ForumDefesa.com

Forças Armadas e Sistemas de Armas => Marinha Portuguesa => Tópico iniciado por: Jorge Pereira em Junho 20, 2006, 12:23:50 am

Título: Portugal estuda a compra de Fragatas Karel Doorman à Holanda
Enviado por: Jorge Pereira em Junho 20, 2006, 12:23:50 am
Citação de: "DN"
A Marinha enviou recentemente à Holanda uma comissão de avaliação para verificar o estado de duas fragatas da classe Karel Doorman, "em tudo idênticas" às portuguesas Vasco da Gama, soube o DN junto de fontes militares.

Esses navios visam reforçar a capacidade oceânica da Armada, incluída na Lei de Programação Militar (LPM) e que ontem recebeu parecer favorável do Conselho Superior de Defesa Nacional.

As duas fragatas multiusos vão substituir as antiquadas João Belo e fazem parte de um conjunto de oito navios da mesma classe que a Holanda decidiu vender, no quadro da sua reestruturação. Duas foram vendidas ao Chile e outras duas à Bélgica. O porta-voz da Armada, comandante Brás de Oliveira, escusou-se a fazer comentários sobre esse programa da LPM.

Uma das fontes ouvidas sob anonimato adiantou que a compra das Karel Doorman (a confirmar-se) fará parte de "um pacote" de programas de modernização militar com origem na Holanda e que também vai abranger o Exército. Mas escusou-se a avançar pormenores.

Nesse pacote poderão estar incluídos helicópteros Lynx que Haia também vai alienar, substituindo- -os pela versão naval do NH90.

A Marinha portuguesa só tem cinco dos oito Lynx que constam do seu sistema de forças. E não adquiriu os restantes por não haver no mercado aparelhos com as mesmas características (o fabricante já produz um modelo diferente), explicou uma das fontes.

Por isso, a compra das Doorman - da mesma geração das Vasco da Gama e também construídas por módulos - deverá ser complementada com a aquisição dos Lynx holandeses, admitiram as fontes.

Os navios deverão chegar a Portugal em finais de Dezembro de 2007, com um custo global equivalente aos 248 milhões de euros previstos para a compra e modernização das fragatas norte-americanas Perry (havendo 16 milhões de euros cativados na LPM para este ano).

Face às dificuldades financeiras que condicionaram a revisão da LPM, uma das interrogações da lei reside em saber como serão pagas as Karel Doorman.

Quanto ao Grupo de Aviação Ligeira do Exército, uma fonte altamente colocada enfatizou ao DN a importância de a LPM incluir verbas para helicópteros ligeiros novos (destinados também a substituir os Alouette III da Força Aérea). "Não podemos falhar" na escolha do modelo, frisou.

Lembre-se que o ex-ministro Paulo Portas anulou o concurso de compra dos hélis ligeiros EC635, porque o construtor tardava em os certificar para uso militar. Curiosamente, a Suíça acaba de comprar 20 desses aparelhos (para substituir, entre 2008 e 2009, os seus Alouette III). O mesmo fez a Jordânia: aos nove que tem desde 2004, decidiu juntar mais quatro (dois ainda este ano e dois em 2007).
O CSDN, que confirmou várias promoções de e para oficiais generais dos três ramos, analisou as missões das Forças Armadas no estrangeiro e deu parecer favorável ao reforço (com três oficiais ou sargentos) da missão de treino da NATO no Iraque. O mesmo sucedeu com a futura operação da UE na RD do Congo.

Fonte (http://http)

 



As Karel Doorman

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval-technology.com%2Fprojects%2Fkarel%2Fimages%2Fkarel8.jpg&hash=7522243a915757a6216830c5bc8b0128)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.scheepvaartfotografie.com%2FMarine%2Fimages%2F02kb1203.JPG&hash=78425e9c1fa174414543bc5839bb1f98)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.scheepvaartfotografie.com%2FMarine%2Fimages%2F02kb1110.JPG&hash=6eda595d37c042716d6198e7b4264035)


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.scheepvaartfotografie.com%2FMarine%2Fimages%2F02kb1112.JPG&hash=2ee77bfc0c5a34736797ace0a397ba2f)

Características:

Citar
Crew  154 (170 including helicopter crew)  
Dimensions    
Length  122 m  
Beam  14.4 m  
Draught  6.2 m  
helicopter flight deck  22 x 14 m  
Displacement  3,300 tons  
Propulsion  2 rolls royce spey 1a gas (12 Mwatt); 2 stork werkspoor diesels (3.6 Mwatt); 2 shafts  
Speed  29 knots (gas turbine), 21 knots (diesel engine)  
Weapons    
Missiles    
Anti-ship  8 boeing harpoon block 1C, 2 quad launchers  
air defence  16 raytheon Seasparrow, mk 48 vertical launch system  
Guns  1 x 76mm otomelara mk 100  
  2 x oerlikon 20 mm  
Close-in weapon system  thales nederland goalkeeper with 30mm gun  
Torpedoes  2 twin 324 mm mk 32 mod 9 tubes, alliedsignal mk 46 mod 5 torpedoes  
Systems    
Decoys  2 x sippican hycor sbroc mk 36 quad chaff launchers; argon st nixie SLQ-25 towed torpedo decoy  
Countermeasures  argosystems apecs II  
command and control system  thales nederland sewaco viib  
SATCOM  WSC-6 twin aerials, link 11  
Radars    
Air/surface search  thales nederland SMART-s  
  thales nederland LW08  
fire control  thales nederland stir  
Navigation  thales 1226  
Sonar  thales anaconda dsbv 61 (passive towed array); thales nederland PHS-36 (active search and attack)  
Helicopter  1 x agustawestland lynx SH-14d  

Citar
The eight ships of the class are: Karel Doorman (F827), commissioned 1991, Willem Van Der Zaan (F829), 1991, Tjerk Hiddes (F830), 1992, Van Amstel (F831), 1993, Abraham Van Der Hulst (F832), 1993, Van Nes (F833), 1994, Van Galen (F834), 1994 and Van Spejk (F828), 1995.

In March 2004, the Royal Netherlands Navy signed a contract for the transfer of two M-Class frigates to the Chilean Navy. Abraham Van Der Hulst (F832), now named Almirante Blanco Encalada, was handed over in December 2005. Tjerk Hiddes (F830) will be delivered in 2006. Chile has requested the Foreign Military Sale of Harpoon RGM-84L Block II missiles to arm the frigates.

In December 2005, the defence ministers of the Netherlands and Belgium signed a contract for the sale of two Karel Doorman frigates to the Belgian Navy.


Esta questão já foi amplamente debatida. Contudo, abro este tópico para a centralização de mais informações ou comentários relacionados com este tema.
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Junho 22, 2006, 11:16:43 pm
Não sei se repararam mas alguém já adicionou a informação à Wikipedia:

Citar
On late May, 2006, Portugal's Minister of Nation Defense, Luís Amado, showed interest on buying two Karel Doorman class frigates to replace the two remaining frigates of the João Belo class — instead of buying two frigates of the Oliver Hazard Perry class, offered by the United States. An commission of the Portuguese government arrived at the Netherlands to evaluate the condition of two frigates do be bought.

If the sale of two M-class frigates to Portugal pushes through, only two of the ships will remain with the Dutch Navy



http://en.wikipedia.org/wiki/Karel_Door ... ss_frigate (http://en.wikipedia.org/wiki/Karel_Doorman_class_frigate)
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 23, 2006, 09:22:16 am
Do que eu julgo saber, o projecto inicial dos NPO's era de 12 unidades, sendo que 2 seriam para combate à poluição por hidrocarbonetos.

Posteriormente reduziu-se não oficialmente o número de unidades para 8 NPO's + 2 para combate à poluição, ou seja: 10 unidades.

Agora parece que segundo a leitura do texto se mantem o númreo, podendo nós interpretar, sob risco de errar, que essa redução de 2 unidades se refere ao projecto inical de 12, passando a 10.

A boa notícia é que pela primeira vez, o Ministro refere que a redução de deve a poupança, já que a Marinha pretende adquirir 2 fragatas.

Portanto, parece estar assegurado o patamar das 5 unidades.
Título:
Enviado por: fealcap em Junho 23, 2006, 11:24:58 pm
No se que sucedió con el tema pero se borro todo el post. Creo que en el último post se estaba hablando sobre las Kortenaer Griegas.
Bueno vamos al tema:

Chile 2:
F-830 Tjerk Hiddes
F-832 Abraham Van Der Hulst

Bélgica 2:
F-827 Karel Doorman
F-829 Willem van der Zaan

Holanda 4:
F-828 Van Speijk
F-831 Van Amstel
F-833 Van Nes
F-834 Van Galen

Hay una cosa que no entiendo se tienen 3 Meko 200 y se adquirirán dos O.H.Perry mas ahora dos Karel Doorman. No seria mas practico otras dos  O.H.Perry.

Saludos
Título:
Enviado por: Luso em Junho 23, 2006, 11:59:17 pm
Fealcap, as OHP já não vêem.
E aposto que nem as Doorman.
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 24, 2006, 12:00:55 am
Citação de: "fealcap"
Hay una cosa que no entiendo se tienen 3 Meko 200 y se adquirirán dos O.H.Perry mas ahora dos Karel Doorman. No seria mas practico otras dos  O.H.Perry.


Nós não adquirimos as OHP...elas realmente estavam para vir para Portugal, mas aparentemente o processo foi cancelado ou congelado, e vamos tentar mas é conseguir 2 Karel Doorman.
Título:
Enviado por: fealcap em Junho 24, 2006, 09:47:06 am
Y en vez de eso por que no construyen alguna Meko 200 como estas nuevas por que de elegir hay donde elegir. :wink:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg217.imageshack.us%2Fimg217%2F3206%2Fchartmekoa2008vm.gif&hash=4776f476b07f5b47164ebe1022359497)
Un saludo
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 24, 2006, 09:58:29 am
Citação de: "fealcap"
Y en vez de eso por que no construyen alguna Meko 200 como estas nuevas por que de elegir hay donde elegir. :cry:

A gente bem gostaria..mas pronto..
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 26, 2006, 09:53:58 am
É isso, Felacap:

As OHP foram um projecto do anterior governo que negociou a cedência pos parte dos EUA das duas FFG 12 e FFG 14 da classe OHP (Short Hull).

Os EUA mantiveram-nas na reserva naval em Bremerton, no estado de Washington, na costa oeste onde permanecem.

O actual governo, que tomou posse em Março de 2005 desde logo mostrou uma certa má vontade na aquisição dessas fragatas americanas, dos anos 80.

Os EUA deram a Portugal um prazo até Outubro de 2006 para que este país dissesse se efectivamente estaria interessado nas 2 OHP ou não.

Entretanto, e para suppresa de muitos os jornais começaram recentemente a lançar a notícia de que haveria conversasões entre Portugal e Holanda para a cedência/venda de 2 fragatas da classe Karel Doorman, e eventualmente de mais alguns equipamentos, de que avultam uns MBT's (?).
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 26, 2006, 07:37:44 pm
Não quero Material vindo da Holanda(devemos deixar de andar a pedinchar...)



Devemos aceitar aquilo que somos, e trabalhar com aquilo que temos!


Viva Portugal do Presente, do Passado e do Futuro!
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Junho 26, 2006, 08:30:58 pm
Citação de: "Miguel"
Não quero Material vindo da Holanda(devemos deixar de andar a pedinchar...)



Devemos aceitar aquilo que somos, e trabalhar com aquilo que temos!


Viva Portugal do Presente, do Passado e do Futuro!


Oh Miguel, admiro o seu patriotismo e o "desenrascanço" mas temos de ser realistas.......não há verba nem para comprar novo nem para desenvolver de raiz...........
É melhor duas fragatas classe Karel Doorman, alguns Leopard 2A4/5/ já não sei a versão, uns P-3 Orion, tudo em 2ª mão da Holanda, do que 3 VdG, uns M-60 A3TTS com evidente desgaste ( imagine-se - de 2ª mão) e uns NPO em construção que são o que são - NPO.
Título:
Enviado por: Leonidas em Junho 26, 2006, 08:36:43 pm
Saudações guerreiras

Quero ver o que será da Marinha aquando da necessidade de renovar a frota daqui a 15/20 anos. Talvez seja cedo para pensar nisso. Na altura logo se verá. Não vale a pena falar sobre coisas sem sentido e que provocam dores de cabeça aos governos, principalmente. Aliás, quanto mais dores de cabeça mais elevada é a taxa de absentismo. O país quer que o trabalhem, por isso não há nada melhor que trabalhar nesse sentido. De incompetência não nos podemos queixar.

Os esboços de uma nova classe de fragatas (as FDP) totalmente portuguesas estão já a serem delineados. Não percam os próximos episódios. Vamos nessa Vanessa.
Eu acho que as OHP seriam uma vantagem em relação a este pormenor importantíssimo que para que a Marinha possa atingir a sua inoperacionalidade. Fora as KD e JÁÁÁÁÁ!!

Miguel, quem é que vai pedinchar o quê a quem? Se vamos gastar á volta de 250 milhões, onde é que vamos pedinchar? Você não sabe ler?

-------------------

Já agora, já não me lembro se discutimos este assunto ou não, no outro tópico que foi destruído. A questão do preço. Reparem bem na frase que foi escrita e esmiúcem-na a sério.


Citação de: "Diário de Notícias"
Os navios deverão chegar a Portugal em finais de Dezembro de 2007, com um custo global equivalente aos 248 milhões de euros previstos para a compra e modernização das fragatas norte-americanas Perry (havendo 16 milhões de euros cativados na LPM para este ano).


Que leitura fazem desta frase? Não acham que o que se quer dizer, por outras palavras, era que teríamos que pagar 248 milhões pelas OHP e que até agora só se falavam dos 16 milhões para a sua modernização? (espero não me ter escapado nada) Não sei se repararam nisso. Vocês acreditam que duas KD custem só 264 milhões? Uma fragata por esse valor acredito agora as duas não acredito, a não ser que tenham sido fabricadas na Ásia ou em algum país de leste. Só pode!! Quando a esmola é muita o cego desconfia, mas até pode ser verdade. Se for tudo bem. Acho um valor muito em conta.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 26, 2006, 08:38:12 pm
Meus amigos, historicamente lutamos sempre em inferioridade, e sempre conseguimos nos defender, caso contrario não seriamos uma das mais antigas nações do MUNDO, com 900 anos....

Os nossos pais, tios, lutarem em Africa em 1961/1974 contra um adversario que tinha por vezes melhor armamento que o nosso, e podemos dizer que escreverem uma bela pagina de heroismo.

Imaginam os Americanos,Ingleses a lutar contra terrotistas equipados com armamento superior :wink:
E que neste momento o armamento dos inimigos é AK47 e RPG7, as mesmas que lutarem contra nos, a unica diferença é a enorme capacidade tecnologica dos americanos, e mesmo assim não conseguem eliminar de vez com o inimigo.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Junho 26, 2006, 08:59:15 pm
Seja bem aparecido aqui pelos navios, Miguel.

Citar
Não quero Material vindo da Holanda(devemos deixar de andar a pedinchar...)

Se as notícias são verdadeiras, não estamos a pedinchar nada. É para pagar, como o são os P3 CUP.

Citar
Devemos aceitar aquilo que somos, e trabalhar com aquilo que temos!


Esquisito escrever isto, porque o Miguel anda sempre vaidoso com as V. Gama, os M 60 e os F 16, todos eles adquiridos na "loja da pedincha".
Título:
Enviado por: antoninho em Junho 26, 2006, 09:04:02 pm
Nada como material usa, usa, usa, usa, usa, usa, tanto usa(s) que um dia enjoas, a preposito que material era mais usado nas colonias o usa ou ce?
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 26, 2006, 09:08:33 pm
Citação de: "antoninho"
Nada como material usa, usa, usa, usa, usa, usa, tanto usa(s) que um dia enjoas, a preposito que material era mais usado nas colonias o usa ou ce?


Penso que a maior parte do material era Alemão e Francês.
Título:
Enviado por: antoninho em Junho 26, 2006, 10:07:16 pm
Pois era... lá se vai a lógica do material usa...
Quanto a mim a construção naval na europa, a nivel de contrução naval militar é, 1º alemão e o 2º, doa a que doer, é o holandês.
Não é por acaso que alemães e holandeses colaboram no futuro lpd português...
Prefiro 2 karel a 3 ohp...
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 26, 2006, 10:35:03 pm
Pois mas não tivemos armas americanas não foi porque não prestavam mas sim porque os americanos não nos queriam vender, bem que queriamos uns C-130 e uns UH-1 Huey mas lá tivemos que nos desenrascar com os Allouette III e os Nord Atlas.
Título:
Enviado por: Lightning em Junho 26, 2006, 10:38:48 pm
Mas falando to tema em questão  :lol:  as KD são mais recentes ou possuem tecnologia superior às OHP? Que vantagem tem uma em relação há outra? Não me interessa se uma é americana e a outra é holandesa e o anterior governo era pro-America e o actual é pro-Europa, eu quero saber é KD vs OHP, não é politica.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Junho 27, 2006, 01:37:39 am
Helder escreveu:

Citar
Mas falando to tema em questão  as KD são mais recentes ou possuem tecnologia superior às OHP? Que vantagem tem uma em relação há outra? Não me interessa se uma é americana e a outra é holandesa e o anterior governo era pro-America e o actual é pro-Europa, eu quero saber é KD vs OHP, não é politica.


Muito básicamente, pois não possuo suficiente conhecimento de causa:

OHP-Fragatas anti/aéreas.
Ano de construção: 1980/81
Deslocamento: 3 683 tons.
Armamento principal:Mísseis (SAM) SM-1 MR:36 mísseis com alcance de 43 Km, mas já a ficar obsoletos. (SSM) 4 harpoon que utilizam o mesmo lançador. 1 peça de 76 mm Oto-Breda, 1 Ciws Phalanx, 2x3 tubos para torpedos A/S Mk 46. 2 helicópteros SH 60B (a versão "short hull" com menos 2,4 metros, não tem o sistema RAST de assistência de pouso).
Radares: Aviso aéreo-SPS 49(V)4 com alcance de +- 457 Km.
Aviso de superfície- SDS 55. Navegação-Furuno. Controle de tiro-STIR (110 Km.) e Signaal WM 28.
Sonares:SQQ 89 (de fraca prestação) activo, e VDS, SQR 19
Propulsão: 2 turbinas a gás LM 2500- 1veio= 29 nós
Guarnição: 206 (19 dos helicópteros)


Karel Doorman- Fragatas anti-submarinas.
Ano de construção:1993/95
Deslocamento: 3 320tons.
Armamento: (SAM) 16 mísseis Sea Sparrow com alcance de cerca de 15 Km. (SSM) 8 Harpoon em lançadores próprios, 1 peça de 76 mm Oto-Breda, 1 CIWS Goalkeeper, 2 Oerlikon de 20 mm, 2x2 tubos para torpedos A/S Mk 46, 1 helicóptero Lynx.
Radares: Aviso combinado- Signaal Smart 3D , LW08 (264 Km.), navegação- Racal Decca 1226. Controle de tiro-2 Signaal Stir (140Km.)
Sonares: Signaal PHS-36, VDS Thomson Thales Anaconda.
Propulsão: CODOG- 2 turbinas a gás RR Spey, 2 diesel Stork Wartsila- 2 veios= 30 nós
Guarnição: 156
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 27, 2006, 03:47:38 pm
Hélder:

As OHP teriam a vantagem de nos dar uma capacidade de defesa aérea acrescida em relação à actual situação.

As Vasco da Gama e as KD holandesas têm praticamente o mesmo tipo de armameto, diferenciando-se as holandesas para melhor ao terem VLS para MK48 e de diferentes, os CIWS Goalkeeper, em vez dos Phalanx americanos que equipam as 3 Vasco da Gama.

E em vez da peça de 100mm das VdG, têm uma peça de 76 mm Otto-melara, aliás, semelhangte à das OHP.

Tratam-se de  fragatas de usos gerais, mas com bom equipamento para guerra anti-submarina.

A grande vantagem das KD é a sua idade, relativamente às OHP, que se viessem já teriam perto de 30 anos, o que não lhes daria margem para navegarem com pavilhão português por mais de 10 ou 15 anos.

As KD até são ligeiramente mais novas que as Vasco da Gama (meko-200PN).

Umas e outras têm vantagens e desvantagenm dependendo das doutrinas de uso.

Para mim fará mais sentido termos fragatas de defesa aérea mais sofisticadas que as OHP, um dia que se tenha o LPD.

Antes disso, acho que as KD nos darão melhores capacidades e um horizonte de uso maior.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 27, 2006, 03:52:51 pm
Leónidas:

Relativamente ao custo daas OHP, ao longo deste 3 anos já houve várias versões na comunicação social:

Desde 80 milhões de euros para as duas, até 80 milhões para cada uma, o que daria 160 milhões e agora esta versão dos 260 milhões que eu acho incompreensível.

De vantagem, as KD estão 100% operacionais enquanto as OHP teriam que ser reabilitadas após muitos anos na reserva naval americana, pelo que demoraria mais de unm ano a reoperacionalizá-las e a entregá-las.

O mais triste é que durante este tempo, houve gente da nossa Marinha a ir para os EUA para receber formação sobre as OHP e o Arsenal do Alfeite até comprou material para futuras manutenções.

De caminho houve uma empresa americana que já tinha feito as encomendas para os mísseis que equipariam os MK-13, e finalmente a nossa falta de palavra.

Se um dia viermos a precisar de alguma coisa dos EUA, eles fazem-nos um manguito.
Título:
Enviado por: fealcap em Junho 27, 2006, 03:55:04 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg481.imageshack.us%2Fimg481%2F1852%2Fvascodagama0pc.gif&hash=f2330a08d17e4e337f1a3ae46785965c)
Título:
Enviado por: Rui Elias em Junho 27, 2006, 03:59:40 pm
Fealcap:

Essa é a nossa Vasco da Gama, ou seja, um terço da nossa Armada oceânica de superfície  :oops:
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Junho 27, 2006, 04:01:40 pm
Citação de: "fealcap"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg481.imageshack.us%2Fimg481%2F1852%2Fvascodagama0pc.gif&hash=f2330a08d17e4e337f1a3ae46785965c)


Pois, a fragata Vasco da Gama............queria dizer algo fealcap :?:
Título:
Enviado por: P44 em Junho 27, 2006, 04:04:33 pm
Citação de: "Leonidas"


Citação de: "Diário de Notícias"
Os navios deverão chegar a Portugal em finais de Dezembro de 2007, com um custo global equivalente aos 248 milhões de euros previstos para a compra e modernização das fragatas norte-americanas Perry (havendo 16 milhões de euros cativados na LPM para este ano).

Que leitura fazem desta frase? Não acham que o que se quer dizer, por outras palavras, era que teríamos que pagar 248 milhões pelas OHP e que até agora só se falavam dos 16 milhões para a sua modernização? (espero não me ter escapado nada) Não sei se repararam nisso. Vocês acreditam que duas KD custem só 264 milhões? Uma fragata por esse valor acredito agora as duas não acredito, a não ser que tenham sido fabricadas na Ásia ou em algum país de leste. Só pode!! Quando a esmola é muita o cego desconfia, mas até pode ser verdade. Se for tudo bem. Acho um valor muito em conta.

Cumprimentos

caro leonidas:

de acordo com o Wikipedia:

Citar
On July 20, 2005, the Belgian government decided to buy two of the remaining six Dutch M-class frigates to replace the two remaining frigates of the Wielingen class (Wielingen and Westdiep) currently in service with the Belgian Navy which in turn might be sold to Bulgaria. On December 21, 2005, the Dutch government sold the Karel Doorman (F827) and Willem Van Der Zaan (F829) to Belgium. The two ships were be sold for about 250 million euro. This two M-class frigates are expected to enter service with the Belgian Navy between 2007-2008, in which they will be renamed before entering service.


http://en.wikipedia.org/wiki/Karel_Door ... ese_Navies (http://en.wikipedia.org/wiki/Karel_Doorman_class_frigate#Sales_to_Chilean.2C_Belgian_and_Portuguese_Navies)

portanto, parece que os números batem certo :wink:
Título:
Enviado por: P44 em Junho 27, 2006, 04:12:08 pm
Citação de: "Miguel"
Não quero Material vindo da Holanda(devemos deixar de andar a pedinchar...)

Afff.... :!:
(vê o post que coloquei acima)


Citar
Devemos aceitar aquilo que somos, e trabalhar com aquilo que temos!


Viva Portugal do Presente, do Passado e do Futuro!


E "Aquilo que temos" veio de onde? da Lua?

Não foi comprado a outros...????

Os F-16 (EUA, 2ª Mão)

Os M60 (EUA, 2ª mão...ou 3ª...ou 4ª...????)

O único ramo que praticamente se podia gabar de comprar (Não pedinchar...comprar!!!!) Material novinho em folha era a MARINHA
(fragatas, subs,etc....)

Mas quando não se tem cão caça-se com gato.

As OHPs não prestavam porque eram muito velhas...

As KDs agora não prestam porquê? São muito novas????

 :roll: decide-te....

(de qualquer modo sempre temos as galeotas do Museu de Marinha se isso te faz mais feliz)
Título:
Enviado por: fealcap em Junho 27, 2006, 04:20:15 pm
Citação de: "Bravo Two Zero"
Pois, a fragata Vasco da Gama............queria dizer algo fealcap :?:


Nada Bravo que ya que hablaba Rui Elias de la Vasco da Gama pues hay tiene un esquema de la Fragata.

Saludos
Título:
Enviado por: fealcap em Junho 27, 2006, 04:25:29 pm
Bueno si un esquemita de algunas la Meko 200 existentes:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg479.imageshack.us%2Fimg479%2F8994%2Fchartmeko2009nc.gif&hash=f7f1cc9a1472b22d6c052d23cc55531f)

Saludos
Título:
Enviado por: P44 em Julho 03, 2006, 09:42:57 am
na noticia de hoje do CM acerca dos Leo 2A6 pode ainda ler-se

Citar
FRAGATAS

Portugal poderá vir a alargar as suas compras militares à Holanda. Fala-se da aquisição àquele país de duas fragatas multiusos ‘Karel Doorman’ – com ‘helis’ – que virão substituir as da classe ‘João Belo’.


em

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... l=10&p=200 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=207181&idselect=10&idCanal=10&p=200)
Título:
Enviado por: fealcap em Julho 03, 2006, 09:59:30 am
Estos Holandeses lo venden todo primero fueron las Kortenaer.
10 para Grecia y 2 para los Emiratos Árabes Unidos:

Grecia
F-450 Elli (ex Pieter Florisz  F-812)
F-451 Limnos (ex Witte de With  F-813)
F-459 Adrias (ex Callenburgh  F-808)
F-460 Aegeon (ex Banckert F-810)
F-461 Navarinon (ex Van Kinsbergen  F-809)
F-462 Kountouriotis (ex Kortenaer  F-807)
F-463 Bouboulina (ex Pieter Florisz, ex Willem van der Zaan F-826)
F-464 Kanaris (ex Jan Van Brakel F-825)
F-465 Themistoklis (ex Philips Van Almonde  F-823)
F-466 Nikiforos Fokas  (ex Bloys Van Treslong  F-824)

EAU
F-01 Abu Dhabi (ex Abraham Crijnssen F-816)
F-02 Al Amarat (ex Piet Heyn F-811)

etc....

Saludos
Título:
Enviado por: antoninho em Julho 07, 2006, 10:45:16 pm
MDN Holandês confirma numa entrevista ter um país da nato a querer comprar duas karel doorman...ver no link abaixo...

http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... highlight= (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=4066&start=135&postdays=0&postorder=asc&highlight=)
Título:
Enviado por: fealcap em Julho 08, 2006, 09:25:41 am
En mi opinión si se llegan a comprar esta Fragatas lo primero a realizar seria una modernización del Armamento en la actualidad las karel Doorman montan un Vls Mk 48 con 16 celdas para misiles Sea Sparrow lo suyo seria sustituir el sistema por uno mas evolucionado que consiste en las celdas dobles en lugar de las simples del Mk 48 este sistema se llama Mk 56 DPELS (Dual Pack ESSM Launching System) y consiste en el doble de celdas ósea 32 en lugar de 16 ocupando el mismo espacio se sustituyen los Sea Sparrow por los mas modernos Evolved Sea Sparrow. Así dejando para el futuro un muy buen buque. :wink:

Saludos
Título:
Enviado por: papatango em Julho 10, 2006, 10:01:29 pm
Hmmm ...  :conf:
Tenho algumas dúvidas.

A principal razão prende-se com a necessidade de armonizar tanto quanto possível os sistemas com as Vasco da Gama.

Não me parece que as 32 células fossem uma solução muito interessante, principalmente tendo em consideração os custos com a modificação e o custo que implica ter os misseis para tais fragatas.

Há também a questão dos radares e directores de tiro. Em principio os actuais servem, mas o ESSM embora tenha nominalmente o mesmo alcance de um Sea-Sparrow, pode de facto atingir alvos a maiores distâncias.

Creio que seria estar a comprar misseis que teriam um alcance pouco superior aos Sea Sparrow, logo não fazendo assim muito sentido.

= = =

Outra questão que ainda não vi ninguém referir, é a das fragatas OHP.

As OHP, eram praticamente oferecidas pelos Estados Unidos a Portugal. Só mais tarde apareceram noticias sobre custos elevados com a modernização das OHP.

Ainda ninguém comparou o que seria um OHP modernizada com os sistemas das fragatas australianas (lançador vertical para ESSM e não só), junto com novos radares.
Claro que o casco era velho, mas são as Karel Doorman superiores às novas OHP modernizadas da Austrália ?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: fealcap em Julho 11, 2006, 09:30:16 am
Sobre las O.H.P Australianas han tenido problemas en la integración de las celdas Mk 41 para ESSM el problema viene en que el casco del buque no soporta la vibraciones y se agrieta.

Sobre las Meko 200 "Vasco da Gama" podríais hacer lo mismo que los Australianos en sus Anzac sustituir los lanzadores Mk 29 para Sea Sparrow  por el VLS Mk 41 creo que caven 16 celdas para poder lanzar ESSM o SM-2MR eso si para este último hacen falta nuevos sistemas.

Sobre el VLS Mk 56 que comentaba antes es este:

http://www.storkaerospace.com/fokker/page.html?id=5810 (http://www.storkaerospace.com/fokker/page.html?id=5810)

Saludos
Título:
Enviado por: Rui Elias em Julho 31, 2006, 10:05:49 am
Felacap:

Enbora fosse o ideal podermos armar as nossa fragatas com o melhor que se lhe pudesse colocar, e isto independentemente dos custos associados, creio que só o simples facto de passarmos a  ter 2 fragatas com VLS, já é muito bom para o nosso actual estado na Armada.

Se um dia se se avançar para uma modernização das VdG para VLS onde os Sea-Sparrow sejam substituidos por ESSM, julgo que ficaremos por mais uns 15 ou 20 anos com 5 fragatas não no "estado da arte" como é natural, mas com um nível aceitável no padrão NATO, e para um país com as capacidades financeiras do nosso.

O que me assustava era a indefinição que durante meses houve relativamente à vinda das 2 OHP americanas, e a possibilidade real de ficarmos apenas com as 3 VdG, o que seria uma machadada letal para a nossa Marinha.

Quanto à opções colocadas pelo Papatango, eu também tenho lido que as Adelaide australianas mostraram problemas estruturais com a instalação dos VLS nelas.

Para além de que as OHP que nos estavam reservadas eram substancialmente mais velhas que as 2 M holandesas.

Se as OHP viessem não teriam um horizonte de uso na nossa Marinha de mais de 10 ou 12 anos, dada a sua idade.

Mas se viessem mesmo e dada experiência australiana, preferia que se mantivessem as OHP no estado em que viessem, e que o VLS fosse antes colocado nas 3 VdG.

E se as 2 fragatas holandeses vierem, acho que o mais que prioritário a seguir, seria io arance rápido de onstrução do LPD, aquisção de 4 Merlin EH-101 para a Marinha, a substituição do NRP Bérrio por um bom e moderno AOR e mais um Ro-Ro, já que a doutrina e conceitos militares nas FA's portuguesas parecem cada vez mais apostar na capacidade de projecção e intervenções em locais do mundo, em missões de estabilização/imposição/manutenção de paz.
Título:
Enviado por: typhonman em Agosto 02, 2006, 12:13:46 am
Rui essa história dos 4 EH101.. Isso alguma vez foi pensado pela Marinha?
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Agosto 02, 2006, 01:30:55 am
Rui. Pela última vez!...

Essa aquisição já foi feita pela FAP. 4 EH 101 CSAR. Não há mais, não é preciso mais, e os politicos não dão mais, porque lhes faz falta para viverem a vidinha deles. Outra coisa, a opinião pública só pensa em escolas(que estão a fechar), mais hospitais( que reduzem os serviços),
e mais futebol.

Dúvidas????
Título:
Enviado por: typhonman em Agosto 02, 2006, 02:43:22 am
É isso mesmo, futebol, pão e circo :lol:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Agosto 02, 2006, 09:20:06 am
Typhoonman:

Citar
Rui essa história dos 4 EH101.. Isso alguma vez foi pensado pela Marinha?


Julgo saber que aquando da entrega dos 2 primeiros EH-101, ainda o tempo de Portas á frente d MDN, foi avançada uma proposta informal na Itália, junto da Agusta-Westland para a aqusição de 4 helis suplementares a incluir no pacote dos 12 que estavam encomendados, e que esses helis seriam também CSAR para a Marinha.

Mas a Agusta-Westland não aceitou incluir essa encomenda suplementar de mais 4 helis nos 12, e teriam que ser comprados à parte, como 2ª encomenda o que encarecia muito o preço unitário.

De modo que a ideia ficou aparentemente por aqui.

Depois a Marinha ainda no tempo do antigo CEMA arranjou outras prioridades, por esta ordem:

Vinda das fragatas (na altura falava-se nas OHP), em segundo lugar a modernização das 3 VdG e finalmente a aquisição de um AOR que substituisse o NRP Bérrio).

Foi assim, e os 4 helis Merlin para a Marinha foi uma ideia que nunca passou disso.

No entanto, eu pessoalmente acharia essa ideia excelente, já que a FAP passaraia a ter mais 4 CSAR em vez dos actuais, e a Marinha, outros 4, que embarcariam, podendo Portugal manter no território outros 4.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Agosto 02, 2006, 11:10:04 am
citação:

Citar
No entanto, eu pessoalmente acharia essa ideia excelente, já que a FAP passaraia a ter mais 4 CSAR em vez dos actuais, e a Marinha, outros 4, que embarcariam, podendo Portugal manter no território outros 4.


Então o Rui pensa que o LPD (se vier) vai andar por aí a navegar sem destino 200 dias por ano? E ainda por cima com helicópteros e fuzos embarcados? Se chegar a ser construído, só navegará em exercícios e missões específicas, ficando os EH 101 na base ao serviço da Força Aérea, e só embarcam quando necessário, já que não são orgânicos do navio.
Título:
Enviado por: p_shadow em Agosto 03, 2006, 02:55:02 am
O velho Rui está de volta. Ainda com as mesmas estórias do passado....

Suponho então que terá "ouvido" essa dos 4 EH's na tal pista de tartan. Estarei errado? :roll:


Cumptos
Título:
Enviado por: Rui Elias em Agosto 03, 2006, 09:23:22 am
Não foi na posta de tartan, mas foi ali perto, P_Shadow.

