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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: cofa29 em Setembro 07, 2008, 11:32:01 pm

Título: Força Legionaria
Enviado por: cofa29 em Setembro 07, 2008, 11:32:01 pm
para quando estara a criaçao de uma força legionaria em portugal ?
gostaria que os srº governantes ou chefes militares vissem com bons olhos a criaçao de uma força desta natureza para que todos aqueles que de facto gostam da vida militar nao tivessem de abandonar o nosso país para ir combater por outras naçoes como foi o meu caso.pois enquanto se quiser preparar as nossas forças militares com meninos de colegio como se tem visto, aquilo a que estamos sujeitos é um dia a vizinha espanha tomar conta disto e la vamos nos ver os meninos de colegio com os livros na mao a dizer como se deve defender o país. e uma vergonha para mim como portugues ter tido de escolher a legiao estrangeira para poder continuar a vida militar. actualmente estou no meu país a ver se percebo como isto funciona pois os nossos militares ao fim de algum tempo vêm para casa com uma mao a frente e outra atras a espera de ingressar na psp ou gnr . bem com isto termino deixando aqui um forte abraço a todos aqueles que de facto sao militares ou ja o foram e que com algum recentimento nao têm uma opurtunidade de carreira como militar no nosso pais asim como eu .
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Setembro 08, 2008, 10:13:14 am
Completamente de acordo com a sua posição. Chamo-me Rui Afonso, 34 anos de idade, ex-Alferes de Operações Especiais http://forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=5630 (http://forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=5630) e neste momento para além de outras "missões", vi-me na contingência de entrar em sobrevivência, pelas razões apontadas na reportagem exclusiva no Correio da Manhã, de 15 de Junho de 2007 http://www.ance.pt/noticias/noticias6.htm (http://www.ance.pt/noticias/noticias6.htm) ou seja, também dou formação técnica, conforme anúncio que se vê no link anterior a particulares, independentemente do uso futuro que queiram dar a este tipo de acções de formação técnica, esse já é problema de quem o criou!!! :evil:

Saudações e felicidades
Título:
Enviado por: Dead_Corpse em Setembro 08, 2008, 01:06:27 pm
Quando integraram as vossas respectivas forças já não sabiam qual iria ser o fatal destino dali a uns anos??? Porque não procuraram arranjar soluções antes do cerco apertar??? isto não desculpando, claro, a incompetência e o real falta de interesse que os nossos governos e população demonstram por nós militares que com total desconhecimento da realidade nos continuam a confundir como "simples" funcionários públicos que trabalham das 0900h às 1600h.
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Setembro 08, 2008, 02:07:50 pm
Ilustre convinha prestar mais atenção ao que se escreve. Não é isso que está em causa, pois é mais que certa essa situação. O que se discute é a possibilidade de se "profissionalizar" VERDADEIRAMENTE os militares que são desaproveitados todos os anos por quem anda a dormir, não só pseudo governantes, como também as altas patentes da instituiçao. Consegue analisar estas notícias...  

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Jornal de Notícias
Segunda-feira, Outubro 22, 2007
"Faltam mais de mil recrutas para o Exército garantir objectivos"
http://voluntariado-exercito.blogspot.c ... ara-o.html (http://voluntariado-exercito.blogspot.com/2007/10/faltam-mais-de-mil-recrutas-para-o.html)

