Economia nacional

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Malagueta

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Re: Economia nacional
« Responder #855 em: Fevereiro 01, 2024, 08:35:25 am »
https://eco.sapo.pt/2024/01/31/excedente-baixa-mas-ainda-alcanca-os-43-mil-milhoes-de-euros-em-2023/

Excedente baixa mas ainda alcança os 4,3 mil milhões de euros em 2023

O saldo das Administrações Públicas manteve-se em terreno positivo, em dezembro, há boleia do emprego e do IRS, mas contraiu cerca de 2 mil milhões face aos resultados do mês anterior.

Oexcedente orçamental das Administrações Públicas contraiu cerca de dois mil milhões de euros, em dezembro de 2023, face ao mês anterior, mas ainda assim atingiu os 4,3 mil milhões de euros, segundo o comunicado do Ministério das Finanças, divulgado esta quarta-feira. Contribuições sociais e receita de IRS mantiveram os resultados no verde. Em novembro, o excedente tinha atingido os 6,4 mil milhões de euros.

“O valor de final de ano diminuiu em relação ao saldo registado em novembro (redução de 2.057 milhões de euros), mas manteve-se em terreno positivo ao contrário do que aconteceu em 2022″, de acordo com a mesma nota. Recorde-se que as administrações públicas fecharam 2022 com um défice de 3.437 milhões de euros, em contabilidade pública.



Comparando com 2022, em termos homólogos e ajustados do efeito da integração do Fundo de Pensões da Caixa Geral de Depósitos, o superávite de 4,3 mil milhões de euros reflete uma “melhoria da receita efetiva de 12,1%, em grande parte fruto da resiliência do mercado de trabalho tanto em volume de emprego como no crescimento das remunerações”, indicam as Finanças. A este respeito, o gabinete de Fernando Medina dá conta que a receita de IRS subiu 13,6% e as contribuições sociais aumentaram 10,7%.

A arrecadação de impostos, em termos globais, cresceu 11,8%, sobretudo influenciada pelo aumento da receita dos impostos diretos (IRS e IRC) em 14,4%.

Do lado da despesa, as medidas associadas ao choque geopolítico ascenderam a 2.835 milhões de euros. Deste montante, 1.209 milhões de euros são medidas com impacto no lado da despesa, destacando-se o apoio extraordinário às famílias mais vulneráveis, incluindo o apoio para crianças e jovens, e o apoio a setores de produção agrícola. Do lado da receita, as medidas tomadas representaram cerca de 1.627 milhões de euros, com destaque para as de redução de tributação sobre combustíveis e alimentos.

Excluindo o impacto das medidas extraordinárias relacionadas com a covid-19 e o pacote de mitigação impacto do choque geopolítico, verificou-se um aumento da despesa efetiva de 9%, impulsionado pelos salários, aquisição de bens e serviços, investimento e prestações sociais. A despesa primária (excluindo juros) aumentou 9,4% em termos homólogos, de 92.974 milhões de euros para 101.737 milhões



“As despesas com pessoal aumentaram 7,5%, refletindo as atualizações transversais remuneratórias dos trabalhadores das Administrações Públicas, o impacto do aumento da remuneração mínima mensal garantida”, de 705 para 760 euros, “e o crescimento do subsídio de refeição”, de 5,50 euros para seis euros por dia. Neste âmbito, destaca-se o contributo dos salários do SNS (+8,3%) e da PSP e GNR (+8,4%)”, justifica a tutela.

O custo com aquisição de bens e serviços aumentou 6,3%, nomeadamente nas áreas da Agricultura (+41,9%), do Ensino Superior (+17,7%) e da Administração Local (+12,3%). De salientar, contudo, que se excluirmos o efeito base de medidas covid-19 que registaram uma forte descida em 2023, a despesa com bens e serviços cresceu 11%.

A despesa com o investimento na Administração Central e Segurança Social, excluindo parcerias público-privadas, cresceu 12,9%. Este aumento é influenciado pelo efeito base, em 2022, da Universalização da Escola Digital. Descontando o impacto da medida ‘Escola Digital’ de 2022, os gastos, nesta rubrica, subiram 23,1%.

Fatura com apoio à renda atinge 269 milhões de euros e ultrapassa estimativa do Governo
A fatura com prestações sociais, excluindo pensões, cresceu 9,5%, sem contar com medidas relacionadas com a pandemia, os apoios extraordinárias às famílias e prestações de desemprego. Esta evolução reflete, em grande medida, as valorizações remuneratórias e o aumento do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que serve de referencial para a atualização de subsídios, que passou de 443,20 euros para 480,43 euros.

