pela Embraer e 30% pela EADS.
2007/08/07
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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comanche

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« Responder #4 em: Dezembro 13, 2007, 07:34:24 pm »
Aviação: OGMA vai montar até 2012 fuselagem para Pilatus, podendo gerar 54,7 ME de facturação


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Lisboa, 13 Dez (Lusa) - A OGMA vai montar até 2012 fuselagem para os aviões da Pilatus com potencial para gerar 54,7 milhões de euros de facturação, revelou hoje o presidente da empresa portuguesa, após a entrega da 800ª aeronave PC-12 ao fabricante suíço.

"Assinámos um contrato com a Pilatus em Julho deste ano por um período mínimo de cinco anos e a nossa estimativa de facturação é de 80 milhões de dólares (54,7 milhões de euros) ", disse à agência Lusa o presidente da Indústria Aeronáutica de Portugal (OGMA), Eduardo Bonini, depois da cerimónia oficial de entrega do Pilatus PC-12, que deverá estar no ar dentro de um mês.

Segundo Bonini, o contrato "permitirá uma cadência de 90 aviões por ano, ou seja, de mais outros 400 aviões nos próximos 5 anos".

O Programa PC-12 teve início em 1993, mas o processo produtivo arrancou no ano seguinte, passando a OGMA a ser a responsável pela montagem da fuselagem, asas e cablagens eléctricas.

"É um avião [o PC-12] muito flexível, tem várias configurações e pode carregar passageiros, ser transformado em serviço de ambulância, em transporte de carga ou executivo ou usado para vigilância aérea", explicou Bonini, classificando a aeronave como uma "vencedora" na sua categoria.

Trata-se de um avião monomotor que atinge uma velocidade de cruzeiro de 500 quilómetros/hora e transporta até nove passageiros.

"A entrega de hoje é o resultado da promessa de crescimento da empresa no futuro", frisou.

O segmento de aeroestruturas, que inclui a fabricação e montagem de componentes para estruturas de aviões e helicópteros, representa mais de 20 por cento do volume de negócios da OGMA.

 

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comanche

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« Responder #5 em: Dezembro 16, 2007, 12:56:09 pm »
Avião militar brasileiro pode reforçar produção da OGMA


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A Embraer está a ultimar o projecto de um cargueiro-militar de 408,8 milhões de euros para reequipar as Forças Armadas brasileiras. A OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal poderá ser um dos parceiros no desenvolvimento deste projecto.  Certo é que a Embraer não quer avançar sozinha para a construção e está em contacto com vários países.



 

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comanche

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« Responder #6 em: Janeiro 24, 2008, 08:01:18 pm »
Defesa: OGMA assegura durante três anos manutenção de aeronaves da Força Aérea por 43 milhões

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Lisboa, 24 Jan (Lusa) - O Conselho de Ministros aprovou hoje uma resolução que autoriza a contratação por ajuste directo da empresa OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A. para manutenção e reparação das aeronaves da Força Aérea Portuguesa.

Com um montante máximo global de 43 milhões de euros (mais IVA) o contrato tem uma duração prevista de três anos e implica o fornecimento pela Oficinas Gerais de Material Aeronáutico de serviços de assistência técnica, manutenção, reparação e/ou modificação de aeronaves, seus motores e respectivos órgãos ou equipamentos, componentes, sistemas e subsistemas associados.

Segundo um comunicado divulgado no final do Conselho de Ministros, "esta medida justifica-se para assegurar a protecção dos interesses essenciais de segurança do Estado Português", uma vez que "a OGMA garante, em território nacional, os recursos humanos, logísticos e técnicos necessários para assegurar a manutenção de aeronaves da frota da Força Aérea Portuguesa".

As negociações com a OGMA foram desenvolvidas pelo Comando Logístico e Administrativo da Força Aérea (CLAFA).

A OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A. é uma empresa aeronáutica com sede em Alverca, cujo início de actividade remonta a 1918. O governo português detém desde 2005 um terço do capital da empresa, sendo o restante privado, detido predominantemente pela brasileira EMBRAER e pela EADS.