Mas como disse acima, a ideia ficou por ali, depois da Agusta não ter aceita fazer o preços dos 4 suplementares pelo preço a que haviam sido negociados o 12 (em configurações diferentes).

Em qualquer caso a Marinha tinha ela própria outras prioridades.
Título:
Enviado por: Get_It em Agosto 03, 2006, 04:27:26 pm
Seja como for, ainda bem que «a ideia ficou por ali», pois acho que seria um desastre a nível de logística e uniformização. Além disso, o que fariamos com 8 helicópteros CSAR? (não é preciso responder) Pois além do que o Luis Silva escreveu, as nossas fragatas - pelo que li - não têm capacidade para um EH101 aterrar nelas.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Luso em Agosto 03, 2006, 04:39:40 pm
E as fragatas?
Ainda estão a ser estudadas?
- Apre para tanto estudo! :guitar:
Título:
Enviado por: Lightning em Agosto 03, 2006, 04:56:32 pm
Citação de: "Typhonman"
É isso mesmo, futebol, pão e circo :shock:  
(morangos com açucar, floribela, etc,etc)
Título:
Enviado por: ricardonunes em Agosto 17, 2006, 09:13:26 am
Do D.R. de hoje.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg227.imageshack.us%2Fimg227%2F1%2Fclipimage002jy6.th.jpg&hash=20e73f905a61d6a97a22129ee7a09086) (http://http)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 17, 2006, 10:01:39 am
Citação de: "ricardonunes"
Do D.R. de hoje.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg227.imageshack.us%2Fimg227%2F1%2Fclipimage002jy6.th.jpg&hash=20e73f905a61d6a97a22129ee7a09086) (http://http)


Com tanta informação/contra-informação, já só acredito quando as fragatas estiverem cá em Portugal!
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Agosto 17, 2006, 10:04:21 am
Pode não dar para abrir a garrafa de champanhe, mas ao menos vou beber uma "mine" :wink:
Título:
Enviado por: pedro em Agosto 17, 2006, 10:22:37 am
Parece que sempre vem as M holandesas isso e uma boa noticia e as OHP ??? :roll:
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Major Alvega em Agosto 18, 2006, 03:06:13 pm
As OHP (com todo o respeito) que se danem! Se a sua transferência se concretizasse, seria uma patacoada das grandes. Devido ao actual estado em que se encontram e ainda por mais pertencerem do primeiro "bloco".

 As M, encontram-se em excelente estado, são navios que exceptuando as fragatas da nova geração, são as melhores a operar actualmente. Estão bem dotados ao nível de equipamento, no armamento, têm o melhor canhão CIWS que há (Goalkeeper) e possuiem também sensores de radar muito superiores às nossas VdG.
Título:
Enviado por: pedro em Agosto 18, 2006, 04:32:01 pm
Bem por mim as OHP podem ficar la nao tenho pena nehuma.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Agosto 18, 2006, 06:04:26 pm
Coitadinhas das OHP! Deixem-nas vir... :wink:
Título:
Enviado por: pedro em Agosto 18, 2006, 06:18:43 pm
E que tal as OHP e as KD seria bom mas nao ha dinheiro :cry:
Cumprimentos
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Agosto 19, 2006, 08:15:26 pm
E que tal uma Oto-Melara em acção?
Aqui com a nova torre Stealth.

http://www.youtube.com/watch?v=QrUXDAhP3Fg (http://www.youtube.com/watch?v=QrUXDAhP3Fg)
Título:
Enviado por: Luso em Agosto 19, 2006, 09:58:48 pm
E esta também...

http://www.youtube.com/watch?v=nY6nm-6eCzM (http://www.youtube.com/watch?v=nY6nm-6eCzM)

(Boa ideia, Luís)
Título:
Enviado por: Luso em Agosto 19, 2006, 10:10:30 pm
E já se pensa no upgrade das Vasco da Gama... :shock:


http://www.youtube.com/watch?v=EmZ-QKgl ... ed&search= (http://www.youtube.com/watch?v=EmZ-QKglyrc&mode=related&search=)
Título:
Enviado por: Falcão em Agosto 19, 2006, 10:39:46 pm
:rir:
Título:
Enviado por: pedro em Agosto 20, 2006, 12:06:11 am
Essa peca oto-melara seria uma excenlente peca para o nosso NPO mas como sempre nao a dinheiro.
E essa dos misseis para as vasco da gama esta boa para esses acho que o MDN ainda tem dinheiro :roll:  :lol: .?
Cumprimentos
Título:
Enviado por: JLRC em Agosto 28, 2006, 12:13:33 pm
Hr.Ms. Willem van der Zaan Retired from Service



(Source: Dutch Ministry of Defence; issued Aug. 25, 2006)

(Issued in Dutch only; unofficial translation by defense-aerospace.com)


The multipurpose frigate Hr.Ms. Willem van der Zaan has today been decommissioned at the naval base of Den Helder.  
 
The intention is to transfer the ship to Portugal in mid-2008.  
 
Hr.Ms. Willem van der Zaan was commissioned into the Royal Netherlands Navy on 28 November 1991.  
 
-ends-

http://www.defense-aerospace.com/cgi-bi ... ele=jdc_34 (http://www.defense-aerospace.com/cgi-bin/client/modele.pl?session=dae.22541138.1156764375.RPLS18Oa9dUAAD5fiMo&modele=jdc_34)
Título:
Enviado por: P44 em Agosto 28, 2006, 01:57:39 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg227.imageshack.us%2Fimg227%2F7670%2Ff829ly8.th.jpg&hash=790d855d53f0b1cc833de41434148a11) (http://http)
Título:
Enviado por: Miguel em Agosto 28, 2006, 02:01:52 pm
:lol:

em 2009 temos eleições, creio que entretanto vão esperar pela nomeação do novo MDN :twisted:
Título:
Enviado por: pedro em Agosto 28, 2006, 04:12:31 pm
E melhor esperar para ver. :roll:
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Major Alvega em Agosto 28, 2006, 10:35:07 pm
A notícia do site Defence-Aerospace, não está correcta!

 A fragata "Willem van der Zaan" que agora se chama "Marie-Louise" foi vendida à Marinha Belga, conjuntamente com a Karel Doorman (hoje "Leopold I"), o ano passado.

 Vamos com calma!
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Agosto 29, 2006, 01:09:29 am
Citar
Belgian Defence purchases two Dutch frigates
 
On Thursday, December 22nd, Belgium and the Netherlands signed the contract of purchase of two general-purpose frigates type M. The contract was signed by the Belgian Minister of Defence, André Flahaut, and the Dutch State Secretary for the Defence, Cees van der Knaap. This purchase concerns the M-frigates F-827 'Karel Doorman ' and F-829 'Willem van der Zaan', who will receive new names - still unknown this day - when they join the Belgian navy. Their arrival in the Belgian navy is scheduled respectively in March 2007 and in March 2008.  

Tirado do site da marinha belga.
Vamos embaralhar e dar de novo.
Título:
Enviado por: P44 em Agosto 29, 2006, 08:18:23 am
um "print screen" do site OFICIAL do MDN HOLANDÊS :!:

www.mindef.nl (http://www.mindef.nl)
(vão lá e pesquisem por "Portugal" ...ontem a noticia estava logo na página inicial, em baixo)

(eles , melhor do que ninguém, devem saber...)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg151.imageshack.us%2Fimg151%2F7709%2Ff829dutchnlnewszn4.th.jpg&hash=ec31539d9d3ecdbce7f9019055f8cdd3) (http://http)
Título:
Enviado por: P44 em Agosto 29, 2006, 11:47:56 am
...retiro o que disse acima

Afinal TAMBÉM não sabem



O Site Oficial da Marinha Holandesa refere que a F-829 destina-se á Bélgica
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg91.imageshack.us%2Fimg91%2F2411%2Ff829belgicawg6.th.jpg&hash=2660be33cfcf0e19b39d2325a3709939) (http://http)

Portanto agora aceitam-se apostas :bang:  :crit:
Título:
Enviado por: pedro em Agosto 29, 2006, 02:05:43 pm
Uma devera ser a Amstel.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: P44 em Agosto 29, 2006, 02:16:27 pm
Citação de: "pedro"
Uma devera ser a Amstel.
Cumprimentos


Amstel andam ELES a beber e não deve ser pouca!

Ou estarão a vender o mesmo navio duas vezes? :twisted:
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Agosto 29, 2006, 03:31:29 pm
Citar
Uma devera ser a Amstel.


A Amstel Beer? Venham três(é melhor + 3) camiões TIR delas enquanto espero pelas K. Doorman.
E os NPO.
E os NCP.
E os NPC.
E o  NPL.
Pô**a para tanto N de NADA.
Título:
Enviado por: antoninho em Agosto 29, 2006, 04:53:50 pm
Para aumentar ainda mais se forem ao site da defesa da belgica só vêm uma fragata m ao serviço a f911 westdiep....(AFINAL ERREI)
tem um doc. em pdf do serviço de esq. onde só consta esta fragata por isso talvez estes não tenham ainda em seu poder a outra que entretanto vem pros Tugas e esta hem????

Maldita cerveja holandesa.....pelos vistos se fosse laranja era mais fácil....



http://www.mil.be/navycomp/index.asp?LAN=fr (http://www.mil.be/navycomp/index.asp?LAN=fr)
Título:
Enviado por: antoninho em Agosto 29, 2006, 05:41:30 pm
Afinal a cerveja faz mesmo mal até já troco as fragatas as duas ao serviço da Belgica são duas l..... mas onde param as duas M que nem na ordem de serviço aparecem?????
Título:
Enviado por: Luso em Agosto 29, 2006, 05:53:08 pm
Não será da cerveja...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.free-msn-emoticons.com%2Femoticons%2Fsmoking%2F007%5BFree-Msn-Emotions%5D.gif&hash=63891fec919e4db2b81aca4e7007c147)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.free-msn-emoticons.com%2Femoticons%2Fsmoking%2F025%5BFree-Msn-Emotions%5D.gif&hash=5c80c99c3280be447dab6a8c8357c690)(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.millan.net%2Fminimations%2Fsmileys%2Fhippie7.gif&hash=0d6189d19a4d0b1a6b17c2d5f94f69ce)
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Agosto 29, 2006, 09:11:18 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg106.imageshack.us%2Fimg106%2F8636%2Fkdqx3.th.jpg&hash=cd9ab3245a0300b99dd3f79d2d4500a7) (http://http)
Nesta foto tirada em 25-07-2006 a fragata ex. K. Doorman em reparação para ser entregue à Bélgica em 2007.

foto de Willemcool.

Hr.Ms. Willem van der Zaan Retired from Service
 
 
(Source: Dutch Ministry of Defence; issued Aug. 25, 2006)

(Issued in Dutch only; unofficial translation by defense-aerospace.com)
   
 
(Corrected Aug. 29: sale is to Belgium, not Portugal as originally stated on the Dutch MoD website)
 
 
 
Citar
The multipurpose frigate Hr.Ms. Willem van der Zaan has today been decommissioned at the naval base of Den Helder.  
 
The intention is to transfer the ship to Belgium in mid-2008.  
 
Hr.Ms. Willem van der Zaan was commissioned into the Royal Netherlands Navy on 28 November 1991.  
Título:
Enviado por: P44 em Agosto 30, 2006, 09:33:09 am
http://www.defensie.nl/actueel/nieuws/2 ... _zaan.aspx (http://www.defensie.nl/actueel/nieuws/2006/08/20060825_zaan.aspx)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg237.imageshack.us%2Fimg237%2F1859%2Ff829correction3008po5.th.jpg&hash=59232a7d1f6f9c97b8d78cb97cc9cd1c) (http://http)



logo vi que era muita esmola...
Título:
Enviado por: TOMKAT em Setembro 08, 2006, 03:10:22 am
Citar
Navios holandeses chegam em 2008

O processo de aquisição das duas fragatas holandesas da classe "Karel Doorman" ou "M" destinadas à Marinha de Guerra portuguesa, para substituir os dois navios da classe "João Belo", em negociação para venda com o Uruguai, deverá dar um passo decisivo ainda este mês, com a assinatura do contrato entre as autoridades holandesas e portuguesas, soube o JN. Os navios já foram inspeccionados por oficiais da Armada portuguesa, que se deslocaram para o efeito à Holanda, merecendo a aprovação e à partida a aquisição vai custar 240 milhões de euros.

O processo parece agora bem perto do fim e já está calendarizada a chegada dos navios a Portugal - o primeiro em 2008 e o segundo em 2009. A disparidade temporal entre a chegada dos dois navios está associada ao facto de estarem a navegar ao serviço da Marinha Real Holandesa e o contrato de aquisição está a ser negociado prevendo já um ciclo de manutenção para cada um dos navios, antes da entrega à Armada.

A Holanda está a proceder à venda de alguns dos navios para renovar a frota, num programa naval que prevê a aquisição de navios mais modernos que poderão importar em 200 milhões de contos por unidade.

No entanto, os "Karel Doorman" começaram a ser operados apenas a partir de 1984, o que constitui uma boa opção para a Marinha de Guerra portuguesa, tendo em conta as restrições financeiras. A opção está associada também ao facto de as "Karel Doorman" disporem de sensores da mesma família que os operados nas fragatas da classe "Vasco da Gama", o que vai facilitar a integração em termos de instrução, manutenção e operação, com redução de custos. O próprio armamento é similar, diferindo apenas na peça de artilharia principal e no sistema de defesa antimíssil. Os navios holandeses constituem, no entanto, um importante salto tecnológico em relação às "Vasco da Gama". Só como exemplo, o sistema motriz pode ser controlado totalmente a partir da ponte e já dispõe de um casco que em alguns pontos permite iludir os radares, graças à tecnologia "stealth". CV

http://jn.sapo.pt/2006/09/08/nacional/navios_holandeses_chegam_2008.html


Será desta???
2008 está já aí ao virar da esquina... mas ainda não vou encomendar o champanhe.
Desconhecia que as Karel Doorman tinham capacidades "stealth"... :?

E a confirmar-se a notícia a seguir, parece que as João Belo ainda têm mercado...

Citar
Uruguai dá o sim à compra das fragatas portuguesas

A Marinha do Uruguai já deu o sim definitivo para a aquisição de duas fragatas portuguesas da classe "João Belo", estando agora a decorrer as negociações entre as autoridades dos dois países relativas à questão financeira, soube o JN. O processo acaba por estar associado à aquisição para a Armada portuguesa de duas fragatas à Holanda (ler texto em baixo), que irão substituir os navios lusos que estão a ser negociados com o Uruguai.

As venda das fragatas portuguesas insere-se num pacote de venda de material militar em serviço nas Forças Armadas, que fora anunciado pelo então ministro da Defesa Luís Amado, envolvendo verbas da ordem dos 290 milhões de euros. A venda das duas fragatas está prevista na Lei de Programação Militar, envolvendo verbas da ordem dos 30 milhões de euros, mas é, no entanto, a primeira vez que há a intenção firme de um Estado estrangeiro na compra de material português.

As informações sobre o processo de negociação para venda das "João Belo" foram confirmadas ao JN pelo embaixador daquele país sul-americano em Portugal, Gaston Lasart, que adiantou que as negociações "estão a decorrer em Montevideo (capital do Uruguai) entre oficiais do Estado-Maior da Marinha de Guerra do Uruguai e a embaixada portuguesa".

De acordo com o diplomata, as "negociações começaram no início desta semana" e seguem-se a uma visita de uma delegação de "oito oficiais da Marinha do Uruguai que estiveram em Julho em Portugal, durante uma semana, para verificar o estado das fragatas portuguesas".

O relatório foi positivo e as autoridades dos dois estados entraram agora na fase negocial de venda, assim como da cadeia logística para sustentação das fragatas. Os dois navios, as fragatas "João Belo" e a "Sacadura Cabral" têm cerca de 40 anos, mas a Marinha do Uruguai tem a navegar dois navios similares - com origem na classe francesa "Comandant Riviére" -, o que poderá conduzir a cinergias entre as quatro fragatas no campo de manutenção e da instrução.

Se o negócio se concretizar, o Uruguai pretende manter as duas fragatas portuguesas a navegar durante sete anos até poder dispor de novos meios.

 
http://jn.sapo.pt/2006/09/08/nacional/uruguai_o_a_compra_fragatas_portugue.html
Título:
Enviado por: pedro em Setembro 08, 2006, 01:58:37 pm
E essa de vender ao Uruguai esta boa.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: sierra002 em Setembro 08, 2006, 02:08:39 pm
Si comprais la fragata procurad que no os la pinten con tintas noruegas.
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Setembro 08, 2006, 02:15:17 pm
Citação de: "sierra002"
Si comprais la fragata procurad que no os la pinten con tintas noruegas.


Podes estar descansado, se temos a Euronavy, fornecedora da "toda poderosa" US Navy, porque razão iríamos recorrer a fornecedores "estranjas" c34x

Nem quis entrar na questão dos concursos públicos......................
Título:
Enviado por: Spectral em Setembro 08, 2006, 02:31:28 pm
Citar
Desconhecia que as Karel Doorman tinham capacidades "stealth"...


Desde os anos 80 que todos os projectos navais de alguma relevância empregam medidas de redução da assinatura radar, mesmo navios que a primeira vista não aparentam como as Type23 inglesas ou os Kirov russos. Incluindo aqui certamente as Meko 200.


Claro que isto está distante do que o povão costuma designar de "stealth", mas não se pode esperar muito da imprensa generalista.  :roll:
Título:
Enviado por: Leonidas em Setembro 11, 2006, 10:45:34 pm
Saudações guerreiras

Que mais hélis, para além dos Lince, estas fragatas podem transportar? Será que os NH-90 podem aterrar sem problemas?

Qual será o ciclo de manutenção destas? Será como as Vasco da Gama que de 3 em 3 anos "encostam ás boxes"?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Get_It em Setembro 13, 2006, 03:11:49 pm
Citação de: "Leonidas"
Que mais hélis, para além dos Lince, estas fragatas podem transportar? Será que os NH-90 podem aterrar sem problemas?


As Karel Doorman podem embarcar um NH-90 sem problemas, pois elas já foram desenhadas ou modificadas à algum tempo para esse efeito. Pois a RNN tem como objectivo substituir os seus helicópteros Lynx pelos NH-90 já desde os anos. É até por isso (segundo certas fontes) que a Royal Netherlands Navy queria oferecer/vender como contrapartida helicópteros Lynx a Portugal.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 13, 2006, 06:27:34 pm
Citar
Podes estar descansado, se temos a Euronavy, fornecedora da "toda poderosa" US Navy, porque razão iríamos recorrer a fornecedores "estranjas"


O problema é que parece que as tintas da EURONAVY são muito caras.
Tão caras que a marinha portuguesa não as compra. :oops:  :oops:
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Setembro 13, 2006, 10:00:42 pm
Citação de: "papatango"
Citar
Podes estar descansado, se temos a Euronavy, fornecedora da "toda poderosa" US Navy, porque razão iríamos recorrer a fornecedores "estranjas"

O problema é que parece que as tintas da EURONAVY são muito caras.
Tão caras que a marinha portuguesa não as compra. :oops:  :arrow: www.hempel.pt (http://www.hempel.pt)

Citar
É para a Hempel um grande orgulho ser o fornecedor da Marinha de Guerra Portuguesa, composta por uma grande diversidade de unidades - submarinos, fragatas, corvetas, lanchas hidrográficas, navios-patrulha e o navio-escola Sagres. É ainda de realçar o facto de a Hempel ser, há já mais de uma década, o fornecedor regular dos produtos para protecção de todas as carenas da frota da Marinha.
Título:
Enviado por: Leonidas em Setembro 27, 2006, 01:13:11 am
Saudações guerreiras

Sempre se confirmam a vinda dos  hélis com as fragatas ou utilizar-se-ão as quantidades (5 unidades) que existem atualmente? Será demasiado optimismo da minha parte em acreditar que os hélis vêm juntos com os barcos?

Proporcionalmente as quantidades (a existirem) serão de 8 hélis para 5 fragatas, tendo como base a relação nas VdG. Será isto possivel no atual cenário?  

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Get_It em Setembro 27, 2006, 01:17:18 am
Já escreveram aqui no fórum que os holandeses bem que queriam inserior no pacote os helicópteros, a marinha é que não gostou da ideia visto que eles já têm uns anos.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Leonidas em Setembro 27, 2006, 01:40:35 am
Saudações guerreiras

Os nosso também já têm uns anitos e 3 deles, se não me falha a memória, são ainda mais usados.

Como será? Comprar-se-á uma versão atualizada (Super Lynx) ou ficarão só os 5? Mas falar em compras para além daquilo que já está escrito em LPM, será impossivel, a não ser que aconteça um milagre. Provalvelmente ficaremos só com os 5 atuias. Se nos portármos bem talvez até uns quantozitos NH-90 versão marinha se arranjem no futuro. Até lá, só a sonhar é que conseguimos grandes proezas.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Rui Elias em Setembro 27, 2006, 09:45:29 am
Leónidas:

Tantio quanto julgo saber, é intenção da Marinha, através de verbas da LPM comprar um ou dois Linx, eventualmente usados, da geração dos 5 actuais, e com o mesmo tipo de capacidades e configuração.

Os Linx holandeses que numa primeira fase a Holanda se dispunha a vender juntamente com as KD são de uma geração mais antiga que a dos nosso actuais Linx, e daí que a nossa marinha não se tenha mostrado interessada em tal compra.

Provavelmente a Marinha vai esticar ao máximo a vida dos 5 Linx + 1 ou 2 a comprar, até que no futuro adopte os NH-90 naval para a suas fragatas.
Título:
Enviado por: JLRC em Setembro 27, 2006, 01:30:18 pm
Citação de: "Rui Elias"
 
Provavelmente a Marinha vai esticar ao máximo a vida dos 5 Linx + 1 ou 2 a comprar, até que no futuro adopte os NH-90 naval para a suas fragatas.


Ó Rui, até parece que tirei o dia para embirrar consigo mas você sabe que não é o caso. Porquê essa afirmação acerca dos NH-90? Eu até penso ser mais provável a substituição, num futuro longinquo, dos actuais helis pelo Future Lynx já encomendado pela Royal Navy.
Título:
Enviado por: Get_It em Setembro 27, 2006, 04:31:22 pm
A escolha pelo NH-90 NFH penso que só iria facilitar a cadeia de logística, visto que também já vamos também comprar NH-90 TTH para o exército. Além disso, alguns dos componentes do NH-90 são produzidos em Portugal. :wink:

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Rui Elias em Setembro 27, 2006, 04:56:11 pm
Eu escrevi "provavelmente", JLRC.

Não fiz sequer juízos de valor sobre as capacidades de um ou de outro.  :wink:
Título:
Enviado por: JLRC em Setembro 27, 2006, 05:14:34 pm
Citação de: "Get_It"
A escolha pelo NH-90 NFH penso que só iria facilitar a cadeia de logística, visto que também já vamos também comprar NH-90 TTH para o exército. Além disso, alguns dos componentes do NH-90 são produzidos em Portugal. :wink:

Cumprimentos,


Teoricamente até parece que você tem razão mas será que o NH-90 cabe nos 2 hangares das VdG, concebidos para os 2 Lynx? Além disso vamos ter que comprar? helis ligeiros para o exército, os tais Eurocopter que já foram recusados uma vez ou os AgustaWestland A-109. Será que seguindo o seu raciocínio também não será racional comprar o Future Sea Lynx para a Armada e o Future Land Lynx para o exército? Além de que o Lynx deverá ser mais barato que o NH-90.
Título:
Enviado por: Get_It em Setembro 27, 2006, 05:42:59 pm
Citação de: "JLRC"
[citação] (http://http)

Teoricamente até parece que você tem razão mas será que o NH-90 cabe nos 2 hangares das VdG, concebidos para os 2 Lynx? Além disso vamos ter que comprar? helis ligeiros para o exército, os tais Eurocopter que já foram recusados uma vez ou os AgustaWestland A-109. Será que seguindo o seu raciocínio também não será racional comprar o Future Sea Lynx para a Armada e o Future Land Lynx para o exército? Além de que o Lynx deverá ser mais barato que o NH-90.


Quanto ao espaço dos hangares das VdG, penso que não terão espaço para alojar dois NH-90, talvez um, mas dois já não. Entretanto as fragatas da classe Karel Doorman já estão preparadas para um NH-90 poder caber no seu hangar. Poderá a Marinha estar a se preparar para no futuro adoptar o NH-90?

Quanto aos helicóteros ligeiros para o exército não podemos prever qual o heli que irá ser escolhido. Pois já à uns tempos atrás houveram rumores neste fórum, ou no 9Gs, que o MDN estaria interessado em voltar atrás quanto à decisão de Paulo Portas relativamente à não aquisição dos Eurocopter EC-635.
Acho que também quando comparados os aparelhos, podemos desde já ver que o EC-635 e A-109 já se encontram disponíveis, e visto que os Allouete III já têm uns bons anos, a sua substituição poderá ser considerada uma prioridade. Outra coisa importante, é preciso também comparar os preços dos três helicópteros.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Rui Elias em Setembro 28, 2006, 11:17:56 am
JLRC:

Nada tenho contra os Linx , nem contra os futuros Super Linx que refere.

Por mim, acho que seria preferivel a seu tempo termos optado pelos SH-60, provelmente mais baratos e com maior capacidade SAR que os Linx, mantendo os mesmos padrões ASW.

Mas dado que as fragtas VdG dificilmente navagarão mais 15 ou 20 anos, tal como as KD (se vierem  mesmo), nessa altura não lhe parece que poderia ser uma boa adquirir fragatas (novas ou usadas) onde se pudesse operar o NH-90?

Ademais, e mesmo nas actuais condições, muito raramente se embarcam 2 helis numa única fragata.

É que para além dos helis ligeiros, está prevista a aquisição para o Exército (o para o tal comando conjunto que se prevê) de 9 ou 10 NH-90

Afinal de contas não estamos a falar no curto prazo.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Setembro 28, 2006, 11:28:05 am
Citar
Nada tenho contra os Linx , nem contra os futuros Super Linx que refere.

Por mim, acho que seria preferivel a seu tempo termos optado pelos SH-60, provelmente mais baratos e com maior capacidade SAR que os Linx, mantendo os mesmos padrões ASW.


Pode especificar, Rui?
Título:
Enviado por: Rui Elias em Setembro 28, 2006, 11:48:37 am
Luís:

Tal como na Marinha de Espanha e de outros países, os SH-60 servem para ASW, e em caso de necessidade, podem ter maior capacidade de transporte que os mais pequenos Linx.

Ou não?   :?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.fas.org%2Fman%2Fdod-101%2Fsys%2Fac%2Fsh-60-406lg2.jpg&hash=fdf20bd13ba3561fadb4821f00aad67c)

Citar
The Seahawk is a twin-engine helicopter. It is used for anti-submarine warfare, search and rescue, drug interdiction, anti-ship warfare, cargo lift, and special operations. The Navy's SH-60B Seahawk is an airborne platform based aboard cruisers, destroyers, and frigates and deploys sonobouys (sonic detectors) and torpedoes in an anti-submarine role. They also extend the range of the ship's radar capabilities.

The U.S. Navy plans to convert all SH-60Bs, as well as 18 SH-60Fs, to multi-mission SH-60Rs. The new version will feature advanced radar, missiles, low frequency sonar and a host of other improvements


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.globalsecurity.org%2Fmilitary%2Fsystems%2Faircraft%2Fimages%2Fsh60.jpg&hash=f216a07171970e3dd871740d7a1deeee)

Citar
SH-60B Seahawk

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.globalsecurity.org%2Fmilitary%2Fsystems%2Faircraft%2Fimages%2Fsh-60b_040615-n-4374s-006.jpg&hash=0ed178f3c1c38d3b7e4900d5e283110b)
The SH-60B is designed to operate as an integral fighting unit aboard specifically configured OLIVER HAZARD PERRY (FFG-7) class Guided Missile Frigates, SPRUANCE (DDG-963) class Destroyers, KIDD (DDG-993), class Guided Missile Destroyers and TICONDEROGA (CG-47) class Guided Missile Cruisers. What makes the SH-60B different from other helicopters (such as the Army's BLACKHAWK) is its capability to fully integrate with LAMPS capable warships. The Light Airborne Multipurpose System (LAMPS) is part of a complete weapon (ship/air) system designed to maintain part of our national defense program: to keep sea lanes open, and to protect high value military and commercial ships during a major conflict.

Citar
SH-60F Seahawk

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.globalsecurity.org%2Fmilitary%2Fsystems%2Faircraft%2Fimages%2FSH-60F_Kduck4.jpg&hash=cae4243daf9e79347f8a5c507d9893db)

The SH-60F operates primarily off of aircraft carriers, providing close-in anti-submarine protection of the carrier battle group, and search and rescue (SAR) support during carrier flight operations. During anti-submarine operations the SH-60F employs a powerful dipping sonar, an arsenal of sonobuoys, and Mk 50 torpedoes. The SH-60F is also used extensively for logistics, transporting personnel, mail, and supplies between ships in the carrier battle group. A variant of the SH-60F, the HH-60H is designed specifically as a Combat Search and Rescue (CSAR) and Naval Special Warfare platform.


Ou seja:

Para um nº de 5 fragatas, teriamos SH-60B e 3 SH-60F.

Dependendo da natureza das missões embarcar-e-iam os helis cuja valência fosse necessária, e em missões mais prolongadas, um de cada, um no deck e outro no hangar.

Em alternativa, apenas na versão F.

__________________

Fotos e dados em:

http://www.globalsecurity.org/military/ ... /aircraft/ (http://www.globalsecurity.org/military/systems/aircraft/)
Título:
Enviado por: papatango em Setembro 28, 2006, 12:47:41 pm
Rui Elias, não entendi o raciocinio

Dois helicópteros, um no deck e um no hangar?

Para quê ?
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Setembro 28, 2006, 01:01:48 pm
Citação de: "papatango"
Rui Elias, não entendi o raciocinio

Dois helicópteros, um no deck e um no hangar?

Para quê ?


Resta dizer que o helicóptero no deck não aguenta mais que uns poucos dias...  :?
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Rui Elias em Setembro 28, 2006, 02:06:05 pm
Papatango e Pedro:

A meu ver, e é só uma opinião pessoal, se uma VdG pode transportar 2 Linx, porque não numa fragata futura, 2 SH-60, ou o mais provavel nessa alturas, uns NH-90?

Em todo o caso estou a falar em tese, porque os helis que temos são os Linx e ponto final.

Ou, um no hangar e um no deck, se não couberem os 2 no hangar.  :?

Dependendo da missão, se é eminentemente militar ou apenas para exercícios, se se espera que seja prolongada, ou breve, etc.

Ou um mix de 8 helis para 5 fragatas, sendo que 5 na versão B e 3 na versão F, ou todo os 8 em versão F.

Penso que com o que há 15 anos se gastou em 5 Linx, daria perfeitamente para adquirir 8 SH-60.

E os colegas sabem que eu sempre defendi um rácio de 1,5 helis por fragata
Título:
Enviado por: JLRC em Setembro 28, 2006, 02:13:29 pm
Citação de: "papatango"
Rui Elias, não entendi o raciocinio

Dois helicópteros, um no deck e um no hangar?

Para quê ?


Ó Rui, um no deck e outro no hangar? :lol:
Eu sei que vamos comprar os NH-90 para o exército. A questão não é essa. A questão reside no tamanho. O NH-90 é um heli da categoria do Seahawk e as VdG têm os hangares configurados para 2 SuperLynx. Não sei se seria fácil adoptar o NH-90, não sei se não teriamos de fazer alterações ou adaptações aos hangares e só poderiamos operar um por navio. Depois temos a questão monetária, o NH-90 embora seja um óptimo heli é muito caro. Por outro lado e dado que o exército vai comprar os hélis ligeiros porque não adoptarmos o mesmo helicóptero para a marinha e exército, o Future Lynx? Esta é somente a minha opinião claro mas penso que tem alguma lógica.
Cumpts
Título:
Enviado por: Rui Elias em Setembro 28, 2006, 02:23:29 pm
Citar
Por outro lado e dado que o exército vai comprar os hélis ligeiros porque não adoptarmos o mesmo helicóptero para a marinha e exército, o Future Lynx? Esta é somente a minha opinião claro mas penso que tem alguma lógica.


Se defende que se comprassem Land-Linx para o Exército e Linx para a Marinha, completamente de acordo.

Preferiria os Linx "terrestres" aos A-109 ou aos EC.

Quanto à inusitada posição de um heli no deck:

Raramente se transportam 2 helis numa fragata.

Mas em caso de absoluta necessidade e dependendo do tipo de misão, onde estaria o mal?

Levantava o que estivesse no deck e depois o outro.

Se houvesse uma frota de 2 fragatas em determinada missão, em que uma levasse 2 helis e outra apenas 1, daria para garantir a rotação de 3 helis pelas 2 plataformas.

Se as VdG estão configuradas para os Linx, que se adaptassem a outros, caso viessem já, o que é muito improvável.

As fragatas KD vendidas ao Chile também sofreram alterações para que pudessem receber os Chuck Cougar que eles têm lá.

É tudo uma questão de adaptação, e não seria a coisa mais cara a fazer nas VdG e nas KD.
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 28, 2006, 02:28:56 pm
Oh Rui

Tu queres é transformar as KDs num PortaHelis , confessa lá???? :wink:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Setembro 28, 2006, 03:16:40 pm
Pronto, já sei que sou um incompreedido   :oops:

Mas o futuro o dirá.
Título:
Enviado por: P44 em Setembro 28, 2006, 03:26:51 pm
Citar
Se as VdG têm capacidade par 2 Linx e as KD são apresentadas como tendo capacidade par 1, que mal teria adaptar o deck e hangar para um heli maior?


Queres é COUGARs, confessa::::::: :!:


agora a sério:
Mas será que virão mesmo mais helis ou os 5 Lynx da Marinha terão de dar para tudo????? :roll:
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Setembro 28, 2006, 04:16:49 pm
O mais engraçado de tudo, no que diz respeito aos helis navais, é que em 2003 a Armada afirmava querer mais 3 Super Lynx, aquisição essa que decorreria em 2007/8. Em 2004 passou para apenas 2; em 2005 não surgiram novidades e agora com o negócio das KD talvez apareça, talvez, um SH-14 Lynx ex-Marinha Real Holandesa. :roll:
Título:
Enviado por: Sintra em Setembro 28, 2006, 06:44:36 pm
Bingo, Charlie, na "mouche"...
 Alguém quer um Seasprite?- Neste preciso momento os Australianos dariam literalmente tudo para poderem voltar atrás e adquirir os "nossos" Lynx´s  :wink:
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Setembro 28, 2006, 06:58:05 pm
Citar
Mas em caso de absoluta necessidade e dependendo do tipo de misão, onde estaria o mal?

Levantava o que estivesse no deck e depois o outro.


E o Rui ia para o convés de balde e esfregona lavar o salitre???
 :lol:  :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: Leonidas em Setembro 29, 2006, 12:09:45 am
Ó R. Elias, nós não somos os EUA para comprar material de todas as proveniências, até material russo, se tal for necessário, como eles fazem. Temos que olhar para a realidade portuguesa e jogar somente com as condicionantes (infelizmente mais com as condicionantes do que com as necessidades reais, a meu ver) que sempre tivemos. O adquirir dos SH-60 não iria adiantar muita coisa para um país como o nosso. Os Sea Hawk são utilizados, mas porque eles têm um outro leque de material á disposição que compensa as limitações de um SH-60. Estes são bons só que já há melhores e bem mais versáteis.