“Em particular, destaca-se o aumento da despesa com o subsídio familiar a crianças e jovens (+20,6%), a prestação social para a inclusão (+25,1%) e o complemento solidário para idosos (+17,7%)”, sublinha o Ministério das Finanças. Ainda na rubrica dos apoios sociais, o gabinete de Fernando Medina revela que a despesa com o pagamento do apoio extraordinário à renda atingiu os 269 milhões de euros, ultrapassando o valor global previsto de 250 milhões de euros para o ano de 2023.

Já a despesa com pensões aumentou 4,3%, “estando influenciada pelo pagamento do complemento excecional a pensionistas em 2022, isto é, pela meia pensão atribuída no naquele ano e que levou, em janeiro de 2023, a um corte para metade na atualização regular das reformas que deveria ter sido de 7,8%. Aliás, o comunicado do Ministério reconhece que se essa regra tivesse sido seguida, o aumento da despesa teria sido de 7,8%.
 

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Malagueta

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Re: Economia nacional
« Responder #856 em: Fevereiro 01, 2024, 06:14:18 pm »
https://cnnportugal.iol.pt/divida-publica/divida-publica-abaixo-dos-100-do-pib-um-ano-antes-do-previsto-ficou-em-98-7-em-2023/20240201/65bb7af2d34e65afa2fa4e69

Dívida pública abaixo dos 100% do PIB um ano antes do previsto. Ficou em 98,7% em 2023

Foi uma meta alcançada um ano mais cedo do que o previsto pelo Governo demissionário, e fica mesmo abaixo do previsto para o ano de 2024.
Como já era esperado, após a “operação especial” de Fernando Medina no final do ano passado e também dos sinais dados pelo governador do Banco de Portugal, a dívida pública voltou a ficar abaixo dos 100% do PIB em 2023, algo que não acontecia desde 2009. O rácio da dívida pública fixou-se nos 98,7% no ano passado, segundo os dados do banco central divulgados esta quinta-feira.

Foi uma meta alcançada um ano mais cedo do que o previsto pelo Governo demissionário, sendo que o valor da dívida já ficou até abaixo do projetado para 2024, que era de 98,9% do PIB.

“O peso da dívida pública no PIB reduziu-se de 112,4% em 2022 para 98,7% em 2023, indica o Banco de Portugal. “Em 2023, a dívida pública na ótica de Maastricht diminuiu 9,4 mil milhões de euros em comparação com 2022”, atingindo os 263,0 mil milhões de euros, acrescentam

Em termos absolutos, “em 2023, a dívida pública na ótica de Maastricht diminuiu 9,4 mil milhões de euros em comparação com 2022”, atingindo os 263,0 mil milhões de euros, lê-se na nota.

Esta redução deveu-se “em grande medida, da redução de títulos de dívida de curto e de longo prazo (-4,2 mil milhões de euros e -11,0 mil milhões de euros, respetivamente), de certificados do Tesouro (-4,2 mil milhões de euros) e de empréstimos (-3,1 mil milhões de euros)”, explica o Banco de Portugal. Já os certificados de aforro pesaram, com as emissões líquidas a atingirem os 14,4 mil milhões de euros.

O BdP indica também os dados mensais, que revelam que no mês de dezembro de 2023, a dívida pública na ótica de Maastricht diminuiu 4,8 mil milhões de euros em relação ao mês anterior, para 263,0 mil milhões de euros. “Esta diminuição refletiu uma redução de títulos de dívida (-3,3 mil milhões de euros), sobretudo de longo prazo, das responsabilidades em depósitos (-1,0 mil milhões de euros) e dos empréstimos (-0,6 mil milhões de euros)”, nota.

Esta redução dos títulos terá feito parte da “operação especial” levada a cabo pelo ministro das Finanças no final do ano passado, para que a dívida pública recuasse já abaixo dos 100%. Uma parte desta operação passou pelo pagamento das dívidas dos hospitais junto dos fornecedores. Outra parte passou pela recompra de dívida pública aos bancos e seguradoras por parte do Tesouro português, no que foi entendido como um “desígnio nacional” pelos banqueiros, que acederam ao pedido do Governo e venderam parte da sua carteira de títulos em dezembro.

 

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Malagueta

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Re: Economia nacional
« Responder #857 em: Fevereiro 01, 2024, 06:15:44 pm »
Citar
Redução da dívida permite poupar 3.300 milhões em juros em dez anos, calcula Medina

Este resultado vai permitir libertação de recursos em juros para apoiar políticas públicas no país", defende ministro das Finanças em gestão
A diminuição da dívida pública, que ficou abaixo dos 100% do PIB em 2023, e encolheu também em termos absolutos, vai permitir reduzir os custos com juros em 3.300 milhões de euros ao longo de dez anos, calculou o ministro das Finanças esta quinta-feira, numa conferência de imprensa após a divulgação dos dados pelo Banco de Portugal.

