Programa de substituição do C-130

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Menacho

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #105 em: Outubro 05, 2009, 08:46:07 pm »
 

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nelson38899

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #106 em: Outubro 09, 2009, 12:45:28 am »
Porque não Portugal participar, usando como base o acordo das Lajes:

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Lockheed Martin officially launched production on 5 October of the first C-130 Hercules acquired by the US Air Force to support search and rescue missions since the Vietnam War.

The ceremony inside Lockheed's Marietta production facility also marked the launch of a new C-130 variant tailored for special operations missions, which company officials hope could lead to dozens - if not hundreds - of new orders by domestic and foreign customers for the 55-year-old tactical airlifter.

The USAF plans to acquire 22 new HC/MC-130Js to begin replacing 78 HC-130s flown by search and rescue teams and 37 MC-130s operated by special forces. More orders are expected to follow as the USAF continues to renew the ageing fleet.
The new design boosts the C-130J's maximum take-off weight to 74,400kg (164,000lb) and the assault landing weight to 64,400kg. The heavier model also includes an advanced wing design that guarantees longer service life, which has become a major issue for the C-130E models that the C-130J replaces.

Lockheed has also adapted the C-130J production process for the new variant. The refuelling receptacle is produced in-line instead of as a post-production modification. That single change eliminates eight months of extra production time, saving $8 million in manufacturing costs per aircraft, Lockheed officials say.

Lockheed has also fitted a forward looking infrared (FLIR) turreted pod - the Raytheon multi-spectral targeting system (MTS-A) - to the airframe structure beneath the flightdeck. The company is investing internal funds to design a retractable turret that could extend the HC/MC-130J's mission radius.

Company officials have also disclosed internal plans to develop a new outer-mould line for the venerable airlifter that can accommodate more equipment for special operations missions. One design concept displayed publicly so far reveals an enlarged nose section and a wider cross-section for the fuselage.

Lockheed is in the midst of a major sales boom for the C-130J programme. The company is doubling annual production from 12 aircraft in 2008 to more than 24 aircraft in 2010. Lockheed will be building five different models of the C-130J simultaneously in 2010, including new HC/MC-130Js and KC-130Js, and C-130J-30s ordered by Canada, Qatar and India.
http://www.flightglobal.com/articles/20 ... -130j.html
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Daniel

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #107 em: Outubro 23, 2009, 05:08:55 pm »
Chefe do Estado-Maior diz que faltam verbas para modernizar a Força Aérea

Citar
Luís Araújo, Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), denunciou, esta sexta-feira, a falta de verbas disponíveis para a modernização dos aviões C-130, utilizados para o transporte e lançamento de carga e pára-quedistas.

«A Lei de Programação Militar (LPM) fina-se no dia 31 de Dezembro», começou por lembrar Luís Araújo, citado pela edição online do ‘Diário de Notícias’.

De seguida, o CEMFA foi mais claro e afirmou que «nada foi feito quanto à modernização do C-130».

«Como não há outra LPM no dia 01 de Janeiro, não há nada a fazer. O novo Governo e o ministro da Defesa vão tratar disso, com certeza».

Até lá, avisou, «a modernização do C-130 está por fazer».

Avisos que o CEMFA deixou à margem das cerimónias de comemoração do Dia da Base Aérea nº 5, em Monte Real.
 

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Daniel

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Re: Notícias da FAP
« Responder #108 em: Novembro 03, 2009, 05:26:58 pm »
Modernização C-130 é «prioridade» para Santos Silva


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A modernização do equipamento das Forças Armadas é uma prioridade e os C-130 são «uma prioridade absoluta». Foi o que disse esta terça-feira o ministro da Defesa, Augusto Santos Silva.

Questionado pelos jornalistas sobre os atrasos na modernização daqueles aviões militares, o ministro respondeu que «a modernização dos C-130 é uma prioridade absoluta da modernização do equipamento das Forças Armadas e, portanto, seja no quadro da actual lei [de Programação Militar], seja na próxima revisão, essa prioridade será acautelada».