Para a nossa realidade compensa-nos mais ter um héli com características que nos possa servir com o máximo de polivalência. Repare só nos EH-101 e veja o que podem fazer. Mesmo assim e face àquilo que temos, estes nem poderiam ser nunca utilizados numa KD por causa das suas dimensões. Sendo assim temos que ir por exclusão de partes. Resta-nos então o NH-90 e o Lince.

Eu avancei com a ideia dos NH-90 versão NFH (Nato Frigate Helicopter) mas não quero dizer que os Lince nas suas versões futuras não se deixem de se considerar. Apenas digo que se estude bem a hipótese de se operar no futuro esta versão. Não sei se sabem mas os Lince atuais custaram doze milhões e meio de euros, cada um, se não me falha a memória. Ora bem, não é brincadeira nenhuma e já lá vão mais de dez anos, mais coisa menos coisa. Então como será no futuro? Que custo terá a versão que estiver disponível ainda para mais se forem especializados como os que possuimos atualmente?

Comparando com os NH-90 é lógico que serão mais baratos independentemente de ambos serem ou não especializados, será tudo proporcional, julgo. A questão é que os NH-90 conseguem sempre fazerem outras coisas que os Lince já não conseguem fazer. Mesmo que se coloque a hipótese de, alguma vez, se adiquirirem os NH-90 (2 unidades por exemplo) para as KD, julgo não ser nada descabido e por aí além, dado que será suposto operarmos já os NH-90 na versão TTH (já não me lembro o que quer dizer a sigla).

Poderá haver vantagem, porque temos cota (1,2%) no consórcio NHI, mas como é só para a versão TTH, não sei se se poderá esticar isto. O que é certo é que para os Lince que eventualmente se adquiram, também nem um parafuso fabricaremos, sequer, por isso ... Nem me importava se, em vez dos 10 NH-90 TTH encomendados, viessem 8 TTH e 2 NFH. Nada mau, hein!  Mesmo nada mau, penso eu de que...  :wink:  :P   Mas é só a nós, vejam lá isto!  :oops:  Vamos todos enviar um email á Comissão.  :roll:   :oops:

Cumprimentos
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Setembro 29, 2006, 02:56:27 am
Rui Elias escreveu:
Citar
Por mim, acho que seria preferivel a seu tempo termos optado pelos SH-60, provelmente mais baratos e com maior capacidade SAR que os Linx, mantendo os mesmos padrões ASW.
Mas os helicópteros Lynx não são SAR, são ASW e fazem parte do armamento das V. Gama, não são a Santa Casa da Misericórdia(SAR).
Provávelmente mais baratos? Como alguém que conhecemos:Fontes?

Citar
Mas dado que as fragtas VdG dificilmente navagarão mais 15 ou 20 anos, tal como as KD (se vierem mesmo), nessa altura não lhe parece que poderia ser uma boa adquirir fragatas (novas ou usadas) onde se pudesse operar o NH-90?
[/b]
Nem os Lynx.
Concerteza que sim.

Citar
Dependendo da natureza das missões embarcar-e-iam os helis cuja valência fosse necessária, e em missões mais prolongadas, um de cada, um no deck e outro no hangar.
Mas a diferença entre as duas versões, é que a primeira não tem sonar arriável e a segunda tem, além da necessária actualização dos sensores.
Qual a necessidade das duas versões?

Citar
Penso que com o que há 15 anos se gastou em 5 Linx, daria perfeitamente para adquirir 8 SH-60.
Para já, 3 deles foram novos e os outros dois em segunda mão e adaptados para serem os cinco uniformes. portanto o preço por unidade não foio mesmo. Dependendo do estado das células, os Lynx holandeses poderiam sofrer uma padronização, é tudo uma questão de Euros.
A respeito das V. Gama terem capacidade para dois hélis e só usarem um, As O. Prry americanas, turcas, espanholas, australianas, egípcias etc. etc. só usam um. Durante a guerra fria justificava-se hoje em dia, náo. Alémdisso quando é necessário, o espaço lá está.
A única vantagem do NH 90, além de ser mais moderno e caríssimo, é o seu raio de acção, 540 Km. do Lynx contra 1 100 do NH 90.[/quote]
Título:
Enviado por: Rui Elias em Setembro 29, 2006, 09:46:55 am
Colegas:

Quando eu defendo a existência dos SH-60 para as fragats, não seria agora, mas ao tempo em que foram adquiridos os Linx, ou seja, no início dos anos 90.

Como o Luís bem referiu os Linx servem a penas e só para ASW, enquanto que os SH-60 têm uma valência priomordial de ASW mas também dão para SAR.

E julgo que o custo dos SH-60 nos inícios dos anos 90 seria mais baixo que o dos Linx que acabaram por serem comprados.

Daí a minha referência ao facto de que com a verba gasta nos 5 Linx daria provavelmente para adquirir logo nessa altura 8 SH-60.

Como o colega Leónidas referiu, há perto de 15 anos, os nosso Linx custaram perto de 2 milhões de contos cada.  :!:

E como nessa altura as 3 VdG estavam a ser construídas, isso daria margem para que se configurasse o deck para que ali operassem esses helis.

Afinal as Anzac australianas operam lá os SH-60 e ainda não afundaram por causa disso.

Quanto à hipótese dos Seasprite americanos, eu nunca defendi essa hipótese, apenas que poderia ser equacionada, mas nunca para levar muito a sério.

Mas isso tudo para o início dso anos 90, aquando da recepção das 3 VdG.

Relativamente ao nº de Linx para a Marinha, é de facto pena, como o Charlie referiu que de 3 unidades a somar às 5 existentes, se passsse sucessivamente para 2 e agora se fale em apenas 1.

Não sei se será holandesa, já que ouvi que os holandeses estão num padrão mais antigo que os nossos, e nem sei se será economicamente viável fazer-lhe o up-grade em apenas 1 unidade, em vez de procurar na Inglaterra 2 unidades semelhantes às nossas actuais.

Quanto ao resto, é a minha opinião.

Acho que um heli para o futuro seria o NH-90 "naval", o que poderia permitir uma única cadeia logística com os NH-90 previstos para o Exército, ou para o tal comando conjunto de que se fala.

Ou em alternativa os futuros Linx se (e é um grande se) fossem comprados Linx "terrestres" para o Exército, a juntar aos previstos NH-90, como o JLRC defendeu.

E continuo a defender que para 5 fragatas, deveremos contar com 8 helis ASW, com capacidade SAR.

Quanto ao Merlin, naturalmente que não podem operar a partir das fragatas, nem os que foram recentemente adquiridos o foram para esa missão.

Julgo saber que 4 deles, os da versão CSAR, poderão ser embarcados no LPD.

E como os colegas sabem, eu acharia preferível que até 2015, ano em que se prevê a incoporação do LPD português, se procedesse à aquisição de 3 ou 4 Merlin navalizados, da Marinha, em vez de se utilizar os da FAP. E que esse 4 helis EH-101 servissem para missões SAR ao longo da costa, libertando mais a FAP dessa tarefa.

É a minha visão, pessoal e acho que exliquei bem aos colegas o porquê de eu pensar assim.

O que naturalmente pode deixar lugar a dúvidas, e contestações.
Título: Re:
Enviado por: dmbc em Setembro 29, 2006, 10:17:21 am
Caros Foristas,

Assunto interessante este. Apenas terei tempo para uma rectificação:

De facto os Super-Lynx da Armada Portuguesa permitem efectuar missões SAR. Estão para isso equipados com o respectivo guincho e a Armada formou e continua a formar recuperadores-salvadores para estas mesmas missões. Aliás, o noção de polivalência do Lynx é muito vincada, pois adaptam-se bem a uma miriade de missões como assalto, permitida pela excelente rapidez (the best in the business) e manobrabilidade (arguably the best in the business...); carga suspensa; transporte geral; apoio a operações terrestres... Polivalência, palavra chave para os equipamentos militares de hoje, quer sejam helicópteros quer sejam fragatas (a noção de fragatas AAW ou ASW ou qq outra esbate-se quase por completo ao analisar os desenhos actuais como De Zeven Provincien...) ou outros equipamentos.

Relaivamente à questão SH-60, e sem entrar pela questão da adaptibilidade destes meios à realidade da Armada (não creio que fosse a melhor opção) e do seu custo (não creio que fossem uma pechincha assim tão grande: 8 SH-60 pelo preço de 5 Lynx?! Tenho de investigar esta...), creio que a questão principal é a disponibilidade por parte das Autoridades Americanas. O que é certo é que a concurso foi oferecido o Seasprite e não o SH-60...

Sem mais,
dmbc
Título:
Enviado por: Rui Elias em Setembro 29, 2006, 10:50:30 am
Citar
De facto os Super-Lynx da Armada Portuguesa permitem efectuar missões SAR. Estão para isso equipados com o respectivo guincho e a Armada formou e continua a formar recuperadores-salvadores para estas mesmas missões.


Uma boa rectificação, DMBC.

De facto já têm sido feitas missões SAR com os nossos Linx, mas julgo tratar-se de uma adaptação por parte da Marinha, para que esses helis dêm um jeito nisso, nomeadamente se numa missão em alto mar, alguém da tripulaçõa cair no mar.

Julgo que os Linx originalmenmte não têm essa valência como uma das principais.

No entanto reconheço algumas coisas boas nos Linx:

Manobrabilidade acima da média, e serem provavelmente os helis mais rápidos que existem.

E apesar de tudo, com uma autonomia razoável, a rondar os 500 km.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Setembro 29, 2006, 12:29:48 pm
Citar
De facto já têm sido feitas missões SAR com os nossos Linx, mas julgo tratar-se de uma adaptação por parte da Marinha, para que esses helis dêm um jeito nisso, nomeadamente se numa missão em alto mar, alguém da tripulaçõa cair no mar.
Que diabo de fixação essa pelo SAR. Não, não é uma adaptação, o guincho já vem de fábrica, e o Lynx foi concebido de raíz para ser polivalente. Na Guiné retirou-se algum material para que servisse de transporte.  


Citar
Julgo que os Linx originalmenmte não têm essa valência como uma das principais.
Como já devemos ter batido nessa tecla para aí umas trinta vezes, já nem tento mais


Citar
Manobrabilidade acima da média, e serem provavelmente os helis mais rápidos que existem.
O que para luta ASW nem é o mais importante.

Citar
E apesar de tudo, com uma autonomia razoável, a rondar os 500
km.

A partir da plataforma, que é móvel.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Setembro 29, 2006, 03:24:01 pm
Luís:

Mas daquilo que escreveu, em que é que pretende contra-argumentar o que eu escrevi?
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Setembro 29, 2006, 06:24:10 pm
Citar
Luís:

Mas daquilo que escreveu, em que é que pretende contra-argumentar o que eu escrevi?


No seu ênfase em tentar que a marinha seja um corpo de bombeiros, vocacionado apenas para Sea Air Rescue. Esses serviços são prioridade numa guarda costeira. No entanto quantos salvamentos no mar foram feitos pelos Lynx? Poucos, pois esta é presentemente da responsabilidade da FAP, que nem deve querer abdicar dela pois se calhar o governo nem helicópteros lhes dava.
Reafirmo que os meios aéreos embarcados na Armada fazem parte do sistema de armas, da mesma maneira que um carro de combate não deve servir de ambulância.
Título:
Enviado por: »»Submarinista»» em Setembro 30, 2006, 02:12:19 am
Citação de: "luis filipe silva"
Citar
Luís:

No seu ênfase em tentar que a marinha seja um corpo de bombeiros, vocacionado apenas para Sea Air Rescue.


Caro Luis, queria mesmo dizer Sea Air Rescue para as iniciais SAR ou não seria mais Search And Rescue.
Não tirei o dia para embirrar consigo  :P
Título:
Enviado por: JLRC em Setembro 30, 2006, 02:58:40 am
O submarinista tem razão SAR significa Search And Rescue e tanto pode ser feita pelo ar, por terra ou pelo mar.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Setembro 30, 2006, 04:12:38 am
Citar
Caro Luis, queria mesmo dizer Sea Air Rescue para as iniciais SAR ou não seria mais Search And Rescue.
Não tirei o dia para embirrar consigo

Claro que não: Mas de há uns tempos para cá, tenho a mania de escrever Sea Air Rescue, e o nome correcto "passa ao lado".
Título:
Enviado por: »»Submarinista»» em Setembro 30, 2006, 05:03:25 pm
Citação de: "luis filipe silva"
Citar
Caro Luis, queria mesmo dizer Sea Air Rescue para as iniciais SAR ou não seria mais Search And Rescue.
Não tirei o dia para embirrar consigo
Claro que não: Mas de há uns tempos para cá, tenho a mania de escrever Sea Air Rescue, e o nome correcto "passa ao lado".


Ok, fica então a correcção e para vossa informação ultimamente tenho feito muitos SAR´s. :anjo:
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 30, 2006, 09:12:28 pm
Citar
Ok, fica então a correcção e para vossa informação ultimamente tenho feito muitos SAR´s.
_________________
Atentamente


E por esse motivo que eu sempre preferi o Exército :snip:

Os da marinha é meninas a passear com fatos brancos :nice:
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Setembro 30, 2006, 09:35:46 pm
Citar
Os da marinha é meninas a passear com fatos brancos

Estás a pedi-las!.....
Título:
Enviado por: Lightning em Setembro 30, 2006, 09:55:04 pm
Citação de: "Miguel"
Os da marinha é meninas a passear com fatos brancos :twisted:
Título:
Enviado por: »»Submarinista»» em Setembro 30, 2006, 10:31:54 pm
Citação de: "Miguel"
Citar
Ok, fica então a correcção e para vossa informação ultimamente tenho feito muitos SAR´s.
_________________
Atentamente

E por esse motivo que eu sempre preferi o Exército :snip:

Os da marinha é meninas a passear com fatos brancos :nice:



Caro Miguel, já tivemos pessoal da magala embarcados a bordo dos navios da Marinha e eles pensavam como voçê, depois de começarem a navegar (não no rio Tejo) lá fora, já dizial mal da vida.
Gostava de convida-lo para ir comigo durante um SAR para ver as meninas de branco.
Aposto em como mudava de opinião bem depressa!!!
Título:
Enviado por: Leonidas em Setembro 30, 2006, 10:55:36 pm
Saudações guerreiras

Há que pensar a sério em Helis novos para a Marinha. Como se não bastasse o problema dos navios de combate daqui a uns anos estarem todos a cairem de podre ao mesmo tempo, os hélis também não serão exceção. A altura (esta) para considerar a vinda de novos helis para a Marinha é oportuna tendo em conta não só aquilo que temos hoje, mas para haver alguma garantia no futuro. Para mim, melhor aposta serão  os NH-90.

Para que conste, eu também prefiro as KD ás OHP. Ao menos as KD terão melhores hipoteses de resistirem tanto tempo como as JB. Pelo menos no plano teórico.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: TOMKAT em Outubro 01, 2006, 01:27:42 am
Citação de: "Submarinista"
Citação de: "Miguel"
Os da marinha é meninas a passear com fatos brancos :lol:
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Outubro 01, 2006, 10:44:56 am
Citação de: "Leonidas"
Há que pensar a sério em Helis novos para a Marinha.

Então mas já não chega a oferta holandesa dum Lynx SH-14 com uns valentes anos de serviço?  :lol:
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 01, 2006, 12:26:42 pm
Citação de: "luis filipe silva"
Citar
Os da marinha é meninas a passear com fatos brancos
Estás a pedi-las!.....


 :evil:
Título:
Enviado por: Yosy em Outubro 01, 2006, 03:52:01 pm
Citação de: "TOMKAT"
Citação de: "Submarinista"
Citação de: "Miguel"
Os da marinha é meninas a passear com fatos brancos :lol:


Giro, giro é ver o pessoal mais para lá do que para cá, armados em "duros", a dizer que "isto não é nada" e coisas assim. :P
Título:
Enviado por: Leonidas em Outubro 05, 2006, 08:24:35 pm
Saudações guerreiras

Citação de: "Rui Elias"
Ou em alternativa os futuros Linx se (e é um grande se) fossem comprados Linx "terrestres" para o Exército, a juntar aos previstos NH-90, como o JLRC defendeu.

A opção pelos Lince há 15 anos foi a melhor. Sempre ouvi dizer que eram os melhores da sua classe. Então quanto a isso estamos bem servidos. No entanto, isso tem um preço na sua utilização. Quero dizer com isso que, por causa da fatura a pagar pela sua utilização, pode não estar de acordo com os planos do governo para que eles sejam operados pelo Exército numa função qualquer caso os parâmetros forem de menor exigência do que aqueles que são impostos pela sua utilização na Marinha. Assim sendo, talvez não se justifique a opção pela versão “terrestre” dos Lince. É melhor não estarem com ideias. Pelo andar da carruagem duvido que haja algo mais do que o NH-90 TTH.

Sabe-se que os Alouette têm que ser substituídos e só deve haver verba para isso e mais nada. Duvido que haja um héli intermédio entre o futuro substituto do allouette e o EH-101, para além do NH-90.

Citação de: "Charlie Jaguar"
Citação de: "Leonidas"
Há que pensar a sério em Helis novos para a Marinha.

Então mas já não chega a oferta holandesa dum Lynx SH-14 com uns valentes anos de serviço? :lol:
 

É para modernizar o museu. O plano tecnológico também deve passar por aí.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 06, 2006, 06:02:05 pm
Eles falam!!! Eles falam!!! E até dizem novidades (ou então enganaram-se... :roll: )

Citar
PORTUGAL Indústria/Defesa: Marinha ultima compra de duas fragatas à Holanda

Lisboa, 06 Out (Lusa) - A Marinha está a ultimar a compra à Holanda de duas fragatas da Classe M, de modo a que as duas "João Belo" que restam possam ser substituídas em 2008, revelou hoje fonte oficial do ramo à Lusa.

      De acordo com o porta-voz da Marinha, deverá ser assinado ainda este mês o contrato para aquisição dos dois navios de escolta e protecção, um programa de reequipamento que tem uma verba de 220 milhões de euros inscrita na última revisão da Lei de Programação Militar (LPM).

      Portugal esteve em vias de adquirir a "custo zero" as fragatas Classe M aos Estados Unidos, duas Oliver Hazard Perry, da década de 80, negócio que chegou a ser aprovado pelo Congresso norte-americano em 2004.

      O Ministério da Defesa previa então usar a verba inscrita na LPM para recuperar a capacidade de navegação e armar as duas fragatas norte-americanas, actualmente inutilizadas.

      Mas, segundo a mesma fonte, a Marinha holandesa colocou entretanto à venda dois navios mais modernos, da década de 90, que usam o mesmo tipo de tecnologia que as fragatas Meko, classe Vasco da Gama.

      "Equacionou-se a hipótese e verificou-se que era a mais adequada - enquanto que as Perry obrigavam a modernização para torná- las seguras e aptas a combater, estas são chave-na-mão, estão a funcionar, e usam uma tecnologia semelhante à das Vasco da Gama", afirmou à Lusa o Comandante Brás de Oliveira.

      Dado que a tecnologia (STACOS - Tactical Command and Control System, de fabrico holandês) é a mesma que a das Vasco da Gama, a Marinha espera diminuir gastos, porque passa a ter uma só cadeia logística para as fragatas das duas classes, além de ter maior coordenação e eficiência operacional.

      "Coloca-nos uma geração acima das Vasco da Gama, e recebemos navios mais modernos e com características que as tornam facilmente adaptáveis ao sistema de forças existente", adianta.

      Caso se confirme a assinatura do contrato este mês, a primeira fragata deverá ser entregue no início de 2008, e a outra no final, com "um desfasamento de seis meses entre ambas".

      Entretanto, as duas João Belo ainda operacionais - NRP João Belo e Sacadura Cabral - já foram vistoriadas por uma delegação da Marinha do Paquistão, e estão actualmente em curso negociações tendo em vista a venda dos dois navios.

      O Paquistão possui fragatas da mesma classe, da década de 60, mas com equipamento de comunicações e sistema de combate de qualidade inferior.

      As duas outras fragatas da classe João Belo - NRP Roberto Ivens e Hermenegildo Capelo - estão actualmente inutilizadas, não se prevendo a sua recuperação.

      O programa de reequipamento da Armada prevê também a aquisição dos dois submarinos (900 milhões de euros), que já foi concretizada, devendo o primeiro ser entregue em 2009.

      Está ainda prevista a aquisição de 12 navios-patrulha aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, para vigilância costeira e combate à poluição.
Título:
Enviado por: Lightning em Outubro 06, 2006, 06:10:23 pm
Ainda bem que fragatas, submarinos e patrulhas vem a caminho.
Não falam nada é do LPD. :evil:
Título:
Enviado por: papatango em Outubro 06, 2006, 06:17:52 pm
O Paquistão tem fragatas Riviére ...  :shock:  :shock:  :shock:  :shock:  :shock:  :oops:  :oops:

É que Paquistão e Uruguai, são palavras que se podem facilmente confundir.


A única relação que têm os nossos meios militares com os do Paquistão, foi a venda de um Daphné que foi devolvido à França e comprado pelo Paquistão nos anos 70.

Outra coisa é o sistema de gestão de dados tácticos e de combate ser idêntico, e o outro é o facto de se tratar de navios com motores radicalmente diferentes, canhões diferentes, lançadores de mísseis diferentes, munições diferentes, sistema CIWS diferente etc. etc...

Mas é uma noticia interessante, embora as patacoadas sobre o Paquistão nos deixem a pensar duas vezes.
Título:
Enviado por: Dawizz em Outubro 06, 2006, 06:19:50 pm
Bah eu sei que não vai haver KD para ninguem,por isso não penso no asunto.
Título: F833 e F834 para Portugal
Enviado por: paraquedista em Outubro 06, 2006, 06:40:56 pm
Informacao do site http://www.scheldeshipbuilding.com/products.html# (http://www.scheldeshipbuilding.com/products.html#)


The design of the Karel Doorman class reflects the increasing priority that the Royal Netherlands Navy gives to survivability. Designed to reduce the Radar, Under Water Noise, Infra-Red and magnetic signatures the ships have an extensive NBCD arrangement.
The hull design is based on extensive research into seakeeping and propulsion, giving high sustained speed in seaway and a wide weather window for helicopter operation. Equipped with a rudder roll stabilising system.
Highly automated in machinery control and C³I systems the class has a characteristically low manning level. International interest in the M-frigates as well as changes in the Royal netherlands Navy prompted the sale of two frigates each to Chile, Belgium and Portugal. New names are:
F827 Leopold 1 Belgium
F829 Louise Marie Belgium
F830 Almirante Riveros Chile
F832 Almirante Blanco Encalada Chile
F833 Unknown Portugal
F834 Unknown Portugal
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 06, 2006, 06:44:12 pm
F833 - HrMs Van Nes
F834 - HrMs Van Galen
Título:
Enviado por: »»Submarinista»» em Outubro 06, 2006, 07:18:44 pm
Só de pensar que tou em número muito baixo para ir navegar numa das duas  :oops:
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 06, 2006, 07:58:30 pm
É gralha da Lusa. É, de facto, o Uruguai que está comprador.

Ao Paquistão só vendemos o Cachalote
Título:
Enviado por: antoninho em Outubro 06, 2006, 09:54:36 pm
a Holanda fica com as:

 F828
 F831

E  aquelas que veem são ambas de construção 1990

não ficamos com as mais antigas, só a F828 é mais recente.....


mas vocês já repararam, no fabricante dos motores da maior parte dos navios holandeses............
só os que vieram para nós é que vieram com limalhas é preciso ter azar....
o fabricante deve a esta hora a estar a maldizer os portugueses...
Título:
Enviado por: JLRC em Outubro 06, 2006, 10:44:32 pm
Citação de: "antoninho"
a Holanda fica com as:

 F828
 F831

E  aquelas que veem são ambas de construção 1990

não ficamos com as mais antigas, só a F828 é mais recente.....


mas vocês já repararam, no fabricante dos motores da maior parte dos navios holandeses............
só os que vieram para nós é que vieram com limalhas é preciso ter azar....
o fabricante deve a esta hora a estar a maldizer os portugueses...


Entraram ambas em serviço em 1994.
Título:
Enviado por: antoninho em Outubro 07, 2006, 05:38:20 pm
É correcto, hoje tambem o c.m. reafirma a noticia dada pelo porta-voz da armada, afirmando que o contracto está para ser assinado em breve....
Alguem vai ter que pagar o champanhe ao pessoal.....quem é, quem é...hem
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 09, 2006, 10:20:22 am
c34x será desta que mando as garrafas de vodka abaixo????
Título:
Enviado por: Dawizz em Outubro 10, 2006, 06:45:07 pm
Citação de: "antoninho"
É correcto, hoje tambem o c.m. reafirma a noticia dada pelo porta-voz da armada, afirmando que o contracto está para ser assinado em breve....


Então é pa o proxima decada.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Outubro 14, 2006, 03:03:40 pm
Dawizz:

Espera-se que as fragatas venham durante o ano de 2008, com um desfasamento temporal de cerca de 6 meses.

A menos que hajam atrasos, e nestas coisas de compras militares é raro não os haver.

Em qulquer caso a MP pretende abater ao serviço em 2008 as 2 João Belo.
Título:
Enviado por: JLRC em Outubro 29, 2006, 10:56:20 pm
O MDN Nuno Severiano Teixeira, acabou de declarar na RTP 2 que a compra das fragatas holandesas vai ser concretizada na quarta-feira e que os EUA já tinham sido informados à algum tempo da desistência de Portugal em relação às OHP.
Título:
Enviado por: pn84 em Outubro 30, 2006, 10:00:26 am
Também ouvi ontem na RTP2, finalmente parece que é desta. :G-bigun:
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Outubro 30, 2006, 12:32:31 pm
Citação de: "pn84"
Também ouvi ontem na RTP2, finalmente parece que é desta. :G-bigun:


Para jornalistas não especializadas nesta temática, penso que se documentaram muito bem, como promovaram as perguntas muito incisivas e dando ao Ministro o espaço para os necessários esclarecimentos. E parece-me que o Ministro da Defesa correspondeu.
Cumprimmentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 30, 2006, 10:51:33 pm
http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx ... tId=184143 (http://www.rr.pt/InformacaoDetalhe.aspx?AreaId=11&SubAreaId=110&ContentId=184143)

Ouvir também "Sons Relacionados" à direita.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Outubro 30, 2006, 11:16:39 pm
Citação de: "JLRC"
O MDN Nuno Severiano Teixeira, acabou de declarar na RTP 2 que a compra das fragatas holandesas vai ser concretizada na quarta-feira e que os EUA já tinham sido informados à algum tempo da desistência de Portugal em relação às OHP.


A assinatura do contrato em dia de Todos os Santos ( quarta 01 Nov) só pode ser em agradecimento a todos os Santos que contribuiram para este "milagre" impensável à uns meses atrás.

Milagre ou não, vou encomendar o champanhe, pelo sim pelo não...
(não vá o P44 esgotar o stok)  :)
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 30, 2006, 11:26:58 pm
Citação de: "TOMKAT"
A assinatura do contrato em dia de Todos os Santos ( quarta 01 Nov) só pode ser em agradecimento a todos os Santos que contribuiram para este "milagre" impensável à uns meses atrás.


 :mrgreen:

"Quarta-Feira assino o contrato de compra das KD... o quê?... é feriado? Então já não vou poder assinar... ooohhh..."

Ande lá com isso, Sr. Ministro da Defesa.
Título:
Enviado por: P44 em Outubro 31, 2006, 08:04:16 am
Citação de: "TOMKAT"
Citação de: "JLRC"
O MDN Nuno Severiano Teixeira, acabou de declarar na RTP 2 que a compra das fragatas holandesas vai ser concretizada na quarta-feira e que os EUA já tinham sido informados à algum tempo da desistência de Portugal em relação às OHP.

A assinatura do contrato em dia de Todos os Santos ( quarta 01 Nov) só pode ser em agradecimento a todos os Santos que contribuiram para este "milagre" impensável à uns meses atrás.

Milagre ou não, vou encomendar o champanhe, pelo sim pelo não...
(não vá o P44 esgotar o stok)  :twisted: já disse que eu é mais vodka, a bebida da classe operária  :lol:

O contrato é assinado cá ou na Holanda? :twisted:  :roll: só espero é que o JLRC tenha ouvido bem...dada a idade avançada...e não se tenha esquecido da corneta acústica :wink:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Outubro 31, 2006, 11:01:18 am
De acordo com a entrevista do Ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira ao programa "Diga Lá, Excelência" transmitido na DOIS, a assintatura para a qusição dessas duas fragatas da classe M holandesas será feita amanhã, dia 1 de Novembro.

Talvez nessa altura se saiba melhor qual o calendário para a entrega das fragatas e com que sistemas de armas virão.
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 31, 2006, 05:38:40 pm
Citação de: "JLRC"
O MDN Nuno Severiano Teixeira, acabou de declarar na RTP 2 que a compra das fragatas holandesas vai ser concretizada na quarta-feira e que os EUA já tinham sido informados à algum tempo da desistência de Portugal em relação às OHP.

O ministro então que avise a embaixada, porque parece que por lá está tudo a andar e a gastar dinheiro (ver último paragrafo)...

Mas? Acho que já li que as OHP estavam paradas a oxidar, como podem estar a sobrer um upgrade? Isto é muita confusão. Há Tuga!!!!!!!!

Citar
Out with the old: Pentagon has bargains for friends  
By Leslie Wayne The New York Times

Published: October 30, 2006
 
 
NEW YORK Across the world, the Pentagon has thousands of garages, hangars and sprawling lots to store all its jets, tanks and other weaponry. But like most households, it suffers from the clutter of old, unused and unwanted things.
 
And so the Pentagon runs a little- publicized tag sale and giveaway program to clean out its overstuffed storage areas, which are bulging with the result of the greatest weapons buildup since the Reagan era. The Pentagon also uses the Excess Defense Articles program, as it is called, to reward friends and allies across the globe with equipment that the Pentagon says it no longer needs.
 
There are deals galore, available for cents on the dollar of their original cost, or even free to the right customer. And there are lots of deal hunters.
 
Pakistan and Jordan have snapped up a bunch of used F-16 Fighting Falcon jets. Afghanistan kicked the tires on a fleet of slightly used armored personnel carriers and walked away with 75 of them. A small fleet of 30-year-old sea rescue lifeboats has become the backbone of the Yemeni Coast Guard, and Portugal is about to take possession of a decommissioned guided missile frigate.
 
"It is a flea market," said a State Department official who oversees the program and who spoke on condition of anonymity, citing a standard policy in his department against being identified as a source for reporters. "It's our yard sale, and we make no guarantees."
 
The program is meant to generate good will among foreign governments. Business has been picking up: The equipment offered in 2006 had an original price tag of about $1.56 billion, double the amount of the previous year, and it is expected to grow again in 2007.
 
"There's everything from M-16s to F- 16s," said Rachel Stohl, a senior analyst at the Center for Defense Information, a nonprofit group often critical of military spending priorities. "You can't get everything you want. But, boy, can you get a bargain."
 
From 2000 to 2005, the Pentagon stocked its tag sale with wares originally valued at $8 billion - helicopters, torpedoes, airplanes, a wind tunnel, landing craft, cargo trucks, high-power radar, missiles, ammunition, uniforms and harbor craft, tenders and other vessels.
 
About $2 billion worth of this merchandise was given away at no cost to countries deemed needy enough to qualify. An additional $800 million was sold at drastically reduced prices - as low as five cents on the dollar. The rest had no takers.
 
Most of the recipient countries cannot afford new equipment. The Philippines, Morocco and the Dominican Republican have been recent shoppers. But first-world countries like Australia and Canada have picked up cheap castoffs, as well.
 
As with any yard sale, the merchandise is offered on an "as is, where is" basis, with the buyer having to pay for shipping and repairs. That can sometimes make the bargain less appealing and explains why not all the merchandise moves. Few shoppers, however, complain.
 
"We're grateful," said Sergeant Major Irving Estrada, assistant to the military attaché of Guatemala. His country has received used body armor, flight suits, boots and computers, which were presented by the American ambassador at a ceremony in Guatemala City last April.
 
"This is very important to us," Estrada said. "Everything is useful and we use everything that we get."
 
The program is not without critics, who say it contributes to a global arms race and may be a short-sighted way of winning friends.
 
"Aren't there more constructive ways for the United States to make friends?" asked Danielle Brian, executive director of the Project on Government Oversight, a group that studies Pentagon spending. "We are arming countries that otherwise would not afford to be armed. If we want to make friends, we should have something better to offer."
 
Critics also say the tag-sale metaphor is not apt, and prefer to describe the program in terms of a business giving out free samples. The program, they say, gives nations a taste of weapons that they might like to purchase later, often with foreign aid from the United States.
 
"Excess defense articles are a springboard to other sales," said Stohl of the Center for Defense Information. "No country can be sustained on excess defense articles alone."
 
State Department officials say the program provides a steady source of rewards to help build critical international relationships. Last year, Pakistan obtained two used F-16s as a sign of appreciation for its help to the United States in the invasion of Afghanistan after 9/11, according to statements from State Department officials at the time. These were 1980s vintage planes with a current value of $6.5 million, but they were given to Pakistan free.
 
President George W. Bush has also used the program to provide old equipment as gifts. In 2003, for instance, as Bush threatened war against Iraq, a squadron of used National Guard F-16s was transferred free to Jordan, which shares a border with Iraq.
 
The arrival of the first six F-16s was heralded at a ceremony at an air force base in northern Jordan attended by Major General Faisal bin Hussein, brother of the Jordanian king, and by the U.S. ambassador to Jordan and high- ranking Pentagon officers.
 
"It's hugely important," said General Jeffrey Kohler, director of the Defense Security Cooperation Agency, which manages the transfers. "It is one of the ways that we can help some of our friends obtain the capabilities they need. Our program of getting equipment to friends and allies who need it, but cannot afford brand new equipment, has been very, very successful."
 
Kohler noted that used personnel carriers had gone to the Lebanese Army and excess Coast Guard cutters patrolled the Caspian Sea. "It gives us access and influence and builds friendships," he said.
 
In a policy statement, the State Department said that the program had "contributed to our foreign policy successes" and had a "positive global impact, furthering U.S. national security interests and supporting the growth and strengthening of democracies."
 
Critics say that the government may not be able to control the ultimate uses of the weapons. While the State Department says it will not ship arms to countries with human rights violations and prohibits countries that receive weapons from selling them to others, critics argue that such restrictions can provide false comfort.
 
"The United States believes that if we sell weapons at low prices to other countries, we can control their foreign policy or military actions," Stohl said. "But in reality, once you sell or give it away, you lose control of what was done with it."
 
Brian, of the Project on Government Oversight, says he suspects the Pentagon may be pushing perfectly usable military goods out the door to make way for new equipment. "The Pentagon is always trying to mothball weapons," Brian said. "It's a perennial excuse to buy new ones."
 
But military contractors do not see it that way, and they have mixed feelings about the program.
 
The industry fears that these used goods might compete with new products they are trying to sell overseas. At the same time, the industry welcomes the business of refurbishing the used equipment, since American manufacturers are sometimes the only companies capable of doing the work.
 