Fernando Medina defende que “este resultado vai permitir libertação de recursos em juros para apoiar políticas públicas no país”. “A diminuição significará que reduziremos custos em juros em 3.300 milhões de euros”, entre 2024 e 2034, apontou o governante em gestão.

Estes cálculos são feitos tendo em conta a redução da dívida nominal em 2023 em 9,4 mil milhões de euros e assumindo o custo médio das novas emissões de dívida pública observado em 2023 de 3,5%, acumulado durante o prazo de emissões mais utilizado (10 anos).

Já dá para equipar parte das nossas forças armadas..... pena que não tenham essa visão.

 

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Lusitano89

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Re: Economia nacional
« Responder #858 em: Fevereiro 01, 2024, 10:05:03 pm »
É possível crescer 3% com menos intervenção do Estado? (em parceria com Amanha.pt)


 

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Viajante

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Re: Economia nacional
« Responder #859 em: Fevereiro 06, 2024, 01:35:22 pm »
Preço do cabaz de produtos essenciais baixa 4% um mês depois do fim do IVA zero

Novo comparador de preços criado pelo KuantoKusta indica que 21 produtos que faziam parte do cabaz isento de IVA ficaram mais baratos volvido um mês do fim da medida. Laranjas, cebolas e tomate apresentam descidas de preço acima de 20%.



O preço do cabaz de produtos alimentares que esteve isento de IVA durante nove meses baixou 4,15% um mês depois da reposição do imposto, revela uma análise levada a cabo pela Kabaz.pt, ferramenta de comparação de preços nos supermercados, recém-criada pelo KuantoKusta.

Em comunicado, enviado às redações, a plataforma, que foi lançada este mês indica que, comparando a média de preços dos produtos alimentares que estiveram sujeitos à isenção de IVA desta segunda-feira, dia 5 de fevereiro, com a dos praticados no dia 5 de janeiro, quando a medida chegou ao fim, verifica-se uma descida na ordem dos 5,97 euros no cabaz para um valor total de 137,81 euros.

À luz do estudo, cuja lista inclui 45 produtos - em vez de 46 - 21 ficaram mais baratos, com destaque para as laranjas, cujo preço baixou 35,5% (de 2 euros/kg para 1,29 euros/kg), para as cebolas que passaram a custar menos 24,29% (de 3,16 euros/kg para 2,49 euros/kg) e para o tomate que levou um corte de 20,53% (de 2,63 euros/kg para 2,09 euros/kg). A lista de bens essenciais que ficaram mais acessíveis face há um mês inclui ainda ovos (-17,91%) e atum (-16,96%), bem como o bacalhau (-9,37%) e azeite (-7,71%).

Desta lista de compras, segundo os dados da Kabaz.pt, apenas nove produtos aumentaram de preço, com destaque para artigos como o queijo fatiado (+6,58%); o esparguete (+10,62%), a dourada (+10,25%) e a couve (+36,7%), com os remanescentes 15 itens a não sofrerem oscilações nos preços no intervalo de um mês.

"Esta redução de preços é uma boa notícia para as famílias portuguesas, no entanto é importante continuar atento às flutuações de preços, pois os comerciantes podem adaptar-se rapidamente a novas alterações no mercado", diz o head of business do Kabaz.pt., Pedro Pimenta, citado na mesma nota.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/preco-do-cabaz-de-produtos-essenciais-baixa-4-um-mes-depois-do-fim-do-iva-zero#loadComments

O que só demonstra, a quem não é da área da economia/finanças, que é uma perfeita estupidez tabelar preços!!!!!! Cabecinhas pensadoras......
 

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Lusitano89

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Re: Economia nacional
« Responder #860 em: Fevereiro 13, 2024, 12:50:07 pm »
DECO ajudou 8 milhões de consumidores em 50 anos


 

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Re: Economia nacional
« Responder #861 em: Fevereiro 14, 2024, 11:55:41 am »
DECO Proteste lança saberpoupar.pt


 

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Re: Economia nacional
« Responder #862 em: Fevereiro 15, 2024, 11:57:19 am »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Economia nacional
« Responder #863 em: Fevereiro 15, 2024, 12:47:38 pm »



Citação de: O Médico Corporativista
A novo nordisk criou o Ozempic.
Em PT não se investe em ciência, não se investe em investigação clinica, os médicos são postos a fazer urgências sem tempo para investigação e os melhores químicos/cientistas/farmacêuticos emigram.
Em PT nunca se vai descobrir um Ozempic.