 

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FAAS

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« Responder #7 em: Fevereiro 15, 2008, 08:35:05 pm »
-Há uma coisa que ainda não entendi, a OMGA possui algum tipo de departamento de design/projecção? Isto tentando ao mesmo tempo se tem algum tipo de projecto da sua exclusiva autoria. Sim eu sei acerca das parcerias e tudo mais... mas é apenas uma curiosidade minha.

Se alguém me poder esclarecer...Fico grato.

Comprimentos.

Coiote

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PereiraMarques

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« Responder #8 em: Março 05, 2008, 07:49:37 pm »
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Impasse no acordo com a Força Aérea prejudica resultados da Ogma  
05.03.2008 - 18h55 Raquel de Almeida Correia
A Ogma registou um aumento de 2,7 por cento no volume de negócios para 136,9 milhões de euros, em 2007. No entanto, o crescimento poderia ter sido mais acentuado se os acordos de reparação e manutenção dos aparelhos da Força Aérea portuguesa tivessem arrancado.

No comunicado enviado hoje, a empresa de manutenção e fabrico aeronáutico afirma que "o crescimento do volume de negócios poderia ter sido melhor, caso os negócios estabelecidos com a Força Aérea portuguesa, em especial a manutenção dos helicópteros EH-101, tivessem sido concretizados".

"A variação cambial dos negócios e activos em dólares" também afectou negativamente os lucros da empresa. No exercício fiscal de 2007, o resultado líquido situou-se nos 2,5 milhões de euros, dos quais cerca de 449 mil euros vão ser distribuídos pelos colaboradores.

A manutenção aeronáutica mantém-se como a principal área de negócio da empresa, com uma contribuição de 103,4 milhões de euros para a facturação. Tal como nos anos anteriores, confirma-se o domínio do mercado externo, cuja fatia atingiu os 87 por cento.

A assinatura do contrato com a Força Aérea da Líbia, que prevê a modernização de quatro aviões, e a angariação de um novo cliente, a Thomas Cook Airlines, ambas concretizadas no ano passado, reforçaram esta tendência.


Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1321710
 

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Lancero

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« Responder #9 em: Junho 08, 2008, 03:04:04 pm »
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OGMA em vias de conseguir contrato de 100 milhões de euros com Força Aérea argelina  


    Argel, 08 Jun (Lusa) - A Indústria Portuguesa de Aeronáutica, OGMA, está em vias de conseguir um contrato para manutenção de aviões da Força Aérea argelina por um valor de cerca de cem milhões de euros, disse hoje à Lusa fonte diplomática.  

 

    Segundo a mesma fonte, a concretizar-se este contrato empresarial, será o acordo de cooperação económica mais importante em termos de montantes envolvidos no âmbito da II Cimeira Luso Argelina.  

 

    O acordo entre a OGMA e a Força Aérea argelina poderá ser assinado segunda-feira e deverá vigorar por um período de cinco anos.  

 

    Em declarações à agência Lusa, o presidente da OGMA, Eduardo Bonini, declarou que o contrato se encontra em negociação com as autoridades argelinas desde o segundo semestre do ano passado.  

 

    "A Argélia é um mercado que interessa à OGMA, porque já temos uma presença forte em mercados como a Líbia e a Tunísia. Além disso, o mercado argelino oferece enormes potencialidades", declarou Eduardo Bonini.  

 

    O mesmo responsável adiantou que a sua empresa "tem uma tecnologia que facilita a aproximação com as forças aéreas dos países do Norte de África".  

    "Pela nossa experiência, todos estes países têm a garantia de honrarem os seus compromissos", declarou.  

 

    O primeiro-ministro, José Sócrates, participa hoje e segunda-feira na II Cimeira Luso Argelina, em Argel, que será dominada pelas questões de cooperação económica, sobretudo ao nível energético, e pelo debate em torno da estabilização política do Magreb.  

