Como sou cidadão e gosto de dar opinião, mesmo sem ter preparação teórico-prática para o fazer
Meu post em Março'07:
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Mas o que interessa é falar na GNR. Para mim, fora alguns pontos passíveis de serem afinados, é uma organização com uma estrutura e missões fáceis de definir:
Existem 2 forças de segurança publica significativas (ie, não só de natureza criminal): PSP e GNR. A primeira é civil, mas não é a Securitas com armas (por isso sindicatos e direitos à greve é algo que nem devia estar em cima da mesa...).
A GNR: força de segurança/policial militarizada, em caso de guerra capaz de auxiliar as Forças Armadas e com procedimentos e estrutura de comando capaz dessa colaboração de forma natural.
A sua responsabilidade territorial devia ser (ainda) mais reduzida, colocando todas as zonas urbanas na dependência da PSP.
Em compensação seria a força de reserva da Republica, capaz (até pela sua natureza militarizada) de operações muito mais "musculadas" que a PSP - não me deixava nada incomodado que a verdadeira força AT fosse a COE/GNR e não os GOE/PSP, que a verdadeira força de reserva de ordem publica fosse o BO/GNR e não o CI/PSP; e nunca esquecendo que nunca sabemos o dia de amanhã e pode ser preciso (antes de chamar as Forças Armadas) uma força "diferente" da policia civil "ocidental", para actuar em casos extremos. Mas deve acabar o CI/PSP? Não, talvez seja reorganizado como curso, dividido em unidades à ordem das divisões - mas que a reserva "nacional" fosse o BO/GNR.
Que a GNR seja responsável pela Autoridade Maritima (ie, Policia Maritima + Guarda Fiscal) não me causa nenhum problema - a Marinha que fique responsável por tudo acima das lanchas da PM+GF que já tem muito que fazer.
Que mantenha especiais responsabilidades na Protecção/Defesa Civil, seja o "chapéu" de unidades tipo GIPS, salvamento, etc.
Que continue a manter a nossa capacidade de ter forças de Gendarmerie em operações exteriores (MSU -
http://www.nato.int/kfor/kfor/msu.htm) com mais ou menos integração com o Reg. lanceiros - PE. A missão em Timor parece-me um exemplo excelente do que essas forças podem/devem fazer - já o Iraque está, na melhor das hipóteses, no limite.
Nada destas minhas ideias representa um corte com o espirito da Lei existente... IMHO"