Votação

Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2020?

Sistema SHORAD/HIMAD
19 (14.4%)
Aumento do numero de Carros de combate
8 (6.1%)
Sistema Soldado do futuro
11 (8.3%)
Sistemas anti-carro
5 (3.8%)
Novas armas ligeiras
34 (25.8%)
UAV/UCAV para a UALE
6 (4.5%)
Remodelação das infraestruturas mais antigas
18 (13.6%)
Helis ligeiros/médios - UALE
14 (10.6%)
Novos VCI/VBTP para a BrigMec
10 (7.6%)
Artilharia AP/rebocada
3 (2.3%)
Sistemas de transmissões
4 (3%)

Votos totais: 80

Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2020?

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tautalos

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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2020?
« Responder #180 em: Setembro 08, 2011, 01:19:54 am »
Citação de: "HSMW"
Num presente em que as alianças militares (e também as uniões económicas) mostram a sua inutilidade nos recentes conflitos, dando provas que os nossos melhores aliados somos nós próprios.

Existem sectores de produção militar que são essenciais para qualquer exército e uma mais valia para a economia nacional devendo estes ser uma prioridade e sem a qual a operacionalidade das FA fica comprometida a médio prazo.
E que para mim são:

A produção de munições.
Que nunca deveria ter terminado na FBP! Desde .22 até 20mm, 105mm, 155mm.
Produção sobe licença, entregue ao estado ou a privados que já trabalhem na área dos explosivos e munições para caça.
Com pesquisa por parte das universidades e produção para os 3 ramos.


A produção de fardamento, equipamento têxtil e calçado.
Que a má gestão nas OGFE e a coiriçe que lá paira estão a levar ao desaparecimento desta capacidade.
Fardas nº1, nº2, unif B, mochilas tácticas, boinas, capacetes, joelheiras...
Produção para os 3 ramos da FA, e forças de segurança.
Também com pesquisa por parte das universidades.


Alimentação.
O fim do lixo que é aquela ração de combate espanhola, os espanhóis que a comam!!!
Com conservas tão boas da Nobre, e sumos da Compal...
Má gestão da Manutenção Militar, corrupção... Ditam o fim da MM.



Estes três sectores deveriam ser obrigatoriamente de produção o mais nacional possível, para que estivéssemos em caso de conflito o menos dependentes possível do estrangeiro.


Será possivel o regresso de uma industria de armamento  a portugal como a FBP?

Existem conversações?
 

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Digo

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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2020?
« Responder #181 em: Setembro 08, 2011, 01:51:59 am »
A de munição não sei mas quanto ao fardamento e a ração devia-se fazer qualquer coisa até porque criava-se emprego e não se mandava vir de fora  e se calhar até que se podia exportar
 

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Get_It

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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2020?
« Responder #182 em: Setembro 08, 2011, 01:52:21 am »
Citação de: "tautalos"
Será possivel o regresso de uma industria de armamento  a portugal como a FBP?
Seria necessário convencer o HSMW a criar um partido e a concorrer nas próximas eleições.

Citação de: "tautalos"
Existem conversações?
Conversações com quem?

Falta o mercado para essa indústria nacional. Lá fora a clientela era pouca e à muito que demos o mercado para as outras empresas. Cá dentro não há investimento suficiente nas forças armadas para colmatar os gastos da produção.

Mas falta sobretudo a vontade política. Investir na defesa fica mal aos políticos nas eleições e depois também existem as pressões dos outros países para Portugal não desenvolver nada nesse sentido. É que se forem a ver não faltam por aí empresas (e universidades) que não são exactamente da área da defesa mas estão a fazer excelente trabalho de investigação e desenvolvimento em materiais e produtos que interessam às empresas estrangeiras.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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HSMW

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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2
« Responder #183 em: Dezembro 26, 2012, 12:32:43 am »
E o vencedor é....

Remodelação de infraestruturas.

Nada mais.  :N-icon-Axe:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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papatango

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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2
« Responder #184 em: Janeiro 02, 2013, 06:50:16 pm »
Por absurdo que pareça, de todas as opções a de reparar estruturas antigas aparenta ser a mais adequada quando não há dinheiro para nada.