 

    Além de José Sócrates, o Governo português faz-se representar na cimeira pelos ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, das Obras Públicas Transportes e Comunicações, Mário Lino, da Economia e Inovação, Manuel Pinho, e pelos secretários de Estado do Tesouro, Costa Pina, e do Comércio, Fernando Serrasqueiro.  

 

    José Sócrates encontra-se segunda-feira ao fim da manhã, após a cimeira, com Abdelaziz Bouteflika - encontro em que deverão também ser discutidos temas relacionados com a situação do Médio Oriente e a política externa da União Europeia.  

 

    Em pouco mais de seis meses, esta será a terceira vez que o chefe do Governo português se desloca à Argélia, depois de ter estado numa visita oficial de 24 horas em Dezembro passado e de ter gozado no fim do ano passado uns breves dias de férias neste país.  

 

    Na comitiva do primeiro-ministro viajam também o presidente da AICEP, Basílio Horta, e representantes de 17 empresas nacionais, entre elas a GALP, a EDP, os CTT, a PT, Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), assim como empresas dos sectores da construção e obras públicas, casos da Teixeira Duarte, Edifer, Opway e Coba.  

 

    Na mira destas empresas está um programa de investimentos públicos argelino, de 42 mil milhões de euros até 2009, denominado Plano Complementar de Sustentabilidade e Crescimento.  

 

    Destes 42 mil milhões de euros, 19 mil milhões de euros destinam-se à construção de habitações, abastecimento (água, gás, electricidade) e infra-estruturas de saúde; e 17 mil milhões de euros para infra-estruturas em sectores como os transportes, obras públicas, construção de barragens e outros projectos hidráulicos.  

 

    Em Dezembro, quando realizou uma visita oficial a Argel, José Sócrates deixou um forte apelo aos empresários portugueses para que aproveitem as potencialidades do mercado argelino, que em 2007 registou uma taxa de crescimento de 4,6 por cento.  

 

    Apesar de nos três primeiros meses de 2008 as exportações portuguesas terem registado um crescimento de 97 por cento, em 2007 a Argélia foi apenas o 37º cliente nacional, enquanto que a Argélia foi o 15º fornecedor de Portugal, em boa parte devido à compra de hidrocarbonetos.  
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Cabecinhas

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« Responder #10 em: Junho 29, 2008, 07:23:28 pm »
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Aviação: OGMA pretende criar 400 novos empregos até 2013
29 de Junho de 2008, 17:27

Lisboa, 29 Jun (Lusa) - O fabricante de componentes de aviação OGMA espera gerar 400 novos empregos até 2013 e crescer entre 7,0 e 8,0 por cento ao ano, disse à Lusa o administrador executivo Ladislau Cid.

"O nosso plano é em cinco anos duplicar os proveitos para 220 milhões de euros", afirmou Ladislau Cid, referindo que as Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) devem conseguir gerar nesse período 400 novos empregos.

"A meta é de 7,0/8,0 por cento de resultado líquido por ano", acrescentou o mesmo responsável, avançando que o lucro da empresa deve crescer em 2008 entre os 4,0 e os 5,0 por cento.

As OGMA, que empregam actualmente à volta de mil pessoas, comemoram hoje 90 anos desde a sua criação, numa sessão de convívio com os seus trabalhadores e familiares.

"Vamos anunciar três importantes contratos nos próximos dias, ainda durante o mês de Julho", disse à Lusa Ladislau Cid, escusando-se a avançar mais informação sobre esses contratos.

O responsável das OGMA referiu ainda que a empresa "está a conseguir ganhar novos contratos, tanto com empresas da Eurocopter (fabricante de helipcóteros) como com a Embraer, para a fabricação de componentes", numa altura em que está a investir seis milhões de euros na ampliação das suas instalações, preparando-se para crescer.

O manutenção da aviação militar é actualmente o principal mercado das OGMA, mas Nuno Gomes, do gabinete de comunicação, garantiu à Lusa que a empresa está a fazer um investimento na aviação comercial.