Augusto Santos Silva, que falava no final de uma visita do Presidente da República à Base Aérea do Montijo, foi também interrogado sobre a possibilidade de Portugal enviar mais soldados para ao Afeganistão. Na resposta, o titular da pasta da Defesa disse ser «prematuro» falar no assunto.

Quanto à possibilidade da construção do novo aeroporto internacional de Lisboa em Alcochete poder interferir com a Base Aérea do Montijo, Augusto Santos Silva garantiu que isso não acontecerá.

«Não há nenhuma interferência. A Base Aérea do Montijo é uma base essencial para a Força Aérea Portuguesa e a próxima construção do novo aeroporto de Lisboa no chamado campo de tiro de Alcochete em nada interferirá com a Base», garantiu.

Saída de pilotos para a aviação civil é «problema real»

«Problema» para Santos Silva é a saída de pilotos da Força Aérea para a aviação civil. O ministro considerou que é necessário tomar mais medidas de incentivo para impedir essa «fuga».

«Esse é um problema real com que se confronta a Força Aérea Portuguesa», admitiu. O ministro recordou que já foram tomadas medidas como a passagem de oito para 12 anos do tempo mínimo de permanência como piloto da Força Aérea, mas sublinhou que «é necessário tomar outras medidas, designadamente nas questões de incentivo aos pilotos».

«Esses incentivos estão ligados quer à própria modernização do equipamento, às missões que os pilotos podem aqui desempenhar, quer às suas condições de trabalho e remuneração», adiantou.

Interrogado sobre como se sente na tutela da pasta da Defesa, Augusto Santos Silva disse ter todo o gosto em desempenhar as funções que lhe foram confiadas.

«Não me sinto nada desajustado, já fui chamado a cumprir funções em várias pastas, esta é mais uma, mas é uma que assumo com particular gosto, porque aqui cruza-se a história portuguesa com o presente e o futuro de Portugal», acrescentou.


Vai calar algumas bocas va vai. c34x
 

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SANTACRUZ

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #109 em: Novembro 04, 2009, 12:30:22 pm »
:D

Citar
porque aqui cruza-se a história portuguesa com o presente e o futuro de Portugal», acrescentou.

muito agradavel!!! eu gostei!!!

deixa para ver o que acontece!
IN HOC SIGNO VINCES
 

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PereiraMarques

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #110 em: Novembro 04, 2009, 03:57:28 pm »
Se calhar se lhe perguntassem se Portugal vai adquirir 3 Porta-Aviões Ligeiros, ele também dizia que sim :mrgreen:
 

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pchunter

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #111 em: Dezembro 16, 2009, 11:49:56 pm »
Estava a fazer umas comparações e encontrei isto:
Citar
C-130 emprego na Força Aérea Portuguesa

Foram adquiridos seis aviões que entraram ao serviço em 15 de Setembro de 1977.
Estão colocados na Esquadra 501, da Base Aérea Nº 6, que se constitui numa unidade de transporte aéreo táctico executando, também, missões de busca e salvamento.
Em 1986, numa competição para tripulações deste tipo de avião, o Volante Rodeo, organizado pela USAF, uma tripulação da Esquadra 501, conquistou os troféus da melhor equipa estrangeira, melhor aterragem de precisão e melhores lançamentos.

Somos de facto os melhores, é pena por vezes o material não ajudar.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/C-130_Hercules
 

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Crypter

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #112 em: Dezembro 17, 2009, 12:07:09 am »
Argélia: Portugal estuda programa conjunto de modernização de aeronaves C-130 - Santos Silva

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Argel, Argélia, 16 Dez (Lusa) - O ministro da Defesa adiantou hoje ter desafiado os responsáveis políticos e militares argelinos para um programa conjunto de modernização de aeronaves C-130, referindo que "o sentido principal do diálogo" com a Argélia é a "construção de parcerias".

