Eu sei, camarada tenente. E se incluíres a Guardia Costiera e Guardia di Finanza, tens ainda mais alguns navios de patrulha e NPO's com capacidades superiores aos VdC. Mas o meu ponto não era esse. O que queria salientar é que por vezes é necessário algo mais musculado (o que vem de encontro ao que temos vindo aqui a discutir desde que este fórum começou) e, como muito bem dizes, mandamos 20% da nossa frota de combate de superfície, porque é o que temos e a isso nos obrigam os tratados e acordos internacionais que subscrevemos. Em contrapartida, os outros enviam CL-215, CL-415 e helis para combater os nossos FF porque a nossa classe política passou os últimos 40 anos a ignorar o que para todos é evidente — e vai continuar a fazê-lo!
Também vamos enviar 4 F-16 para o Báltico e quantos caças ficam para defender o nosso espaço aéreo? Entre aeronaves e pilotos disponíveis, diria que, no máximo dos máximos, uns 12. E enquanto a Marinha dispõe de mísseis para armar todos os navios de combate, o mesmo já não podemos dizer da FAP, pois muito provavelmente levaram quase todos os AMRAAM disponíveis para a Lituânia. Só no resta rezar para que não surja qualquer ameaça aérea grave (ou que não possa ser enfrentada com os Sidewinder) até os restantes F-16 regressarem da Lituânia. Caso contrario, lá terão que vir os nuestros hermanos em auxílio.