Rangers, Comandos, Paras, etc

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3915 em: Julho 04, 2020, 10:44:14 am »
Por outro lado fosse os Comandos a "comer" os Paras, eles teriam de fazer muitas alterações tanto da sua estrutura/organização, como no curso em si.

Uma coisa é óbvia, tanto nos EUA, como no RU, como no Brasil, como em inúmeros países tens as unidades de Infantaria Ligeira de Assalto (Paraquedistas, Aeromoveis, Montanha), tens as unidades de Operações Especiais e depois tens as unidades de Operações Directas para apoiar as mesmas (Comandos/Rangers).

Nos países onde não há essas unidades de Operações Directas para apoiar as Operações Especiais, os Páras acabam por ficar com essa função, como na Bélgica e na França.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3916 em: Julho 04, 2020, 12:04:01 pm »


Sei que o tópico é sobre as tropas especiais do exército, mas ao colocar ali os fuzileiros, penso que eles também abarcam as missões atribuidas aos Paras, mas em vez de operações aerotransportadas são operações anfíbias.

Na realidade portuguesa podemos esquecer a primeira linha, operações a nível divisão.

A linha abaixo "operações estratégicas e tácticas de assalto independente", estamos a falar de quê? Brigada para as estratégicas e Batalhão/battlegroup para as tácticas? Se for isso os fuzos conseguem cumprir a parte táctica pois eles "teoricamente" ainda podem formar o BLD.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3917 em: Julho 04, 2020, 02:32:51 pm »
Sabes porque é que eu hoje em dia não acredito na BLD como sendo algo real, é que para a mesma funcionar era preciso toda uma série de coisas que o CF não tem.

Já um BIPara pode chamar a si toda uma série de unidades para dar-lhes apoio porque pertencem à mesma brigada (Companhia de Transmissões, Companhia de Engenharia, GAC, ERec, etc).

O objectivo desde sempre é ter uma unidade de escalão Batalhão para o que der e vier sempre preparado para... esse Batalhão é reforçado conforme a necessidade com as unidades acima referidas e de outras Tropas Especiais (com especial relevância para a FOEsp).
« Última modificação: Julho 04, 2020, 03:41:26 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3918 em: Julho 05, 2020, 06:40:26 pm »
Comandos – Curso de Atirador Especial



O Regimento de Comandos ministrou, integrado no programa de aprontamento da 8.ª Força Nacional Destacada (FND) Conjunta da MINUSCA, o 3.º Curso de Atirador Especial.

Os atiradores especiais (designação dada nas Forças Armadas Portuguesas), também conhecidos noutros Países como atiradores designados (Designated Markman) usam a mesma arma orgânica que o resto dos militares da secção, no entanto estão equipados com alças telescópicas que lhes permitem bater alvos a maiores distâncias, em proveito das ações de fogo e movimento da Secção e do Pelotão de Comandos.

...

http://warriors.pt/galerias/comandos-curso-de-atirador-especial/?fbclid=IwAR2OLi94nbZmWRzUH1aS-gO3L4oQ2jxiSZlq-NXmJ79p3jstkNkI-9AyeqM
« Última modificação: Julho 05, 2020, 06:42:32 pm por Cabeça de Martelo »
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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3919 em: Julho 08, 2020, 03:02:09 pm »












Citação de: Exército Português
Exercício “MOREHEAD 201” certifica 3.ª Special Operations Advisory Team para o Teatro de Operações do Afeganistão
Decorreu no Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE), em Lamego, o exercício “MOREHEAD 201” que marca o final do aprontamento da 3.ª Special Operations Advisory Team (3ª SOAT) / Força Nacional Destacada para o Teatro de Operações do Afeganistão, no âmbito da Resolute Support Mission da NATO.
O Comandante das Forças Terrestres, Tenente-General Martins Pereira, acompanhado pelo Comandante da Brigada de Reação Rápida, Brigadeiro-General Gonçalves Soares, estiveram presentes no CTOE, no último dia do exercício, onde tiveram a oportunidade de acompanhar a certificação através da respetiva Special Operations Forces Evaluation (SOFEVAL), conduzida pela Inspeção Geral do Exército.