"Some bread on the table is better than none," said Joel Johnson, an expert on international arms sales at the Teal Group, a Washington-area consulting firm. "Rather than turn a navy ship into a reef, it's better to send it to a Third World nation, which can then hire an American contractor to refurbish it."
 
One big refurbishing program is Portugal's overhaul of the used frigate it received. Portugal receives used military goods as a form of payment from the U.S. government for the Pentagon's use of military bases in the Azores.
 
Some of the work on the frigate will be done in Portugal, but most will be done in the United States. The frigate needs new radar and sonar systems, and should be ready next year.
 
"Some of these frigates are old," said Manuel Pereira, a spokesman for the Portuguese Embassy in Washington. "We've got to pay for all the upgrades, and sometimes it costs more money than if you are buying something new.
 
"You have to be careful," Pereira said. "Sometimes, this is the kind of present that you don't want."

 
http://www.iht.com/articles/2006/10/30/ ... agsale.php (http://www.iht.com/articles/2006/10/30/business/tagsale.php)
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Novembro 01, 2006, 02:07:44 pm
Citar
Defesa
Portugal adquire duas fragatas holandesas
01.11.2006 - 08h06   Lusa


O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, assina hoje, na Holanda, o contrato de compra de duas fragatas para a Marinha portuguesa no valor total de 240 milhões de euros.

O Ministério da Defesa disse à agência Lusa que a chegada das fragatas está prevista para Dezembro de 2008 e Novembro de 2009.

Os dois navios vão substituir as fragatas da classe João Belo. A compra das duas fragatas implica um investimento total de 240 milhões de euros e está prevista na lei de programação militar (LPM).

As fragatas classe M, produzidas nos anos 90, na Holanda, são navios de tecnologia moderna e com capacidades de guerra anti-submarina, anti-superfície, antiaérea, podendo ainda participar em operações de luta antiterrorismo, lê-se no comunicado distribuído pelo Ministério da Defesa.

Fonte (http://http)

Título:
Enviado por: Marauder em Novembro 01, 2006, 03:55:16 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
Citar
Defesa
Portugal adquire duas fragatas holandesas
01.11.2006 - 08h06   Lusa


O ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira, assina hoje, na Holanda, o contrato de compra de duas fragatas para a Marinha portuguesa no valor total de 240 milhões de euros.

O Ministério da Defesa disse à agência Lusa que a chegada das fragatas está prevista para Dezembro de 2008 e Novembro de 2009.

Os dois navios vão substituir as fragatas da classe João Belo. A compra das duas fragatas implica um investimento total de 240 milhões de euros e está prevista na lei de programação militar (LPM).

As fragatas classe M, produzidas nos anos 90, na Holanda, são navios de tecnologia moderna e com capacidades de guerra anti-submarina, anti-superfície, antiaérea, podendo ainda participar em operações de luta antiterrorismo, lê-se no comunicado distribuído pelo Ministério da Defesa.

Fonte (http://http)



 :G-beer2:
Hoje é dia de Festa!! Só falta o Benfas ganhar ao Celtic para ser a cereja sobre o bolo, mas acho que tou a pedir demasiado!!
Título:
Enviado por: garrulo em Novembro 01, 2006, 04:46:46 pm
FELICIDADES POR LA COMPRA
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 01, 2006, 05:57:01 pm
Citar
NIEUWS      
  01-11-2006 09:30  
PORTUGAL KOOPT TWEE NEDERLANDSE FREGATTEN

De Portugese minister van Defensie, Nuno Severiano Teixeira, heeft vandaag een werkbezoek gebracht aan het ministerie. Bij die gelegenheid ondertekende hij ook een contract voor de aankoop van twee Nederlandse M-fregatten.

De Portugese bewindsman werd door minister Kamp met militaire eer ontvangen op het winderige en koude Plein in Den Haag, waar de eerste herfststorm van dit jaar overheen raasde. De Koninklijke Militaire Kapel Johan Willem Friso zorgde voor de muzikale omlijsting van het bezoek en bracht onder meer beide volksliederen ten gehore.

Minister Teixeira en staatssecretaris Van der Knaap zetten later die ochtend hun handtekening onder het contract voor de verkoop van twee multipurpose fregatten aan Portugal. De Van Nes verwisselt op 1 december 2008 van eigenaar. Hr.Ms. Van Galen werkt eerst nog een misssie af voor de kust van Zuid-Libanon en zal vanaf 1 november 2009 onder Portguese vlag varen. Beide schepen werden in 1994 bij de Koninklijke Marine in dienst gesteld.

http://www.mindef.nl/actueel/nieuws/200 ... tugal.aspx (http://www.mindef.nl/actueel/nieuws/2006/11/20061101_ministerportugal.aspx)

=============


http://www.marine.nl/nieuws/?article=/n ... atten.html (http://www.marine.nl/nieuws/?article=/nieuws/persberichten/2006/061101pb_portugaal_koopt_nl_fregatten.html)

Citar
Portugal koopt Nederlandse fregatten
1-11-2006
Staatssecretaris Cees van der Knaap heeft overeenstemming bereikt met de Portugese minister van Defensie Nuno Severiano Teixeira over de verkoop van twee Nederlandse multipurpose-fregatten. De overeenkomst is vanochtend getekend op het Ministerie van Defensie in Den Haag.
Het fregat Hr. Ms. Van Nes gaat op 1 december 2008 over naar de Portugese marine. De Hr. Ms. Van Galen, die vanaf medio december ingezet wordt in het kader van UNIFIL, zal vanaf 1 november 2009 onder Portugese vlag varen. De twee fregatten worden verkocht als gevolg van de uitkomsten van de Marinestudie. De opbrengst van de verkoop dient voor de verwerving van patrouilleschepen.



Hr. Ms. Van Nes to Portugal on 1-12-2008
Hr. Ms. Van Galen to Portugal on 1-11-2009


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg179.imageshack.us%2Fimg179%2F2252%2Ffffkg1.jpg&hash=8e70180337e8acb263394791033460c6)
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 01, 2006, 06:18:09 pm
No CM:
Citar
2006-11-01 - 17:36:00

Marinha - Por 240 milhões de euros
Portugal compra duas fragatas à Holanda
 
Portugal comprou à Holanda duas fragatas para a Marinha portuguesa no valor total de 240 milhões de euros. O negócio foi formalizado esta quarta-feira em Haia pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira e o secretário de Estado da Defesa holandês, Cees van der Knaap.
 
Os navios adquiridos vêm substituir as duas fragatas ainda operacionais (de quatro iniciais) da classe "João Belo", ao serviço da Marinha portuguesa desde 1967, e chegarão a Portugal em Dezembro de 2008 e Novembro de 2009.

De acordo com o Ministério, as Classe-M "permitem a Portugal continuar a dispor de capacidade oceânica de superfície para exercer as missões que lhe estão atribuídas, a nível nacional e nas missões de apoio à política externa do Estado - em que se inclui a integração em forças navais da NATO e da União Europeia".

Esta compra estava prevista na Lei da Programação Militar (LPM).
Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... l=21&p=200 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=219707&idselect=21&idCanal=21&p=200)

No Público:
Citar
Em Haia
Ministro da Defesa formaliza compra de duas fragatas holandesas por 240 milhões de euros  
01.11.2006 - 17h18   Lusa
 


Portugal comprou à Holanda duas fragatas para a Marinha portuguesa no valor total de 240 milhões de euros, um negócio formaliza do hoje em Haia pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira.

Na cerimónia de assinatura dos contratos de aquisição das fragatas Classe-M foi ainda dado o "pontapé de saída" para a criação de um grupo de trabalho de três países (Portugal, Holanda, Bélgica) que possuem este tipo de navios para a "criação de sinergias" ligadas à utilização deste tipo de equipamento militar , disse fonte da Defesa.

As fragatas (cuja aquisição foi assinada por Severiano Teixeira e pelo secretário de Estado da Defesa holandês, Cees van der Knaap) chegarão a Portugal em Dezembro de 2008 e Novembro de 2009.

Os navios substituem as duas fragatas ainda operacionais (de quatro iniciais) da classe "João Belo", ao serviço da Marinha portuguesa desde 1967.

A compra das duas fragatas implica um investimento total de 240 milhões de euros e está previsto na Lei de Programação Militar (LPM).

Construídas na Holanda na década de 90, os navios têm valências de guerra anti-submarina (ASW), guerra anti-superfície (ASUW) e guerra anti-aérea (AAW) , e estão também equipados para participar em operações de luta anti-terrorista.

"Estes navios apresentam compatibilidade operacional e uniformidade logística, designadamente com as fragatas da classe Vasco da Gama, o que possibilitará a sua integração célere e eficiente", justificou fonte da Defesa.

Dado que a tecnologia (STACOS - Tactical Command and Control System, de fabrico holandês) é a mesma que as da Vasco da Gama, a Marinha espera diminuir gastos, porque passa a ter uma só cadeia logística para as fragatas das duas classes, além de ter maior coordenação e eficiência operacional.

De acordo com o Ministério, as Classe-M "permitem a Portugal continuar a dispor de capacidade oceânica de superfície para exercer as missões que lhe estão atribuídas, a nível nacional e nas missões de apoio à política externa do Estado - em que se inclui a integração em forças navais da NATO e da União Europeia".

Portugal esteve em vias de adquirir a "custo zero" as fragatas Classe M aos Estados Unidos, duas "Oliver Hazard Perry", da década de 80, negócio que chegou a ser aprovado pelo Congresso norte-americano em 2004.

O Ministério da Defesa previa então usar a verba inscrita na LPM para recuperar a capacidade de navegação e armar as duas fragatas norte-americanas, actualmente inutilizadas.

Contudo, a Marinha holandesa colocou entretanto à venda dois navios mais modernos, da década de 90, que usam o mesmo tipo de tecnologia que as fragatas Meko, classe Vasco da Gama.

Entretanto, as duas João Belo ainda operacionais - NRP João Belo e Saca dura Cabral - já foram vistoriadas por uma delegação da Marinha do Paquistão, e estão actualmente em curso negociações tendo em vista a venda dos dois navios.

O Paquistão possui fragatas da mesma classe, da década de 60, mas com equipamento de comunicações e sistema de combate de qualidade inferior.

As duas outras fragatas da classe João Belo - NRP Roberto Ivens e Hermenegildo Capelo - estão actualmente inutilizadas, não se prevendo a sua recuperação.

O programa de reequipamento da Armada prevê também a aquisição dos dois submarinos (900 milhões de euros), que já foi concretizada, devendo o primeiro ser entregue em 2009.

Está ainda prevista a aquisição de 12 navios-patrulha aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, para vigilância costeira e combate à poluição.

Fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1275185 (http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1275185)

No JN:
Citar
Assinado contrato para novas fragatas


Portugal e a Holanda assinam hoje o contrato para a compra de duas fragatas em segunda mão para a Marinha de Guerra portuguesa, no valor de 240 milhões de euros, para substituir dois navios da mesma categria da classe comandante "João Belo".

Nesse sentido, partiu ontem de Lisboa o ministro da Defesa, Severiano Teixeira, que via formalizar com as autoridades holandesas a transferência de duas fragatas em 2008 e em 2009.

Inicialmente chegou a haver contactos entre Portugal e os EUA para a transferência de duas fragatas "Oliver Hazard Perry", mas a decisão acabou por ser cancelada face ao estado dos navios. A opção para substituir as duas fragatas "João Belo" - a navegarem há 40 anos e cuja venda está a ser negociada com o Uruguai - acabou por recair sobre dois navios holandeses da classe holandesa "Carel Doorman", também conhecida por classe M, que têm vários sensores similares aos das fragatas "Vasco da Gama", além de estarem a navegar.

Em todo o caso, os navios holandeses, embora contemporâneos das três "Vasco da Gama" são tecnologicamente superiores e dispõem de zonas - em particular a ponte - com capacidade para iludir as ondas de radar, dificultando a detecção. O armamento é similar, com mísseis superfície-superfície Harpoon e superfície-ar Sea Sparrow, que apresentam a novidade de estar acondicionados em alvéolos no próprio casco dos navios, diferindo apenas o calibre do canhão. C.V.

Fonte: http://jn.sapo.pt/2006/11/01/nacional/a ... agata.html (http://jn.sapo.pt/2006/11/01/nacional/assinado_contrato_para_novas_fragata.html)
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 01, 2006, 08:32:51 pm
Qual é a modernização que vai ser feita às fragatas?

Num espaço informativo da Sic foi afirmado pelo ministro que as fragatas vão ser modernizadas e depois entregues a Portugal.

Citar
Entretanto, as duas João Belo ainda operacionais - NRP João Belo e Saca dura Cabral - já foram vistoriadas por uma delegação da Marinha do Paquistão, e estão actualmente em curso negociações tendo em vista a venda dos dois navios.


Então não era o Uruguai o interessado nas João Belo? :conf:
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Novembro 01, 2006, 08:44:41 pm
Citação de: "TOMKAT"
Então não era o Uruguai o interessado nas João Belo? :conf:


Erro jornalístico. As negociações ocorrem com o Urugai. E, caso falhem, duvido que outra marinha as queira...
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título: KDs.
Enviado por: tsahal em Novembro 01, 2006, 08:52:28 pm
Talvez o Ministro tenha confundido modernização com refit. Esta noticia não deixa de ser um acontecimento muito positivo para a Marinha Portuguesa. Os unico interessados nas JBs é a Marinha do Uruguay. Seria um bom negocio para Portugal e talvez para eles.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 01, 2006, 08:54:53 pm
E os Lynx? E os Leopard 2? Alguma novidade?
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 01, 2006, 11:07:50 pm
Safa...
Está feito. Não acreditava...
Título:
Enviado por: ricardonunes em Novembro 01, 2006, 11:15:03 pm
Citação de: "Luso"
Safa...
Está feito. Não acreditava...


Nos dias que correm, o melhor é esperar que as ditas atraquem em território Luso, e ai sim, dizer:
Safa... Está feito   :wink:
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Novembro 01, 2006, 11:21:55 pm
Pelos vistos, os últimos serão os primeiros. A não ser que lá consigam acabar os 2 Viana do Castelo em 2007.
Título:
Enviado por: Yosy em Novembro 02, 2006, 12:09:46 am
:cry:

 max1x1
Título:
Enviado por: Get_It em Novembro 02, 2006, 01:44:33 am
Carago!
Finalmente, o novo MDN está mesmo a merecer que lhe pague uns copos.

Já agora os meus agradecimentos por terem actualizado (http://http) a informação na Wikipédia em inglês. :D

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Novembro 02, 2006, 01:46:00 am
Citar
Grande compra, sem dúvida. Só falta o meu querido NavPol

O nosso, e já agora se não fôr pedir muito, o AOR do Rui Elias.
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 02, 2006, 09:08:05 am
Citação de: "Get_It"
Carago!
Finalmente, o novo MDN está mesmo a merecer que lhe pague uns copos.

Já agora os meus agradecimentos por terem actualizado (http://http) a informação na Wikipédia em inglês. :D

Cumprimentos,


 :D

Já agora, é possivel vizualizar na Net as reportagens da SIC e/ou da RTP?

(a TVI para variar acho que nem mencionou o assunto, claro que se fosse a floribella a lascar uma unha... :twisted:  )
Título:
Enviado por: Rui Elias em Novembro 02, 2006, 09:21:48 am
Estamos de parabéns, embora a data apontada para entrega dos 2 navios esteja mais atrasada relativamente ao que foi inicialmente anunciado (2008 e 2009).

Na notícia do jornal PÚBLICO, há ainda outra coisa que nos deixa intrigados, e não é a pretensa negociação com o Paquistão para a venda das duas João Belo que restam (percebe-se que se trata de um erro que já vem de trás), nem da questão da anunciada "modernização" das duas fragatas agora adquiridas, que não passará porventura de uma manutenção para que nos sejam entregues em bom estado, tal como as que foram para o Chile.

O que intriga é a insistência no número de NPO's, e que nos começa a baralhar, ao ler em diversos jornais tantos números contraditórios:

12 NPO's?  

http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1275185 (http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1275185)

Citar
Está ainda prevista a aquisição de 12 navios-patrulha aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, para vigilância costeira e combate à poluição.


Fotos das duas fragatas compradas:

A F-833Van Nees:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.dutchfleet.net%2Ffiles%2Fthumbs%2Ft_f833-hrms_van_nes_144.jpg&hash=86fd788ace710248567739a79b32cc3b)


A F-834 Van Galen:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.mindef.nl%2Fbinaries%2F8147_tcm15-24318.jpg&hash=9499d8efd8ca557a050c55b21288cadb)
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 02, 2006, 09:43:33 am
Rui:

Em relação á noticia dos "12 NPO" acho sinceramente que eles se limitam a fazer copy/paste das noticias anteriores.


Achei muito engraçado a SIC referir as fragatas como "embarcações" e o Ministro como "barcos" :D )

Quanto á VAN GALEN está em missão no Líbano, portanto daí deve advir o desfasamento de 1 ano

Quanto ao periodo entre assinatura do contrato e data de entrega acho que está dentro do normal, se comparar-mos tb as vendas´ao Chile e á Bélgica :wink:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Novembro 02, 2006, 02:23:29 pm
Outra foto interessante da F-834 Van Nes:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fmembers.lycos.nl%2Fhrmsvannes%2Fhpbimg%2Fvan%2520nes.jpg&hash=f9a71edbfcb6ba3f68a26fdc0241d701)
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 03, 2006, 09:27:21 pm
PS: O que vão nos dar os EUA nas contrapartidas da utilização dos Açores???

Ou devemos tirar os Halloween do Açores?

Queriam nos pagar com sucatas velhas :evil:
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 03, 2006, 10:42:17 pm
Citação de: "Miguel"
PS: O que vão nos dar os EUA nas contrapartidas da utilização dos Açores???


Que tal isto?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg436.imageshack.us%2Fimg436%2F9063%2Flcacvy3.jpg&hash=49377cf1da06667da3d70a3609bef87b)

De preferência novinho em folha... c34x

Com os nossos meios de desembarque se resumem actualmente ao vetusto Bacamarte, um meio anfíbio deste tipo ficaria muito bem na nossa Marinha.
E como estamos em período de cheias (que segundo dizem as más linguas são apenas um prenúncio do que o futuro nos reserva), até poderia vir a ser utilizado na lezíria ribatejana em socorro a vitímas de cheias... (passe o exagero, alguma utilização "civil" se arranjaria...)

E os "nossos" políticos até ficavam bem na fotografia.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Novembro 03, 2006, 10:52:02 pm
Citação de: "Miguel"
PS: O que vão nos dar os EUA nas contrapartidas da utilização dos Açores???


Pois eu preferia ver uns quantos destes por cá.
http://img166.imageshack.us/img166/7117/a10thunderboltzn9.jpg
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 03, 2006, 11:47:53 pm
Eu já me contentava com isto:


Citação de: "Rui Elias Maltez"
O LPD San António

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.chinfo.navy.mil%2Fnavpalib%2Fpolicy%2Fvision%2Fvis99%2Fv99-64b.gif&hash=548bec5aa724df32891f52a7c3905504)

LPD-17 San Antonio Class
Amphibious Transport Dock Ship


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval-technology.com%2Fprojects%2Flpd17%2Fimages%2Flpd17_5.jpg&hash=bb9b2bc7fdbf3749a9dad5ec86080836)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval-technology.com%2Fprojects%2Flpd17%2Fimages%2Flpd17_2.jpg&hash=a410d874b9c34b224a0ff5dc0d83d07d)

Description:

The LPD-17 is an amphibious transport dock ship optimized for operational flexibility and designed to meet Marine Air-Ground Task Force (MAGTF) lift requirements in the emerging Operational Maneuver from the Sea and Ship-to-Objective Maneuver concepts of operations.

The LPD-17 is a medium-size (approximately 25,300 tons full load), medium-speed (greater than 20 knots, sustained) diesel-powered ship (four turbocharged diesels, two shafts, two outboard rotating fixed-pitch propellers), of 682 feet in length, with a beam of 105 feet, and a crew of about 363.

 (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.news.navy.mil%2Fmanagement%2Fphotodb%2Fthumbnails%2Fthumb_030719-O-9999X-002.jpg&hash=52d515efc10c2d985d81de9aac5be192)

The LPD-17 will carry approximately 720 troops, and will have 25,000 square feet of space for vehicles, 36,000 cubic feet of cargo space, medical facilities (24 beds, two operating rooms), aviation facilities (“O”-level maintenance for three CH-46 helicopters or accommodate a mix of AH-1/UH-1, CH-46, and CH-53E helicopters and MV-22 Osprey tilt-rotor aircraft), and two landing craft air cushion (LCAC) vehicles.

The 12 LPD-17s in the current program will provide the functional replacement for 36 aging amphibious lift ships.

With the seven Wasp (LHD-1) class, five Tarawa (LHA-1)-class amphibious assault ships, and the 12 LPDs, the Navy will have the foundation for meeting the assault-echelon lift requirements of 2.5 Marine Expeditionary Brigade (MEB) equivalents during wartime and sustaining approximately three forward-deployed Marine Expeditionary Units (MEUs) in peacetime.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.globalsecurity.org%2Fmilitary%2Fsystems%2Fship%2Fimages%2Flpd-17-image7.jpg&hash=68a2062c39c6038f7d7afc307ef4fc3c)

Program Status:

Initial contract award to design and build the lead ship of the class was awarded to the Avondale-Bath Alliance in December 1996. A contract award protest was successfully resolved in April 1997. Initial delivery is expected in FY 2003.

The San Antonio Class has two Mark 31 launchers for the fire and forget Raytheon Rolling Airframe Missile (RAM).
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval-technology.com%2Fprojects%2Flpd17%2Fimages%2FLPD17_13.jpg&hash=54e59cec5b9cb9a354c35d42411e00b8)

Space and weight provision has been made for the future fitting of a Mk 41vertical launcher for the Evolved Seasparrow Missile (ESSM) if required.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval-technology.com%2Fprojects%2Flpd17%2Fimages%2FLPD17_12.jpg&hash=ba9beb2b2922834557bbe313b5b3f781)

The Mk. 38 25mm machine gun.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.naval-technology.com%2Fprojects%2Flpd17%2Fimages%2Flpd17_3.jpg&hash=173f68edf3b613a361c123d9d27d99e1)

Developer/Manufacturer:

Avondale-Bath Alliance (Avondale Industries, New Orleans, Louisiana; Bath Iron Works, Bath, Maine; Raytheon, San Diego, California; and Intergraph, Huntsville, Alabama).
Título:
Enviado por: JLRC em Novembro 04, 2006, 12:53:27 am
Ó Cabeça, não és nada meigo a pedir, não senhor. Então que tal vai a mão?
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 04, 2006, 12:58:34 am
Eu não sabia que alguém tinha descoberto a lampada magica do aladino e bastava pedir, então ao menos que se seja como deve ser.
Eu quero isto:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg152.imagevenue.com%2Floc503%2Fth_02628_060618_N_8591H_383_h_122_503lo.jpg&hash=cc4fab8159f018ae1edde764af7c8c75) (http://http)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 04, 2006, 10:02:26 am
Citação de: "JLRC"
Ó Cabeça, não és nada meigo a pedir, não senhor. Então que tal vai a mão?

Vai melhor, mas amanhã vou desgraçar-me...vou andar à lambada com os Espanhóis...campeonato de artes marciais... :twisted:
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 04, 2006, 11:50:59 am
Meus amigos

Os Americanos habituarem-se a nos pagar com sucatas...

Cabe agora ao nosso Governo, saber renegociar com eles...
Caso contrario, ....Go Home...
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 04, 2006, 12:37:38 pm
Os americanos não pagam com sucatas.

Os americanos negoceiam um valor para as bases e Portugal depois decide o que fazer com o dinheiro.

A verdade, é que as contrapartidas pela utilização das bases são poucas, e não é possível fazer grande coisa com elas.

A outra verdade é que enquanto as Perry eram gratis, as fragatas holandesas custam 120 milhões cada uma (150 milhões de Dolares).

Não podemos ficar à espera que nos ofereçam navios novos sem darmos nada em troca.

Os americanos, desde os anos 60, passaram a considerar Portugal como um país secundário no esforço de guerra europeu.

A Marinha Portuguesa, por causa da guerra, perdeu definitivamente o combóio, e os americanos são um povo prático.

A verdade é que eles não acreditam na nossa capacidade para lhes sermos úteis, se eles precisarem.
Por isso, consideram Portugal como um país amigo, mas de pouca relevância, e o resultado são as opções americanas para Portugal.

As Vasco da Gama, era para serem fragatas (C.F.Adams) armadas com mísseis SM-1 e agora as Karel Doorman, era para serem OHP velhas.

We get what we pay for.
Título:
Enviado por: fealcap em Novembro 04, 2006, 01:47:20 pm
Una pregunta les tengo para homogeneizar armamento entre las fragatas el cañón se cambiara por el Mle 68 de 100mm de los Patrulleros Baptista de Andrade. Y los Oto-Melara de 76mm para los NPO 2000

Saludos
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 04, 2006, 02:32:06 pm
A peça de 100mmdas Baptista de Andrade não é igual à peça das Vasco da Gama, que é da versão CADAM.

A peça de 76mm Mk.100 é bastante moderna, e tem uma alta cadência de tiro, pelo que será mais eficiente que uma peça dos anos 60 mesmo que de 100mm.

Logo, colocar uma torre de 100mm numa fragata Karel Doorman, implicava também ter que moderniza-la, e adapta-la aos sistemas das "novas" fragatas.

Não creio que fosse uma boa ideia efectuar essa alteração, até porque cada vez mais os canhões de 100mm estão a ser menos e menos comuns.

Se a Holanda, Portugal e a Bélgica vão coordenar esforços em programas conjuntos de manutenção das fragatas, não faria nenhum sentido que Portugal mudasse a peça de 76mm, ainda mais quando até a Bélgica, que ainda usa o 100mm nas suas restantes "Vielingen" também passa a usar o calibre 76mm.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 04, 2006, 03:34:34 pm
E aproveitando este tema e o das Lages (o abandono das OHP), pergunto se tanto as VDG como as KD poderiam suportar o peso de uma United Defense Mk45 de 127mm?
As Creusot-Loir pesam 17t contra 27t das UD MK45...
http://www.milparade.com/ (http://www.milparade.com/)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv249%2FLuso308%2Fmediumguns.jpg&hash=b5a1f11c3af75e6a924317a0ad81494b)

Julgo que a capacidade destas peças americanas poderem disparar projécteis guiados  e mais comuns e mais pesados a maiores distâncias deve ser tida em conta para poderem proporcionar apoio de fogo fora do alcance da artilharia convencional que poderia colocar em risco as fragatas.

Mas afinal, qual é a filosofia de uso das CL 100mm ou destas peças de artilharia pela Marinha Portuguesa?
Título:
Enviado por: Menacho em Novembro 04, 2006, 05:06:30 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fpictures.werkenbijdemarine.nl%2Fgallerie%2Fpowerpoint%2F20_vanNes.jpg&hash=161418e2a04df26bc69b3e36d75767fb)

La Van Nes
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 04, 2006, 05:37:46 pm
1 - As fragatas Meko-200 da Grécia estão equipados com peças de 127mm
2 - Em teoria, uma KD também podería, mas confesso que não sei se a proa do navio foi feita a pensar nesse tipo de arma.

3 - O peso de 17T para a peça francesa deve ser para a versão Compact, que é a mais leve de todas. A Mod.1968-CADAM que equipa as VDG tem 22 toneladas.

A presença das peças de 100mm nos navios portugueses, vem dos anos 60, e dos embargos internacionais à venda de armas a Portugal.

Só Portugal e a Alemanha vendiam algum tipo de armamento a Portugal e os alemães tinham optado pelo calibre 100mm exactamente com o Creusot-Loire, que foi instalado em navios alemães, franceses e belgas, elém dos portugueses.

A arma era e continua a ser polivalente, porque tem alguma capacidade anti-aérea, e pode também servir para apoiar tropas em terra, se for necessário.

As João Belo, com as suas três peças de 100mm, davam à marinha um completo controlo sobre as águas territoriais portuguesas em África.

Quando se decidiu comprar as Vasco da Gama, os principais navios da marinha (as João Belo e as corvetas Baptista de Andrade) estavam equipados com o mesmo canhão e não se previa a sua saída de serviço tão cedo, pelo que se optou pelo mesmo tipo de arma por razões de uniformização.

No entanto, a tendência internacional parece apontar de facto para o calibre 3 polegadas/76mm e 5 polegadas/127mm, porque as marinhas devem especializar-se em dois tipos de navio:
Por um lado grandes fragatas ou contra-torpedeiros com canhões de 127mm (eventualmente 155mm)
Por outro lado os patrulhas ou corvetas ligeiras com canhões de 76mm (eventualmente 40mm).

É a velha opção entre especialização e polivalência.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 04, 2006, 05:54:29 pm
E a sua opinião, PT, é...
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 04, 2006, 06:09:53 pm
Opinião sobre o quê?
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 04, 2006, 06:23:49 pm
Opinião sobre o uso a dar à artilharia principal do navio, se deve ser optimizada para luta anti-aérea ou de superfície.
Da mesma maneira que se discutem os parâmetros operacionais/uso tátcico do Seasparrow vs Standard, também a artilharia principal merece discussão. Como a questão das contrapartidas das Lages deu no que deu poderiamos aproveitar a oportunidade para adquirir material para complementar as fragatas, quer ao nível da artilharia clássica ou de mísseis (ESSM, por exemplo), já que dos EUA não esteja a ver o que possa ter utilidade, a não ser "consumíveis inteligentes"...
Título:
Enviado por: Sintra em Novembro 04, 2006, 09:21:20 pm
Luso

 Porque é que alguém iria buscar uma bisarma como a MK45 Norte Americana, quando a Oto Melara 127 Compact LW é praticamente equivalente em todos os parâmetros de tiro com as novas munições Vulcano e é muito mais leve?!
Título:
Enviado por: Sintra em Novembro 04, 2006, 09:28:32 pm
Citação de: "Luso"
Opinião sobre o uso a dar à artilharia principal do navio, se deve ser optimizada para luta anti-aérea ou de superfície.
Da mesma maneira que se discutem os parâmetros operacionais/uso tátcico do Seasparrow vs Standard, também a artilharia principal merece discussão. Como a questão das contrapartidas das Lages deu no que deu poderiamos aproveitar a oportunidade para adquirir material para complementar as fragatas, quer ao nível da artilharia clássica ou de mísseis (ESSM, por exemplo), já que dos EUA não esteja a ver o que possa ter utilidade, a não ser "consumíveis inteligentes"...


 Um canhão de 76mm, digam lá os Italianos o que disserem, sempre me pareceu excessivo como arma anti-aérea e insuficiente para tudo o resto que não seja o controlo de barcos de pesca  :wink:
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 04, 2006, 09:37:32 pm
Citação de: "Sintra"
Luso

 Porque é que alguém iria buscar uma bisarma como a MK45 Norte Americana, quando a Oto Melara 127 Compact LW é praticamente equivalente em todos os parâmetros de tiro com as novas munições Vulcano e é muito mais leve?!


FMS:Foreign Military Sales.
Deixei de lado a Oto-Melara porque procuro encontrar material adequado e que se enquadre dentro das contrapartidas pelas Lages.
Título:
Enviado por: Sintra em Novembro 04, 2006, 09:40:44 pm
Citação de: "Luso"
Citação de: "Sintra"
Luso

 Porque é que alguém iria buscar uma bisarma como a MK45 Norte Americana, quando a Oto Melara 127 Compact LW é praticamente equivalente em todos os parâmetros de tiro com as novas munições Vulcano e é muito mais leve?!

FMS:Foreign Military Sales.
Deixei de lado a Oto-Melara porque procuro encontrar material adequado e que se enquadre dentro das contrapartidas pelas Lages.


 Ok, tem lógica  :wink:
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 04, 2006, 10:05:51 pm
A questão da opção entre especialização e polivalência , é uma espécie de dilema dilema.

Durante a I e II guerras, as marinhas construiram navios destinados a combater navios especificos das marinhas inimigas, mas no fim dos conflitos, verificou-se que normalmente os recontros navais não se verificavam entre os navios que era suposto se enfrentarem.
Isto foi provado em batalhas como a do Rio da Prata, em que três cruzadores britânicos, um pesado (canhões de 208mm)  e dois ligeiros (canhões de 152mm) deram caça a um couraçado-de-bolso com canhões de 280mm que era suposto vence-los.

Com o advento dos mísseis, a artilharia naval passou para um segundo plano. As Perry são um exemplo disso, com o seu Mk.75 onde foi possível coloca-lo e as fragatas britânicas foram também exemplo disso, removendo pura e simplesmente os canhões. As Holandesas V.Heemskerk também não foram equipadas com canhões maiores.

Logo, se nessa altura os canhões eram vistos como arma secundária, ganhou naturalmente a tese de que o canhão, onde fosse instalado, deveria ser polivalente. Os franceses com o Creusot-Loire e os britânicos com o Vickers Mk.8 de 114.5mm (4.5 polegadas) são exemplos.

Outras marinhas, concluiram que embora não devesse haver peças de calibre superior a 100mm, deveriam ter uma peça de alta cadência de tiro, e daí o sucesso do Mk.75 de 76mm italiano (que foi como sabemos fabricado pelos americanos sob licença).

Quando a marinha portuguesa mandou uma fragata para patrulhar os mares da antiga Jugoslávia, no inicio dos anos 90, um comando da NATO, sem grande possibilidade para elogiar um navio como a João Belo disse que a principal vantagem dos navios era a sua artilharia.

Isto, porque é sempre importante ter uma capacidade para atacar qualquer coisa, desde que possível por um preço reduzido.

Presentemente, vejo as peças de artilharia dos navios de guerra, como formas de apoiar as forças expedicionarias, como agora no caso do Líbano, e por isso há estudos para produzir não só munições inteligentes de longo alcance, como também canhões de maiores calibres.

Os alemães, estudam a possibilidade de utilizar o seu Pzh2000 como artilharia naval, tendo apenas que adaptar os navios (se possível) para absorver o impacto do disparo.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.rheinmetall-detec.de%2Fimg%2FMONARC1.jpg&hash=4b32e7355579ff2d57384a9c8ebe3f2a)

Modernizações nas VDG e KD
===================
Não vejo como muito provavel que se alterem estes navios no que respeita às suas capacidades de tiro e nem vejo vantagens nisso.

As Karel Doorman, viram com o programa de reduções nos investimentos militares, terminado (pelo menos assim o entendo) o processo de futura modernização dos radares, para permitir o lançamento de mísseis mais modernos, como os ESSM, aproveitando todas as capacidades destes.

Creio que se houvesse possibilidade, a modernização de alguns dos sensores destes navios seria interessante.

= = = =

Já agora, e relativamente a outro dos canhões das Karel Doorman, parece que a razão pela qual as fragatas classe "M" do Chile não têm o sistema Goalkeeper, é porque os chilenos consideraram que o sistema é demasiado caro.
Os custos de operação do Goalkeeper, são pelo menos o dobro do Phalanx americano, embora técnicamente o Goalkeeper tenha melhores prestações (por exemplo: pode monitorizar 18 alvos simultaneamente, contra apenas dois do Phalanx).

Não nos podemos esquecer de que não comprámos as fragatas americanas (que eram na prática doadas) e fomos comprar duas fragatas que ainda são relativamente modernas, e por isso custam 120 milhões cada uma.

= = = = = =

O Mk.75 italiano, com munição com espoleta de proximidade, é tanto quanto se sabe extremamente eficiente.