São necessários mais profissionais para que o Exército atinja o seu objectivo estrutural de pessoal, revelou, ontem, o chefe do Estado- -Maior do Exército. Com o processo de transformação introduzido a partir de 2003 nas Forças Armadas, o serviço militar deixou de ser obrigatório e o número de recrutas tem ficado aquém das expectativas, advertiu Pinto Ramalho, falando em Leiria, durante as celebrações do Dia do Exército.
O objectivo estrutural é de 24 500 militares, nos quais se inscrevem 14 500 praças. Ora, actualmente, esses recrutas não ascendem a mais de 13 mil. Um valor que deixa o responsável "moderadamente satisfeito", até porque o número não permite que se atinja, para já, "a dimensão que gostaríamos de ter".
No entanto, Pinto Ramalho esclarece que o crescimento do número de praças "tem sido gradual". E, uma vez que "não podemos obrigar ninguém a ir para as Forças Armadas", a aposta tem-se centrado na criação de incentivos, que não apenas os ordenados, para os que pretendam ingressar no Exército.
A formação é um dos exemplos. O Centro de Novas Oportunidades do Exército, que confere o diploma do 12.º ano, tem-se pautado pelo "contributo para o combate à iliteracia e para o reforço das qualificações dos activos nacionais", frisou o chefe de Estado-Maior. Outro exemplo, a nível de formação, foi apontado pelo ministro da Defesa, Severiano Teixeira, que presidiu às cerimónias. "Foi já iniciado o processo legislativo para a aprovação, em Conselho de Ministros, do diploma relativo ao Ensino Superior Militar, adaptando ao processo de Bolonha", afirmou.
Mas os praças não são a única necessidade. Fazendo uma alusão aos equipamentos, o chefe de Estado-Maior do Exército considerou a unidade de aviação ligeira como "uma prioridade". E sublinhou a necessidade de ser dada sequência ao programa de aquisição de novos helicópteros.
Severiano Teixeira admitiu os atrasos nesse domínio, afirmando que, por vezes, "surgem contratempos". Mas assegurou que "há dinheiro para tudo" e que a Lei de Programação Militar "está a ser executada ao ritmo que é necessário".
O ministro frisou mesmo que "estamos perante o primeiro grande processo de modernização de equipamentos para o Exército, desde o 25 de Abril".

Helena Silva


Jornal de Notícias
Segunda-feira, Março 17, 2008
"Faltam 1500 homens ao Exército"
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... _id=923949 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interior.aspx?content_id=923949)

A questão dos recursos humanos, sejam eles oriundos do chamado Quadro Permanente ou com origem no voluntariado e pessoal contratado, é um problema transversal às Forças Armadas portugueses, tal como o é a aparente incapacidade de o Estado proceder à modernização do seu sector militar.

De facto, se bem que Exérciro, Marinha e Força Aérea tenham problemas específicos, é nos recursos humanos que todos coincidem nos níveis de preocupação. A ideia que fica é que não há ainda uma ideia de conjunto sobre o que realmente se pretende no campo do recrutamento, numa altura em que já passaram quatro anos sobre o fim do SMO (Serviço Militar Obrigatório). Os problemas são muitos, mas ainda não foi encontrada a panaceia para uma questão estratégica. É essa situação que o "Jornal de Notícias" procura retratar.

O Exército vai começar a usar os tradicionais táxis como meio de chamar voluntários, através da inserção de publicidade nos veículos que apela à entrada dos jovens nas fileiras, soube o JN junto de fonte militar.

O objectivo é colmatar, em particular, a falta de praças, uma vez que a nível dos oficiais e sargentos não tem havido problemas, numa altura em que a alteração da política dos incentivos, em particular o fim da facilidade de acesso à GNR, começa a ser sentido nos ingressos nas fileiras.

A lacuna de praças acaba por ser um contra-senso quando este ano já estão a chegar meios militares mais modernos ao Exército, em particular as viaturas blindadas de rodas, que cortam com a tradicional ideia de obsolescência de recursos do ramo terrestre das Forças Armadas.

A par, é previsível a chegada em Setembro dos primeiros novos carros de combate Leopard 2A6, mas por desenhar está ainda o processo de substituição da G-3, a aquisição de helicópteros e novas viaturas de rodas, uma modernização com que o Exército conta também para chamar os jvens às fileiras.

O Estado-Maior do Exército confirmou a informação e adiantou que a medida surge inserida numa campanha mais vasta para assegurar um fluxo permanente de voluntários para o ramo.

As primeiras experiências com os táxis enquanto veículos de publicidade já começaram no Algarve, concretamente em Faro. Estão a circular dois veículos com os dísticos do Exército e apelo à integração nas fileiras.

Os trabalhos estão a ser orientados pela Direcção de Obtenção de Recursos Humanos do Comando de Pessoal do Exército, localizado no Porto, estando a ser avaliados os custos de conjunto. No objectivo do Exército está também a realização de campanhas na comunicação social, numa ideia final de alimentar a componente operacional do Exército (ver caixa).

Em causa está uma lacuna de 1500 militares, na classe de praças, para chegar a um efectivo ideal de 14 500 homens e mulheres, um problema que tem vindo a ser sentido desde há um ano, com custos ainda mal avaliados, mas em que os receios passam por uma dificuldade em conseguir manter uma força estável e que permita estabelecer um correcto planeamento.