Citação de: xCryptoRASH 🉐 🇵🇹 🇮🇪 🇵🇸
Nunca. Porque em Portugal um médico vê numa manhã mais doentes do que em qualquer outro país desenvolvido em 2 dias. Em boa verdade cheguei a ver mais doentes numa manhã ou numa tarde do que numa semana na Irlanda. Nem vamos falar da urgência!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Economia nacional
« Responder #864 em: Fevereiro 15, 2024, 09:30:16 pm »
"A Visabeira já não é apenas um barco, é um porta-aviões" (em parceria com Amanha.pt)


« Última modificação: Fevereiro 15, 2024, 09:31:36 pm por Lusitano89 »
 

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Malagueta

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Re: Economia nacional
« Responder #865 em: Fevereiro 21, 2024, 08:29:44 am »
Excedente externo atingiu 2,7% do PIB no ano passado, invertendo o défice de 2022. Remessas dos emigrantes ascenderam a 3,41 mil milhões. França, Suíça e Reino Unido continuaram a ser mais de metade.

Portugal conseguiu ter as contas externas positivas em 2023, registando um excedente externo de 7,2 mil milhões de euros, depois de um défice em 2022. Este é o rácio mais elevado desde 2013, segundo indica o Banco de Portugal, nos dados divulgados esta segunda-feira.

O excedente das balanças corrente e de capital atingiu assim os 2,7% do PIB. Este resultado é uma melhoria face ao ano anterior, quando a economia portuguesa tinha apresentado uma necessidade de financiamento perante o exterior de 0,5 mil milhões de euros (-0,2% do PIB).



O BdP indica que a balança de bens e serviços “apresentou um saldo positivo de 3,3 mil milhões de euros (1,2% do PIB), tendo o excedente da balança de serviços superado o défice registado na balança de bens”. Nos serviços destacam-se as viagens e o turismo, que permitiram então colocar as exportações em terreno positivo no ano passado, recuperando da pandemia. Nessa área, é de salientar que os turistas residentes no Reino Unido, em França e na Alemanha foram os responsáveis pelas maiores receitas turísticas de Portugal.

Já no que diz respeito às remessas, o banco central indica que “o saldo das remessas de emigrantes/imigrantes manteve-se como a rubrica que mais contribuiu para aquele excedente”. As remessas ascenderam a 3,41 mil milhões de euros em 2023, sendo que “os emigrantes residentes em França, na Suíça e no Reino Unido continuaram a ser responsáveis por mais de metade das remessas recebidas pelas famílias portuguesas”, refere o Banco de Portugal.

https://eco.sapo.pt/2024/02/20/portugal-alcancou-excedente-externo-de-72-mil-milhoes-em-2023-o-maior-em-dez-anos/
 

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Re: Economia nacional
« Responder #866 em: Fevereiro 24, 2024, 02:17:05 am »

Programa ESG PME Exportadoras: Curso "Fundamentos ESG"
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A AICEP, em parceria com o IAPMEI, apresenta o Curso de Fundamentos ESG, uma iniciativa pioneira do Programa ESG PME Exportadoras, que tem como objetivo sensibilizar as PME para a importância da sustentabilidade na estratégia e modelos de negócio.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Malagueta

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Re: Economia nacional
« Responder #867 em: Fevereiro 28, 2024, 10:51:58 am »
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/economia-paralela-deve-valer-17-do-pib-metade-do-considerado-pelo-chega

A economia paralela em Portugal está a descer há duas décadas e chegou, no ano passado, aos 17% do PIB, ou cerca de 44 mil milhões de euros - um valor que é praticamente metade do que é calculado pelo Chega, escreve, nesta quarta-feira, 28 de fevereiro, o jornal Público.

Recorde-se que, para financiar o seu programa eleitoral, que prevê cortes de impostos e aumento das despesas elevados, o partido populista de extrema-direita pretende acabar com a economia paralela em seis anos. O Chega usa um estudo da faculdade de Economia do Porto que calcula que a economia paralela vale cerca de 34% do PIB - ou cerca de 89 mil milhões de euros.

No entanto, pela própria natureza da economia paralela, as estimativas diferem e são pouco fiáveis. Há um economista com reputação internacional - e que tem sido a principal referência nestas estimativas - que é citado pelo Público e que coloca o valor da economia paralela em Portugal bem abaixo do Chega. Segundo Friedrich Schneider, economia informal em Portugal corresponde a 17% do PIB, cerca de 44 mil milhões de euros.

Além disso, o economista austríaco destacou que a economia paralela está a descer há duas decádas em Portugal e que há um limiar a partir do qual não parece ser possível reduzi-la mais - e que no caso português poderá rondar os 10%.
 

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Lusitano89

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Re: Economia nacional
« Responder #868 em: Fevereiro 28, 2024, 01:17:03 pm »
Combate à pobreza com poucos progressos


 

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Re: Economia nacional
« Responder #869 em: Fevereiro 29, 2024, 10:01:53 am »
Antes de mais peço desculpa pelas minhas kalinadas (gosto do K, decidi criar um neologismo).

Eu gosto muito do tema economia mas tenho uma enorme margem de progresso  neste assunto.

Como é que se consegue calcular os valores da economia paralela ?