O calibre de 40mm foi considerado medianamente eficiente para a dunção anti-aérea, especialmente por causa do seu alcance efectivo mais reduzido, o que lhe permite começar a disparar apenas quando o alvo está demasiado perto.

Os maiores calibres não são melhores apenas por causa da quantidade de explosivo, mas também por causa do alcance.

Normalmente, e em condições idênticas, quanto maior for o calibre, maior será o alcance efectivo da munição.

Logo, o Mk.75 é eficiente, e se o é o Mk.75 mais será o Mk.100 que equipa as fragatas Karel Doorman.

= = = = =

Os canhões das nossas fragatas deverão ter como função e em caso de necessidade, principalmente o apoio às forças em terra e não o fogo anti-aéreo. A capacidade de defesa anti-aérea não poderá depender de canhões, que são a última linha de defesa, mas sim de mísseis.


Cumprimentos
Título:
Enviado por: Sintra em Novembro 04, 2006, 11:28:58 pm
Papatango
Quando diz isto:
"O calibre de 40mm foi considerado medianamente eficiente para a dunção anti-aérea, especialmente por causa do seu alcance efectivo mais reduzido, o que lhe permite começar a disparar apenas quando o alvo está demasiado perto. "

 Refere-se aos testes efectuados pela US NAVY a meio da década de 90, estou correcto?
 Não esquecer que este calibre foi considerado inadequado não pelo seu alcance, mas pela sua incapacidade de deter um missil, ou os estilhaços provenientes da sua destruição a uma distância segura, ou seja as suas munições não tinham força cinética suficiente.
 Pois, mas a principal "ameaça" considerada nesses estudos foi... o "Granit"...
 Não é provável que uma qualquer potência média tenha de enfrentar uma tal bisarma, e Portugal muito menos.
 Admito que uma munição de 76 mm deve ser bastante eficaz contra alvos aéreos, mas também me parece "overkill", os estudos da RN, parecem indicar isso, e o espaço que uma "SuperRapido" ocupa é muito maior que uma "millenium" ou uma "Goalkeeper".
 De uma forma geral, uma arma de 127 mm na proa das VDG e das KD parecia-me muito bem, mais os ESS, torpedos novos e Harpoons II (finalmente a marinha passava a ter alguma capacidade contra alvos terrestres), mas isto NÃO acontecer na próxima, digamos, década, não existe dinheiro no MDN para isso.

 Cumprimentos  :wink:
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 05, 2006, 05:28:23 pm
A ideia de que o calibre 40mm é insuficiente desde pelo menos o periodo da II Guerra Mundial, em que o mais famoso e eficiente de todos os canhões anti-aéreos foi o famoso modelo de 88mm da Krupp, que foi também utlizado para função anti-tanque, nos carros Tiger.

Os alemães, utilizavam também canhões anti-aéreos de 122mm.

Durante algum tempo, no seguimento do desenvolvimento dos mísseis anti-aéreos, chegou-se à conclusão de que os aviões seriam muito rápidos para que os canhões fossem eficientes, e por isso os canhões de 40mm começaram a ser retirados.

É aí que começam a aparecer os canhões de 76mm (vide as fragatas Pereira da Silva e as corvetas João Coutinho com a sua peça dupla).

É também aí que se começa a investir no desenvolvimento de mísseis contra os aviões.

No entanto, experiências como as da guerra nas Falkland, em que os mísseis não demonstraram ser 100% fiáveis, voltaram a influenciar os projectistas, que decidiram que a melhor arma anti-aérea, para complementar os mísseis seria o canhão de 76mm.

Esta é essencialmente a opção dos países europeus.

Os americanos, pensaram de outra forma, e optaram por escolher calibres maiores (127mm) para combate naval ou ataque ao solo, juntamente com canhões de menor calibre e alcance, mas muitíssimo alta cadência de fogo, e daí o aparecimento dos Phalanx, que agora estão a ser substituidos por pequenos mísseis (sistemas RAM).

No mar, onde não há colinas e elevações, que podem impedir o disparo, é possível utilizad peças de 76mm com eficiência, ao contrario dos cenários terrestres, onde não se passou dos 35mm e 40mm.
(em terra a historia é outra, porque aí o inimigo que voa, é o helicóptero e o avião de ataque a baixa altitude, e continua a não haver uma conclusão sobre como combater os aviões em terra, o que é demonstrado por sistemas como o Avenger que incluem canhões e mísseis).

Portanto, o Mk.100 de 76mm das fragatas Karel Doorman, é perfeitamente adequado como arma anti-aérea, desde que com a munição certa, mas mesmo assim, ele não tem capacidade para substituir um sistema CIWS como o Phalanx ou o Goalkeeper, que continuam a ser o último seguro de vida, embora até hoje, nenhum tenha contribuido efectivamente para defender um navio de um míssil.

As conclusões americanas relativamente aos seus potênciais inimigos (caso do missil Moskit) são especificas das análises americanas, que não prevêm conflitos de menor intensidade.

Aliás, essa incapacidade americana para prever esse tipo de conflitos, resultou na trapalhada do Iraque.

Os países europeus têm outros problemas, e por isso a inclusão do 76mm versus outros calibres mais pequenos, faz sentido, embora haja equipamentos de 40mm (vide as fragatas brasileiras Nitéroi depois de modificadas, com os seus canhões de 40mm que funcionam também como CIWS) muito bons.

No entanto, os canhões de 40mm, como o Trinity são pouco eficientes como CIWS e não têm o alcance do 76mm. Mk.75 ou Mk.100.

O armamento de um navio tem que ser sempre um casamento "possível"

Os holandeses não previram que os seus navios multiusos fossem utilizados contra alvos terrestres e por isso as KD têm um canhão de 76mm (embora com maior cadência de tiro).
Já nas Zeven Provincien, eles instalaram um canhão de 127mm, junto com dois Goalkeeper e dois canhões de 20mm para defesa aproximada.

Mas sem o canhão de 76mm, eles não correram riscos, e instalaram um segundo CIWS porque sabem que o 127mm não vai atingir alvos aéreos.

Além de que, como sabemos, as capacidades de defesa do navio, são baseadas nos seus mísseis anti-aéreos e no binómio ESSM/SM-2.

Quem pode pode... :mrgreen:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Novembro 06, 2006, 10:01:04 am
Mas julgo que o Luso perguntava para que servia a artilharia actual numa fragata ou destroier.

Era isso?

Se assim for, acho que actualmente, e retirando como o Papatango explicou, alguma capacidade que os 76mm têm para apoiar na defesa anti-aérea, as peças de artilharia servem hoje essencialmente para acções de apoio de desembarque em terra, e a um nível maior secundário, como modo de luta ASuW.    :?

Daí as opções nos grandes navios pelo uso das peças de 127 mm, e até das de 155mm dado que para o resto, os VLS apoiados por sistemas AEGIS, ou APAR/ EMPAR, etc, dão para os gasto na defesa anti-aérea.

Para fragatas a rondar as 3.500 ton de deslocamento, a opção pelas peças de 76 mm parece ser usual.

E em último caso, os sistemas CIWS.
Título:
Enviado por: Johnnie em Novembro 06, 2006, 11:03:37 pm
Bem acima de tudo a artilharia proporciona um modo barato e eficiente  de atacar um alvo naval..Alguem sabe o preço de um Harpoon?? A maioria das vezes deve custar mais que o alvo se tivermos em mente guerras assimetricas...
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 07, 2006, 11:14:27 am
:!:
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 07, 2006, 02:12:10 pm
página inicial do site oficial da MP
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg295.imageshack.us%2Fimg295%2F9467%2F1ke0.th.jpg&hash=e2a1fcfa746dc6f4ed3dec669d02ce1a) (http://http)

acerca da aquisição das Fragatas KD...NEM UMA PALAVRA :roll:
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Novembro 07, 2006, 02:19:55 pm
Citação de: "P44"
página inicial do site oficial da MP
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg295.imageshack.us%2Fimg295%2F9467%2F1ke0.th.jpg&hash=e2a1fcfa746dc6f4ed3dec669d02ce1a) (http://http)

acerca da aquisição das Fragatas KD...NEM UMA PALAVRA :roll:


Mas se for ver, o Ministério da Defesa noticia a aquisição:
http://www.mdn.gov.pt
Note-se que as fragatas ainda não são meios operacionais da Armada.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 07, 2006, 02:25:09 pm
Citação de: "Pedro Monteiro"
Citação de: "P44"
página inicial do site oficial da MP
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg295.imageshack.us%2Fimg295%2F9467%2F1ke0.th.jpg&hash=e2a1fcfa746dc6f4ed3dec669d02ce1a) (http://http)

acerca da aquisição das Fragatas KD...NEM UMA PALAVRA :roll:

Mas se for ver, o Ministério da Defesa noticia a aquisição:
http://www.mdn.gov.pt
Note-se que as fragatas ainda não são meios operacionais da Armada.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro


Obrigado pela Informação , Pedro , vou ver

De qq modo, tanto o site oficial do MdD Holandês como o da Marinha holandesa colocaram a noticia no dia 1 de Novembro, dia da assinatura do contrato :roll: )
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Novembro 07, 2006, 02:33:33 pm
Creio que só será noticiada a aquisição na Revista da Armada de Dezembro.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Novembro 07, 2006, 02:37:42 pm
Está noticiado aqui

http://www.mdn.gov.pt/primeira.asp (http://www.mdn.gov.pt/primeira.asp)

e aqui

http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT (http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT)
Título:
Enviado por: Rui Elias em Novembro 08, 2006, 12:00:14 pm
Citar
Eu só desejo é que não se começe já o "downgrade" das KD, substituindo uma peça de proa moderna por uma Creuseot loire do tempo da guerra colonial  :roll:  


Penso que não.

As fragatas holandeses deverão vir com os sistemas que possuem agora.

Quanto muito, estudar a hipótese de substituir os Goalkeeper  por Phalanx para ficar tudo igual em termos de CIWS par as 2 classes.

O mesmo se aplicaria às OHP se tivessem sido elas as escolhidas, já que também têm uma peça de 76mm.
Título:
Enviado por: Leonidas em Novembro 12, 2006, 03:40:47 pm
Saudações guerreiras

Pergunto se haverá vantagem em se fazerem trocas das peças montadas nas KD pelas peças que ficarão disponíveis com a desactivação das corvetas por causa da entrada ao serviço dos NPO?

Sabe-se ou pelo menos desconfia-se, que as VdG estão a ser modernizadas e, tendo em vista uma uniformização o mais possível entre todos os barcos, uma opção pela modernização das peças de 100 mm é mais vantajosa para a Marinha do que se ficarmos com o que estão equipadas as KD e se se optar só pela modernização das VdG, ou deixar a peça de 100 mm defenitivamente?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Novembro 12, 2006, 04:00:48 pm
Leonidas escreveu:
Citar
Sabe-se ou pelo menos desconfia-se, que as VdG estão a ser modernizadas e, tendo em vista uma uniformização o mais possível entre todos os barcos, uma opção pela modernização das peças de 100 mm é mais vantajosa para a Marinha do que se ficarmos com o que estão equipadas as KD e se se optar só pela modernização das VdG, ou deixar a peça de 100 mm defenitivamente?


As V. Gama não estão a ser modernizadas.
Não vejo qualquer vantagem em derreter dinheiro numa modernização das peças de 100, que já são uma arma antiga. A Oto-Melara de 76 mm é uma boa peça, com óptima cadência de tiro, com pouco menos alcance do que as Creuzot-Loire de 100mm, e de mais fácil manutenção.
Instalar as peças de 100 nas KD seria uma modernização para o passado.
Título:
Enviado por: JLRC em Novembro 12, 2006, 07:54:46 pm
Citação de: "luis filipe silva"
 
As V. Gama não estão a ser modernizadas.
Não vejo qualquer vantagem em derreter dinheiro numa modernização das peças de 100, que já são uma arma antiga. A Oto-Melara de 76 mm é uma boa peça, com óptima cadência de tiro, com pouco menos alcance do que as Creuzot-Loire de 100mm, e de mais fácil manutenção.
Instalar as peças de 100 nas KD seria uma modernização para o passado.


200% de acordo. As peças de ambas as classe não vão ser uniformizadas mas se por acaso o fossem, o lógico seria montar peças de 76 nas VdG já que as de 100 estão a ficarem ultrapassadas, deixaram de serem fabricadas e a Marinha francêsa até vai montar peças de 76 Oto-Melara nas Horizon
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Novembro 13, 2006, 12:28:12 am
Ainda sobre a questão do Leonidas, quando as V. Gama foram construídas, existiam 4 fragatas da classe C.J. Belo e 4 corvetas da classe B. Andrade com o armamento principal constituido pelas Creuzot-Loire de 100mm. isso na actualidade não acontece, pois só as VG continuarão com a peça de 100.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Novembro 13, 2006, 09:27:09 am
Pois é , colegas Leónidas:

Acho que a vantajem em instalar nas 2 KD as peças de 100 mm das corvetas seria uma má opção, até porque essas peças que equipam as corvetas BdA apesar de serem de 100mm, são de configuração
mai antiga que as de 100mm que equipam as três fragatas Vasco da Gama.

Por mim, podem muito bem coexistir as 3 VdG com as peças relativamente recentes de 100mm, e as 2 KD com as peças de 76mm.

Afinal de contas, se em vez das KD, tivessem vindo as duas OHP que estiveram "apalavradas" durante algum tempo, essa fragatas americanas também têm peças Otto-Melara de 76mm.

Para além disso, as peças de 100mm pesam muito mais que as de 76, têm menor cadência de tiro, pelo que poderia levantar problemas no que respeita a segurança na embarcação.

Por mim, apenas não me chocaria que se uniformizassem os CIWS das duas classes de fragatas, mas deixar ficas as peças de artilharia como estão.
Título:
Enviado por: Sintra em Novembro 13, 2006, 09:02:37 pm
Epá, deixem ficar as Phalanx´s nas VDG e as Goalkeeper nas KD...
 As goalkeeper ocupam uma grande área, inclusivamente ocupam um espaço bastante maior que as Phalanx, aquilo não são sistemas "plug and play".  :wink:
 Se fosse para substituir uma arma qualquer, era para retirar as Creuzot das VDG e substituir por uma arma de 127 mm, isto porque estão a surgir novas munições com capacidades e alcance muito superior ao que se conhecia neste calibre (as munições Vulcano e o seu alcance teórico de 70 km, por exemplo), o desenvolvimento do 100 mm está parado à muito tempo.

 Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 13, 2006, 09:28:49 pm
Citação de: "Sintra"
Epá, deixem ficar as Phalanx´s nas VDG e as Goalkeeper nas KD...
 As goalkeeper ocupam uma grande área, inclusivamente ocupam um espaço bastante maior que as Phalanx, aquilo não são sistemas "plug and play".  :wink:
 Se fosse para substituir uma arma qualquer, era para retirar as Creuzot das VDG e substituir por uma arma de 127 mm, isto porque estão a surgir novas munições com capacidades e alcance muito superior ao que se conhecia neste calibre (as munições Vulcano e o seu alcance teórico de 70 km, por exemplo), o desenvolvimento do 100 mm está parado à muito tempo.

 Cumprimentos


Caso a estrutura permita, entendo que a instalação de artilharia mais pesada, para apoio de fogo em terra e contra bateria é de maior importância. Em caso de termos o LPD, e sem poder aéreo, como é que se podem apoiar as tropas que progridem durante e após o desembarque?

Julgo que a situação é semelhante à necessidade de se ter uma fragata AAW para proteger o "grupo de batalha".
Depois, o que fará uma fragata armada com artilharia ligeira, depois de "rechaçar" as investidas aéreas que lhe são dirigidas?

Actualmente, são apenas alguns "Harpoon" que nos dão alguma capacidade além da "mera defesa/ataque de ponto" e isso é pouquito.
É nada.
Título:
Enviado por: Sintra em Novembro 13, 2006, 09:47:39 pm
Citação de: "Luso"
Citação de: "Sintra"
Epá, deixem ficar as Phalanx´s nas VDG e as Goalkeeper nas KD...
 As goalkeeper ocupam uma grande área, inclusivamente ocupam um espaço bastante maior que as Phalanx, aquilo não são sistemas "plug and play".  :cry:
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 13, 2006, 10:11:35 pm
Técnicamente é possível às Vasco da Gama disparar mísseis ESSM.

A vantagem dos ESSM é a sua velocidade e manobrabilidade e em teoria o alcance, que embora oficialmente seja pouco superior ao dos Seasparrow, parece ser de facto superior.

Porém, os navios equipados com ESSM, juntam essa vantagem, à possibilidade de responder a ataques de saturação e a ataques de mísseis anti-navio disparados desde terra.

Nem as Vasco da Gama nem as Karel Doorman, estão em condições de responder a esse tipo de ameaça.

Lembro que mesmo a Holanda, antes de optar pelos contra-torpedeiros LCF, tinha planos para colocar o radar APAR nas duas "J.V. Heemsckerk"que foram para o Chile, mas as fragatas eram demasiado pequenas para o peso daquele radar, por causa da altura mínima a que precisavam de estar para que o radar fosse eficaz.

Ora, sem um radar com capacidade para guiar simultaneamente vários mísseis, não adianta instalar novos mísseis quer nas Vasco da Gama quer nas Karel Doorman.

Há no entanto duas possibilidades:
1 - O futuro radar australiano CEA-FAR
2 - O radar SEAPAR que os italianos estão a desenvolver e que também pode em principio ser suficientemente leve para colocar numa fragata tipo "Meko" ou tipo "M".

Qualquer destes sistemas tem capacidade para guiar simultaneamente até 12 mísseis anti-aéreos.

Lembro que as Vasco da Gama ou as Karel Doorman, podem guiar 2 (dois).

= = = =

A questão dos radares também se prende com a questão dos canhões de maior calibre.

Os radares mais modernos estão a ser optimizados para a utilização em áreas terrestres.

Exemplo: Um navio de defesa aérea moderno, poderá ter capacidade para se responsabilizar pela defesa aérea de Lisboa, se estiver fundeado no Tejo, porque os radares são muito mais sofisticados e conseguem identificar mesmo mísseis razantes voando a baixa altitude sobre terra.

Sem este tipo de radares, de pouco adianta aumentar a capacidade de tiro das Vasco da Gama ou das Karel Doorman, porque os canhões estariam neste caso quase cegos.

Por tudo isto acho que a melhor opção é não fazer nada, «pelo menos por enquanto».

Além disto, lembro que pelas informações que tenho, as Karel Doorman para o Chile não foram fornecidas com o Goalkeeper, porque os holandeses retiraram-no dos dois navios para equipar o novo LPD.

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: Sintra em Novembro 13, 2006, 10:49:38 pm
Eu diria que a grande melhoria do ESSM sobre o Sea Sparrow é uma real capacidade anti missil que neste ultimo é praticamente inexistente.Por si só essa melhoria já valeria muito a pena, mas já que se fala em modernizações "ideais" um "radarzito" novo com capacidade de iluminação própria está na "must have list".
 As KD e as VDG estão equipados com dois iluminadores radar, tal como uma... F100, os misseis ESSM tal como os Standard SM2 não são guiados ao longo de todo o seu trajecto de voô, recebem updates pré programados de X em X tempo e obrigatoriamente só precisam do iluminador no "end game", durante cerca de dois segundos, se olharmos para o NEZ do ESSM e do tempo que um missil actual anti navio demora a atravessar esse espaço, estamos a falar de muito pouco tempo. Ou seja, cinco CEA-FAR ou APAR que não precisam dos iluminadores por favor, coloque na conta...
 Sim, quando me referi à melhoria dos sistemas de armas, no pacote já ia um radar em "condições".
 Quanto às armas de maior calibre, uma 127 mm não tem qualquer utilidade como arma anti aérea!! Aquilo serve para bombardear alvos em terra ou no mar.
 A ideia de as KD virem sem as Goalkeeper e não receberem qualquer CIWS acho completamente impensável, espero que isso tenha sido tratado pela marinha, afinal estamos a pagar 240 milhões de euros, se é para ficarmos com dois barcos sem qualquer sistema de auto defesa anti-missil, chiça penico  :shock:
 Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 13, 2006, 10:51:44 pm
Começo agora a ter a percepção que navios "a sério" não temos...  :shock:
Título:
Enviado por: Sintra em Novembro 13, 2006, 11:00:13 pm
Citação de: "Luso"
Começo agora a ter a percepção que navios "a sério" não temos...  :twisted:
 Ok, estou a brincar.  :wink:
 

 Cinco fragatas multifunções, mais os 2 subs, mais o SANTO DESEJADO QUE APARECERÁ NUM DIA DE NEVOEIRO LPD, mais os "limalha boats" e as 5 LCF já me parece razoável...

 Cumprimentos
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 13, 2006, 11:44:52 pm
Sintra ->

A marinha portuguesa não quer cinco navios de defesa aérea, mas sim apenas dois.

Os directores de tiro das F-100 fazem parte integrante do sistema AEGIS.

Não é muito viável a instalação de um radar APAR numa Karel Doorman ou numa Vasco da Gama, a não ser que desenvolvam versões mais leves.

O CEA-FAR e o EMPAR são, pelo que consegui apurar as únicas opções viáveis.

= = =

Luso ->

De facto, a conclusão de que não temos navios a sério está correcta.

O aparecimento dos navios de defesa aérea, dividiu as marinhas da mesma maneira que o aparecimento dos couraçados do tipo Dreadnought as dividiu no principio do século XX.

Havia as que tinham e as que não tinham.

Neste momento, Portugal é o único país europeu atlântico com águas territoriais de jeito, que não tem nem tem planos para ter navios destes.

De norte para sul, a Noruega, a Dinamarca, a Alemanha, a Holanda, a França, e a Espanha, têm as suas versões.

No mediterrâneo, além da Espanha e da França, a Italia e a Grécia ou têm ou têm planos para ter estes navios.

Os holandeses não se desfizeram dos navios apenas porque lhes deu na real gana. A verdade, é que uma LCF tem mais valor militar que duas ou três Karel Doorman.

Não obstante, continuam a ser navios eficientes e que não nos deixarão mal, mas a realidade, é a que é.

Não temos um barco que tenha capacidade para apoiar e proteger um grupo de navios.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: NVF em Novembro 13, 2006, 11:59:11 pm
A combinacao SEAPAR/SMART-S Mk2 parece ser a mais adequada para substituir os actuais radares das nossas MEKO e KD (os sensores actuais podiam ate ser reciclados para utilizacao no LPD e no eventual futuro AOR).

Duvido, no entanto, que os nossos orcamentos (leia-se os nossos politicos e militares) contemplem algo tao "state of the art".



http://www.thales-naval.com/naval/activ ... llance.htm (http://www.thales-naval.com/naval/activities/radar-sys/surveillance/surveillance.htm)
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 14, 2006, 12:36:36 am
Creio que os melhoramentos que adviriam de colocar SMART-S Mk-2 quando nas futuras Karel Doorman já há um SMART-S seriam comparativamente poucas.

O objectivo, seria dar a pelo menos dois navios capacidade de defesa aérea.

O ESSM é um Seasparrow mais rápido e mais manobrável, que «não oficialmente» tem capacidade para ser um míssil de médio alcance, o que já não sería nada mau.
Título:
Enviado por: Sintra em Novembro 14, 2006, 09:40:00 pm
Papatango

  Nunca me passou pela cabeça chamar a uma fragata equipada apenas com o ESSM e um canhão ciws um "navio de defesa anti aérea"!  :wink:
 Quanto ao APAR, eu pura e simplesmente não consigo encontrar o peso do brinquedo em lugar nenhum, já mandei um email à Thales, mas os tipos não respondem, acho que da próxima em vez de assinar Rui Oliveira, assino Severiano Teixeira a ver se prestam mais atenção  :twisted:
 Tens os dados fisicos (tamanho e peso) do bicho?- Se me pudesses facultar agradecia (tenho a mania de guardar informação de equipamento militar no disco do pc, está a ficar sobrecarregado).
 Tirei a ideia do APAR através da própria HDW, no seu port fólio eles têm uma Meko A200 com 3600 ton equipada com o APAR e 24 VLS MK41, a "MEKO A-200 Anti-Air Warfare" .
 http://www.deagel.com/pandora/meko-a-20 ... 06001.aspx (http://www.deagel.com/pandora/meko-a-200-aaw_pm00206001.aspx)

Cumprimentos
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 14, 2006, 10:15:05 pm
Muito rapidamente:

1 - Só tenho uma estimativa para o APAR.
Parte superior (paineis emissores, blindagem e estrutura de suporte) entre 850 e 1200 Kg.

2 - O MW-08 das VDG pesa 650Kg lá em cima e tem uma estrutura metálica que oferece  um minimo de resistência ao ar.

Não podemos comparar as Meko A200 com as Meko-200 dos anos 80/90.

A construção de uma navio é complexa,e mante-lo equilibrado, é uma das maiores dores de cabeça.

O problema principal nem sequer é colocar o radar, mas sim a altura a que ele deve ser colocado.

As VDG não foram pensadas para corresponder à força exercida por um peso elevado muito acima do centro de gravidade do navio, o qual ainda por cima por causa dos paineis, oferece resistência ao vento, aumentando ainda mais a instabilidade do navio.

As Van Hemsckerk (JVH) que foram vendidas para o Chile, que até tinham a instalação de um radar mais pesado em consideração e sofreram uma alteração no radar, são uma demonstração da impossibilidade da
colocação de um radar volumoso e pesado muito acima da linha de água.

No entanto, não é de colocar fora de questão a possibilidade, com sistemas mais baratos. O futuro CEA-PAR provavelmente será uma possibilidade.

Eu também estou de acordo que um navio por ter ESSM não passa a ser uma navio de defesa aérea. No entanto estabeleço uma comparação com as fragatas JVH que utilizam SM-1 e são "oficialmente" navios dedicados à defesa aérea.

Será uma Karel Doorman, equipada com um radar CEA-FAR e mísseis ESSM mais ou menos eficiente que uma fragata JVH numa função de defesa aérea?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 14, 2006, 10:21:42 pm
Humm... isso então reforça as vantagens de uma plataforma trimarã para albergar tais radares (quanto mais larga a plataforma mais estável se torna).
Título:
Enviado por: JLRC em Novembro 14, 2006, 10:26:04 pm
Citação de: "Sintra"
Tirei a ideia do APAR através da própria HDW, no seu port fólio eles têm uma Meko A200 com 3600 ton equipada com o APAR e 24 VLS MK41, a "MEKO A-200 Anti-Air Warfare" .
 http://www.deagel.com/pandora/meko-a-20 ... 06001.aspx (http://www.deagel.com/pandora/meko-a-200-aaw_pm00206001.aspx)

Cumprimentos

Citar
They feature two 16-cell VLS at the center of the ship and a 8-cell VLS at the stem deck.


Pelas minhas contas 16 x 2 = 32 + 8 = 40 VLS Mk 41
Título:
Enviado por: Sintra em Novembro 14, 2006, 10:36:50 pm
Papatango

 Obrigado, com esse tipo de peso, estou completamente de acordo, esqueça-se o APAR.  

  JLRC

  :oops:  :oops:  :shock:

 Cumprimentos
Título:
Enviado por: JLRC em Novembro 14, 2006, 11:49:30 pm
Citação de: "Sintra"
 
Pois, tens toda a razão, mas agora acabei de ficar com uma dúvida existencial:
 como é que os Alemães enfiaram QUARENTA Mk41 num navio de menos de 4000 Ton  :shock:

 Cumprimentos


Eu julgo que mais do que um problema de deslocamento, trata-se de um problema de espaço. As fragatas alemães do tipo F 124 são, digamos, de um desenho convencional, com "chaminés" para exaustão dos gases provenientes dos motores, não tendo muito espaço a meia-nau, só o suficiente para 8 SSM. Os 40 VLS são colocados na proa exigindo portanto espaço suficiente para os conter e portanto mais deslocamento extra. As Meko A200 são de um desenho mais evoluido, sem chaminés, pois os gases são lançados na água auxiliando na propulsão do navio e diminuindo a assinatura infravermelha pois a água do mar arrefece os gases de escape. Sobra assim espaço bastante para 32 VLS no lugar onde estão as chaminés nas F 124. À proa só existe espaço para 8 VLS. É capaz de ser um pouco apertado mas pode-se sempre reduzir o número de VLS. No entanto, se todos os 40 VLS forem instalados, podemos ter um mix de 32 SM-2 + 32 ESSM, o mesmo que as F 124, o que é muito bom.
Título:
Enviado por: Spectral em Novembro 16, 2006, 07:23:22 pm
Acho que a minha posição neste debate já é conhecida de alguns :) Para mim, como o Sintra diz, mesmo deixando os sistemas de radares actuais intactos, o ESSM compensa sempre. Sem ele os nossos navios não terão capacidade de defesa aérea credível face a um adversário minimamente equipado.


Quanto a basear navios no Tejo para defender Lisboa de um ataque vindo de terra com aviões por uma questão de simples geometria o  angulo de visão do radar fica de tal maneira "cortado" ( tapado pelos prédios) que o alcance efectivo do sistema é tão baixo que tal esquema é completamente impraticável..
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Novembro 17, 2006, 02:41:02 am
Spectral escreveu:
Citar
Quanto a basear navios no Tejo para defender Lisboa de um ataque vindo de terra com aviões por uma questão de simples geometria o angulo de visão do radar fica de tal maneira "cortado" ( tapado pelos prédios) que o alcance efectivo do sistema é tão baixo que tal esquema é completamente impraticável..


Sinceramente, vocês misturam tudo, ainda bem que não são os estrategas da nação.
A marinha de guera não foi criada para defender Lisboa dos aviões, isso é com o exército, e os sistemas que deveriam ter mas não têm.
Os navios servem para defender as nossas rotas maritimas, e o mais longe possivel, a nossa costa. Por favor, não confundam as missões de cada ramo!...
Título:
Enviado por: Spectral em Novembro 17, 2006, 09:04:12 am
Acho que essa mensagem devia ser endereçada aos que propõem a ideia e não a mim...

A ideia de uma maneira muito genérica ( usar navios para missões de defesa aérea de território) até não é muito descabida, por exemplo os EUA vão integrar navios AEGIS no sistema anti-mísseis balísticos.
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Novembro 17, 2006, 09:11:41 am
Citação de: "luis filipe silva"
A marinha de guera não foi criada para defender Lisboa dos aviões, isso é com o exército, e os sistemas que deveriam ter mas não têm.


Eu já aqui referi o documento legal que, na década de 1990, atribuiu a defesa aérea à Força Aérea. Isto é, ao Exército apenas cabe a defesa aérea das suas unidades [cf. mensagem seguinte]. É este o contexto legal e doutrinário.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Novembro 17, 2006, 10:33:28 am
Pedro Monteiro escreveu:
Citar
Eu já aqui referi o documento legal que, na década de 1990, atribuiu a defesa aérea à Força Aérea. Isto é, ao Exército apenas cabe a defesa aérea das suas unidades. É este o contexto legal e doutrinário.

Então a operação das baterias A /A é destinada apenas a defender as unidades?
Título:
Enviado por: p_shadow em Novembro 18, 2006, 04:06:44 am
Citação de: "luis filipe silva"
Então a operação das baterias A /A é destinada apenas a defender as unidades?


Unidades e meios.


Cumptos
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Novembro 18, 2006, 08:44:42 pm
Portanto, de acordo com o Jornal do Exército de Outubro de 2002, a Directiva Operacional nº 5/96 de 1 de Agosto de 1996, promulgada pelo CEMGFA, atribuiu à FAP "a responsabilidade da protecção antiaérea dos pontos e zonas sensíveis do Território Nacional". Neste sentido, as missões do Exército no que concerne à defesa aérea circunscrevem-se, do ponto de vista legal e doutrinário, à protecção das suas unidades, instalações e meios orgânicos.

Aliás, completando o esclarecimento, nós temos essencialmente sistemas terrestres do tipo SHORAD (Short Range Air Defense), ou seja, sistemas de armas para defesa aérea a curta distância e baixa altitude.  A Força Aérea emprega peças bitubos de 20mm Rh202 (também operadas pelo Exército) e o Exército os mísseis Stinger e Chaparral.
Em termos de material de defesa antiaérea, o Exército está objectivamente mais bem equipado, ainda que com inúmeras e graves lacunas (e.g. defesa aérea de longo alcance).
De facto, durante a década de 1990, tentou-se a aquisição de mísseis Hawk como contrapartida pela utilização das Lajes pelas forças norte-americanas. Na altura, alguns sectores do Exército criticaram a possível aquisição visto tratar-se de um modelo, a seu ver, já obsoleto - os EUA pretendiam o fornecimento do MIM Hawk, Portugal preferia o IMPROVED Hawk. Contudo, os Hawk nunca vieram.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Spectral em Novembro 18, 2006, 09:05:33 pm
Citar
Contudo, os Hawk nunca vieram.


Ao contrário de que diz certos boatos, populares há uns anos atrás  :wink:
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Novembro 18, 2006, 09:11:14 pm
Obrigado pelo esclarecimento Pedro.
Julgava que o exercito tinha alguma capacidade para defender uma ou outra zona industrial mais sensivel, e os órgãos do poder.
Então na práctica temos um exército completamente inútil, que só garante a sua própria defesa, e mesmo assim parcialmente.
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 18, 2006, 09:14:14 pm
Afinal as contrapartidas dos Yankees pela utilização dos Açores e do nosso espaço e paga como??

Sucatas,Sucatas....

Apesar de todas as criticas pelo menos a Europa forneceu fundos para modernizar Portugal.

A "American Dream" acabou.
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 18, 2006, 09:16:00 pm
Vão regressar as pinchagens : "Cámónes go home"  :lol:
Título:
Enviado por: Lampuka em Novembro 18, 2006, 09:20:20 pm
Citar
Afinal as contrapartidas dos Yankees pela utilização dos Açores e do nosso espaço e paga como??

Sucatas,Sucatas....

Apesar de todas as criticas pelo menos a Europa forneceu fundos para modernisar Portugal.

A "American Dream" acabou.


Nem mais... ainda gostava de perceber quais são as ditas contrapartidas.
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 18, 2006, 10:22:38 pm
Citação de: "luis filipe silva"
Então na práctica temos um exército completamente inútil, que só garante a sua própria defesa, e mesmo assim parcialmente.


Tirando uns "carolas", as forças armadas só existem para justificar cargos de chefia, mercados, jogadas, etc.

Isto não pode continuar assim: já é demasiado vergonhoso e já não engana ninguém.
Título:
Enviado por: sturzas em Novembro 19, 2006, 01:40:13 am
Nem sequer o mais distraído elemento do Fórum Defesa.... :lol:
Título:
Enviado por: psychocandy em Novembro 19, 2006, 04:42:22 am
O sistema de radares que temos foi financiado por quem? ;p
Sim ja' sei, e quem eh que realmente da' dinheiro para o bolo da NATO?
As Lajes não são tudo.
Título:
Enviado por: Johnnie em Novembro 19, 2006, 02:25:15 pm
Alguem sabe se as KD vão ser pintadas de verde-vomito ou virão assim neste adoravel cinza???

Acho que já que estamos em tempo de contenção seria uma boa oportunidade para poupar uns cobres e ficariam mesmo assim em cinza... :twisted:
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 20, 2006, 02:00:56 pm
uma antevisão... :wink:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg144.imageshack.us%2Fimg144%2F3060%2Ff478nlffmkareldoorman1pke2.gif&hash=5515eaf3f9442f994d010e2f4e5a251e)

o numeral é especulativo.
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 20, 2006, 04:00:44 pm
Um pequeno aparte relativamente a radares.