A empresa apresentou hoje a sua nova imagem, depois de 90 anos com o mesmo logotipo.

Mais de 2.500 pessoas passaram durante o dia pelas instalações da empresa, em Alverca, onde puderam almoçar e observar aviões a sobrevoar a área.

IRE.

Lusa/Fim


Será que é agora que vão cumprir os prazos...
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Paisano

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« Responder #11 em: Julho 25, 2008, 03:02:48 pm »
Lula estende estada em Portugal com expectativa de anúncio da Embraer

Fonte: http://www.economiaemdia.com.br/br/most ... ?id=309044

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LULA ESTENDE ESTADA EM PORTUGAL COM EXPECTATIVA DE ANÚNCIO DA EMBRAER

O anúncio da instalação de duas fábricas da Embraer em Portugal fez com que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidisse estender, por mais uma manhã, a estada no país. Mantido em segredo pelo Palácio do Planalto, o acordo entre a empresa brasileira e a OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, da qual a Embraer já é acionista majoritária - será assinado na manhã deste sábado. Está previsto que as duas unidades irão fabricar componentes para os aviões produzidos pela Embraer no Brasil. Os planos, no entanto, são para que a empresa brasileira e a OGMA desenvolvam também modelos de aviões pequenos - inclusive militares - nas fábricas portuguesas em um futuro próximo. Apesar de o evento estar na agenda presidencial, inclusive com a possibilidade de um discurso de Lula, nem o Palácio do Planalto nem a Embraer quiseram detalhar os investimentos.

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pedro

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« Responder #12 em: Julho 25, 2008, 04:30:37 pm »
esta é que eu nao esperava. :)
Cumprimentos
 

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Johnny

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« Responder #13 em: Julho 25, 2008, 10:21:58 pm »
A notícia sobre a construção de duas fabricas da Embraer no Alentejo:

http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?he ... vra=&ver=1
 

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Falcão

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« Responder #14 em: Julho 26, 2008, 02:24:35 pm »
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Aeronáutica
Construtora de aviões Embraer investe 400 milhões de euros na construção de duas fábricas em Évora

26.07.2008 - 09h40 Lusa
A empresa brasileira de aeronáutica Embraer, um dos maiores construtores mundiais de aviões, vai investir cerca de 400 milhões de euros em duas fábricas na cidade de Évora, revelou à Lusa fonte ligada ao processo.

O investimento da empresa brasileira em Portugal está previsto num acordo Ogma/Embraer, que vai ser celebrado hoje numa cerimónia, no Centro Cultural de Belém, em que estarão presentes o Presidente do Brasil, Lula da Silva, e o primeiro-ministro português, José Sócrates.

A fonte contactada pela Lusa adiantou que o projecto, considerado de interesse estratégico nacional, vai receber incentivos do Estado português, tendo em conta a localização no interior do país.

As duas unidades fabris de componentes estruturais de aviões vão ser construídas na área do aeródromo da cidade alentejana.

O investimento prevê a criação de cerca de 500 postos de trabalho directos e mais de mil indirectos, avançou a mesma fonte.

A brasileira Embraer é uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo, que já produziu cerca de cinco mil aviões, que operam em 76 países dos cinco continentes.

Para a cidade alentejana, está também previsto um outro projecto para a construção de aviões, o Skylander, promovido pelo grupo francês GECI Internacional.

O projecto do Skylander, da responsabilidade da Sky Aircraft Industries, criada pela GECI em parceria com investidores portugueses, envolve um investimento de mais de 100 milhões de euros, incluindo a construção de uma fábrica também na zona do aeródromo municipal de Évora.

A Sky Aircraft Industries prevê produzir 1.100 aviões, entre 2011 e 2027, estando o voo do primeiro protótipo previsto para finais de 2009.

O projecto, que já reúne mais de 400 promessas de compra, muitas delas para o Dubai, prevê criar 3.000 postos de trabalho, 900 directos e os restantes indirectos.
Cumprimentos