7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3920 em: Julho 09, 2020, 08:59:29 am »
“Nivelar por baixo”…

É com mágoa que escrevo isto, mas o assunto é sério demais para calar!
Por infeliz coincidência no dia em que passam 40 anos que conquistei a boina verde, soube de mais uma medida para desmotivar parte importante das pessoas que servem Portugal nas Forças Armadas.
Os oficiais e sargentos paraquedistas, operações especiais, comandos e de cavalaria, com o Uniforme n.º 1, deixam de poder usar as respectivas boinas e são obrigados a usar o boné - “boné de pala” - que aliás alguns nunca tiveram: os Sargentos Paraquedistas.
Não fiquei completamente surpreendido, não vale a pena desenvolver porquê, mas dói-me mesmo estando “fora”. Como tantos outros, honrar a boina verde e usá-la sempre e com muito orgulho, “foi a minha vida”.
Longe vão os tempos em que o Ministro da Defesa e as Chefias do Exército garantiam a pés juntos, na altura da Transferência das Tropas Pára-quedistas da Força Aérea, que “ninguém seria prejudicado, nada ia mudar, apenas o ramo em que serviriam Portugal”!
No caso da boina verde, a primeira a ser usada nas Forças Armadas Portuguesas, este “privilégio” que agora se retira foi consignado em lei logo na altura da fundação em 1956. Considerou-se motivação significativa! 
Agora a Portaria n.º 345/2019 de 2 de Outubro que legaliza esta situação despropositada e vingativa, é do Ministro da Defesa Nacional que certamente assinou de cruz sem saber o que estava no Regulamento de Uniformes de Exército que lhe foi posto na frente pelo actual CEME.
O mesmo Exército que permite, sem nunca ter constado de qualquer regulamento, o uso de distintivos vários, como o de pára-quedista civil, está agora incomodado que os seus oficiais e sargentos usem no Uniforme N.º 1, em cerimónias públicas por exemplo, estes símbolos pelos quais muitos darão a vida se necessário for!
O homem em primeiro lugar, não é? Sempre…ao contrário!
Soluções?
- Aguardar que o Ministro da Defesa “meta ordem na casa”, pouco provável;
- Esperar que um próximo CEME reverta a situação.

Miguel Machado, 08JUL2020
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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3921 em: Julho 09, 2020, 10:03:12 am »
E, civil, confesso que não percebo as regras das "boinas" - usam quando estão colocados na unidade ou se vierem da arma/curso usam para sempre, mesmo colocados em outra unidade (ie um oficial que tenha estado nos para-quedistas mas estiver, por exemplo, no RI14) continuam a usar a boina para-quedista? Como é em outros países NATO?     
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3922 em: Julho 09, 2020, 10:25:49 am »
Com o novo Regulamento de Uniformes do Exército aprovado em 2019, já se sabia que o Exército normal ia passar a usar a Boina Preta com as duas fitas nas cores da bandeira nacional (excepto os militares de Cavalaria). "Os militares com a especialidade de comandos, operações especiais e paraquedista poderão usar a boina respetiva em unidades, forças constituídas e cerimónias específicas das referidas especialidades. A boina e as fitas podem apresentar outras cores nas situações a definir por despacho do CEME."

A grande novidade é os Oficiais e Sargentos QP quando estiverem com a n.1 deixarão de usar as boinas das suas Especialidades para passar a usar o Boné do uniforme n.º 1.



« Última modificação: Julho 09, 2020, 10:38:12 am por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3923 em: Julho 09, 2020, 02:27:58 pm »
Por outro lado fosse os Comandos a "comer" os Paras, eles teriam de fazer muitas alterações tanto da sua estrutura/organização, como no curso em si.

Uma coisa é óbvia, tanto nos EUA, como no RU, como no Brasil, como em inúmeros países tens as unidades de Infantaria Ligeira de Assalto (Paraquedistas, Aeromoveis, Montanha), tens as unidades de Operações Especiais e depois tens as unidades de Operações Directas para apoiar as mesmas (Comandos/Rangers).

Nos países onde não há essas unidades de Operações Directas para apoiar as Operações Especiais, os Páras acabam por ficar com essa função, como na Bélgica e na França.

Confesso que julgava que haveria mais "opiniões" sobre a nossa organização de tropas elite... tópico capaz de levantar paixões - dificil ver um ex-Comando (ou até alguém que o Pai o tenha sido...) a defender a sua extinção; mas como não o fui e o meu Pai era de uma unidade de Cavalaria vou arriscar e a ver se não digo asneira  c56x1

Começar por referir outras forças de elite:
Fuzileiros - defendo que devem existir, nos moldes atuais (força ligeira, à imagem dos "Royal Marines Commandos" / "Korps Mariniers", sem Pandur no máximo com ST5).
Centro de Tropas de Operações Especiais - defendo que devem existir, nos moldes atuais.

Mas os Comandos e os Paraquedistas, na minha opinião, são o resultado das nossas condições históricas muito especificas e não vejo vantagem (face às desvantagens) de existirem as 2 em simultâneo...