Qualquer aquisição nova que fosse feita, mesmo que de valor relativamente reduzido, traria consigo um grande numero de custos adicionais agregados, desde as novas estruturas de suporte, treino de pessoal, e a manutenção dos sistemas (que é algo que às vezes se esquece em Portugal) para garantir a sua operacionalidade.

Assim, se queremos ter um exército em 2015, talvez faça algum sentido em termos teoricos (não refiro nenhum caso específico) apostar o quase nenhum dinheiro disponível em infraestruturas. modernizam-se coisas que fazem sempre falta e não se dá a impressão de que se está a comprar armamento novo.

Mas a situação é complicada, principalmente quando olhamos para a história do país.

Tinhamos um exército eficiente quando organizámos o exército da guerra da restauração, depois entrámos em decadência e quando entrámos na guerra dos sete anos, estavamos outra vez depenados. Chamámos os prussianos e em alguns anos voltámos a ter um exército de fazer inveja à maioria dos países europeus, mas passados outros 50 anos estavamos outra vez na decadência quando fomos invadidos pelos franceses.
Voltamos a reconstruir o exército em alguns anos, e o exército que expulsou Napoleão da peninsula, foi novamente considerado dos melhores da Europa.
Com a guerra civil voltou-se a perder tudo e desde aí, só um século mais tarde se começou novamente a pensar nas forças armadas. O país rearmou-se depois da II guerra e conseguiu manter três frentes entre 1961 e 1974 sem perder em nenhuma delas. Agora, voltámos ao de sempre. Sem necessidades, sem problemas e achando que os outros têm a obrigação de nos defender (como achávamos que tinham obrigação de pagar as nossas dívidas) voltamos a uma situação de decadência.

A História diz que voltaremos a precisar das forças armadas, exatamente quando as tivermos destruido, ou quando elas não forem mais que uma sombra do que foram.

E se há povo que não lê a história e que não tira lições dela, esse povo somos nós.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2
« Responder #185 em: Janeiro 03, 2013, 09:53:12 am »
Excelente texto e concordo plenamente com o mesmo.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Zeca Diabo

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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2
« Responder #186 em: Janeiro 03, 2013, 11:23:36 am »
Excelente texto Papatango. Curto, incisivo e a tocar naquilo que realmente interessa. Igualmente bem documentado. E penso da mesma maneira: iremos precisar novamente das Forças Armadas. Mas antes disso era preciso rearmar DE FACTO o país. E não, não estou a falar de material. Estou a falar de mentalidade. E essa só se consegue ensinando a nossa História. Não é por acaso que sobre o arco da Rua Augusta está escrito: "VIRTVTIBVS MAIORVM VT SIT OMNIBVS DOCVMENTO" (As virtudes dos nossos antepassados para que a todos sirvam de lição). E mais faz um combatente motivado com uma arma fraca, que um combatente todo equipado à XPTO mas sem ter bem a certeza da causa por que está a lutar. Foi o que fizémos na Guerra da Restauração em que tivémos de comprar as armas sobejantes da Guerra dos 30 Anos e... usá-las por mais 28! E vencemos. Claro que não foi só a vontade de lutar. Foi também ter escolhido o momento certo: a Espanha também estava envolvida na Guerra dos 30 anos e com largos recursos lá empregues, bem como a braços com uma revolta na Catalunha. Abrir outra frente de combate a Oeste era tudo o que não precisava. Mas aí já estamos a ir para outros assuntos.
Mentalidade e inteligência estratégica é o que mais precisamos neste momento, a exemplo do que fizémos noutras épocas da nossa História e que agora não se ensina para que a carneirada se mantenha adormecida.
 

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Miguel

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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2
« Responder #187 em: Janeiro 03, 2013, 09:00:06 pm »
Nao me lembro dos nomes dos peritos nacionais e da nato, mas durante a decada dos anos 80 quando foi reavaliado os minimos para Portugal dispor de forças armadas com um minimo de combate, o resultado era este

FAP : 2 esquadras de avioes de caça, seja aquilo que temos hoje, casa contrario a FAP seria uma companhia de transportes aéreos em apoio da TAP :G-beer2:

Armada: 3 Fragatas Modernas, foi nessa altura que se pensou adquirir as 3 Vasco da Gama. Hoje temos 5 FFG e 2 SSK :G-beer2:

Quem disse que nao temos Forças Armadas ???
 