O problema já foi levantado pelo próprio chefe de Estado- -Maior do Exército, general Pinto Ramalho, aquando do seu discurso no dia do ramo, em Leiria. As soluções têm vindo a ser estudadas e acompanhadas pela divulgação da imagem do Exército nos mais diversos locais e eventos, desde feiras às escolas, passando por autarquias e até associações de bombeiros voluntários, no sentido de sensibilizar os jovens para a entrada nas fileiras.

As acções de divulgação têm sido igualmente acompanhadas por medidas mais institucionais, internas, com o reconhecimento de cursos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).

Carlos Varela

... mas no entanto...

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Correio da Manhã
Domingo, Outubro 14, 2007
"Orçamento: Despesas disparam na Defesa"
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000090 (http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=00261652-3333-3333-3333-000000261652&channelid=00000090-0000-0000-0000-000000000090)

Os gastos com a Lei de Programação Militar (LPM) vão aumentar no próximo ano 67,6%, a avaliar pelas verbas inscritas na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2008. Um acréscimo que faz o orçamento da despesa consolidada na Defesa subir 8,5%.

Dos 187 milhões de euros estimados este ano, a despesa com a LPM sobe para 313 milhões de euros em 2008. Tudo para modernizar as Forças Armadas através de forças, equipamento, armamento, investigação e infra-estruturas.
“Em 2008 prosseguirá o esforço de modernização dos equipamentos e requalificação das infra-estruturas militares”, lê-se na proposta de OE, que aponta a implementação da estrutura superior da Defesa Nacional e das Foças Armadas.
O documento prevê também que no próximo ano se proceda à revisão dos quadros de pessoal da Marinha, Exército e Força Aérea e à implementação do Projecto Integrado de e-learning para as Forças Armadas.
Este crescimento da despesa com a Lei de Programação Militar vem de encontro a um recente apelo do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general Valença Pinto, para um reforço dos meios financeiros para a modernização militar. O general defenia a aquisição de submarinos, fragatas, blindados, um navio polivalente, a renovação do armamento ligeiro e a compra de novos aviões de transporte da Força Aérea.
No total, as despesas do Ministério da Defesa ascenderão, em 2008, a 2114 milhões de euros, ou seja, 8,5% mais do que os 1949 milhões estimados para o ano em curso.
A nível de ramos das Forças Armadas, a maior fatia do Orçamento vai para o Exército, com 490,5 milhões de euros – ainda assim menos 1,2% do que o estimado para este ano. A Marinha receberá 321,6 milhões de euros (mais 0,5%) e a Força Aérea 254,4 milhões de euros (mais 2,3%).
As despesas com pessoal continuam a consumir mais de metade da despesa consolidada com a Defesa, ou seja, 52%, o que apesar de tudo fica abaixo do previsto para este ano: 55%.
DINHEIRO A MENOS NA SAÚDE
A proposta de Orçamento do Estado para 2008 reduz significativamente os encargos com saúde e com pensões de reserva dos militares. Em relação aos valores estimados para este ano, os encargos com a saúde perdem 21,6 por cento para os 68,5 milhões de euros e os gastos com pensões de reserva caem 17,4 por cento para os 100 milhões de euros. Uma desorçamentação que poderá levar à repetição da situação vivida pelos militares este ano quando ficaram sem fundos para sustentar aquelas duas rubricas nos dois últimos trimestres do ano. Em causa estão 170 mil beneficiários da Assistência na Doença dos Militares das Forças Armadas e cerca de 4300 pensionistas na reserva, com pensão média de 2500 euros.

Sandra Rodrigues dos Santos


Correio da Manhã
Segunda-feira, Abril 07, 2008
"Mira Gomes dispensa militares"
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000090 (http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=67BC7487-46AB-4710-878D-DC4C1A066EAD&channelid=00000090-0000-0000-0000-000000000090)

A substituição de militares por civis no Ministério da Defesa não pára: depois de Severiano Teixeira ter nomeado civis para a Direcção-Geral de Política de Defesa Nacional (DGPDN), Inspecção-Geral de Defesa Nacional (IGDN) e Instituto de Defesa Nacional (IDN), o secretário de Estado da Defesa acaba de trocar o seu chefe de gabinete, militar, por um civil.