Quanto à sua utilização em áreas costeiras o que eu disse foi:
Citação de: "papatango"
Os radares mais modernos estão a ser optimizados para a utilização em áreas terrestres.

Exemplo: Um navio de defesa aérea moderno, poderá ter capacidade para se responsabilizar pela defesa aérea de Lisboa, se estiver fundeado no Tejo, porque os radares são muito mais sofisticados e conseguem identificar mesmo mísseis razantes voando a baixa altitude sobre terra.


Não está em causa quem é em Portugal o responsável ou não pela defesa aérea. Quem quer que seja, pelo menos por enquanto não tem meios para o fazer de forma eficaz.

A realidade é a que é.

Os navios mais modernos e os radares mais recentes têm de facto esta valência de aumentar a sua capacidade de acção sobre áreas em terra.
Isto tem a ver com a natureza expedicionária que os exércitos estão a tomar e a necessidade de os prover com uma defesa aérea eficaz.

Os radares têm assim maior capacidade para identificar alvos quando eles voam perto da costa, para evitar o tipo de acção levada a cabo contra a corveta de Israel HANIT, neste Verão, ou outras acções.

O caso do Tejo, é aliás um bom exemplo. Uma fragata colocada no "Mar da Palha" em algum canal navegável, terá capacidade para identificar alvos aéreos (aviões) e cobrir uma área muito grande, independentemente dos edificios, porque uma aeronave não voa exactamente colada ao chão.

Esta característica é a mais importante no radar SMART-S Mk-II, que é a evolução seguinte do SMART-S instalado na classe Karel Doorman.

Eu não defendo que devamos comprar navios para proceder à defesa aérea de Lisboa, estou apenas a afirmar que as forças expedicionárias vão contar no futuro com radares com essa capacidade, porque esse é um dos quesitos pedidos pelos estrategas militares.

E quem tiver um navio desse tipo, pode de facto utiliza-lo para a defesa aérea contra aeronaves.

Não confundir isto com a defesa aérea contra mísseis, razantes.
Neste caso, um míssil poderá ser "distraído" num ambiente como o do estuário do Tejo.
Mas claro, este é um caso muito específico, porque nem em todos os lados há estuários como o Tejo.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Novembro 21, 2006, 12:42:16 am
Papatango escreveu:
Citar
Não está em causa quem é em Portugal o responsável ou não pela defesa aérea. Quem quer que seja, pelo menos por enquanto não tem meios para o fazer de forma eficaz.

A realidade é a que é.


Eu seu que o seu intuito não era esse, e que apenas se referia às capacidades dos radares. Só que me apeteceu deitar um pouco de gasolina na fogueira.
 :twisted:  :evil:
Título:
Enviado por: Leonidas em Novembro 21, 2006, 01:08:55 am
Saudações guerreiras

Citação de: "Johnnie"
Alguem sabe se as KD vão ser pintadas de verde-vomito ou virão assim neste adoravel cinza???

Acho que já que estamos em tempo de contenção seria uma boa oportunidade para poupar uns cobres e ficariam mesmo assim em cinza...
:twisted:


Aproveitando a deixa do Johnnie, fará sentido a adopção de uma conjugação de cores para produzir um camuflado tipo 1ª guerra mundial?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: pn84 em Novembro 21, 2006, 08:45:59 am
Bom dia camaradas, aqui vai uma foto de um exercício da NATO, onde se pode observar a NRP ALVARES CABRAL conjuntamente com uma fragata da classe Karel Doorman.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg204.imageshack.us%2Fimg204%2F8842%2Fimg7138cd7.th.jpg&hash=e008b41d9356dbf26bf84902a1650574) (http://http)
Título:
Enviado por: P44 em Novembro 21, 2006, 01:04:04 pm
Citação de: "pn84"
Bom dia camaradas, aqui vai uma foto de um exercício da NATO, onde se pode observar a NRP ALVARES CABRAL conjuntamente com uma fragata da classe Karel Doorman.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg204.imageshack.us%2Fimg204%2F8842%2Fimg7138cd7.th.jpg&hash=e008b41d9356dbf26bf84902a1650574) (http://http)


 :P

ah, já agora, não é a Alvares Cabral, mas sim a NRP CORTE REAL (F332)
 :wink:

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: pn84 em Novembro 21, 2006, 01:34:54 pm
Citar
ah, já agora, não é a Alvares Cabral, mas sim a NRP CORTE REAL (F332)


É isso, obrigado pela correcção :G-Ok:
Título:
Enviado por: Yosy em Novembro 21, 2006, 08:37:23 pm
Citação de: "papatango"

O caso do Tejo, é aliás um bom exemplo. Uma fragata colocada no "Mar da Palha" em algum canal navegável, terá capacidade para identificar alvos aéreos (aviões) e cobrir uma área muito grande, independentemente dos edificios, porque uma aeronave não voa exactamente colada ao chão.

Esta característica é a mais importante no radar SMART-S Mk-II, que é a evolução seguinte do SMART-S instalado na classe Karel Doorman.

Eu não defendo que devamos comprar navios para proceder à defesa aérea de Lisboa, estou apenas a afirmar que as forças expedicionárias vão contar no futuro com radares com essa capacidade, porque esse é um dos quesitos pedidos pelos estrategas militares.

E quem tiver um navio desse tipo, pode de facto utiliza-lo para a defesa aérea contra aeronaves.

Não confundir isto com a defesa aérea contra mísseis, razantes.
Neste caso, um míssil poderá ser "distraído" num ambiente como o do estuário do Tejo.
Mas claro, este é um caso muito específico, porque nem em todos os lados há estuários como o Tejo.

Cumprimentos


O local ideal para defesa aérea de Lisboa por parte de uma fragata seria se ela estivesse fundeada à entrada do porto, na zona entre-torres (Forte d São Julião-Bugio).
Título:
Enviado por: Spectral em Novembro 21, 2006, 10:46:30 pm
Citar
O caso do Tejo, é aliás um bom exemplo. Uma fragata colocada no "Mar da Palha" em algum canal navegável, terá capacidade para identificar alvos aéreos (aviões) e cobrir uma área muito grande, independentemente dos edificios, porque uma aeronave não voa exactamente colada ao chão.



Por acaso essa até é a táctica clássica de ataque face a um alvo defendido por um sistema de defesa aérea com radares e mísseis de médio alcance  :roll:
Título:
Enviado por: papatango em Novembro 23, 2006, 06:07:52 pm
A táctica clássica depende dos meios anti-aéreos capazes de abater aviões a baixa altitude.

Voar a baixa altitude, pode funcionar por exemplo sobre o mar, mas é perigoso em terra, além de que, no mar não existe a possibilidade de haver sistemas anti-aéreos escondidos em edificios.

A questão da colocação de uma fragata no Tejo é apenas académica, porque evidentemente ficaria mais barato comprar um radar e substituir o Cristo-Rei pelo radar.

É claro que no entanto uma fragata tem a vantagem de poder mudar de lugar. A sua utilização, é sempre um recurso táctico de segunda linha, que no entanto se pode utilizar se existir e se for necessário.

O Mar da Palha, é muito grande, e se olharmos de lá, para Lisboa, o que vemos são umas colinas. Não estamos a falar de Cacilhas ou da Trafaria.
A cinco quilometros de distância, o angulo que as colinas de Lisboa tapam, não é assim tão grande, e naturalmente, quanto mais afastada a fragata estivesse, menos significativa será a altura dos prédios, que de qualquer forma são pequenos, pois Lisboa não tem arranha-céus.

Mas evidentemente isto só poderia ser verificado com um radar em funcionamento. E colocar um desses radares a funcionar próximo a uma cidade cheia de tralhas electricas, isso sim seria um problema :mrgreen:

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Spectral em Novembro 23, 2006, 06:40:36 pm
Sim, acho que a questão está já demasiado no campo académico e hipotético...

Mas face a esta frase

Citar
Mas evidentemente isto só poderia ser verificado com um radar em funcionamento. E colocar um desses radares a funcionar próximo a uma cidade cheia de tralhas electricas, isso sim seria um problema


Seria um problema para o radar ou para as "tralhas eléctricas" ? No 1º caso nunca não faz sentido nenhum, no segundo apenas talvez em algumas aplicações muito específicas (principalmente as que usam o espectro EM mais perto das frequências do radar, talvez wireless's e telemóveis) e caso o radar fosse muito potente e os "alvos" estivessem muito perto... Mas neste caso seria mais perigoso para os seres vivos, afinal existem os boatos que o radar do MiG-31 matava coelhos na Sibéria quando apontado ao solo...
Título: Radar Cristo Rei Mk1
Enviado por: JQT em Novembro 23, 2006, 06:41:47 pm
Papatango escreveu:
Citar
A questão da colocação de uma fragata no Tejo é apenas académica, porque evidentemente ficaria mais barato comprar um radar e substituir o Cristo-Rei pelo radar.


Excelente ideia! Mas seria preferível conciliar as duas coisas: ter uma antena giratória com a forma do Cristo Rei colocada no mesmo pedestal (que assim velaria por nós em 360º).

 :rir:

JQT
Título: Re: Radar Cristo Rei Mk1
Enviado por: Sintra em Novembro 23, 2006, 10:32:37 pm
Citação de: "JQT"
Papatango escreveu:
Citar
A questão da colocação de uma fragata no Tejo é apenas académica, porque evidentemente ficaria mais barato comprar um radar e substituir o Cristo-Rei pelo radar.

Excelente ideia! Mas seria preferível conciliar as duas coisas: ter uma antena giratória com a forma do Cristo Rei colocada no mesmo pedestal (que assim velaria por nós em 360º).

 :roll:  :lol:
Título:
Enviado por: Nuno em Novembro 24, 2006, 07:04:22 pm
Em caso de um hipotetico ataque a Lisboa ,isto não serviria para nada?

http://www.emfa.pt/www/unidades/unidade ... &key=11134 (http://www.emfa.pt/www/unidades/unidadedetalhe.php?lang=pt&key=11134)
Título:
Enviado por: Sintra em Novembro 24, 2006, 10:02:31 pm
Citação de: "Nuno"
Em caso de um hipotetico ataque a Lisboa ,isto não serviria para nada?

http://www.emfa.pt/www/unidades/unidade ... &key=11134 (http://www.emfa.pt/www/unidades/unidadedetalhe.php?lang=pt&key=11134)


 Em caso de um hipotético ataque a Lisboa, "isto" seria o primeiro a ir pelos ares, o segundo seria uma base aérea ali para os lados de Monte Real, Lisboa propriamente dita, seria a terceira da lista...

  :wink:
Título:
Enviado por: old em Novembro 27, 2006, 11:03:23 am
Citar
papatango escreveu:

Os radares mais modernos estão a ser optimizados para a utilização em áreas terrestres.

Exemplo: Um navio de defesa aérea moderno, poderá ter capacidade para se responsabilizar pela defesa aérea de Lisboa, se estiver fundeado no Tejo, porque os radares são muito mais sofisticados e conseguem identificar mesmo mísseis razantes voando a baixa altitude sobre terra.


Es perfectamente posible.

A modo de ejemplo las nuevas fragatas espanholas estan incluidas en el dispositivo de defensa aerea nacional, siendo en caso de necesidad muy utiles gracias a su radar y a su capacidad de interceptacion de misiles enemigos.¿primera barrera defensiva en el mar?  :wink:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.subir-fotos.com%2Fuploads3%2F092af6c8cd.jpg&hash=3254019c527b1f4f833bdd3e4e4d974d)
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Novembro 28, 2006, 08:44:22 pm
Segundo fontes não oficiais, as novas fragatas vão manter o CIWS GoalKeeper.
Não há novidades acerca da hipotética aquisição de um ou dois Lynx.
Em breve partirão para a Holanda, os marinheiros que se vão especializar nos diversos equipamentos.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 28, 2006, 10:26:54 pm
Citação de: "luis filipe silva"
Segundo fontes não oficiais, as novas fragatas vão manter o CIWS GoalKeeper.
Não há novidades acerca da hipotética aquisição de um ou dois Lynx.
Em breve partirão para a Holanda, os marinheiros que se vão especializar nos diversos equipamentos.

Será viavél a aquisição dos 3 Lynx paquistaneses? É que eles estão a pensar substituir a sua frota de helicópteros navais por NH-90 e aquela cópia chinesa do Panther (Z-9EC)...

Citar
Recently the Pakistan Navy ordered 6 Chinese Z-9EC Anti-Ship/Anti-Submarine/Transport Helicopters; 8 P-3C Orion Surveillance/Anti-Submarine Warfare Aircraft were ordered (two delivered) to replace the ageing Fokker and Atlantique aircraft.

With the Westland Sea King Mk45 and Aerospatiale SA-319B Alouette III nearing the end of their airframe lives the PN is likely to procure a new helicopter. An adequate replacement for the Westland Sea King Mk45 would be the Eurocopter NH-90NFH; a good replacement for the Aerospatiale Alouette III would be the Eurocopter EC-130B4 naval helicopter. The Westland Lynx helicopters will likely be replaced by the Chinese Z-9EC.

Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Pakistan_Navy (http://en.wikipedia.org/wiki/Pakistan_Navy)
Título:
Enviado por: p_shadow em Novembro 29, 2006, 02:58:00 am
Citação de: "PereiraMarques"
Será viavél a aquisição dos 3 Lynx paquistaneses? É que eles estão a pensar substituir a sua frota de helicópteros navais por NH-90 e aquela cópia chinesa do Panther (Z-9EC)...


Não creio no bom estado da frota Lynx paquistanesa.


Cumptos
Título:
Enviado por: pedro em Novembro 29, 2006, 05:09:21 pm
Nem eu.
O melhor seria comprar dois nh-90 versao naval?
O entao em vez de 10 thh o entao poderia ser 8 thh e 2 versao naval?
Cumprimentos
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Novembro 29, 2006, 07:51:01 pm
Segundo li noutro fórum, os Lynx holandeses também já têm umas horas de vôo valentes. Resta saber como estão as células, além do equipamento ser diferente dos nossos em serviço.

Existe ainda a hipótese de a marinha se ter de desenrascar com os cinco que possui.
As VG também navegaram dois anos sem helis.
Em Portugal tudo é possivel.
Título:
Enviado por: Leonidas em Novembro 29, 2006, 09:20:58 pm
Saudações guerreiras

Foi adiantada pelo Charlie Jaguar (pág. 10), a vinda de só uma unidade "lince" para Portugal com as KD, coisa que eu também não sabia. Não sei se se estava a referir durante a vinda das 2 KD ou se mais tarde.

Vamos ver se se pode adaptar o NH-90TTH para as KD. Não seria o ideal, mas seria já bom, penso eu de que.

Seria interessante era haver uma comparação entre a mais recente versão do "lince" e o NH-90. Esou especialmente interessado no preço, dado que (creio) o lince ser o mais caro na sua classe.

Pedro, li em algures que poderão virem só 9 Nh-90. O investimento do 10º será para adquirir hélis ligeiros para substituir definitivamente (?) as "cotovias" (alouettes  :) )

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 29, 2006, 09:25:04 pm
Citação de: "Leonidas"
Vamos ver se se pode adaptar o NH-90TTH para as KD. Não seria o ideal, mas seria já bom, penso eu de que.


Para fazer o que?
Título:
Enviado por: Leonidas em Novembro 29, 2006, 09:33:26 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Leonidas"
Vamos ver se se pode adaptar o NH-90TTH para as KD. Não seria o ideal, mas seria já bom, penso eu de que.

Para fazer o que?


Por exemplo aquilo que ainda não podemosa fazer sem um LPD. Acho que seria interessante. Quem não têm (ainda) cão, tem que caçar (ainda) com gato. Desenrascanço a toda a prova, coisa que não se estranha sequer.

Se se poder fazer poder utilizar as duas fragatas KD em conjunto e que esse tipo de equipamento já dá para pensar em fazerem-se coisa mais engraçadas. Aquilo que até á data ainda não será possivel fazer.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 29, 2006, 09:38:23 pm
Então nesse caso penso que seria sim interessante mas para substituir os EH101 CSAR no LPD caso esses estivessem indisponiveis mas não acredito que venham com capacidade de ser embarcados, mas nas fragatas não concordo, os helicopteros das fragatas tem como missão principal a guerra anti-submarina podendo ser utilizado como helicoptero utilitário e não o inverso, já tou mesmo a ver um NH90 TTH do exército e de repente lá se vê uns topedos a rolar rampa fora :lol: .
Título:
Enviado por: Leonidas em Novembro 29, 2006, 09:48:17 pm
Citação de: "Lightning"
Então nesse caso penso que seria sim interessante mas para substituir os EH101 CSAR no LPD caso esses estivessem indisponiveis mas não acredito que venham com capacidade de ser embarcados, mas nas fragatas não concordo, os helicopteros das fragatas tem como missão principal a guerra anti-submarina podendo ser utilizado como helicoptero utilitário e não o inverso, já tou mesmo a ver um NH90 TTH do exército e de repente lá se vê uns topedos a rolar rampa fora :lol: .


As KD têm um sonar rebocado o que pode disfarçar (?) um pouco as necessidades de utilização de um héli com já temos. Eu já disse que o ideal seria dotar as KD com 2 NH-90 versão marítima. Acho que com um pouco de boa vontade se pode fazê-lo, agora é necessário que o governo assim o queira também, o que não acredito.

Os NH-90 não podem substituir os EH-101 em nada porque são inferiores. Os NH-90 são um complemento útil e nunca uma substituição, mesmo numa porvável utilização futura no LPD.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Novembro 30, 2006, 03:58:31 am
Leonidas escreveu:
Citar
Os NH-90 não podem substituir os EH-101 em nada porque são inferiores. Os NH-90 são um complemento útil e nunca uma substituição, mesmo numa porvável utilização futura no LPD.

Da mesma forma que o NH 90 utilitário não faz nada a bordo de uma fragata, não sendo sequer capaz de ser acomodado no hangar. Apenas a versão naval o pode fazer.
Título:
Enviado por: paraquedista em Novembro 30, 2006, 03:10:42 pm
Citação de: "Leonidas"
Saudações guerreiras

Foi adiantada pelo Charlie Jaguar (pág. 10), a vinda de só uma unidade "lince" para Portugal com as KD, coisa que eu também não sabia. Não sei se se estava a referir durante a vinda das 2 KD ou se mais tarde.

Vamos ver se se pode adaptar o NH-90TTH para as KD. Não seria o ideal, mas seria já bom, penso eu de que.

Seria interessante era haver uma comparação entre a mais recente versão do "lince" e o NH-90. Esou especialmente interessado no preço, dado que (creio) o lince ser o mais caro na sua classe.

Pedro, li em algures que poderão virem só 9 Nh-90. O investimento do 10º será para adquirir hélis ligeiros para substituir definitivamente (?) as "cotovias" (alouettes  :cry:
Título:
Enviado por: pn84 em Dezembro 04, 2006, 01:40:07 pm
Li num forum holandês, que as Karel Doorman que vêm para Portugal vão ter o helicopter deck alargado para poderem suportar a aterragem do NH-90.
Alguém sabe alguma coisa sobre isto?
Título:
Enviado por: Get_It em Dezembro 04, 2006, 07:18:41 pm
Todas as Karel Doorman (http://http) têm capacidade para um NH-90 NFH, pois a Holanda já tem como objectivo desde à alguns anos atrás, de substituir os seus Lynx pelo NH-90.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Leonidas em Dezembro 04, 2006, 11:53:27 pm
Citação de: "L.F.Silva"
Citação de: "Leonidas"

Os NH-90 não podem substituir os EH-101 em nada porque são inferiores. Os NH-90 são um complemento útil e nunca uma substituição, mesmo numa porvável utilização futura no LPD.


Da mesma forma que o NH 90 utilitário não faz nada a bordo de uma fragata, não sendo sequer capaz de ser acomodado no hangar. Apenas a versão naval o pode fazer.

Caro Luís, foi aqui dito que o NH-90 é compatível com as KD. O que o Get_it escreveu confirma aquilo que já anteriormente foi levantado. Penso que se encontra nas páginas iniciais deste tópico ou noutro que, de momento, não sei qual é.

Mesmo assim, se for possível essa utilização acho que se dever fazê-la se se considerar importante do ponto de vista operacional e se o héli for compatível com ambientes mais adversos. Transportar 20 soldados contra 6 ou 7 no lince é já considerável. De salientar também que a versão TTH tem sensores que os lince tugas e provavelmente os dos "tulipeiros" também não devem ter.

Não conheço lá muito bem os «lince» holandeses, mas creio que são inferiores á versão que já possuímos, a Mk.95, mas mesmo assim podem transportar armamento.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg353.imageshack.us%2Fimg353%2F4194%2Flynxnetherlandsnavykw2.jpg&hash=b54d503a66255d2eb207175fcf3f412f)
Esta aqui só deve servir para a "brincadeira", mas também dá para o efeito.

Citação de: "Paraquedista"
Mas onde esta essa pagina 10 a que se refere Leonidas ?

E o "Lince" mais recente esta a referir-se ao Lynx 300 ?

So vem 1, entao de 3 passamos a 1...  


Caro Paraquedista, ainda bem que faz o reparo, porque me enganei. É a pág. 9 e não a 10, deste tópico. A todos, as minhas desculpas.

Sim, gostaria de saber o valor real da versão 300 e compará-la com a versão naval do NH-90. É claro que parto sempre do principio que o NH-90 á mais caro em tudo, mas aquilo que pretendo saber é se o preço de compra do lynx 300 fica perto do valor de comprar do NH-90 naval.

Penso que seria interessante actualizar o valor dos nossos MK.95.

Já agora se alguém souber de valores para o NH-90 agradecia. Tenho valores para o NH-90, mas só por estimativa, o que vale o que vale. NH-90 naval – 25 milhões de euros? Quente ou frio?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: typhonman em Dezembro 05, 2006, 05:03:04 pm
Podemos adoptar a estratégia que os Canadianos vão ter com os seus S92 que vão operar a bordo dos seus destructores e fragatas, utiliza-los como aeronaves de transporte de fuzileiros/tropas especiais, para além da sua componente Asw.

Os americanos tentam fazer isso com o SH60F SeaHawk, operando misseis hellfire2 e canhões laterais para fazer apoio de fogo.

Quanto ao preço do NH90N penso que se situa nos 4 milhões de contos por unidade. O EH101 ficou por 6 milhões por unidade.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Dezembro 05, 2006, 09:06:20 pm
Citar
Armada noticia a compra das novas fragatas:
   
 

 
AS FRAGATAS HOLANDESAS DA CLASSE “KAREL DOORMAN” OU M-CLASS
 

Assinatura do contrato
 

No passado dia 1 de Novembro, na cidade de Haia, capital do Reino da Holanda, bem perto do Museu Mauritshuis, onde estão expostas obras dos mestres Rembrant, Rubens, Brueghel e Vermeer, como o ”A lição de anatomia” do Dr. Tulp e “A rapariga com brinco de pérola”, decorreu a cerimónia de assinatura do contrato de aquisição pela República Portuguesa ao Estado Holandês, de duas fragatas da classe “Karel Doorman”, mais conhecidas na gíria naval por M-class frigates.
 

Assinatura do contrato.
 

O Ministro da Defesa Nacional, Professor Doutor Nuno Severiano Teixeira, na presença do Embaixador de Portugal, do Almirante CEMA, do vice-almirante DGAED, do vice-almirante Comandante da Marinha Holandesa, entre outras individualidades, assinou o contrato em representação de Portugal, tendo a parte holandesa sido representada na cerimónia, pelo Secretário de Estado da Defesa, Senhor Cees van der Knaap.

Com a cerimónia de assinatura do contrato, simples na forma, mas cheia de significado e relevância para a Marinha Portuguesa, fica assim viabilizada a substituição das duas últimas fragatas contemporâneas do plano naval da década de 60, sendo o culminar de um processo que nos últimos três anos ficou conhecido pelo programa de substituição das fragatas da classe “Comandante João Belo”.

A aquisição destes excelentes navios representa, sem dúvida, um esforço financeiro para o nosso País; no entanto, em conjunto com as fragatas da classe “Vasco da Gama” (VG), com os futuros submarinos da V esquadrilha e com o navio polivalente logístico, serão nas próximas décadas o núcleo fundamental da esquadra e parte dos seus principais navios combatentes. Cabe-nos a todos nós, em particular aos oficiais, sargentos, praças e civis, directamente ligados à integração destes navios na Marinha, sem esquecer as futuras guarnições, assegurar que este investimento represente um estímulo e um valor acrescentado para a esquadra e para o país.

De acordo com o estipulado no contrato, o primeiro navio arvorará pavilhão português no último trimestre de 2008 e, o segundo, um ano mais tarde, estando prevista a entrada nas águas do Tejo cerca de três meses depois.
 

As FRAGATAS M-CLASS NA RNLN
 

As fragatas da classe “Karel Doorman” ou fragatas M, projectadas nos finais da década de 80 pela Marinha holandesa em estreita colaboração com o estaleiro Royal Schelde e a firma Signaal (actual Thales), o principal fornecedor do sistema de combate, representam a evolução de anteriores fragatas de grande sucesso na Marinha Real Holandesa (RNLN), como as famosas S-class ou “Kortenaer”, que após um período ao serviço na marinha de origem, foram transferidas para outros países, onde continuam ao serviço, mas também das fragatas de defesa de área da classe “Jacob van Heemskerck” ou L-class, entretando vendidas à Armada do Chile.

As fragatas M constituem uma série de 8 navios do tipo multipurpose (ASW, ASuW, AAW)1 projectados para operarem em todos os mares, em particular no Atlântico Norte, tendo entrado ao serviço na RNLN entre 1991 e 1995. Dos 8 navios, destacam-se os HNLMS2 “Van Nes” (1994) e “Van Galen” (1994) a transferir para a nossa Marinha.
 



Fragatas holandesas da classe "Karel Doorman", HNLM's "Van Nes" e "Van Galen".
 A entrada ao serviço destes navios coincidiu com o início da exploração operacional das fragatas da classe “Vasco da Gama” (1990/91), tendo ao longo dos últimos anos sido parceiros no treino operacional no Reino Unido ou na SNFL3, pelo que já estão “habituados” a operar em conjunto.

Como veremos, as fragatas da classe M possuem características semelhantes às das VG, embora incorporando tecnologia mais recente.
 

Ditado por alterações na política de defesa, a RNLN está a sofrer uma profunda alteração - o que tem levado à venda de alguns dos seus principais meios navais - mas também à construção de importantes navios, como é o caso de um segundo navio polivalente logístico, com elevadas capacidades de comando e controlo.

Assim, em Março de 2004, a Marinha Chilena assinou um contrato para a aquisição de duas fragatas desta classe, tendo mostrado interesse na aquisição de mais duas. Posteriormente, em Dezembro de 2005, o Governo Belga assinou um contrato para a aquisição de duas fragatas da mesma classe. Está previsto que a Holanda mantenha duas fragatas M no dispositivo até meados da década de 20. Deste modo, os navios desta classe passam a ser operados por quatro marinhas.
 

Os NAVIOS
 

Ao longo deste artigo será apresentada uma explicação simples, utilizando termos técnicos, mas, julgamos nós, acessíveis a um leitor menos familiarizado com a terminologia naval. Como termo de comparação serão por vezes mencionadas algumas das características das fragatas classe “Vasco da Gama”, permitindo assim uma melhor apreensão do potencial das “novas” fragatas. Assim, além da caracterização dos navios no texto que se segue, a leitura da tabela de comparação entre as fragatas M e VG permitirá uma comparação rápida e objectiva entre os navios pertencentes a estas duas classes.

O estado geral das duas unidades a transferir pode ser considerado muito bom e, no geral, satisfazem os mesmos requisitos das VG, sendo possível afirmar que os principais sistemas se baseiam numa tecnologia idêntica, embora mais avançada e com maior capacidade em todas as áreas da guerra naval.

As condições de habitabilidade são boas, bem adaptadas ao estilo de vida das marinhas europeias e cumprem o normativo em vigor na NATO: com camarotes individuais, duplos e triplos para oficiais, alojamentos também individuais, duplos e triplos para sargentos e cobertas com capacidade de 6 a 9 praças, tendo uma capacidade total para 190 elementos. Todos os tipos de alojamentos são adequados a militares femininos. Os espaços de lazer são amplos e bem distribuídos pelo navio. Os projectistas da classe referem que seguiram o princípio de que o conhecimento humano é o activo mais valioso dos sistemas de automação, pelo que atribuíram especial atenção ao seu bem estar a bordo. A identificação dos compartimentos obedece a regras próprias da RNLN, tais como o código de cores de identificação de fluidos e gases, reflectindo-se no processamento de imagens (monitorização) dos sistemas de comando e controlo da plataforma.  

O nível de redundância é elevado.

Com esta breve introdução aos navios, julgamos que estamos prontos para iniciar uma descrição um pouco mais técnica, mantendo no entanto a mesma forma simples e de comparação às VG. Para isso, o navio será desagregado em plataforma e sistemas de combate. Na plataforma, incluímos os principais sistemas de suporte ao navio como geradores do potencial de combate e da sua sobrevivência em avaria. O sistema de combate inclui as armas, sensores, comunicações e respectivos sistemas de comando e controlo (C2).
 

PLATAFORMA
 

O casco, de aço não magnético, optimizado para o comportamento no mar relativamente a pitch and roll4, está compartimentado em 12 secções estanques. A construção do fundo compreende estrutura celular aberta e de duplo fundo.

O sistema propulsor é do tipo CODOG5. Os grupos propulsores de BB e EB são idênticos, independentes e constituídos por um motor diesel Stork Werkspoor 12 SW 280 (3600 hp), uma turbina a gás Rolls Royce Spey SM1A (16100 hp), uma caixa redutora com embraiagens e chumaceira de impulso incorporadas e a respectiva linha de veios, com um hélice de passo controlável de 5 pás. O trabalho é transmitido aos dois hélices através da caixa redutora e das respectivas linhas de veios, sendo a variação de velocidade e o sentido do impulso do hélice obtidos através da variação do passo. As turbinas a gás e os motores diesel estão instalados em compartimentos separados, estando a caixa redutora montada na casa dos motores principais.

Os sistemas da plataforma são controlados através de um sistema de automação e controlo6 de geração posterior ao do sistema NAUTOS das VG, que no conjunto, recebe sinal de cerca de 6000 sensores ou pontos de medida, o que confere um elevado grau de monitorização nesta área. Este sistema, da empresa holandesa Imtech, permite também controlar o sistema da propulsão em diversos modos de operação, tendo sido projectado para operar com os espaços de máquinas desguarnecidos, pelo que também integra um circuito interno de TV para visualização à distância dos compartimentos vitais.

Sendo uma instalação CODOG, os motores diesel devem ser utilizados a baixas potências e as turbinas reservadas às grandes velocidades. As potencialidades da instalação são as seguintes: a propulsão diesel permite atingir cerca de 20 nós e a propulsão com turbinas permite variar a velocidade em toda a gama, ou seja de máximo a ré a máximo a vante, correspondendo a uma velocidade superior a 29 nós. Em nenhuma situação podem, motores e turbinas, transmitir potência ao veio, simultaneamente. Nesta classe de navios, ao contrário da classe VG, não é usual a propulsão cruzada, ou seja, um motor num veio e uma turbina no outro, de resto, as instalações são idênticas, ainda que tenham capacidades diferentes. No caso das fragatas M, existe um modo de propulsão em emergência, independente de energia eléctrica.

O sistema de produção e de distribuição de energia é um sistema convencional, adaptado a um navio combatente, logo, com elevada redundância e fiabilidade. É constituído por quatro grupos electrogéneos de 650 kW cada e um de emergência de 120 kW e, por dois quadros eléctricos principais independentes. Os 400 hz necessários para as armas e sensores são assegurados por dois conversores rotativos de 74 kW cada.

Os sistemas tradicionalmente chamados de auxiliares são os comuns aos navios do tipo fragata, conferindo um elevado nível de conforto à guarnição e respeitando as normas internacionais e a legislação mais actual, nomeadamente nos padrões de higiene e segurança, mas também nas relativas a normas ambientais, como nos fluidos frigorigéneos utilizados e no controlo das descargas para o exterior (líquidos e gases) e compactação de lixos sólidos, pelo que nenhum tipo de resíduo é lançado ao mar. Nos sistemas auxiliares, destacamos o de governo, pois introduz na Marinha o sistema ARSA – o sistema integrado de governo e estabilização activo, onde os dois lemes, que fazem um ângulo de 20º com o plano vertical, actuam também como estabilizadores.

Em termos de Limitação de Avarias (LA), o navio possui cidadela e está dividido em seis zonas verticais independentes e duas zonas de acção para LA, correspondendo aos destacamentos LA AV e AR (as VG, têm 9 zonas verticais independentes e duas zonas para acção LA, complementados pelo destacamento da máquina). A acção LA é controlada na casa de comando dos sistemas da plataforma, existindo dois destacamentos bem equipados e dotados de sistemas de comunicações. O sistema de carregamento de reservatórios de ar respirável é assegurado pelo circuito de ar de alta pressão do navio. O agente extintor dos sistemas fixos de extinção de incêndios é Halon 1301. O navio possui uma estação de descontaminação NBQ7.

O hangar tem capacidade para um helicóptero Lynx, sendo o convés de voo amplo e equipado com grelha de aterragem para arpão, mas sem sistema de movimentação do helicóptero para o hangar. Apesar de não estar previsto adaptar o navio para a operação de helicópteros NH-90, esta adaptação é possível, envolvendo algumas alterações no hangar e no convés de voo.
Para concluir esta breve caracterização da plataforma, vamos incluir uma referência à Vulnerabilidade, característica que tem assumido um papel cada vez mais relevante face às actuais ameaças. Assim, no projecto inicial foram incorporadas medidas visando a redução da probabilidade de intercepção, particularmente através da redução e atenuação do ruído próprio, estrutural (assinatura acústica), da redução das emissões na banda infra-vermelha, da redução da Radar Cross Section e da redução da assinatura magnética, bem como medidas visando o aumento da capacidade de sobrevivência em avaria, como por exemplo, a resistência ao choque, a existência de cidadela e de zonamento estanque, e o isolamento contra interferências electromagnéticas de equipamentos e cablagem.
 


 

SISTEMA DE COMBATE
 

O SEWACO VII é o sistema de combate que confere a estes navios a sua característica multipurpose.  O nível de integração de sistemas é elevado e o centro de operações apresenta uma disposição funcional, com consolas MOC8 de representação gráfica digital a cores, o que constitui uma ferramenta essencial para a realização de um vasto leque de operações, designadamente, AAW, ASW, ASuW, EW9 e AASYW10, assim como outras de natureza não-combatente.
 

SISTEMA DE C4I 11
 

O sistema de gestão de combate compreende três processadores principais – dados, voz e imagem – e um sub-sistema integrado de comunicações externas e internas.

A tecnologia de processamento baseia-se em computadores SMR-4 e SMR- da Thales, também utilizados nas VG, embora nas fragatas M exista total redundância em caso de avaria destes processadores. Existem ainda computadores VAX que estão a ser substituídos por servidores comerciais actuais, os quais irão equipar os navios a transferir para a Marinha.

A interligação entre os vários componentes do SEWACO VII é efectuada por três bus:

- Bus de dados do Data Handling Computer, constituído por uma Ethernet tripla;

- Bus de dados de comunicações e voz, em fibra óptica;

- Bus de vídeo, que integra os componentes do CCTV12.