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Lightning

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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2
« Responder #188 em: Janeiro 04, 2013, 12:41:00 am »
Citação de: "Miguel"
depois dessa avaliaçao veio os 20 A7P para constituir esse minimo de caça vital.

Vieram 49 A-7s, compramos 50, mas um despenhou-se antes de vir para Portugal.

Citar
nessa altura nos anos 80 a nossa Armada era uma Brown Navy e hoje uma Blue Navy.

Somos mais um Green Navy :mrgreen: .

Mas quanto ao resto, concordo :G-beer2: .
 

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saojorgexercito

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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2
« Responder #189 em: Janeiro 04, 2013, 11:45:08 am »
Citação de: "Miguel"
Nao me lembro dos nomes dos peritos nacionais e da nato, mas durante a decada dos anos 80 quando foi reavaliado os minimos para Portugal dispor de forças armadas com um minimo de combate, o resultado era este ...
Qual é a fonte? Não estou a desconfiar, mas penso que seria interessante saber quem eram estes peritos. Na altura não existia o forumdefesa e nunca se sabe ...

Citação de: "Miguel"
Portugal nem podia operar em nenhuma operaçao da Nato. Depois nos anos 90 começamos a ter capacidade internacional ate ter perto de 1000 militares na Bosnia em 96. Os exercicios Jupiter dos Paras nos anos 80 foram a escola das forças terrestres para operaçoes exteriores.

Hoje Portugal participa em operaçoes navais de primeiro plano com Fragatas,Submarinos, F16, Unidades terrestres em zonas de conflito de alta intensidade como no Afganistao etc... Somos respeitados. :G-beer2:

Portugal não participava em operacões da NATO até 1995 porque não havia orientacão politica para tal efeito, não porque os meios fossem inexistentes. Para além disso a anterior introducão do RV e RC foi um passo importante (não foi o unico) para essa decisão politica.
As Forças Armadas são o espelho da Nação ... e da visão de quem a governa.
 

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Miguel

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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2
« Responder #190 em: Janeiro 04, 2013, 11:54:28 am »
Lightning,

Na Nato, existe 3 graus de operacionalidade das unidades.

Unidade tipo A, efetivos e material entre 75% a 100%,  :arrow: BriMec e BriInt e  ZMA/ZMM
Unidade tipo C, efetivos e material com menos dee 20%  c34x

Nas forças areas, tambem as esquadras podem ter graus diferentes A,B,C na Marinha igualmente, etc....

Sobre os A7P, o primeiro lote foi de 2, algums anos depois e que vieram o restos das sucatas. E olhem que nessa altura todas as Forças Aereas Euroopeias voavam com F4 ou F104. Portanto mesmo com essas sucatas nem estavamos no patamar da media europeia, para isso era preciso pelo menos ums F5. Mas os peritos sabiam que a FAP ainda nao estava pronta para dar um salto tecnologico tao grande, por isso que caiu tantos A7s :roll:  E alem disso ainda nao inspiravamos confiança para ter algo melhor. O caso das Meko foi diferente porque foi a UE que finançou perto de 70% do projeto.
Os nossos Tanques eram M48a5 e os M60 depois da guerra do golfo, que estavam em pior estado que os M48a5.

Agora claro que existe pessoas que gostavam de ter o top of the top, esses mesmos que apoiaram a construçao de autoesradas para moscas, estadios de futebois gigantes, etc....etc....

Temos que ter meios em adequaçao com as nossas possibilidades financeiras e objetivos geostrategicos.

Cumprimentos
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2
« Responder #191 em: Janeiro 04, 2013, 12:18:10 pm »
Miguel dúvido muito que a BrigRR tenha efetivos e material entre 75% a 100%. No meu tempo, não tenho qualquer dúvida que isso fosse a realidade, mas agora vais a qualquer unidade e está tudo às moscas.