Questionado pelos jornalistas sobre se existe a possibilidade da OGMA voltar a garantir a manutenção dos Hércules C-130 argelinos, Augusto Santos Silva assinalou que a Argélia "também se dotou de capacidades" nesse domínio, notando contudo que "essa é justamente a lei mais viva e positiva das economias".

"Temos de ir subindo a cadeia de valor e ir disputando segmentos cada vez mais qualificados dessa cadeia", afirmou.

http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1449345
 

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pchunter

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #113 em: Dezembro 17, 2009, 12:49:06 pm »
O homem não é tolo.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #114 em: Dezembro 17, 2009, 02:24:22 pm »
Citação de: "pchunter"
Estava a fazer umas comparações e encontrei isto:
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C-130 emprego na Força Aérea Portuguesa

Foram adquiridos seis aviões que entraram ao serviço em 15 de Setembro de 1977.
Estão colocados na Esquadra 501, da Base Aérea Nº 6, que se constitui numa unidade de transporte aéreo táctico executando, também, missões de busca e salvamento.
Em 1986, numa competição para tripulações deste tipo de avião, o Volante Rodeo, organizado pela USAF, uma tripulação da Esquadra 501, conquistou os troféus da melhor equipa estrangeira, melhor aterragem de precisão e melhores lançamentos.

Somos de facto os melhores, é pena por vezes o material não ajudar.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/C-130_Hercules

5 C-130H foram inicialmente adquiridos, tendo os primeiros dois sido entregues de facto a 15 Setembro de 1977, o terceiro a 29 de Abril de 1978, o quarto logo a seguir a 9 de Junho e o quinto a 19 de Junho de 78. Um 6º aparelho, C-130H-30 16806, foi entregue a 11 de Dezembro de 1991. Quanto à melhor equipa estrangeira no Volant Rodeo, a Esquadra 501 arrecadou os galardões em 1986, 1992 e 1993.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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nelson38899

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #115 em: Dezembro 22, 2009, 11:38:50 am »
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On Dec 14/09, Boeing in Wichita, KS received a $44.1 million, fully-committed contract for the C-130 Avionic Modernization Program from the 656th AESS at Wright-Patterson Air Force Base, OH (F33657-01-C-0047, P00176). The contract comes at a pivotal time for the program, and for the USA’s legacy C-130E/H fleet.

The USA’s C-130E/H fleet suffers from 2 key problems: (1) many aircraft, especially Air National Guard planes, aren’t flyable, or won’t remain so much longer; and (2) their avionics are too old to meet modern standards for flight in civil airspace. The 1st problem is being addressed by major structural rework, inspections, and groundings. The 2nd problem was supposed to be addressed by the C-130 AMP program, begun in 2001 in order to improve aircraft fight-readiness, flight times, flexibility, and fuel use.

http://www.defenseindustrydaily.com/C-130-AMP-Program-Receives-Contract-Heads-Into-Uncertainty-06046/
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Instrutor

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #116 em: Janeiro 16, 2010, 12:15:32 am »
avião C-130 que transportava a missão portuguesa, com cerca de 30 elementos, que iria prestar auxílio às vítimas do terramoto no Haiti, regressou a Portugal devido a uma avaria no motor. A aeronave descolou hoje, pouco depois das 17:00 do aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, rumo a Barbados, nas Caraíbas. De acordo com a SIC Notícias, o avião já aterrou na base aérea do Montijo.


A "avaria mecânica não muito grave num dos motores" do C-130 Hércules levou a que o piloto, "por precaução", optasse por fazer regressar a aeronave a Lisboa, de onde tinha descolado às 17:20, referiu à Lusa o tenente-coronel Paulo Gonçalves, das Relações Públicas da Força Aérea Portuguesa

"Trata-se de um simples problema, um dos motores não estava a ter o rendimento desejável para um voo de muito longo curso", disse, acrescentando que a avaria não podia ser reparada em Cabo Verde ou em Barbados, onde o avião iria fazer escala antes de aterrar no aeroporto da capital haitiana, Port-au-Prince.