Para a compilação da Recognized Maritime Picture, os navios utilizam o Link 11 igual ao das VG, estando preparados para receber o sistema MCCIS13.

Encontra-se já em fase de projecto, pela Marinha, os Sistemas de Informação (SI) e respectiva infra-estrutura tecnológica de suporte (LANs, PCs, etc) que se prevê instalar durante a fase de manutenção na Holanda, por forma a que os navios possam adoptar as metodologias de gestão de informação em utilização nos nossos navios. Um dos maiores desafios deste projecto será a implementação do SINGRAR14, fundamental para a gestão da batalha interna e uma oportunidade para publicitar este excelente produto da Marinha.
 

SENSORES
 

O navio possui os seguintes sensores que, em geral, são sub-sistemas autónomos com processadores próprios que permitem efectuar a iniciação e o seguimento automático de alvos15.

Radares:

- LW08: aviso combinado de longo alcance, 2 D, banda D, incluindo IFF;

- SMART-S: aviso combinado de médio alcance, 3D, banda F;

- Goalkeeper: aviso aéreo de curto alcance 2D, banda I e integrado no sistema de gestão de combate;

- Kelvin Hughes: radar de navegação que substituirá o actual radar Decca;

- Scout FWCW: radar de navegação LPI16.

VESTA: transponder de VHF utilizado para facilitar a localização do helicóptero.

Sonares:

- PHS-36: sonar passivo e activo de casco, de média frequência;

- TACTAS17 DSBV 61 (Anaconda): sonar passivo rebocado de longo alcance.

ESM18: Sub-sistema de detecção de emissões electromagnéticas que faz parte do sistema APECS II e que se encontra integrado no SEWACO VII.
 

ARMAS
 

Os sistemas de armas são também na sua maioria autónomos, com capacidade para efectuar engagements a vários alvos simultâneos. Os sistemas mais importantes são:

- Multipurpose Weapon Control System (MWCS), que consiste na direcção de tiro que comanda o sistema de lançamento vertical de mísseis Seasparrow (MK48 de 16 células) e a peça de 76mm Oto Melara; a designação de alvos para os radares de seguimento STIR e a respectiva atribuição de armas são efectuadas automaticamente pelo MWCS.

- Sistema Harpoon, com capacidade de lançamento de 8 mísseis superfície-superfície;

- SRBOC19, com 4 lançadores MK36 de engodos anti-míssil IR e CHAFF;

- Close-In Weapon System Goalkeeper, sistema de defesa próxima anti-aérea, integrado no SEWACO VII que pode receber designações de alvos do sistema de combate do navio ou actuar de forma totalmente independente, disparando munições de 30mm com uma cadência de 4200 tiros por minuto;

- Tubos lança torpedos MK32 Mod 9: 2 tubos duplos para lançamento de torpedos MK-46 A(SW);

- ECM20: subsistema do APECS II responsável pelas contramedidas electrónicas;

- 2 peças de . para defesa contra amea-ças assimétricas.

O SEWACO VII pode assim ser considerado como a geração seguinte ao sistema de combate das VG, conferindo às fragatas M um maior grau de integração de sistemas, um interface homem-máquina de mais fácil utilização e uma maior capacidade de combate.

Em complemento do actual sistema SEWACO VII, estão a ser preparadas ligeiras melhorias ao nível dos SI e da navegação electrónica, incluindo, entre outros, a instalação dos MCCIS, SINGRAR, SICALN21 e ECDIS/AIS22.
 

O PROCESSO DE TRANSFERÊNCIA
 

No processo de transferência desenvolvem-se todas as acções de integração destes navios na Marinha. Por isso, podemos dizer que começou no momento em que esta opção foi considerada e se irá prolongar-se para lá da entrada do segundo navio nas águas do Tejo.

Antes da transferência para pavilhão português, existirá uma acção de manutenção planeada, a decorrer na Holanda, na qual os navios serão preparados para um período operacional de quatro anos. Em simultâneo, e de acordo com um plano de formação e treino, primeiro em Portugal, depois na Holanda, a guarnição será preparada para operar e manter o navio de acordo com os padrões em vigor na esquadra. Para isso serão também garantidas as necessárias condições no âmbito do apoio logístico, ou seja, nas áreas do abastecimento e da manutenção, sem esquecer a formação em níveis ainda a definir.

Um navio só estará pronto a enfrentar o Mar quando a sua guarnição formar uma equipa. Por isso, este será o elo mais forte de todo o processo de integração destes navios na Marinha, pelo que a proposta de lotação, ainda que provisória e a indigitação da guarnição, são marcos fundamentais neste processo. Entrar com o pé direito pode ser um bom sinal. Um pouco de sorte também será por certo bem-vinda. Por isso, em antecipação, desejamos boa sorte aos 164 homens e mulheres23 das respectivas futuras primeiras guarnições.
 

E NA MARINHA SERÃO A FUTURA CLASSE "?"
 

Todos os navios têm nome.

A marinha holandesa honrou o Almirante Karel Doorman, dando o seu nome à classe. Karel Doorman era o comandante de uma força naval aliada que, em Fevereiro de 1942, no mar de Java, a bordo do HNLMS “De Ruiter”, perdeu a vida quando o seu navio foi afundado por um torpedo de um submarino japonês. Van Nes e Van Galen, ilustres navegadores holandeses do século XVII, que com toda a certeza se cruzaram com navios e marinheiros portugueses, então com interesses diferentes e em lados opostos, disputando o controlo dos mares, são os actuais patronos dos nossos futuros navios.

Na Marinha, por tradição, os navios do tipo fragata têm recebido nomes de ilustres navegadores ou de figuras ligadas à Marinha e ao Mar. Assim, ficamos na expectativa a aguardar quais as letras que será necessário mandar fundir para as placas do nome dos navios, os futuros N.R.P.’s “_______ e _______”.
 

(Colaboração da Direcção de Navios, GP-MFF)


--------------------------------------------------------------------------------

Notas

1 ASW-Anti-submarine warfare; ASuW-Anti-surface warfare; AAW-Anti-air warfare.

2 HNLMS – Her Netherlands Majesty Ship

3 SNFL – STANAVFORLANT, actual SNMG1 - Standing Naval Maritime Group 1”.

4 Cabeceio e balanço.

5 CODOG – COmbined Diesel Or Gas

6 IMCS – Integrated Monitoring Control System

7 Nuclear, Biológica e Química.

8 Multi-Operation Console.

9 Electronic warfare

10 Anti-asymmetric warfare– Novo ambiente, causado por uma ameaça não convencional que usa meios convencionais de valor inferior, explorando fraquezas de forma inesperada e provocando efeitos devastadores e de grande impacto.

11 Command and Control, Communications, Computers  and Intelligence.

12 Close-Circuit TeleVision.

13 Maritime Command and Control Information System.

14 Sistema Integrado para a Gestão de prioridades de Reparação e Afectação de Recursos.

15 Característica que lhe confere boa capacidade de vigilância e controlo do espaço aéreo (frequentemente desempenha a função de AAW Commander em operações com a SNMG1);

16 Low Probability of Interception.

17 Tactical Towed Array Sonar.

18 Electronic Support Measures.

19 Super Rapid Bloom Off board Chaff.

20 Electronic Counter Measures.

21 Sistema de Informação de Configuração e Apoio Logístico dos Navios.

22 Electronic Chart Display Information System / Automatic Identification System.

23 Como termo de comparação, refere-se que a guarnição destes navios na RNLN é de 160 homens e mulheres. As FFGH classe Vasco da Gama têm uma guarnição de 166 militares.


In: Revista da Armada de Dezembro de 2006.
http://www.marinha.pt/revista/index.asp ... fault.html (http://www.marinha.pt/revista/index.asp?revista=ra_dez2006/default.html)
Título:
Enviado por: Spectral em Dezembro 05, 2006, 09:10:05 pm
pescando dos meus ficheiros, quem começam a ficar um pouco desactualizados :

-NH90 Belgium : NFH 30mn€ ; 15mn TTH ??? ;
-NH-90 NFH: 30mn(based on what various countries paid for)
-NH-90 TTH: 40.19mn(based on what Greece paid for)
-NH-90 MRH-90 : 58mn (based on what australia paid for)


Como sempre as habituais condições e reservas aplicam-se quando se falam destes valores etc etc.

E para ser provocador, pode-se considerar que em muitas misssões actuais um heli de assalto táctico (navalizado) a bordo de uma fragata  é mais útil que um ASW... Claro que neste caso a fragata perde o seu principail meio ASW, portanto ...
Título:
Enviado por: Lancero em Dezembro 05, 2006, 09:19:47 pm
A complementar o artigo bem colocado pelo luis filipe silva,

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.marinha.pt%2Fextra%2Frevista%2Fra_dez2006%2Fpag20_1.jpg&hash=5a60ce9adac47f12aa00cf96b00efc1e)
Título:
Enviado por: ricardonunes em Dezembro 05, 2006, 11:30:05 pm
Não percebo nada do assunto, mas ou é má interpretação minha do quadro comparativo entre as fragatas M e as Vasco da Gama, ou estas, as M, não trazem mais valia nenhuma para a nossa armada.
Alguém entendido que tire as dúvidas?
Título:
Enviado por: NVF em Dezembro 06, 2006, 01:25:36 am
A grande vantagem na aquisição destes bichos e' a quase duplicação dos meios disponíveis (de 3 para 5 navios). Tecnologicamente, as M são praticamente iguais 'as VdG -- se quiséssemos dar um salto nesta vertente, teríamos que gastar entre três a quatro vezes o que vamos gastar pela aquisição destes dois navios.

Nota curiosa, em relação 'a noticia: essa "miserável" marinha que e' a Marinha Holandesa (http://http), e' comandada por um vice-almirante. São mesmo miseráveis aqueles holandeses; ao menos nos temos um almirante a comandar a nossa poderosa esquadra.  :twisted:
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Dezembro 06, 2006, 01:45:41 am
RicardoNunes escreveu:
Citar
Não percebo nada do assunto, mas ou é má interpretação minha do quadro comparativo entre as fragatas M e as Vasco da Gama, ou estas, as M, não trazem mais valia nenhuma para a nossa armada.

Estes dois navios trazem as mais-valias decorrentes dos navios que vão substituir, as FF da classe Comandante João Belo, navios cuja concepção remonta ao fim dos anos 50. Portanto é sempre uma mais valia em termos miiltares, dado que os novos navios são relativamente modernos, e a bom preço.
Título:
Enviado por: migbar2 em Dezembro 06, 2006, 01:49:56 am
Citação de: "NVF"
A grande vantagem na aquisição destes bichos e' a quase duplicação dos meios disponíveis (de 3 para 5 navios). Tecnologicamente, as M são praticamente iguais 'as VdG -- se quiséssemos dar um salto nesta vertente, teríamos que gastar entre três a quatro vezes o que vamos gastar pela aquisição destes dois navios.

Nota curiosa, em relação 'a noticia: essa "miserável" marinha que e' a Marinha Holandesa (http://http), e' comandada por um vice-almirante. São mesmo miseráveis aqueles holandeses; ao menos nos temos um almirante a comandar a nossa poderosa esquadra.  :Palmas:  :Palmas:  :Palmas:  :Palmas:  :Palmas:  :Palmas:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:
 
  Essa observação foi de Grande...Grande mesmo. Viva o País das loucas vaidades  :Esmagar:
Título:
Enviado por: JLRC em Dezembro 06, 2006, 01:57:48 am
Citação de: "NVF"

Nota curiosa, em relação 'a noticia: essa "miserável" marinha que e' a Marinha Holandesa (http://http), e' comandada por um vice-almirante. São mesmo miseráveis aqueles holandeses; ao menos nos temos um almirante a comandar a nossa poderosa esquadra.  :twisted:


Julgo que isso acontece porque o posto de almirante é reservado ao Rei ou no caso actual, à Rainha
Título:
Enviado por: P44 em Dezembro 06, 2006, 08:23:13 am
Citação de: "JLRC"
Citação de: "NVF"

Nota curiosa, em relação 'a noticia: essa "miserável" marinha que e' a Marinha Holandesa (http://http), e' comandada por um vice-almirante. São mesmo miseráveis aqueles holandeses; ao menos nos temos um almirante a comandar a nossa poderosa esquadra.  :twisted:  :wink:
Título:
Enviado por: ricardonunes em Dezembro 06, 2006, 09:39:36 am
Obrigado a todos, pelos esclarecimentos :wink:
Título:
Enviado por: Get_It em Dezembro 06, 2006, 02:12:10 pm
Citação de: "luis filipe silva"
RicardoNunes escreveu:
Citação de: "RicardoNunes"
Não percebo nada do assunto, mas ou é má interpretação minha do quadro comparativo entre as fragatas M e as Vasco da Gama, ou estas, as M, não trazem mais valia nenhuma para a nossa armada.
Estes dois navios trazem as mais-valias decorrentes dos navios que vão substituir, as FF da classe Comandante João Belo, navios cuja concepção remonta ao fim dos anos 50. Portanto é sempre uma mais valia em termos miiltares, dado que os novos navios são relativamente modernos, e a bom preço.

Citação de: "P44"
Citação de: "RicardoNunes"
Não percebo nada do assunto, mas ou é má interpretação minha do quadro comparativo entre as fragatas M e as Vasco da Gama, ou estas, as M, não trazem mais valia nenhuma para a nossa armada.
Alguém entendido que tire as dúvidas?

como o Luis já escreveu, ñao esquecer que estas fragatas destinam-se a substituir as João Belo, navios dos anos 60 com mais de 40 anos de idade, pelo que a mais valia é ENORME do meu ponto de vista.

Para além disso permitem excelentes cinergias com as VdG...coisa que seria impossivel se tivessem vindo asOHP :wink:

Já agora se permitirem, deixem-me adicionar que se também fôssemos procurar por navios mais modernos para comprar demoraria ainda mais tempo a serem entregues, e visto que a curto prazo não existe nada no mercado, demoraria uns quatro ou seis(?) anos a construir novas fragatas se Portugal encomenda-se alguma coisa.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: papatango em Dezembro 06, 2006, 05:18:20 pm
Sem esquecer que o país teria que desistir dos submarinos para comprar fragatas modernas.

Embora eu só acredite nos submarinos quando os vir...
Título:
Enviado por: Leonidas em Dezembro 08, 2006, 12:44:31 am
Saudações guerreias

Sem esquecer que o "país" teve que desistir da modernização dos F-16 para comprar aquilo que se está a adquirir e aquilo que ainda faltará vir. E, claro, se cá chegar!!

Cumprimentos
Título:
Enviado por: p_shadow em Dezembro 08, 2006, 02:29:20 am
Citação de: "Leonidas"
Sem esquecer que o "país" teve que desistir da modernização dos F-16...


Quando?!
 :shock:


Cumptos
Título:
Enviado por: pn84 em Dezembro 09, 2006, 10:57:38 pm
Foto de uma Fragata M da marinha Chilena, com o hangar alterado, para suportar o Cougar, helicopetro usado pela aviação naval chilena.


http://miarroba.com/foros/visitar.php?h ... _2_462.jpg (http://miarroba.com/foros/visitar.php?http://www.dutchfleet.net//files/f832_f15_abraham_van_der_hulst_2_462.jpg)
Título:
Enviado por: Leonidas em Dezembro 09, 2006, 11:37:33 pm
Saudações guerreiras

Não desistiu, mas com a situação (e outro "ingrediente" muito importante) actual vai dar ao mesmo, a não ser que de repente apareça o dinheiro que foi retirado do programa MLU para pagar aquilo que se está a adquirir e aquilo que provavelmente virá. E a razão de ser de uma FAP e vai-se progressivamente desvanecendo á com tudo o que se está a passar á nossa volta. Aqui a sabedoria é do deixar andar e optar-se por fazer truques de malabrarismos na corda bamba com hienas a segurarem a rede aos bambis.

Em outros lados sem ser na lua, opta-se por ser-se sério e para que se dignifique aquilo que deve ser dado o justo valor sem inventansos de nenhuma parte. Neste momento o mais avançado que temos resume-se a pouco mais dos 2 primeiros aviões MLU montados á 4 ou 5 anos, quando se deveria estar numa fase intermédia, mas não!!! Aqui, pelos vistos, opta-se pela lógica da batata de um lado e do outro pelas teorias da treta.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: p_shadow em Dezembro 11, 2006, 01:52:20 am
Citação de: "Leonidas"
...a não ser que de repente apareça o dinheiro que foi retirado do programa MLU para pagar aquilo que se está a adquirir e aquilo que provavelmente virá.

Citação de: "Leonidas"
Neste momento o mais avançado que temos resume-se a pouco mais dos 2 primeiros aviões MLU montados á 4 ou 5 anos, quando se deveria estar numa fase intermédia, mas não!!! Aqui, pelos vistos, opta-se pela lógica da batata de um lado e do outro pelas teorias da treta.


Ó Leonidas, não diga disparates, por favor.


Cumptos.... e melhores posts
Título:
Enviado por: Leonidas em Dezembro 11, 2006, 04:17:12 am
Continuemos a conversa sobre os F16 no Tópico:
http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... 3&start=30 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=1533&start=30)

Cumprimentos
Título: Goalkeeper
Enviado por: paraquedista em Dezembro 11, 2006, 02:32:36 pm
Citação de: "pn84"
Foto de uma Fragata M da marinha Chilena, com o hangar alterado, para suportar o Cougar, helicopetro usado pela aviação naval chilena.


http://miarroba.com/foros/visitar.php?h ... _2_462.jpg (http://miarroba.com/foros/visitar.php?http://www.dutchfleet.net//files/f832_f15_abraham_van_der_hulst_2_462.jpg)


Alguma confirmacao sobre se as Fragatas M que vem para Portugal vao manter a Goalkeeper ?

Pelos vistos as que vao para o Chile, nao vao dispor, pode ser apenas por causa de estarem a aumentar o Hangar, mas tambem para baixar os custos de manutencao.

Tambem penso que os Holandeses sempre quizerem evitar passar essa tecnologia para outros paises...penso que os unicos que os dispoem para alem deles sao os Koreanos (nao sei em que navios) e  Ingleses (Porta Avioes da classe "Invencible", no HMS Bulwark e nas 4 Fragatas Type 22 batch 3).
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Dezembro 11, 2006, 03:12:46 pm
Paraquedista escreveu:
Citar
Tambem penso que os Holandeses sempre quizerem evitar passar essa tecnologia para outros paises...penso que os unicos que os dispoem para alem deles sao os Koreanos (nao sei em que navios) e Ingleses (Porta Avioes da classe "Invencible", no HMS Bulwark e nas 4 Fragatas Type 22 batch 3).

Diversos países operam o Goalkeeper, entre os quais a Holanda, Inglaterra, Chile(na classe L), Bélgica, Portugal(futuramente) Coreia do Sul, e alguns países do Médio Oriente( creio que três).
Portanto como vê não são poucos.
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Dezembro 11, 2006, 07:27:40 pm
Por falar em Goalkeeper...

 :arrow: Vídeo Goalkeeper (http://http)
Título:
Enviado por: ricardonunes em Dezembro 11, 2006, 07:43:26 pm
Um video muito esclarecedor das capacidades do sistema :G-Ok:
Título:
Enviado por: paraquedista em Dezembro 11, 2006, 07:57:54 pm
Citar
Diversos países operam o Goalkeeper, entre os quais a Holanda, Inglaterra, Chile(na classe L), Bélgica, Portugal(futuramente) Coreia do Sul, e alguns países do Médio Oriente( creio que três).
Portanto como vê não são poucos.


Obrigado pelo esclarecimento.

Eu espero que nao haja problema na tranferencia das Goalkeeper, pois parece ser uma melhor arma do que a Phalanx. E se possivel que as ponham tambem no NPL.

Tambem penso que como nao a referencia nenhuma sobre isso no artigo da Revista da Armada, acho que se pode assumir que as Fragatas virao com as Goalkeeper.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Dezembro 11, 2006, 09:20:03 pm
Páraquedista escreveu:
Citar
Tambem penso que como nao a referencia nenhuma sobre isso no artigo da Revista da Armada, acho que se pode assumir que as Fragatas virao com as Goalkeeper.

Por acaso até vem mencionado.
Citar
- Close-In Weapon System Goalkeeper, sistema de defesa próxima anti-aérea, integrado no SEWACO VII que pode receber designações de alvos do sistema de combate do navio ou actuar de forma totalmente independente, disparando munições de 30mm com uma cadência de 4200 tiros por minuto;

Tirado do artigo da RA de Dezembro.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Dezembro 29, 2006, 01:25:08 pm
Poderia fazer sentido substituir os Goalkeeper pelo Phalanx, para que ficássemos com apenas um tipo de CIWS.

Até porque a partir de 2007, os CIWS Phalanx que temos passarão a estar modernizados num padrão acima.

No entanto, também as fragatas holandesas trarão uma peça de 76 mm, ao contrário das nossa peças francesas de 100mm que equipam as 3 fragatas da classe Vasco da Gama.

Tirando essas diferenças, e o facto das holandesas terem VLS, acho que serão muito parecidas e portanto acho que fizemos uma boa escolha, tendo em conta os constrangimentos financeiros porque passamos.
Título:
Enviado por: Luso em Dezembro 29, 2006, 02:22:54 pm
Para quê substituir um sistema mais eficiente como o Goalkeeper (GAU-8) por um inferior, apenas por questões logísticas?
A manter algum calibre seria o 30mm cuja munição será semelhante ao do canhão ATK Mk44 dos blindados dos Fuzileiros (30mmx173mm).

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.mindfully.org%2FNucs%2F2003%2FRokke-Depleted-Uranium-DU21apr03g.GIF&hash=3019e115f190344b17651b00b262a7ac)
Título:
Enviado por: JLRC em Dezembro 29, 2006, 03:16:02 pm
Citação de: "Luso"
Para quê substituir um sistema mais eficiente como o Goalkeeper (GAU-8) por um inferior, apenas por questões logísticas?
A manter algum calibre seria o 30mm cuja munição será semelhante ao do canhão ATK Mk44 dos blindados dos Fuzileiros (30mmx173mm).


Concordo com o Luso (nalguma coisa tinhamos de concordar  :wink: ). O Goalkeeper é superior ao Phalanx, portanto deverá ser mantido.

Já agora, em relação aos helicópteros, é óbvio para mim que a discussão sobre se deveríamos comprar mais EH-101 em vez de NH-90 (não me estou a referir ao Rui Elias, essa é outra estória) não é mais do que a guerra de interesses entre a FAP e os restantes ramos das Forças Armadas. Para mim faz todo o sentido o tal Comando de helicópteros conjunto na dependência do EMGFA e no qual estariam concentrados todos os helicópteros tácticos dos 3 ramos das FA. Para mim, esse Comando seria formado pelos EH-101, pelos NH-90 e pelo futuro heli ligeiro que poderia ser o A-109 LUH. Como heli ligeiro para a FAP ficaríamos com o A-119 Koala e aproveitando sinergias adoptaria para a Marinha também o NH-90 NFH. A minha dúvida reside em substituirmos o A-109 pelo Future Lynx (versão Land Lynx) e nesse caso adoptaria também para a Marinha o Future Lynx (versão naval ASW e ASuW). Caso quisessemos também operar helis de ataque poderíamos comprar o A-129 ou se quisessemos um heli navalisado o Apache AH MK1. Esta é apenas a minha visão da questão. Quanto aos Sea Hawk e Black Hawk não vejo que vantagens trariam.
Título:
Enviado por: Luso em Dezembro 29, 2006, 03:20:34 pm
Citação de: "JLRC"
Concordo com o Luso (nalguma coisa tinhamos de concordar  :wink:  :mrgreen:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Dezembro 29, 2006, 03:27:57 pm
E se o custo contratado já incluir os Goalkeeper, acho que devem vir esses mesmos.

Luso:

Mas a munição utilizada por estes CIWS pode ser a mesma a utilizar pelo PandurII dos fuzileiros?
Título:
Enviado por: Luso em Dezembro 29, 2006, 04:05:05 pm
Rui, que eu saiba a munição é a mesma: 30mmx173mm. O que pode variar é o projéctil e espoletas. Julgo que o Goalkeeper utiliza munições AP (perfurantes) que podem ter a mesma aplicação no ATK MK44 contra blindados ligeiros. Desconheço contudo se a utilização de projécteis HE no Goalkeeper terá aficácia para afunção CIWS.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Fevereiro 06, 2007, 08:49:46 pm
Esta semana está em Lisboa a Van Nes. Os colegas de Lisboa vejam se enquanto a fragata cá está, não deixam os holandeses estragar nada no navio.
Quero-o impecável.
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 06, 2007, 10:17:24 pm
Mostraram as fragatas numa reportagem da SIC.

De facto nota-se a diferença em termos de geração para as Vasco da Gama. Se as Vasco da Gama pareciam relativamente sofisticadas, estas parecem muito mais  :shock:

Ficámos no entanto a saber que a ponte de comando das VDG é mais sofisticada que a das Karel Doorman, pelo que estas últimas deverão sofrer um "upgrade" para as tornar compatíveis com as VDG.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Fevereiro 07, 2007, 12:18:24 am
Citar
Ficámos no entanto a saber que a ponte de comando das VDG é mais sofisticada que a das Karel Doorman, pelo que estas últimas deverão sofrer um "upgrade" para as tornar compatíveis com as VDG.

Também deverão ter o mesmo sistema de comunicações das VG, se é que não o têm já. A marinha holandesa é nossa cliente.
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 07, 2007, 11:51:40 am
Citação de: "luis filipe silva"
Também deverão ter o mesmo sistema de comunicações das VG, se é que não o têm já. A marinha holandesa é nossa cliente.


De acordo com este (http://http) artigo na Revista da Armada, as únicas fragatas holandesas com SICC são as da classe De Zeven Provinciën (http://http).
Título:
Enviado por: papatango em Fevereiro 07, 2007, 07:27:50 pm
Bom, a acreditar no mostrado e referido, não se trata apenas de equipamentos ou sistemas de comunicações. A ponte das Karel Doorman parece ser mais "antiga" e de uma geração anterior.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Fevereiro 07, 2007, 07:44:52 pm
Papatango escreveu:
Citar
Bom, a acreditar no mostrado e referido, não se trata apenas de equipamentos ou sistemas de comunicações. A ponte das Karel Doorman parece ser mais "antiga" e de uma geração anterior.

O que o oficial português mencionou em termos de diferença na ponte, por por exemplo a existência nas VG de cartas electrónicas. Portanto equipamento.
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Fevereiro 10, 2007, 02:24:38 pm
Excelentes fotos do navio, tiradas em Lisboa:
http://www.transportes-xxi.net/forum/vi ... 1&start=60 (http://www.transportes-xxi.net/forum/viewtopic.php?t=3801&start=60)
Título:
Enviado por: lurker em Fevereiro 10, 2007, 02:45:07 pm
Err.. que estranho, a mim as fotos não me aparecem.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Fevereiro 10, 2007, 02:49:46 pm
Citação de: "lurker"
Err.. que estranho, a mim as fotos não me aparecem.

Parece que foram mudadas, agora para onde... :?:
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Fevereiro 10, 2007, 08:59:15 pm
Lurker escreveu:
Citar
Err.. que estranho, a mim as fotos não me aparecem.
RicardoNunes escreveu:
Citar
Parece que foram mudadas, agora para onde...

Peço imensas desculpas! :oops:
Nesse fórum para se visualizarem as fotos, é preciso estar registado, e eu esqueci-me completamente.
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 01, 2007, 12:12:03 pm
Muitos devem recordar-se que no princípio do mês passado a fragata "Van Nes", da Marinha Real Holandesa, esteve alguns dias em Lisboa. A notícia chegou até a ser veiculada por alguns orgãos de comunicação social, para além da sua divulgação no site da Armada.

Citar
MARINHA PORTUGUESA - Notícias

Fragata holandesa, futuro navio da Marinha, está em Portugal
 2007-02-06

Chegou hoje a Portugal a fragata holandesa "Van Nes", da classe Karel Doorman, um dos dois navios adquiridos pelo Estado Português no âmbito da Lei de Programação Militar que entrará ao serviço da Marinha no final de 2008, estando previsto que a segunda fragata da mesma classe chegue a Portugal seis meses depois.

A entrada ao serviço das duas fragatas da Classe "Karel Doorman" constituirá uma importante etapa no reforço da Esquadra para a prossecução da missão da Marinha em prol da defesa dos interesses nacionais. Estes navios com características multipropósito vêm substituir as fragatas da classe "João Belo", que integram a Esquadra portuguesa há cerca de 40 anos. Os navios agora adquiridos, nomeadamente a "Van Nes", dispõe de uma tecnologia moderna de automatizações de sistema, exigindo menores guarnições mas com a garantia de um aumento da produtividade e operacionalidade.

O investimento feito representa um estímulo e um valor acrescentado para a Esquadra, para a Marinha e para o País, permitindo uma economia de meios e de escala. Refira-se que a fragata "Van Nes" é actualmente comandado pelo Comandante Sillevis Smith e vai estar em Lisboa até ao dia 10 de Fevereiro.
   
 :mrgreen:  :wink:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Março 01, 2007, 12:17:09 pm
Obrigado por essa partilha do fotos, Charlie.

Muito boa essa reportagem fotográfica tua, digna de estar no site da nossa Armada.

E a foto das marinheiras demonstra o grau de cooperação entre os povos amigos e irmão que somos, o holandes e o português.  :wink:
Título: Fragata
Enviado por: dero em Março 01, 2007, 12:23:09 pm
Muito obrigado pelas fotos muito boas , so nao gostei foi da ferrugem deve ter sido utilizada a mesma tinta das fragatas da Noruega eheh.
As marinheiras estao incluidas no pacote? fragatas, leopard 2, e 3 Marujas.
Título: Fragatas Holandesas
Enviado por: Upham em Março 01, 2007, 01:33:06 pm
Boa tarde!

Excelentes "fragatas".

Cumprimentos
Título:
Enviado por: papatango em Março 01, 2007, 02:21:35 pm
É pá, a do meio, parece ser feiosa, e um bocado mais para o estilo padeira cheia de carnes... :oops: Gritante falta de carnes.
Título:
Enviado por: Luso em Março 01, 2007, 02:31:57 pm
Das três prefiro, a desmilinguida...
A da esquerda parece ser capaz de me dar uma sova :shock:
Título:
Enviado por: pn84 em Março 01, 2007, 03:23:27 pm
Excelentes fotos, obrigado Charlie Jaguar, é pena que outros não tomem a iniciativa de publicar fotos, mas claro, é sempre mais fácil ficar sentadinho e quietinho á espera das fotos dos outros, dá menos trabalho. Neste forum fala-se muito mas no que respeita a fotos é zero.  :down:
Fica lançado o repto.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lancero em Março 01, 2007, 03:46:10 pm
pn84,

Ou anda distraído ou então terá outra explicação melhor e mais elaborada para o que disse, sob pena de a sua afirmação ser considerada injusta.

Sempre que justificável, e desde que elas existam, os membros deste fórum têm partilhado as fotos que têm - quer pessoais quer de outras fontes - dos mais variados temas. Mas este não é um forum apenas de spotters.

As coisas podem sempre melhorar, mas a situação actual não me parece dramática.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Março 01, 2007, 03:56:32 pm
PN84 escreveu:
Citar
Excelentes fotos, obrigado Charlie Jaguar, é pena que outros não tomem a iniciativa de publicar fotos, mas claro, é sempre mais fácil ficar sentadinho e quietinho á espera das fotos dos outros, dá menos trabalho. Neste forum fala-se muito mas no que respeita a fotos é zero.  
Fica lançado o repto.
Cumprimentos

Como deve ter reparado, neste fórum não há apenas foristas de Lisboa e Leixões. Claro que não vamos pedir fotos de navios a um transmontano ou um beirão, e há por aqui uns quantos. Citando o meu caso pessoal(como exemplo) que morando em Almada, não vou por diversas razões a Lisboa há cerca de um ano. Se fosse e tivesse uma máquina fotográfica, claro que alguma coisa apareceria por aqui. Como o meu caso existem outros. Já agora, onde estão as suas fotos, que eu procurei e não encontro?
Título:
Enviado por: pn84 em Março 01, 2007, 04:19:42 pm
Citar
Já agora, onde estão as suas fotos, que eu procurei e não encontro?

Tópico Movimentos de destaque nos portos:
-Patrulha da Marinha Real Marroquina
-Navio Escola Alemão Gorch Fock
-Patrulha da Marinha Espanhola P61 Chilreu
Tópico Nato em Leixões
- fotos da SGMG1

Para já chega, ou quer mais exemplos?
Para quem é membro há apenas uns meses, já coloquei mais fotos do que muitos que o são há anos.
Relativamente à questão avançada relativamente aos spotters serem de Leixões ou Lisboa, parece-me uma questão totalmente descabida, eu também não moro em nehum desses sítios e no entanto isso não me impede de realizar fotos. A questão aqui prende-se com o facto de as pessoas serem muito acomodadas e não se darem ao trabalho de se deslocarem um Kms para fazer fotos. Eu por exemplo, já cheguei a deslocar-me ao fim de semana propositadamente vários Kms, para tirar  fotos a navios militares, a isto chama-se ter paixão e gosto pelos hobbies.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: pn84 em Março 01, 2007, 04:30:05 pm
Citar
Citando o meu caso pessoal(como exemplo) que morando em Almada, não vou por diversas razões a Lisboa há cerca de um ano

Já agora, e uma vez que mora em Almada, e visto há já algum tempo andar à procura de fotos da Base Naval do Alfeite, gostaria de quetioná-lo acerca da sua disponibilidade e boa vontade em me fornecer algumas fotos, que enventualmente possua, da Base Naval do Alfeite?

Obrigado
Cumprimentos
Título:
Enviado por: JLRC em Março 01, 2007, 04:42:19 pm
Belas fotos Charlie. Só não entendo uma coisa, então não eram só 2 fragatas.....?  :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Março 01, 2007, 04:46:24 pm
PN.

Mesmo que se more em Santa Apolónia, as pesoas têm vida própria para além dos fóruns.

Eu por exemplo, ando há uma série de semanas para ver se tiro umas fotos de comboios pelo país, para uns fóruns temáticos, e não arranjo tempo, porque sou casado, tenho familia, ao fim de semana é compras, limpezas, passear com a família, visitar familiares etc.

As coisas nem sempre são fáceis, como quando se era solteiro e livre.

Tenha calma, e se consegue ter essa facilidade, continue a colocar as suas boas fotos.

Cada um contribui com o que pode.
Título: Fragatas Holandesas
Enviado por: Upham em Março 01, 2007, 06:23:12 pm
Boa tarde!

Quero também agradecer a publicação das fotos ao autor. Por esquecimento não o fiz na minha primeira mensagem (foi de ver as "fragatas holandesas"). Mas está-se sempre a tempo de emendar a mão.
Tambem concordo que a da esquerda tem um fisico de lutadora, embora seja a mais bonita de cara, mas a simpatia pode fazer maravilhas e as "fragatas holandesas" normalmente são-no.