É provavel que a brigada com mais efectivos seja a Brigada de Intervenção, digo isso não sabendo os números que cada brigada tem efectivamente. Alguém sabe? :?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2
« Responder #192 em: Janeiro 04, 2013, 02:29:09 pm »
GRANDES OPÇÕES DO PLANO – 2013

4.4 - Política de defesa nacional
Entre 2012 e 2015, o Ministério da Defesa Nacional (MDN) orientará a sua atividade tendo presentes os objetivos permanentes da política de defesa nacional e as missões atribuídas às Forças Armadas, e que se encontram constitucionalmente definidas, bem como o facto de a incerteza que vem caracterizando o contexto internacional exigir respostas flexíveis, eficazes e eficientes, num quadro cooperativo alargado.
Nesse sentido o MDN continuará a executar medidas e ações que garantam maior eficiência e eficácia, que permitam encontrar o equilíbrio entre os recursos disponíveis e as necessidades das Forças Armadas, libertando recursos onde eles são menos necessários, para os alocar onde realmente fazem falta.
Concluído o Plano de Redução e Melhoria da Administração Central do Estado (PREMAC) no MDN, com a consequente racionalização das estruturas e melhor utilização dos recursos, 2013 assistirá ao desenvolvimento do processo de reorganização da Estrutura Superior da Defesa Nacional e das Forças Armadas, orientada para o incremento, coordenação e exploração de sinergias entre as diferentes estruturas.
Neste quadro, é intenção do MDN prosseguir o caminho decorrente da revisão e aprovação do Conceito Estratégico de Defesa Nacional, iniciando, de forma sequente, coerente e célere, a revisão do Conceito Estratégico Militar, das Missões das Forças Armadas, do Sistema de Forças
Nacional e do Dispositivo de Forças.
No âmbito do relacionamento com a União Europeia, Portugal apoiará a Política Comum de Segurança e Defesa, incluindo as vertentes de investigação e desenvolvimento e da indústria.
No contexto da NATO, prosseguirá o apoio à STRIKEFORNATO, que atingiu já a sua plena capacidade operacional, e continuar o desenvolvimento do processo de transferência da Escola de Comunicações e de Sistemas de Informação da NATO para Portugal, assegurando a plena participação nacional no processo de transformação da Aliança.
O esforço nacional em missões humanitárias e de paz, sob a égide de organizações internacionais, através do empenhamento das Forças Armadas Portuguesas, manter-se -á em 2013, dando continuidade ao compromisso com a segurança e a estabilidade internacionais.
As relações, bilaterais e multilaterais, com os países de língua oficial portuguesa serão reforçados, seja no domínio da cooperação técnico -militar seja no apoio à reforma do setor da segurança, havendo abertura para dar continuidade à integração de contingentes militares de países de língua portuguesa nas forças nacionais destacadas, tal como sucedido com Timor -Leste (na UNIFIL, no Líbano), e com Moçambique (na operação ATALANTA, no Índico).
Portugal intensificará ainda as relações externas de defesa e o relacionamento: com os nossos aliados e parceiros, destacando -se a relação estratégica privilegiada com os EUA; com a região do Mediterrâneo e do Magreb; bem como com parceiros atuais e potenciais na área da economia de defesa.
Por outro lado, no ano letivo de 2013 -2014, realizar-se-ão ajustamentos nos estabelecimentos militares de ensino não superior, desenvolvendo e consolidando medidas de integração e otimização de recursos iniciadas em 2012, tendo em vista a coerência do projeto educativo assente nas características próprias da instituição militar e a sua eficiência.
Por sua vez, prosseguirá a restruturação dos estabelecimentos fabris do Exército, dotando -os de novos modelos organizacional e jurídico e racionalizando estruturas e recursos, dando continuidade ao processo iniciado em 2012.
Em 2013 continuarão os trabalhos com vista ao início da atividade do Polo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas, resultante da fusão dos Hospitais Militares dos Ramos das Forças Armadas. Paralelamente continuará a avaliação da reforma do sistema de saúde militar, tendo como objetivo a prestação de melhores serviços, suportada por recursos humanos, financeiros e materiais adequados às necessidades e financeiramente sustentados.
No decurso de 2013, serão também promovidas medidas que permitam a redução do custo anualmente suportado pela assistência na doença aos militares, em linha com o estabelecido nos acordos internacionais celebrados.
O processo de criação do «balcão único» de apoio aos antigos combatentes e aos deficientes das Forças Armadas, iniciado em 2012, e que pretende garantir, a este universo de ex-militares, um acesso mais fácil e procedimentos mais ágeis, continuará a ser desenvolvido, por forma a poder ser executado até final do ano.
As Leis de Programação Militar (LPM) e de Programação de Infraestruturas Militares (LPIM) serão revistas, equilibrando as necessidades de reequipamento das Forças Armadas e a manutenção do património da defesa nacional com as disponibilidades económico-financeiras atuais. Para 2013 o MDN irá reduzir em 45,7 % os valores previstos pela Lei de Programação Militar - redução significativa que implica a manutenção do esforço de revisão e renegociação de contratos atualmente em vigor.
Será dada continuidade à reestruturação do setor empresarial da defesa, em curso desde 2012, dinamizando a atividade da EMPORDEF - Empresa Portuguesa de Defesa, SGPS, S. A., e das suas participadas na procura de novos parceiros e parcerias internacionais que tragam valor acrescentado para a economia nacional, para o tecido empresarial e para as áreas da inovação científica e tecnológica.
O MDN prosseguirá os esforços de coordenação com outros ministérios em áreas onde o aproveitamento de capacidades e de sinergias pode potenciar e reforçar a capacidade de resposta nacional perante diversas situações de interesse público e das populações.
A atividade do MDN terá em atenção os compromissos a que Portugal está obrigado no quadro do apoio económico-financeiro prestado pelas instituições internacionais, sendo o MDN parte ativa do esforço nacional de contenção da despesa pública.
A racionalização de estruturas e de recursos, tendo em vista maior eficácia e eficiência das Forças Armadas, pretende igualmente aprofundar o conceito de umas forças armadas ao serviço das pessoas.