A fonte não esclareceu quando é que a aeronave estará novamente em condições de voar.o C-130 seguiam técnicos da Protecção Civil, bombeiros, médicos da AMI e do INEM e alguns jornalistas, incluindo dois da Lusa.

50 mil mortos e 250 mil feridos

Também esta noite, o Governo do Haiti apresentou o balanço das consequências, ao nível de vítimas, do terramoto de 7,0 que assolou o país nesta terça-feira. O ministro da Saúde Pública, Alex Larsen, adianta que há pelo menos 50 mil mortos e 250 mil feridos. O mesmo responsável diz que meio milhão de pessoas ficaram desalojadas. Quanto aos esforços de socorro, o primeiro-ministro, Jean-Max  Bellerive, revela que foram recolhidos.

O ministro da Saúde anunciou ainda mais algumas medidas para responder à catástrofe. A sede do Governo foi transferida para uma esquadra da polícia situada pelo do aeroporto da capital, Port-au-Prince.

E, tendo em conta os danos significativos que o sismo provocou nos hospitais, todos os centros desportivos vão ser transformados em clínicas temporárias, para atender os milhares de feridos.

Brasileiros denunciam: ONU no Haiti está a ajudar os ricos


Segundo investigadores brasileiros no Haiti, a capital Port-au-Prince está devastada e os haitianos foram abandonados pela missão da ONU naquele país, a Minustah, que terá dado prioridade ao resgate de "ricos hóspedes estrangeiros" que estavam nos "hotéis de luxo" da cidade.

O blogue dos investigadores da Unicamp no Haiti (Universidade Estadual de Campinas, Brasil) denunciou na terça-feira o abandono da população daquele país depois do sismo de grande intensidade que assolou a capital, Port-au-Prince, no passado dia 12, terça-feira.

De acordo com o relato de Otávio Calegari Jorge, um dos autores do blogue, "o povo haitiano está se perguntando mais do que nunca: onde está a Minustah [Missão da ONU no Haiti]  quando precisamos dela?" Otávio é categórico: "Posso responder a essa pergunta: a Minustah está removendo os escombros dos hotéis de luxo onde se hospedavam ricos hóspedes estrangeiros."

O autor do blogue diz ainda que não é "contra qualquer medida nesse sentido" até porque é "estrangeiro e branco" e também poderia necessitar de apoio da ONU. Otávio prevê um desfecho trágico e acredita que "o povo haitiano será o último a ser atendido, se possível. O que vimos pela cidade hoje e o que ouvimos dos haitianos é: estamos abandonados."

Otávio Jorge sustenta ainda que a situação no Haiti "foi muito mais do que um forte terramoto. Foi a destruição do centro de um país sempre renegado pelo mundo." Além de denunciar o resgate privilegiado dos turistas nos hotéis de luxo, o autor do blogue faz denúncias graves sobre o papel da ONU no Haiti, mesmo antes do terramoto.

"A ONU gasta meio milhão de dólares por ano a fazer do Haiti um teste de guerra. Ontem pela manhã [dia 12], estivemos no (...) principal Batalhão Brasileiro da Minustah. Quando questionado sobre o interesse militar brasileiro na ocupação haitiana, Coronel Bernardes não titubeou: o Haiti, sem dúvida, serve de laboratório (exactamente, laboratório) para os militares brasileiros conterem as rebeliões nas favelas cariocas.", acusa Otávio Jorge.

O autor do blogue sente-se incomodado com a "ânsia por tragédias dos media brasileiros e internacionais" e elogia ainda, no post, a atitude da fotógrafa da Unicamp que se recusa a fotografar a morte e a destruição na capital haitiana.