Agora uma pergunta séria aos especialistas em assuntos navais. Pelas fotos que tenho visto destes navios, fico com a ideia de que dispõem de lançadores verticais para Sea Sparrow apenas num dos lados do hangar (bombordo, estibordo????). Será assim?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Março 01, 2007, 09:06:30 pm
PN 84 escreveu:
Citar
Tópico Movimentos de destaque nos portos:
-Patrulha da Marinha Real Marroquina
-Navio Escola Alemão Gorch Fock
-Patrulha da Marinha Espanhola P61 Chilreu
Tópico Nato em Leixões
- fotos da SGMG1

Para já chega, ou quer mais exemplos?
Para quem é membro há apenas uns meses, já coloquei mais fotos do que muitos que o são há anos.

Antes de mais nada, as minhas sinceras desculpas pela "argolada". Sem o saber (porque o tópico agora fica um bocado escondido) referia-me a si quando mencionei Leixões. De novo as minhas desculpas.
Quanto a fotos do Alfeite, tenho poucas tiradas por mim e são só do Arsenal.
Se quizer ver a base como deve de ser (bem do alto), visite o Google Earth que tem foto tirada em 2006.
Fotos mais detalhadas da base, acho que têm restrições na divulgação.
Título: Re: Fragatas Holandesas
Enviado por: JLRC em Março 01, 2007, 10:57:56 pm
Citação de: "Upham"
Boa tarde!
Pelas fotos que tenho visto destes navios, fico com a ideia de que dispõem de lançadores verticais para Sea Sparrow apenas num dos lados do hangar (bombordo, estibordo????). Será assim?

Cumprimentos


Correcto. As M têm 16 células de VLS a bombordo. Se reparar, o hangar está ligeiramente deslocado para estibordo.

(Uma boa maneira para quem não está habituado a situar bombordo e estibordo lembre-se que estibordo que parece indicar esquerda na realidade fica ao contrário, à direita, virado para a proa do navio, logo bombordo fica à esquerda)
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Março 01, 2007, 11:09:24 pm
Fico satisfeito por terem gostado das imagens.  :wink:

Eu já sabia que iriam gostar das marujas holandesas.  c34x
Título: Re: Fragatas Holandesas
Enviado por: hellraiser em Março 02, 2007, 12:01:08 am
Citação de: "JLRC"
Citação de: "Upham"
Boa tarde!
Pelas fotos que tenho visto destes navios, fico com a ideia de que dispõem de lançadores verticais para Sea Sparrow apenas num dos lados do hangar (bombordo, estibordo????). Será assim?

Cumprimentos

Correcto. As M têm 16 células de VLS a bombordo. Se reparar, o hangar está ligeiramente deslocado para estibordo.

(Uma boa maneira para quem não está habituado a situar bombordo e estibordo lembre-se que estibordo que parece indicar esquerda na realidade fica ao contrário, à direita, virado para a proa do navio, logo bombordo fica à esquerda)


a forma mais facil é pensando num barco a ir para sul, no tempo dos descobrimentos os navios navegavam a principio com a costa a vista, portanto no lado eskerdo do navio, assim chamavam bom-bordo.
Título: Fragatas Holandesas
Enviado por: Upham em Março 02, 2007, 12:59:32 pm
Boa tarde!

Obrigado pela resposta á minha pergunta e também pelas dicas (bombordo/estibordo), confundia-me sempre esse pormenor do vocabulário naval.

Quanto ao "bloco" do hangar e sensores/armamento, tem de facto uma disposição incomum. Em quase todos os navios costuma ser tudo muito  simétrico, neste não.
Mesmo o Goalkeeper está de lado. Será para contrabalançar o peso dos tubos no outro lado do hangar, ou os pesos em questão não serão muito significativos? Ou ainda a razão poderá ser por este sistema exigir uma penetração consideravel (como li numa outra mensagem no fórum) do sistema de alimetação no plano onde é assente, e não sendo por consequência viável instala-lo por cima da porta do hangar?

Cumprimentos!
Título: Re: Fragatas Holandesas
Enviado por: Yosy em Março 02, 2007, 08:19:24 pm
Citação de: "Upham"
Boa tarde!

Obrigado pela resposta á minha pergunta e também pelas dicas (bombordo/estibordo), confundia-me sempre esse pormenor do vocabulário naval.



Uma forma fácil (já aqui dita): quando nos Descobrimentos navegávamos na costa de África o lado esquerdo era o lado da terra (o lado bom - bombordo); o lado direito era o lado do horizonte, das estrelas (estibordo).
Título:
Enviado por: ricardonunes em Março 13, 2007, 10:00:31 am
Lotação "completa e normal", provisória, dos navios da classe M (http://http)
Título: Re: Fragatas Holandesas
Enviado por: TazMonster em Março 13, 2007, 05:49:09 pm
Citação de: "Yosy"
Citação de: "Upham"
Boa tarde!

Obrigado pela resposta á minha pergunta e também pelas dicas (bombordo/estibordo), confundia-me sempre esse pormenor do vocabulário naval.


Uma forma fácil (já aqui dita): quando nos Descobrimentos navegávamos na costa de África o lado esquerdo era o lado da terra (o lado bom - bombordo); o lado direito era o lado do horizonte, das estrelas (estibordo).


E no caminho de regresso?? Como era??
Título: Re: Fragatas Holandesas
Enviado por: Luso em Março 13, 2007, 08:16:50 pm
Citação de: "TazMonster"
Citação de: "Yosy"
Citação de: "Upham"
Boa tarde!

Obrigado pela resposta á minha pergunta e também pelas dicas (bombordo/estibordo), confundia-me sempre esse pormenor do vocabulário naval.


Uma forma fácil (já aqui dita): quando nos Descobrimentos navegávamos na costa de África o lado esquerdo era o lado da terra (o lado bom - bombordo); o lado direito era o lado do horizonte, das estrelas (estibordo).

E no caminho de regresso?? Como era??


Diziam simplesmente:

"Vamos para cima!" e também "Ala que se faz tarde" ou ainda "Bute p´a Belém, oh Vasco!"
Título:
Enviado por: Yosy em Março 13, 2007, 10:38:03 pm
Citação de: "ricardonunes"
Lotação "completa e normal", provisória, dos navios da classe M (http://http)


Xiiiii na Armada são mesmo mais que as mães. :lol:

Este navio leva 164 tripulantes; um navio mercante "normal" leva, no máximo, 20. A grande maioria navega com 10-15.
Título:
Enviado por: Lightning em Março 13, 2007, 10:58:35 pm
Um avião comercial voa só com os 2 pilotos enquanto por exemplo o P-3 tem uma tripulação de 12 elementos.

E eu sozinho conduzo o meu carro enquanto o Exército precisa de 4 militares para operar um carro de combate.

Mas esse género de comparações não se fazem, não tem lógica nenhuma.
Título: Re: Fragatas Holandesas
Enviado por: hellraiser em Março 14, 2007, 02:30:43 am
Citação de: "Luso"
Citação de: "TazMonster"
Citação de: "Yosy"
Citação de: "Upham"
Boa tarde!

Obrigado pela resposta á minha pergunta e também pelas dicas (bombordo/estibordo), confundia-me sempre esse pormenor do vocabulário naval.


Uma forma fácil (já aqui dita): quando nos Descobrimentos navegávamos na costa de África o lado esquerdo era o lado da terra (o lado bom - bombordo); o lado direito era o lado do horizonte, das estrelas (estibordo).

E no caminho de regresso?? Como era??

Diziam simplesmente:

"Vamos para cima!" e também "Ala que se faz tarde" ou ainda "Bute p´a Belém, oh Vasco!"


eu axo que era mais, vamos la embora que já e tarde, senão depois a Maria da-me com a pá do pão!
Título:
Enviado por: Spectral em Março 14, 2007, 10:06:43 am
bombordo >> bomba >> coração >> lado esquerdo  :wink:
Título:
Enviado por: Leonidas em Julho 01, 2007, 07:38:51 pm
Na sequência do que se trata aqui(http://forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=5311&start=64)

Citação de: "SSK"
Citação de: "Submarinista"
Penso que os Sonares que estão nas JB irão para as KD, agora se vão os das KD para eles não sei.

Uma coisa é certa os sonares da JB não vai para o uruguai. relativamente aos sonares da KD só sei que está previsto virem com o PHS-36 (sonar passivo e activo de casco, de média frequência) e o TACTAS17 DSBV 61 (sonar passivo rebocado de longo alcance). Por isso os sonares actuais não sei para onde vão.


Como é a configuração das KD para a Bélgica?

As diferenças entre os sonares das KD e das VdG são muitas? Qual é o melhor? Já agora, porque é que as KD não virão com a configuração que se conheçe em rtelação aos sonares? É por causa disto ==» $$$?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: JLRC em Julho 01, 2007, 11:06:13 pm
Citação de: "Leonidas"
As diferenças entre os sonares das KD e das VdG são muitas? Qual é o melhor? Já agora, porque é que as KD não virão com a configuração que se conheçe em rtelação aos sonares? É por causa disto ==» $$$?

Cumprimentos


A KD vem com a configuração actual. O que se diz mas sem confirmação, é que os sonares SQS-510 das João Belo serão montados nas KD por serem melhores.
Título: Denominação
Enviado por: zocuni em Julho 01, 2007, 11:28:52 pm
Tudo bem,

Já existem rumores,de como tais Fragatas irão ser denominadas e seus respectivo numero?

Abraços,
Zocuni
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Julho 01, 2007, 11:43:53 pm
Zocuni escreveu:
Citar
Tudo bem,

Já existem rumores,de como tais Fragatas irão ser denominadas e seus respectivo numero?


Apenas os dois primeiros Navios de Patrulha Oceânica e os dois de combate à poluição / balizadores têm nomes.
Viana do Castelo (P 360), Figueira da Foz (P 361), Sines (????) Ponta Delgada (????)
Mas as fragatas terão nomes ligados aos governos pós 25 de Abril.

F 000 Crise e F0000 Contenção
Título:
Enviado por: SSK em Julho 10, 2007, 06:55:56 pm
Como me foi pedido em MP pelo P44 aqui vão os videos de 01/11/06

 :arrow: RTP http://www.youtube.com/watch?v=Q9D9HvVyvoA
Título:
Enviado por: SSK em Julho 10, 2007, 06:59:04 pm
Este António Esteves Martins é um espectáculo, tem de dar sempre a sua opinião nas notícias, nunca se limita somente a fazer o seu trabalho informar :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: P44 em Julho 11, 2007, 10:03:53 am
Citação de: "SSK"
Como me foi pedido em MP pelo P44 aqui vão os videos de 01/11/06

 :arrow: RTP http://www.youtube.com/watch?v=Q9D9HvVyvoA


Amigo SSK,

Muito obrigado!!! Bem Haja! :wink:

ps- Aproveito para agradecer as reportagens acerca do Delfim, as quais só agora pude visualizar
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Julho 11, 2007, 10:31:23 am
Yosi escreveu:
Citar
Xiiiii na Armada são mesmo mais que as mães.  

Este navio leva 164 tripulantes; um navio mercante "normal" leva, no máximo, 20. A grande maioria navega com 10-15.

Talvez o Yosi não saiba, mas um navio mercante não tem armamento, helicópteros, pelotão de abordagem, radares tácticos, sonar, guerra eléctrónica e mais umas quantas coisas que não vale a pena enunciar.
Título:
Enviado por: SSK em Julho 11, 2007, 11:22:25 am
Só quem nunca viveu situações de um navio de guerra estar em 1º grau de prontidão para combate é que pode escrever comentários como esse do Yosy :?  :shock:
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Julho 11, 2007, 12:24:56 pm
:wink:
Título:
Enviado por: SSK em Julho 11, 2007, 01:52:14 pm
Muito bom Jorge :lol:
Título:
Enviado por: P44 em Julho 11, 2007, 04:57:01 pm
Goalkeeper em acção  :wink:
http://www.youtube.com/watch?v=nY6nm-6eCzM (http://www.youtube.com/watch?v=nY6nm-6eCzM)
Título:
Enviado por: Yosy em Julho 12, 2007, 12:20:45 am
Citação de: "luis filipe silva"
Yosi escreveu:
Citar
Xiiiii na Armada são mesmo mais que as mães.  

Este navio leva 164 tripulantes; um navio mercante "normal" leva, no máximo, 20. A grande maioria navega com 10-15.
Talvez o Yosi não saiba, mas um navio mercante não tem armamento, helicópteros, pelotão de abordagem, radares tácticos, sonar, guerra eléctrónica e mais umas quantas coisas que não vale a pena enunciar.

Citação de: "SSK"
Só quem nunca viveu situações de um navio de guerra estar em 1º grau de prontidão para combate é que pode escrever comentários como esse do Yosy :?  :shock:


Whoa, relax pessoal - 'tava só a reinar. É óbvio que um navio de guerra leva mais gente que um mercante porque tem outras responsabilidades.
Título:
Enviado por: Upham em Julho 12, 2007, 10:30:44 am
Citação de: "Yosy"
Citação de: "luis filipe silva"
Yosi escreveu:
Citar
Xiiiii na Armada são mesmo mais que as mães.  

Este navio leva 164 tripulantes; um navio mercante "normal" leva, no máximo, 20. A grande maioria navega com 10-15.
Talvez o Yosi não saiba, mas um navio mercante não tem armamento, helicópteros, pelotão de abordagem, radares tácticos, sonar, guerra eléctrónica e mais umas quantas coisas que não vale a pena enunciar.

Citação de: "SSK"
Só quem nunca viveu situações de um navio de guerra estar em 1º grau de prontidão para combate é que pode escrever comentários como esse do Yosy :?  :twisted:
Só para rodar o cabrestante e levantar ferro são necessários pelo menos uns vinte marinheiros.

Cumprimentos!
Título:
Enviado por: SSK em Julho 12, 2007, 03:20:44 pm
perante este comentário acho melhor ficar :censurado:
Título:
Enviado por: Upham em Julho 12, 2007, 04:20:17 pm
:?: Boa tarde!

Penso que tenha sido entendido como apenas o que é, uma simples brincadeira.

Cumprimentos!
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 23, 2007, 12:37:17 pm
Despacho n.o 26 857/2007
Fragatas da classe M—Equipa de acompanhamento
da transferência

http://dre.pt/pdf2sdip/2007/11/226000000/3401034011.pdf (http://dre.pt/pdf2sdip/2007/11/226000000/3401034011.pdf)
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 23, 2007, 02:22:18 pm
O Pereira é o maior. Topou isto mesmo na II Série.
Faca nele!  :G-Ok:
Título:
Enviado por: Ricardo em Dezembro 11, 2007, 04:12:00 pm
A Marinha Real Holandesa possui o Lynx 300?
Existe na versão ASuW Naval?
Título:
Enviado por: P44 em Dezembro 15, 2007, 01:03:17 pm
Chegada da HrMs Van Nes a Den Helder, hoje, na conclusão da sua última missão ao serviço da "Koninklijke Marine"

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg337.imageshack.us%2Fimg337%2F3014%2Fvannesentersdenhelder10dh4.th.jpg&hash=b621fb338f1ecd707530cb3ef504598a) (http://http)

a precisar de uma boa pintura c34x
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg525.imageshack.us%2Fimg525%2F7880%2Fvannesandvangalenalongspt8.th.jpg&hash=9acb780c5aead97a9d9ab3d05abff154) (http://http)
Á chegada a Van Nes atracou ao lado da irmã Van Galen, também vendida a Portugal.

a tripulação da Van Galen "olhará" pela Van Nes durante o fim de semana, pois a tripulação da Van Nes saiu de licença após prolongada ausência.

A partir de 2ª Feira começarão os trabalhos na Van Nes, com o descarregamento de fuel, mantimentos e munições.

(C) das Fotos, do colega Rich do www.dutchfleet.net (http://www.dutchfleet.net) (full permission for use granted)
Título:
Enviado por: P44 em Dezembro 15, 2007, 01:06:39 pm
Citar
Hr.Ms. Van Nes terug
14-12-2007


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.marine.nl%2Fimages%2F071214PB%2520-%2520VNES-350_tcm10-26800.jpg&hash=06bcfede187dc3170a0429d0c81e9ea3)
Hr. Ms. Van Nes

Hr.Ms. Van Nes is op vrijdag 14 december om 11.00 uur teruggekeerd uit de Caraïben. Het afgelopen half jaar was zij stationsschip in de West, waar zij zich bezig hield met drugsbestrijding, kustwachttaken en humanitaire operaties. Eén van de hoogtepunten van de termijn in de Caraïben was de inzet in het noorden van Nicaragua na de verwoestende passage van orkaan Felix op 4 september. De West-termijn was de laatste reis voor het fregat. Hr.Ms. Van Nes zal gereed worden gemaakt voor verkoop aan Portugal. De overdracht zal in december 2008 plaatsvinden. (*)
Hr.Ms. Van Nes wordt afgelost door Hr.Ms. Van Galen.

http://www.marine.nl/nieuws/?article=/n ... _vnes.html (http://www.marine.nl/nieuws/?article=/nieuws/persberichten/2007/071214pb_vnes.html)

(*)-tradução
Citar
The West period was the last travel for the fregat. Hr. m Van Nes will be made ready for sale to Portugal. The transfer will take place in December 2008
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Janeiro 03, 2008, 07:36:00 pm
E especalmente para o P 44, a primeira vai-se chamar BARTOLOMEU DIAS.

fonte: Revista da Armada
Citar
O ano de 2008 irá ser muito importante para a Marinha, pelo que me permito apelar a todos para concentrarmos esforços naquilo que é fundamental, porque já será muito!

Neste ano, temos que preparar guarnições para as duas fragatas da futura classe “Bartolomeu Dias” cuja primeira unidade vamos aumentar ao efectivo em Dezembro, treinar guarnições para os dois novos patrulhas, esperando que a entrega do primeiro navio possa ocorrer ainda este ano, e continuar o processo de renovação da Esquadra
Título:
Enviado por: antoninho em Janeiro 03, 2008, 09:36:02 pm
Então e o resto da noticia não interessa ao P44 ???

Citação: treinar guarnições para os dois novos patrulhas, esperando que a entrega do primeiro navio possa ocorrer ainda este ano, e continuar o processo de renovação da Esquadra

Já estou a ver o nosso rapaz a revirar os olhos e a pensar que isto só pode ser o 1º Abril
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Janeiro 03, 2008, 10:00:39 pm
Antoninho escreveu:
Citar
Então e o resto da noticia não interessa ao P44 ???

Citação: treinar guarnições para os dois novos patrulhas, esperando que a entrega do primeiro navio possa ocorrer ainda este ano, e continuar o processo de renovação da Esquadra

Essa notícia já vem desde 2006, 2007, 2008.
Título:
Enviado por: Johnnie em Janeiro 03, 2008, 10:11:50 pm
Gosto do "esperando" na frase  :?
Título:
Enviado por: antoninho em Janeiro 03, 2008, 10:26:19 pm
Faz lembrar.....esparregado???
Título:
Enviado por: zocuni em Janeiro 04, 2008, 01:59:52 am
Tudo bem,

Para mim muito justa essa homenagem.Na minha modesta opinião o maior navegador português de todos os tempos.Achava uma lacuna em nossa Marinha não constar o nome desse ilustrissimo numa embarcação.Fico muito satisfeito. :G-beer2: Viva Bartolomeu Dias.Agora venham as fragatas que já vêm tarde.

Abraços,
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 04, 2008, 10:50:00 am
Citação de: "Johnnie"
Gosto do "esperando" na frase  :twisted:  :D Bom nome, bom nome!!!

Aliás já profetizado por mim ainda no tempo das OHP :arrow: http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... highlight= (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=1169&start=0&postdays=0&postorder=asc&highlight=)

Será que acerto na 2ª????? :mrgreen:
Título:
Enviado por: ShadIntel em Janeiro 04, 2008, 11:01:04 am
Citação de: "zocuni"
Tudo bem,

Para mim muito justa essa homenagem.Na minha modesta opinião o maior navegador português de todos os tempos.Achava uma lacuna em nossa Marinha não constar o nome desse ilustrissimo numa embarcação.Fico muito satisfeito. :arrow: http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=4541 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=4541)

Cumprimentos
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 04, 2008, 11:29:31 am
O anterior "Bartolomeu Dias" (F471) era irmão do "Afonso de Albuquerque" (F470) afundado em Goa em 1961.

Foi depois transformado em Navio depósito e ainda esteve uns anos no Alfeite se a memória não me falha.

Citação de: "P44"
NRP Bartolomeu Dias
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg402.imageshack.us%2Fimg402%2F1421%2Fbartolomeudian150jpgvh2.th.jpg&hash=bafa2db458eff5ff809f850a21795c90) (http://http)
Título:
Enviado por: zocuni em Janeiro 04, 2008, 12:01:00 pm
Citação de: "ShadIntel"
A lacuna nem sempre existiu. Até aos anos 60, existiu um navio da Marinha com o nome de Bartolomeu Dias. Há uma certa "rotatividade" dos nomes de navegadores e outros heróis nacionais dados aos navios da nossa Marinha. Também fico satisfeito com a escolha. Há que salientar que a escolha de Bartolomeu Dias é a que teve mais sucesso numa votação neste mesmo fórum uns meses atrás:  :lol:

Abraços,
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Janeiro 04, 2008, 02:58:04 pm
P 44 escreveu:
Citar
O anterior "Bartolomeu Dias" (F471) era irmão do "Afonso de Albuquerque" (F470) afundado em Goa em 1961.

Foi depois transformado em Navio depósito e ainda esteve uns anos no Alfeite se a memória não me falha.

Mudou o nome para S. Cristóvão, e classificado como navio-depósito fez serviço em Nantes onde albergava as guarnições das novas fragatas e submarinos em construção para a MGP. Mais tarde regressou a Portugal e foi abatido ao efectivo.
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 16, 2008, 11:50:16 am
Luis, obg. , tinha a ideia que "São Cristovão" era o nome que tinham dado á "Sagres I"

Entretanto, não é bem a propósito das nossas M (ou poderá ser?)

a BNS Louise Marie (F931) prepara-se para o "Shakedown" antes da entrega á Bélgica, prevista para Abril.
Notem que o convés de vôo foi aumentado, como nas M Chilenas (NH-90?)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg337.imageshack.us%2Fimg337%2F7361%2F20080114regge1gx2.th.jpg&hash=c6cf73f9402423c33b0d870ad775f576) (http://http)

Pode-se comparar bem, com esta foto (era a F829)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg204.imageshack.us%2Fimg204%2F7522%2Fvlootdagen2006cz1.jpg&hash=e775a24c60c10418eb31870c12bf2038)



fotos do dutchfleet.net
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Janeiro 16, 2008, 12:07:23 pm
P 44 escreveu:
Citar
Luis, obg. , tinha a ideia que "São Cristovão" era o nome que tinham dado á "Sagres I"

A Sagres passou-se a chamar Santo André
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 16, 2008, 12:19:40 pm
Citação de: "luis filipe silva"
P 44 escreveu:
Citar
Luis, obg. , tinha a ideia que "São Cristovão" era o nome que tinham dado á "Sagres I"
A Sagres passou-se a chamar Santo André


Tens razão.... :bang: grande burro (eu)
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 17, 2008, 11:34:09 am
Citação de: "P44"
Tens razão.... :toto:

 :twisted:
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 17, 2008, 11:42:28 am
max1x1

eu sei que não é tão interessante como discutir quantas roscas tem um parafuso de asa de um F-16, mas enfim... :anjo:
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 17, 2008, 11:45:14 am
A propósito, já se sabe o nome da classe das novas fragatas, "Bartolomeu Dias", tudo bem. Agora qual a designação do segundo vaso de guerra desta classe e qual a numeração atribuída aos mesmos, alguém sabe?  :?
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 17, 2008, 11:49:20 am
Um colega no forum armada do JQT disse que seria "D.Francisco de Almeida", agora se isso é certo ou não

Quanto a numerações desconheço.

Daqui a uns meses , quando ela for "repintada", de "verde-vómito",deverá ficar-se a saber, estas informações são todas top-secret, como de habitué :wink:


ah, já agora, parece que as nossas 2 Fragatas não terão o convés de vôo alterado, dado que a MP continuará a operar o Lynx.

a F-931 é a primeira das 4 M Holandesas+ Belgas a sofrer esta modernização, a abertura do hangar tb foi ligeiramente elevada para caber o NH-90.
Parece que esta modernização será seguidamente efectuada na Van Speijk, depois da Leopold I e finalmente na Van Amstel (consoante cheguem os seus periodos de manutenção)
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 17, 2008, 11:59:37 am
Thanks!  :roll:  :twisted:
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 17, 2008, 12:00:57 pm
Citação de: "Charlie Jaguar"
Thanks!  :roll:  :twisted:


Não, é que costuma andar aí o cabeça, servo fiel do grande Líder :lol:  :P
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 17, 2008, 12:53:38 pm
Já foi enviado... c34x
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 17, 2008, 06:37:38 pm
jamais :twisted:
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 18, 2008, 06:46:57 pm
Alguem sabe qual vai ser o numero das novas fragatas?

F333 e F334 ou F470/F480 ??? :?:
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Janeiro 18, 2008, 10:07:48 pm
Miguel escreveu:
Citar
Alguem sabe qual vai ser o numero das novas fragatas?

AmigoMiguel. Acho que nesta altura o importante é saber se temos pessoal qualificado em número suficiente para as operar. Veja o exemplo da Dinamarca.
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 18, 2008, 10:24:33 pm
:twisted:
Título:
Enviado por: Miguel em Janeiro 18, 2008, 10:35:13 pm
Citação de: "Miguel"
:lol:  :lol:

Luis, temos perto de 11000 militares na armada

tirando perto de 1500 fuzos, nao me diga que nao temos pessoal para guarnecer 5 fragatas e 2 submarinos :shock:

5 fragatas de 200 militares faz 1000 militares embarcados?

10 NPO ou corvetas= 400/700 militares

o que fazem os outros?
Título:
Enviado por: SSK em Janeiro 19, 2008, 12:07:07 am
Todo o pessoal anda em formação, tento o dos submarinos como o das fragatas tipo M. Qualificados serão sempre, se serão em numero suficiente, a ver vamos no futuro... nunca se sabe o dia de amanhã e o pessoal da retaguarda (suplentes) são muito poucos e não têm qualquer tipo de formação. :?  :?
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Janeiro 19, 2008, 09:12:01 am
Miguel escreveu:
Citar
Luis, temos perto de 11000 militares na armada

tirando perto de 1500 fuzos, nao me diga que nao temos pessoal para guarnecer 5 fragatas e 2 submarinos  

5 fragatas de 200 militares faz 1000 militares embarcados?

10 NPO ou corvetas= 400/700 militares


Também a FAP tem alguns milhares, e tem falta de pilotos. No entanto os aviões são a sua razão de existir.

Citar
o que fazem os outros?

Só um exemplo: Dos cerca de 140/150 Capitães de Mar-e-Guerra nenhum está embarcado, porque não temos navios que sejam comandados por oficiais dessa patente excepto por vezes a Sagres.
Pessoal que não está embarcado existe nas capitanias, hospital, museu, oficinas, Arsenal, refeitórios, motoristas, gabinetes e delegações diplomáticas.
Título:
Enviado por: SSK em Janeiro 19, 2008, 09:14:20 am
Vão ser dois nomes de Vices-Rei da India.

Um deles sei que é D. Francisco d'Almeida...
Título:
Enviado por: luis filipe silva em Janeiro 19, 2008, 09:20:54 am
SSK escreveu:
Citar
Vão ser dois nomes de Vices-Rei da India.

Um deles sei que é D. Francisco d'Almeida...

O outro, o que dá o nome à classe, é Bartolomeu Dias. Mas esse nunca foi Vice-Rei da Índia.
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 19, 2008, 11:04:11 am
de um colega holandês

Citar
The flightdeck on both Portugese frigates will not be modified, as they will be using the Super-Lynx for the coming years. Unfortunately for us the NH-90 will not be able to land on their decks, as there will be no modification to the structure
Título:
Enviado por: SSK em Janeiro 19, 2008, 05:59:01 pm
Citação de: "luis filipe silva"
SSK escreveu:
Citar
Vão ser dois nomes de Vices-Rei da India.

Um deles sei que é D. Francisco d'Almeida...
O outro, o que dá o nome à classe, é Bartolomeu Dias. Mas esse nunca foi Vice-Rei da Índia.


Eu sei que não o foi. Mas, foi o que me foi dito por isso passei a informação. Se tiver errado, peço desculpa, mas ainda não vi nada de oficial com os nomes das fragatas.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 19, 2008, 09:11:08 pm
Citação de: "SSK"
Se tiver errado, peço desculpa, mas ainda não vi nada de oficial com os nomes das fragatas.

Citar
Neste ano, temos que preparar guarnições para as duas fragatas da futura classe “Bartolomeu Dias” cuja primeira unidade vamos aumentar ao efectivo em Dezembro, treinar guarnições para os dois novos patrulhas, esperando que a entrega do primeiro navio possa ocorrer ainda este ano, e continuar o processo de renovação da Esquadra, contratando a construção dos restantes patrulhas, das lanchas de fiscalização costeira e do navio polivalente logístico.
:wink: )

 :arrow: Fonte: http://www.marinha.pt/revista/index.asp ... fault.html (http://www.marinha.pt/revista/index.asp?revista=ra_jan2008/default.html)
Título:
Enviado por: SSK em Janeiro 19, 2008, 09:36:52 pm
Para além de desatento a minha fonte estava errada. Peço desculpa e agradeço a correcção.
Título:
Enviado por: Charlie Jaguar em Janeiro 28, 2008, 12:58:08 pm
:arrow: http://lmcshipsandthesea.blogspot.com/2 ... gatas.html (http://lmcshipsandthesea.blogspot.com/2008/01/nomes-das-fragatas.html)
Título: Fragatas.
Enviado por: tsahal em Janeiro 28, 2008, 02:28:23 pm
As fragatas Type M terão o nome de Bartolomeu Dias e D. Francisco d'Almeida. Os dois navios constituirão a Classe Bartolomeu Dias.

Falando na Type M, esta semana, será assinado em Lisboa o acordo do Type M Users Group (Holanda, Belgica, Chile e Portugal).
Título: Re: Fragatas.
Enviado por: P44 em Janeiro 28, 2008, 04:00:39 pm
Citação de: "tsahal"
As fragatas Type M terão o nome de Bartolomeu Dias e D. Francisco d'Almeida. Os dois navios constituirão a Classe Bartolomeu Dias.

 :?
Título:
Enviado por: papatango em Janeiro 28, 2008, 04:59:42 pm
D. Francisco de Almeida, e um nome correcto.

Principalmente porque 2009 será o ano em que se comemoram 500 anos da batalha de Diu.

http://www.areamilitar.net/HISTbcr.aspx?N=88
Título: KDs
Enviado por: tsahal em Janeiro 28, 2008, 05:59:37 pm
Mesmo depois de uma pessoa dizer as coisas certas, ainda ha pessoal que pergunta se de facto se confirmam os rumores!
Título:
Enviado por: typhonman em Janeiro 28, 2008, 06:04:19 pm
Parecem-me bem os nomes.
Título: Re: KDs
Enviado por: papatango em Janeiro 28, 2008, 06:57:32 pm
Citação de: "tsahal"
Mesmo depois de uma pessoa dizer as coisas certas, ainda ha pessoal que pergunta se de facto se confirmam os rumores!


Creio que o que o P44 estava a dizer é que o que o tsahal tinha dito, era uma confirmação dos rumores anteriores.

Curiosamente, ou muito me engano, ou houve alguém que já há muito tempo neste fórum acertou em cheio nos dois nomes



Cumprimentos

PS: não fui eu :mrgreen:
Título:
Enviado por: typhonman em Janeiro 28, 2008, 07:11:36 pm
Foi o nosso amigo Tsahal. :wink:
Título: Re: KDs
Enviado por: P44 em Janeiro 29, 2008, 08:07:20 am
Citação de: "tsahal"
Mesmo depois de uma pessoa dizer as coisas certas, ainda ha pessoal que pergunta se de facto se confirmam os rumores!


hey calma :roll:

 :oops: peço desculpa se ofendi alguém
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 29, 2008, 08:28:19 am
em
http://www.seawaves.com/current_ship_programs.htm (http://www.seawaves.com/current_ship_programs.htm)



Citar
NRP  Bartolomeu Dias   F ?? Commission 01 Dec 08 Ex-Van Nes
NRP  D. Francisco de Almeida F ?? Commission 01 Nov 09 Ex-Van Galen  



 :wink:
Título: Re: Fragatas.
Enviado por: Creoula em Janeiro 29, 2008, 03:03:43 pm
Citação de: "P44"

Citar
Falando na Type M, esta semana, será assinado em Lisboa o acordo do Type M Users Group (Holanda, Belgica, Chile e Portugal).

é em que dia? será noticiado na comunicação social? :?


Foi hoje, antes da assinatura do Contrato de Aquisição dos CC Leopard. Alguns dos participantes foram os mesmos (DGAED e Holanda).
Título:
Enviado por: P44 em Janeiro 31, 2008, 02:45:21 pm
:arrow: http://www.mindef.nl/actueel/nieuws/200 ... atten.aspx (http://www.mindef.nl/actueel/nieuws/2008/01/20080130_viertal_sluit_overeenkomst_mfregatten.aspx)
Título:
Enviado por: FS em Janeiro 31, 2008, 03:37:31 pm
Diz na noticia que pos ai no link que o acordo assinado em Lisboa (Portugal, Chile, Paises Baixos e no futuro Belgica) para:

A) Ensino e treino

B) Manutencao

C) Pecas (partes)

D) Modernizacao


Alguem sabe mais alguma coisa deste acordo. Pensava que a modernizacao das M nao ia ser feita em conjunto...
Título:
Enviado por: ShadIntel em Janeiro 31, 2008, 03:46:26 pm
Se foi mesmo assinado um acordo que prevê a modernização em conjunto, só pode ser positivo para as nossas. Já estava por exemplo a imaginar as "M" holandesas, belgas e chilenas passarem a ter ESSM, e as nossas a ficar com os velhos Sea Sparrow.
Título:
Enviado por: FS em Janeiro 31, 2008, 03:57:07 pm
Pois ShadIntel. O problema e se a modernizacao nao inclui os sistemas de armas e deteccao...

No outro forum esta uma lista de modernizacoes que os holandeses queriam fazer as suas M...

http://forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=4942&start=60[/list]
Título: KD
Enviado por: tsahal em Janeiro 31, 2008, 09:12:38 pm
O acordo engloba para alem de outros, as areas referidas pelo FS.

O acordo visa establecer parcerias de forma integrada com determinadas empresas. Otra reunião terá em breve lugar no Chile.
Título: Re: KD
Enviado por: Creoula em Janeiro 31, 2008, 10:06:00 pm
Citação de: "tsahal"
O acordo engloba para alem de outros, as areas referidas pelo FS.

O acordo visa establecer parcerias de forma integrada com determinadas empresas. Otra reunião terá em breve lugar no Chile.


Será que a Bélgica irá estar presente nessa reunião? Como não esteve em Lisboa para a cerimónia de assinatura do Memorando de Entendimento...
Título:
Enviado por: P44 em Fevereiro 01, 2008, 10:04:23 am
De qualquer modo a Bélgica vai ser o primeiro operador das M já convertidas para o NH-90 , a F931 Louise Marie (exF829 Van der Zaan) é já entregue em Abril, encontra-se a efectuar os testes finais antes da entrega oficial.

a outra Belga e as 2 Holandesas terão as modificações para os Helis nos próximos periodos de manutenção normais.
Título:
Enviado por: typhonman em Fevereiro 29, 2008, 10:42:14 pm
:wink: