Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas

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Lancero

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« Responder #90 em: Outubro 26, 2008, 02:56:23 pm »
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Dia do Exército: Revisão na carreira do Exército pronta no final do ano - Ministro da Defesa



    Faro, 26 Out (Lusa) - A revisão da carreira e remunerações no Exército estará terminada até ao final do ano, garantiu hoje o ministro da Defesa, destacando que o OE 2009 prevê um aumento de 5,7 por cento para as Forças Armadas.  

 

    "Estamos a chegar à fase final do processo [de revisão da carreira no Exército] e vamos depois entrar na fase legislativa e até ao final do ano este processo terá que estar lançado", declarou o ministro Nuno Severiano Teixeira, no âmbito das cerimónias do Dia do Exército em Faro.  

 

    O Exército Português realizou esta manhã em Faro um desfile e uma parada militar com mais de mil efectivos, entre os quais tropas paraquedistas, comandos, oficiais, sargentos, praças, pupilos do exército, que entoaram o hino nacional com a presença de largas centenas de civis que quiseram participar nas comemorações.  

 

    O Dia do Exército celebra a data da tomada de Lisboa por D. Afonso Henriques, em 1147, que é além do primeiro rei português, também o patrono do Exército em Portugal.  

 

    Nuno Severiano Teixeira, num discurso de cerca de 15 minutos, referiu que o Orçamento de Estado para 2009 prevê para o Exército "mais 5,7 por cento de verbas em relação a 2008", um montante que servirá para a modernização dos equipamentos e formação dos recursos humanos.  

 

    "A reforma das carreiras que está a ser trabalhada tem dois objectivos: em primeiro lugar adaptar-se àquilo que são os desafios do futuro e do exército moderno e em segundo lugar valorizar a função militar na sociedade portuguesa", explicou.  

 

    A aposta no capital humano do Exército é uma das prioridades para a instituição militar, defendeu Severiano Teixeira.  

 

     Depois da formação e profissionalização dos efectivos - 265 obtiveram o diploma do ensino básico e outros 1.800 estão em processo de formação através do programa "Novas Oportunidades" no Exército -, mas o desafio que se coloca agora no Ministério da Defesa é a "captação de mais recursos humanos", declarou no discurso que proferiu em Faro.  

 

    A qualificação e formação é um "investimento no futuro do Exército e no país, que permite enfrentar os desafios vindouros com serenidade e determinação", defendeu, por seu turno, o general Pinto Ramalho, Chefe de Estado-Maior do Exército (CEME).  

 

    Segundo o general Pinto Ramalho, o projecto de Educação e Formação quer a nível académico, quer profissional, está em estado "avançado" e há um grande "estímulo de participação" dos efectivos.  

 

    Neste momento há cerca três mil militares a fazer o programa de formação de certificação escolar através do Centro de Novas Oportunidades do Exército.  



    Aderiram ao programa "55 por cento dos militares que ainda não completaram o Ensino Básico e cerca de 38 %, dos que ainda não terminaram o ensino Secundário, num total de 2980 militares", declarou o CEME.  

 

    O general Pinto Ramalho referiu que a celebração do Dia do Exército em Faro reflecte "a importância que o Exército atribui a uma presença efectiva e equilibrada em todo o país, numa perspectiva de abertura e proximidade com a sociedade", mas também para "dar a conhecer o exército e o que faz".

 

    Na cerimónia da parada militar esteve presente o general Ramalho Eanes, ex-Presidente da República e a sua mulher, Manuela Eanes, o autarca de Faro, José Apolinário, e a Governadora Civil de Faro, Isilda Gomes, entre outras entidades.  

 

    Na baixa de Faro, a população pode ver ao longo do dia de hoje diverso tipo de armamento e equipamento militar, um hospital de campanha, e ficar com a ideia do Instituto Geográfico do Exército e do Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos.  

