Levados ao exagero, quando objectivamente colocam em perigo a identidade e a independência nacionais, são efectivamente defeitos.
Somos um país europeu por decorrência da nossa posição geográfica, mas nunca fomos efectivamente um país da Europa.
Enquanto não fomos um país com ligações à África, à América e às Indias, sempre fomos um fim de mundo. Só existimos, quando passámos a ser africanos, indianos e sul-americanos.
Voltar à Europa, de forma apressada, é voltar à inexistência. Sem o atlântismo, nunca teriamos garantido a nossa independência e o nosso lugar no mundo, que é maior que o que muitos gostariam que fosse.
A Europa, como no-la querem impor, é uma visão democrátizada do III Reich. É a Grande Alemanha de Hitler, depois de passar por um processo de democratização.
Quanto ao ibérismo, acho que nem preciso referir nada. É uma mistura de lepra com cancro, e ou nós extraímos e expurgamos o cancro, ou ele acabará por nos apodrecer por dentro, e por nos matar.
Cumprimentos