Em outros países os paraquedistas nasceram de tropas organizadas ao nível divisão / brigada, para lançamento de unidades relativamente grandes; ou continuam assim (EUA) e têm uma outra unidade "Comando" (os Rangers) ou foram diminuindo de tamanho (RU, França) mas não existe unidade "Comando" (que são os paraquedistas); em Portugal os PQ nasceram antes dos Comandos, em um ramo diferente mas com a sua passagem para o exercito não vejo necessidade de 2 unidades totalmente separadas - até porque, infelizmente, no papel só temos 2 BPara a 2 companhias atiradores (mais unidades de apoio) e 2 CCmds?

Simplesmente, no nosso  caso, os paraquedistas e os comandos estão demasiado próximos em capacidade, "élan", treino para termos a desvantagem de 2 estruturas em separado. Mesmo tentando reforçar as características operacionais de cada um (Paraquedistas excel a nível batalhão, capazes de combinar meios de apoio - 105mm, morteiros pesados, capacidade AC, etc vs  Comandos excel a nível companhia, tropa mais ligeira, de choque) não vejo assim tanta diferença.

Não estou a ver como mas talvez (se não houvesse Comandos) haver uma companhia (+) dos paraquedistas que fosse o nosso "Special Forces Support Group", com um curso especialização "Comando" dado no CTOE...? Isso se considerarem que é assim uma formação tão diferente.

Outro assunto é tanta unidade de elite para tão pouca unidade regular... mas isso é outra coisa.                   
     
 
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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3924 em: Julho 09, 2020, 03:46:05 pm »
A solução menos má para ambas as tropas:



A solução óptima para ambas as tropas:

Criação de Corpo de Tropas com elevada autonomia, onde a selecção e formação dos militares de Infantaria ficaria "dentro de portas" (RPara, RCmds e CTOE), salários decentes de forma a atrair o pessoal suficiente para que o quadro orgânico fosse preenchido e finalmente aumentar o número de militares e sub-unidades do mesmo quadro orgânico.

Dúvido que vá acontecer seja o que for. Estas questões vão sendo empurradas com a barriga e depois logo se vê... :bang:
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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3925 em: Julho 10, 2020, 09:01:38 am »
Se querem mais tropas têm que alterar o paradigma a começar na selecção, seja para que área for. A altura, peso e idades têm que ser ajustadas às novas realidades, só o salário não vai trazer grande número de candidatos, para isso teria que ser um salário que o país não pode pagar simplesmente. E mais tropas = menos equipamento, é preciso também observar essa limitação orçamental.
 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3926 em: Julho 10, 2020, 11:42:07 am »
Se querem mais tropas têm que alterar o paradigma a começar na selecção, seja para que área for. A altura, peso e idades têm que ser ajustadas às novas realidades, só o salário não vai trazer grande número de candidatos, para isso teria que ser um salário que o país não pode pagar simplesmente. E mais tropas = menos equipamento, é preciso também observar essa limitação orçamental.

Discordo, o salário faz toda a diferença e um soldado não pode ganhar apenas o salário mínimo nacional.

Altura - os putos estão cada vez maiores por isso não é um grande problema.

Peso - a obesidade infantil é uma pandemia, mas um militar tem que conseguir fazer toda uma série de coisas, pessoal obeso não pode entrar.

Idades - conheço várias pessoas que se arrependeram não terem ido à tropa, eu diria que até aos 30 anos deveriam de poder entrar, até porque nessa altura uma pessoa que se mantenha relativamente em boa forma fisica consegue superar grande parte dos cursos nas Forças Armadas e tem uma maturidade que um com menos 10 não tem.

O problema principal neste momento é a falta de Praças nas Forças Armadas, tudo o resto é secundário.
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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3927 em: Julho 11, 2020, 10:49:53 am »
Se querem mais tropas têm que alterar o paradigma a começar na selecção, seja para que área for. A altura, peso e idades têm que ser ajustadas às novas realidades, só o salário não vai trazer grande número de candidatos, para isso teria que ser um salário que o país não pode pagar simplesmente. E mais tropas = menos equipamento, é preciso também observar essa limitação orçamental.

Discordo, o salário faz toda a diferença e um soldado não pode ganhar apenas o salário mínimo nacional.

Altura - os putos estão cada vez maiores por isso não é um grande problema.

Peso - a obesidade infantil é uma pandemia, mas um militar tem que conseguir fazer toda uma série de coisas, pessoal obeso não pode entrar.