 

    Para além da cidade de Faro, todas as unidades e infra-estruturas do Exército Português, no continente e regiões autónomas, têm as suas portas abertas ao público, estando a organizar "visitas, exposições, provas desportivas, recreativas e culturais".  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Lightning

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« Responder #91 em: Outubro 26, 2008, 09:19:51 pm »
Mesmo agora no telejornal da RTP1, o CEME diz que via com bons olhos que voltasse a ser obrigatório aos candidatos à GNR terem 2 anos de serviço militar cumprido, seria uma forma de tentar colmatar o défice de mais de 1000 praças que o Exército tem.
 

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SpecOps

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« Responder #92 em: Outubro 26, 2008, 10:08:44 pm »
Eu não concordo com essa ideia.

Tentaram implanta-la uma vez, não deu certo, não havia candidatos suficientes para as vagas e se a implantassem novamente, iria fazer com que o pessoal entrasse para o exército só para cumprir os 2 anos.

Acho que mais vale a pena um exército pequeno e bem preparado e moralizado do que um enorme que só anda a encher chouriços
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #93 em: Outubro 28, 2008, 04:14:55 pm »
Citação de: "SpecOps"
Citação de: "Ranger Rebelde"
Desde já os meus parabéns por este testemunho fidedigno. A questão do RCLD só tem cabimento se nesse espaço de tempo ao serviço do Exército existir de facto a formação destes militares, independentemente da sua especialidade, arma ou serviço, caso contrário, iria-se criar desigualdades de direitos, mas como digo, esta é apenas uma opinião que até pode ser trabalhada, portanto, tem o valor que tem :wink:

Lembro-me de há uns tempos atrás ter lido uma reportagem no Jornal do Exército sobre a questão do RCLD e dos quadros permanentes e numa passagem falava sobre a progressão na carreira, tanto horizontal como vertical.
A progressão vertical, não mete duvidas a ninguem, é subir de postos, enquanto que a horizontal, está bem pensada. Um soldado entra para a recruta com 20 anos. Vai para uma especialidade de combate, atirador, artilheiro, coisas desse género. Passando uns anos passaria para uma especialidade de apoio, condutor, socorrista, transmissões e mais para a frente especialidade logisticas e administrativas, secretariado, mecanico, reabastecimentos.
É uma ideia que podiam explorar, mas não o fazem, o que na minha opinião é mau.


Outra coisa é os cursos.
Senão estou em erro, salvo o curso de condutor, mais nenhum curso/especialidade dá certificado para a vida civil e temos cursos de cozinheiros, mecanicos, secretariado, primeiros socorros, etc, que podiam ser melhor aproveitados para a reintegração do militar na vida civil.
E por ultimo, as especialidades.
Eu tive sorte, porque em 7 anos de serviço militar, sempre exerci a minha especialidade, aquilo para o qual fui treinado, mas muito pessoal não o faz. Porquê que se dá a especialidade de condutores, atiradores, mecanicos, transmissões, que são especialidades caras para o exercito, presumindo que a de atirador deve ser das mais baratas, mas é cara a nivel fisico para o militar, para depois os enfiarem numa cozinha, num bar, numa secretaria? Aproveitavam a formação que o pessoal teve


Segundo me foi dado a conhecer, em França fazem isso (e faz na minha opinião todo o sentido).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabecinhas

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« Responder #94 em: Outubro 29, 2008, 10:58:46 am »
Não sabia onde colocar esta informação, em falta de melhor:

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Dia da Defesa Nacional "não é sessão de recrutamento", diz Severiano

MANUEL CARLOS FREIRE
Defesa. Ministro apresentou experiência-piloto

Severiano deu aula sobre Forças Armadas às 150 raparigas presentes

O universo de jovens a participar no Dia da Defesa Nacional (DDN) vai triplicar a partir de 2009, com a obrigatoridade da participação das mulheres, mas os custos adicionais para o Estado vão rondar os 35%, disse ontem o ministro da tutela, Nuno Severiano Teixeira. Esse acréscimo percentual explica-se pela necessidade de haver mais "transporte e alimentação" para os cerca de 190 000 jovens - contra os cerca de 65 000 rapazes actuais - que passarão a conhecer anualmente as Forças Armadas, adiantou o ministro da Defesa, que falava na base naval do Alfeite e à margem do primeiro DDN da época 2008/2009.