 :arrow: http://www.operacional.pt/grandes-opcoe ... 0%93-2013/
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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HSMW

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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2
« Responder #193 em: Janeiro 20, 2013, 11:02:40 am »
Citar
Realiza-se amanhã, dia 20JAN13, na Áustria, um referendo para decidir se o Serviço Militar Obrigatório continua ou se aderem ao Serviço Profissional. Centro-esquerda quer a profissionalização e o Centro-direita o Serviço Obrigatório. Entre outros terá um efeito curioso se a população decidir terminar com o "SMO": como este serviço na Áustria pode ser desempenhado em organizações civis (estes, cerca de 13.000 actualmente, fazem mais tempo de serviço mas não pegam em armas), estas, como a Cruz Vermelha e a Cáritas (entre 1.200 outras instituições) estão em risco de deixar de ter pessoal para funcionar...ou passar a gastar muito mais nos seus orçamentos, que muitas vezes não têm dada a sua natureza.
As Forças Armadas austríacas têm cerca de 35.000 militares (?) no activo, sendo cerca de 40% do SMO. Estes cumprem 6 meses de serviço e não podem ser enviados para missões no exterior. Os que o desejam fazem um contrato de no mínimo mais 6 meses. Nesta país há reservistas (cerca de 75.000) e estes também cumprem missões no estrangeiro.
Por cá, recentemente, o general Loureiro dos Santos tem feito declarações apelando à reintrodução do serviço militar obrigatório, mas o assunto permanece fora do debate politico.

http://www.facebook.com/permalink.php?s ... 8412060406

E eu que andava a pensar cá para mim em algo do género em Portugal.
Todo o cidadão português teria de cumprir 1 ano de serviço em RV na Marinha, Exército, Força Aérea, Cruz Vermelha, ou Bombeiros Voluntários da zona de residência.
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Re: Qual deveria ser a prioridade para o Exército até 2015-2
« Responder #194 em: Janeiro 20, 2013, 01:19:02 pm »
Alguém me explica porque passam tanta bola ao Loureiro dos Santos?