Idades - conheço várias pessoas que se arrependeram não terem ido à tropa, eu diria que até aos 30 anos deveriam de poder entrar, até porque nessa altura uma pessoa que se mantenha relativamente em boa forma fisica consegue superar grande parte dos cursos nas Forças Armadas e tem uma maturidade que um com menos 10 não tem.

O problema principal neste momento é a falta de Praças nas Forças Armadas, tudo o resto é secundário.

Salário - é óbvio que não se deve de pagar o SMN a um soldado formado, mas também não se deve esperar que ganhe como um mercenário, é nisto que quero chegar.

Estudos - As FA deverão promover e estimular internamente que os seus militares sem cursos superiores invistam em estudar como CET's ou CTSP

Peso - o facto de ter peso a mais ou a menos não deve ser determinante, caso o candidato passe as provas de selecção

Altura - apesar da média de alturas ter vindo aumentar, trata-se precisamente de uma média, não se pode limitar a entrada de um individuo por ter 1.50m, assim como não se deve limitar por ter 2m, o que importa é que consiga passar as provas de selecção

Idade - a faixa etária neste momento já deveria poder ir até aos 34 anos. Há imensa gente que não se importaria de ir para as FA's mas passou a idade, quer seja por gosto, quer por estarem em desemprego.

Nacionalidade - sinceramente acho que até seria vantajoso terminar com a limitação da nacionalidade e passar a integrar estrangeiros com devidas regras:

  • cidadãos estrangeiros com visa de residência, sem crimes cometidos e falem português;
  • cidadãos de qualquer país da UE que tenham entre 18 a 34 anos (a Bélgica assim o permite)

Deveria-se promover a alteração para o acesso ao curso de sargentos e oficiais, obrigando a que toda a gente passe pelo menos 1 ano como praça e possa depois concorrer às vagas disponibilizadas. Atendendo que cada vez mais gente tem formação isso significa que vão haver mais candidatos a sargentos e oficiais, logo é natural que passem haver menos praças por muitos incentivos se criem. Talvez o primeiro passo seja mesmo ser mandatório ser praça antes de se concorrer a cargos superiores, inclusivamente para academias militares.
« Última modificação: Julho 11, 2020, 07:49:19 pm por Camuflage »
 

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Re: Rangers, Comandos, Paras, etc
« Responder #3928 em: Julho 11, 2020, 11:43:29 am »

Respondi-te item a item e depois passou o tempo máximo e perdi todo o texto.

Vou apenas dizer o que penso num texto corrido, porque não estou para estar a escrever um novo testamento.

Salário – eu falei num salário que desse para pagar as contas e ter vida própria e não em fortunas.
Formação técnico profissional – concordo se for pago pelo estado quando o militar estiver a atingir o limite de contratos com as Forças Armadas.
Peso – há limites para qualquer lado, penso que neste aspecto o peso poderia ser levado em conta num sistema de pontos em que não fosse de caracter eliminatório desde que o candidato passasse as PAF.
Altura – o mesmo de cima, mas aí as PAF teriam que ser diferentes para que o candidato mostrasse que a sua altura não é limitativo.
Idade – Tem que haver um limite qualquer, há pessoal que aos 30 estão podres e há os que aos 40 ainda têm muito para dar. A questão é que as Forças Armadas são uma instituição onde as coisas são padronizadas ao máximo, qual seria o rendimento de um individuo com 34 anos com mulher e filhos, uma casa para pagar, carro, etc? Chega um ponto que já não se fala de capacidade física, mas sim a bagagem que o candidato tem.

Um aspecto que devo frisar é que neste momento temos poucas vagas e por isso quem entra tem que dar rendimento e não desistir porque tem um filho/mulher/namorado em casa com saudades. Isso é difícil aos 20 e com o tempo fica cada vez pior.

Nacionalidade – Estrangeiros? Não obrigado. Cidadãos Europeus? Estou a tentar ver uma situação onde um Alemão ou um Belga quisesse servir nas Forças Armadas Portuguesas e muito sinceramente não estou a ver. Já um Português servir nessas Forças Armadas… há sempre boas razões (€).
« Última modificação: Julho 11, 2020, 11:45:42 am por Cabeça de Martelo »
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« Responder #3929 em: Julho 11, 2020, 12:17:46 pm »
A atribuição da nacionalidade portuguesa é atualmente das mais fáceis e liberais, basta ver o Diário da República, a Ordem do Exército, etc., para ver a quantidade de militares com nomes tipo "Yuri Gagarin"  :mrgreen:, nas comunidades africanas, 90% dos nascidos em Portugal também têm nacionalidade portuguesa.
Não me parece interessante ir buscar pessoas que não tenham nenhuma relação com Portugal e que não falem português.