Severiano Teixeira acrescentou que os custos adicionais estimados estão cobertos pelo orçamento. Quanto ao investimento feito até agora, fonte oficial do Ministério disse ao DN que "a média do montante investido nas últimas 4 edições [do DDN] é de cerca de 2.3 milhões de euros". Aparentemente, a estimativa de custos não contabiliza uma rubrica que fonte militar disse ser dispendiosa: o envio de cartas, a informar cada jovem sobre o dia em que vai a cada um dos 11 Centros de Divulgação da Defesa Nacional (CDDN).

No Alfeite, num evento dirigido essencialmente às mulheres - embora os cartazes falassem apenas dos "Heróis do mar, da terra e do ar" que há nas Forças Armadas -, Severiano Teixeira deu uma breve aula sobre as Forças Armadas à centena e meia de jovens presentes, sendo 70 raparigas convidadas para uma experiência- -piloto sobre a obrigatoriedade das mulheres participarem no DDN.

O ministro, lembrando que há mulheres nas Forças Armadas desde 1988, disse que a iniciativa visa dar a conhecer as Forças Armadas, apresentar "as possibilidades e as oportunidades" da profissão militar e, ainda, divulgar a participação das mulheres no DDN. Contudo, e apesar de a instituição militar ter falta de efectivos ao nível de praças, o ministro tranquilizou as famílias: "Estas sessões não são sessões de recrutamento, mas têm dois objectivos: sensibilização e cidadania".

O ministro deixou ainda uma mensagem para as Forças Armadas, ao dizer que o DDN "também é uma oportunidade para a própria instituição militar perceber e procurar saber quais as ideias, aspirações e expectativas" da juventude. As jovens ouvidas pelo DN mostraram-se agradadas com a participação no DDN, mas descartaram a hipótese de virem a integrar as FA num futuro mais ou menos próximo. "É uma boa experiência" ir ao DDN e conhecer a instituição militar, mas esta "não tem a ver comigo", disse Joana Magalhães da Silva. "É uma boa iniciativa" levar as mulheres ao DDN, "mas já tenho objectivos [académicos e profissionais] que não passam" pelas Forças Armadas, contou Mariana Claro; "É bastante produtivo aprendermos algo" sobre as Forças Armadas, "mas acho que não [irei]" para as fileiras, acrescentou Serenela Baptista.
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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bravo6

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« Responder #95 em: Novembro 22, 2008, 02:34:14 am »
A injustiça e a falta de moral relativamente a este e muitos outros casos em paralelo são uma das vergonhas que, infelizmente, decorrem no nosso País.
Haja alguém com iniciativa, coragem, poder e capacidade de expressão para defender os direitos e construir um futuro melhor para o País.

Citação de: "Ranger Rebelde"
O que dirão os ex-combatentes que viram o seu fundo de pensões miseráveis a "desaparecer do mapa" :?:

Há um ditado muito antigo que diz:
    "
Quem brinca com o fogo queima-se.."[/list]
eles estarão preparados para o que der e vier.. não fossem sofrer de PTSD.
São uma bomba prestes a explodir a qualquer momento.

É realmente importante defender os direitos dos Familiares tanto do passado como as gerações vindouras.
Falo como filho de um Ex-Combatente do Ultramar.
 

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Trafaria

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« Responder #96 em: Novembro 22, 2008, 03:02:14 pm »
Citação de: "Lightning"
Mesmo agora no telejornal da RTP1, o CEME diz que via com bons olhos que voltasse a ser obrigatório aos candidatos à GNR terem 2 anos de serviço militar cumprido, seria uma forma de tentar colmatar o défice de mais de 1000 praças que o Exército tem.