"Exemplo indescritível de civismo e ajuda"

Ontem, dia 14, outro dos autores do blogue, Rodrigo Bulamah, elogiava "um exemplo indescritível de civismo e ajuda." Para Rodrigo, "não há o caos, como parte dos jornalistas que nos procuram querem ouvir."

Rodrigo diz que viu "um acampamento imenso" com "pessoas organizadas, fazendo comida, tomando banho, lavando roupa", dois dias depois do terramoto. Depois, denuncia também: "Nem sinal da ajuda internacional que enche a boca de tantas autoridades. Espera-se o espectáculo da destruição para depois chegar ao espectáculo da cooperação internacional."

O autor conta ainda que "as pessoas estão removendo escombros das próprias casas e da vizinhança" e que os médicos haitianos estão a fazer "trabalho de formiga"; "algumas ONG, como a Médicos Sem Fronteiras e o Viva Rio, estão fazendo o possível para receber a população atingida", acrescenta.

No mesmo dia, outro dos autores do blogue, Daniel Santos, pergunta por que razão "os 1300 soldados brasileiros não saíram à rua para ajudar a população até agora". "48 horas depois do desastre eu fico com a impressão de que a Minustah só está preocupada com o pessoal da ONU, e nunca esteve no Haiti para ajudar o povo haitiano", confessa.

Balanço da tragédia e resposta da comunidade internacional

Apesar destas denúncias de investigadores brasileiros no Haiti, pouco depois do sismo a comunidade internacional e muitas Organizações Não Governamentais (ONGs) começaram a anunciar apoios e a mobilizar-se para ajudar as vítimas do sismo. O FMI e os Estados Unidos da América, principal credor do Haiti, anunciaram ajudas de 100 milhões de dólares cada. A União Europeia e países como Espanha, França, Venezuela ou China também vão ajudar, com dinheiro, equipas de resgate, cães farejadores, equipamento médico, medicamentos e bens alimentares.

As equipas de resgate e de Protecção Civil começaram ontem a chegar ao Haiti onde o último balanço dá conta de 300 mil desalojados e cerca de 50 mil mortos e 250 mil feridos. As ruas de Port-au-Prince estão transformadas em morgues a céu aberto e os corpos começam a ser removidos por retroescavadoras e a ser enterrados em valas comuns, para evitar as epidemias. A assistência médica é escassa e os hospitais não conseguem responder às necessidades da população.

As informações que correm o mundo dão conta de vítimas e desaparecidos de várias nacionalidades - existem, por exemplo 1400 franceses no Haiti, 1200 dos quais na capital. A sede da missão da ONU no Haiti ficou completamente destruída e morreram pelo menos 14 capacetes azuis brasileiros, dos mais de 1200 destacados no país.

O blogue dos investigadores da Unicamp no Haiti foi um dos primeiros canais de transmissão de informações sobre a catástrofe que assolou o Haiti no dia 12 - um sismo de 7.0 na escala de Richter que destruiu mais de 10% da capital daquele país, Port-au-Prince. O terramoto teve uma intensidade equivalente a 35 vezes a da bomba atómica lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshima no final da II Guerra Mundial. Quem o diz é Roger Searle, professor de Geofísica na Universidade de Durham, no Reino Unido, que comparou a energia libertada pelo sismo à explosão de meio milhão de toneladas de TNT.


Como diz o nosso querido governo o aviao está bom aguenta ainda uns 50 anos..... é na hora do aperto e das necessidades que os materiais obsoletos dao conta de si.......Dentro de tudo desejo que nenhum acidente faça perder a vida a um camarada de armas. E mais nao digo.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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bruno_dias

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #117 em: Janeiro 16, 2010, 01:56:03 pm »
pela conversa parece que o material novo não pode avariar
 

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Lightning

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #118 em: Janeiro 16, 2010, 05:58:10 pm »
Citação de: "bruno_dias"
pela conversa parece que o material novo não pode avariar

Isso faz-me lembrar de uns helicopteros novos que a Força Aérea tem :mrgreen: .
 

