Espero que a construção destes NPO3S, inclua algumas melhorias tais como:
Reforço estrutural do heli deck para permitir a operação de helis até 10Tons; Talvez...
Que o Armamento principal possa ser superior a 30mm, e que um sistema AAA, possa ser instalado, porque espaço existe; Não parece que isso vá acontecer
Que a velocidade do Navio seja superior em pelo menos 4/5 nós, à dos actuais NPO, de outro modo a capacidade ASW, ficará muito limitada. Talvez...
Espero sinceramente que este contrato de seis NPO, seja cumprido na totalidade bem como temporalmente. Se foi cumprido com os últimos dois, não vejo porque não seria cumprido desta vez.
Em várias publicações (Powerpoits das apresentações do Gouveia e Melo) e, mais importante, na documentação do concurso para equipar os NPOs (na NSPA) aparece isto: 30/40mm
No desenho está nitidamente a Marlin 30mm. Mas claro vale o que vale. Também falam de sonar rebocável e está é um pequeno contentor e uma grua para ROV
É sonar rebocado. Diz em vários desenhos sonar rebocado.
Sim, escrito est sonar rebocado e vendo enumeras fotos e desenhos de sonares desse tipo nada se parece com um desenho do contentor e uma pequena lança de grua na ré, mais indicado para ROV. Era isso que me referia. Não estou a desmentir nada, só a questionar dada a figura representada.
Outro aspecto agora focado pelo Tenente e já focado anteriormente até por mim é a velocidade, que não é indicada e que terá importância. Sendo comum indica-la nas características dos navios.
Não seria o caso se tivesse a mesma propulsão, então saberíamos, mas os novos tem propulsores elétricos azimutais. Que trás uma série de vantagens sem dúvida, mais ainda que esta série de NPO pretende ter alguma capacidade ASW .
Meu caro, hoje em dia os TAS já vêm em contentores ISO, que é exatamente o que está nas imagens. Os TAS não vão estar montados em permanência, provavelmente vamos comprar 3 ou 4 e rodá-los entre os navios ativos…
Relativamente à questão da luta ASW, estes navios NÃO VÃO, repito NÃO VÃO andar a perseguir e tentar afundar submarinos russos sozinhos no meio do Atlântico, para isso existem fragatas. Estes navios são para fazer parte de uma rede integrada de deteção de submarinos hostis em águas costeiras, nomeadamente nas aproximações aos portos, pelo que um TAS relativamente pequeno ( I.e., não precisa de ir até muito fundo) e propulsão silenciosa (elétrica) até aos 15 nós chega perfeitamente. Nem sequer o helicóptero faz falta, o que por aqui parece ser um crime de mesa-majestade, mas não é se percebermos o papel destes navios… Uma vez detetado um submarino, serão os meios baseados em terra que farão o ataque. Mesmo os torpedos carregados nos Mk-32 são apenas de auto-defesa, não têm hipóteses contra os torpedos que os SS disparam, quer em termos de velocidade, quer de alcance.
Ah, mas são vulneráveis sem helicóptero, dirão vocês… é verdade, mas servem de alarme e na relação custo-benefício para o submarino, afundar um NPO e revelar a sua posição não compensa, quando o objetivo é afundar navios mercantes e bloquear portos, não é revelar a posição depois de afundar uma barcaça glorificada e ser atacado por todos os lados…
Resumindo, o papel destes navios numa situação de guerra é serem guarda-portos de forma integrada com os restos dos meios ASW, não é andarem aos tiros no meio do Atlântico. O desenho podia ser mais moderno? Podia, mas por tudo o que vi até agora, são navios perfeitamente adequados para as missões que vão desempenhar, quer em tempo de paz, quer de guerra… e são baratos e de desenho comprovado, com qualidades de sea keeping bem estabelecidas e que a Marinha adora. Vamos aproveitar a vitória e esperar que o Tribunal de Contas não deite tudo a perder…
Abraço