Segundo informações que entretanto fui recolhendo foi a própria GNR que propôs que se acabasse com essa norma, a de os seus candidatos terem cumprido serviço militar. Compreendo porquê!

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Tentaram implanta-la uma vez, não deu certo, não havia candidatos suficientes para as vagas e se a implantassem novamente, iria fazer com que o pessoal entrasse para o exército só para cumprir os 2 anos.


Digamos que essa norma existiu durante muitas décadas, mas era no tempo do SMO. Era condição essencial para se entrar na GNR ter um passado militar.
::..Trafaria..::
 

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Primy

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« Responder #97 em: Novembro 22, 2008, 03:10:17 pm »
Claro que só os candidatos só Militares não chegaram para ocupar as vagas,não era de vontade da GNR que assim o fosse!!!nem que as FA todas tivessem concorrido,a GNR nunca teve vontade de só aceitar candidatos com os 2 anos de serviço,tal como os 30% que destina-se ás FA as mesmas pelo que se sabe não está a funcionar,pois não existe distinção entre candidatos  :wink:
 

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TOMSK

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« Responder #98 em: Novembro 23, 2008, 09:38:09 am »
Citação de: "Ranger Rebelde"
É o Portugal que temos :wink:
 

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bravo6

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« Responder #99 em: Novembro 23, 2008, 11:09:36 am »
Citação de: "TOMSK"
Citação de: "Ranger Rebelde"
É o Portugal que temos :wink:

Infelizmente o Ranger tem razão.
É mesmo o Portugal que temos. É o Povo que constrói um País e não meia dúzia de mercenários políticos.
São estes que precisam ser retirados do poder e só a nós (Portugal, Portugueses) cabe essa tarefa.

@Ranger Rebelde: Não querendo fugir ao tema, para além dos votos, como poderão os não militares (por opção) intervir, marcar presença nesta e outras situações semelhantes?
 

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bravo6

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« Responder #100 em: Novembro 23, 2008, 11:27:06 pm »
Concordo.
É importante estarmos a fim de lutar por aquilo que acreditamos e temos direito.

Ps- Por vezes estamos mais perto do que pensamos ;)
 

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Primy

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« Responder #101 em: Novembro 24, 2008, 09:05:38 pm »
Bem,Militares camaradas meus que estavam no concurso da GNR como eu também tive neste,estão a chumbar todos,eu fiquei-me pelas Psicológicas 1ªfase e quem sobreviveu a essas estão aos poucos a ficar nos Médicos,se não fosse caso para chorar até me ria  :lol:
 

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Trafaria

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« Responder #102 em: Novembro 24, 2008, 09:52:55 pm »
Citação de: "Primy"
Bem,Militares camaradas meus que estavam no concurso da GNR como eu também tive neste,estão a chumbar todos,eu fiquei-me pelas Psicológicas 1ªfase e quem sobreviveu a essas estão aos poucos a ficar nos Médicos,se não fosse caso para chorar até me ria  :wink:
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Primy

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« Responder #103 em: Novembro 25, 2008, 07:56:31 pm »
Então qual é Ranger???Já agora para saber... :lol:
 

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Primy

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« Responder #104 em: Novembro 25, 2008, 07:58:03 pm »
Citação de: "Trafaria"
Citação de: "Primy"
Bem,Militares camaradas meus que estavam no concurso da GNR como eu também tive neste,estão a chumbar todos,eu fiquei-me pelas Psicológicas 1ªfase e quem sobreviveu a essas estão aos poucos a ficar nos Médicos,se não fosse caso para chorar até me ria  :wink:


 :lol:  eu sei  :lol:  mas a chumbarem Militares dessa maneira não sei se ocuparão os 30% das vagas destinadas aos mesmos...