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pchunter

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #119 em: Março 08, 2010, 04:40:34 pm »
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C-130 de Portugal estão proibidos de sobrevoar a Europa


C130 estão proibidos de sobrevoar Europa

O atraso na modernização dos aviões C130 está a criar fortes constrangimentos à operacionalidade destes aparelhos, determinantes na projecção das forças nacionais e no cumprimento das missões humanitárias. Em causa, segundo apurou o CM, está o facto destas aeronaves da Força Aérea não possuírem o novo sistema de segurança TCAS, exigido a todos os aviões que queiram sobrevoar o espaço aéreo europeu.

Com surgimento das companhias low-cost, o tráfego aéreo na Europa aumentou significativamente nos últimos anos e para resolver a situação foi necessário reduzir a distância mínima de segurança entre os aviões. Mas, para garantir que tal é feito sem qualquer perigo, todos os aviões são obrigados, desde Janeiro, a possuir um sistema de voo incorporado (TCAS), cujo objectivo é evitar colisões entre aeronaves.

Acontece que a modernização dos C130, que incluía a incorporação deste sistema e que está prevista desde 2006 na Lei de Programação Militar (LPM), ainda não foi concretizada. O CM questionou o Ministério da Defesa e a Força Aérea, mas não obteve resposta.

Segundo apurou o CM, sem aquele sistema de segurança, os C130 são obrigados a sobrevoar o espaço europeu a uma altitude mais baixa do que seria normal. O que significa um aumento de custos com o combustível. Mais: A burocracia também aumenta, já que o Governo português é obrigado a pedir uma autorização especial aos países que a aeronave tenha de sobrevoar.

No final do ano passado, o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general Luís Araújo, lamentou a falta de verbas para a modernização dos aviões e sublinhou: "A modernização do C130 é essencial para Portugal. O C130 é tão necessário à Nação como o F-16".

O ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, pouco tempo após tomar posse, em Novembro de 2009, garantiu que a modernização dos aviões são uma "prioridade absoluta": "Seja no quadro da actual LPM, seja na próxima revisão, essa prioridade será acautelada."

"OS AVIÕES C130 ESTÃO A VOAR COM UMA CERTA TOLERÂNCIA"

Os constrangimentos à operacionalidade dos actuais C130 são reconhecidos pelos deputados que alertam o Governo para a urgência da modernização das aeronaves. "Este é um problema que tem de ser resolvido, embora não haja nenhum perigo para o C130. Mas estão a voar com uma certa tolerância", disse Luís Campos Ferreira (PSD).

Também João Rebelo (CDS) sublinhou que, dada a importância da aeronave, por exemplo em missões humanitárias, é "urgente" a sua modernização. "É um investimento patriótico e aceitável", afirmou.

PORMENORES

CUSTOS

A modernização dos seis aviões C130 vai custar entre os 45 e os 60 milhões de euros. As aeronaves são operadas pela Esquadra 501 da Base Aérea do Montijo e entraram ao serviço há 32 anos, a 15 de Setembro de 1977.


P3 ORION

Dois aviões P3 Orion da Força Aérea estão actualmente a ser modificadas numa base dos Estados Unidos da América. As restantes três aeronaves vão ser modernizadas pela empresa OGMA entre Março de 2011 e Fevereiro de 2012.

F-16

Durante o ano passado, 10 caças F-16 foram sujeitos a modernizações, ficando dotados com as mais altas tecnologias disponíveis. Teve melhoramentos nos radares, GPS, identificador electrónico de aeronaves, entre outros.

60 milhões era só deixar de pedir meia dúzia de pareceres desnecessarios aos escritórios de uns amigos advogados e já estava. :G-bigun:

Fonte: http://moraisvinna.blogspot.com/2010/03/c-130-de-portugal-estao-proibidos-de.html