João Mira Gomes tem, desde o final de Março, como chefe de gabinete Luís Filipe Ramos, diplomata de carreira como o próprio secretário de Estado da Defesa. A saída de Luís Tavares Nunes, coronel de Infantaria, do gabinete de Mira Gomes tem sido justificada nos meios castrenses com o argumento de que este militar vai frequentar o curso de oficial-general, mas a verdade é que o curso só começa em Setembro.

Como o secretário de Estado da Defesa é responsável pela reestruturação das carreiras dos militares das Forças Armadas, corre nos meios militares que a dispensa de Tavares Nunes é uma forma de Mira Gomes garantir isenção neste processo.

António Sérgio Azenha


Correio da Manhã
Quarta-feira, Julho 02, 2008
"Forças Armadas: Despesas irregulares"
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 0000000090 (http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=090BB400-B5CD-45E2-9754-BAD587C8EB49&channelid=00000090-0000-0000-0000-000000000090)  

O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, afirmou esta quarta-feira que a situação das despesas irregulares com pessoal nos três ramos das Forças Armadas ”já está regularizada”.

Segundo o governante, que falava no final de uma reunião com os deputados da comissão parlamentar de Defesa, o relatório da Inspecção-Geral das Finanças (IGF) é conhecido desde “o final de 2007”, tendo já sido tomadas as medidas “administrativas e legislativas” para responder ao problema.

“Quer no plano administrativo que no plano legislativo a situação, do ponto de vista do Ministério da Defesa Nacional e das Forças Armadas, está regularizada”, afirmou Severiano Teixeira, acrescentando que, após ter tido conhecimento do relatório, assinou um despacho “para a correcção do que não estava correcto”.

Vitor Mota


etc., etc., etc... e no meio desta "palhaçada" sempre consegue detectar onde está a CONTRADIÇÃO? Só mesmo no "Portugal destes pequeninos" :lol:
Título:
Enviado por: Lancero em Setembro 08, 2008, 03:18:52 pm
Citação de: "Ranger Rebelde"
etc., etc., etc... e no meio desta "palhaçada" sempre consegue detectar onde está a CONTRADIÇÃO?


Por acaso não encontro  :?
Depreendo que prefira mais 1000 voluntários no Exército, mas equipados com o material da Guerra do Ultramar.


Quanto às críticas justas ao Governo. São merecidas.
Título: Re: força legionaria
Enviado por: Trafaria em Setembro 08, 2008, 03:33:19 pm
Citação de: "cofa29"
para quando estara a criaçao de uma força legionaria em portugal ?
gostaria que os srº governantes ou chefes militares vissem com bons olhos a criaçao de uma força desta natureza para que todos aqueles que de facto gostam da vida militar nao tivessem de abandonar o nosso país para ir combater por outras naçoes como foi o meu caso.pois enquanto se quiser preparar as nossas forças militares com meninos de colegio como se tem visto, aquilo a que estamos sujeitos é um dia a vizinha espanha tomar conta disto e la vamos nos ver os meninos de colegio com os livros na mao a dizer como se deve defender o país. e uma vergonha para mim como portugues ter tido de escolher a legiao estrangeira para poder continuar a vida militar. actualmente estou no meu país a ver se percebo como isto funciona pois os nossos militares ao fim de algum tempo vêm para casa com uma mao a frente e outra atras a espera de ingressar na psp ou gnr . bem com isto termino deixando aqui um forte abraço a todos aqueles que de facto sao militares ou ja o foram e que com algum recentimento nao têm uma opurtunidade de carreira como militar no nosso pais asim como eu .


Falam como se a LE lá ficásse com eles a vida toda. È claro que não, se não concorrerem ao curso de sargentos (ou não ficarem apurados) ao fim do 5º ano vão à vidinha!
A maioria deles nem sequer passa de legionário de 1ª classe, quanto mais agora sargento. Logo, as chances de fazerem daquilo uma "vida" são talvez menores do que transitar para os quadros cá em Portugal...
Título:
Enviado por: Lightning em Setembro 08, 2008, 03:38:01 pm
Eu acho que a  criação de uma Legião em Portugal é um erro porque:

1 - As forças armadas já tem dificuldade em ter efectivos suficientes para as diversas tropas especiais portuguesas, com a criação de mais uma, isso iria complicar a vida ainda mais às tropas especiais já existentes.

2 - Pergunto-me se a criação de uma "especialidade" em que os militares poderiam ficar muitos mais anos do que em outras especialidades se isso não iria causar mal estar nas forças armadas, sensação de injustiça, e outros tipos de problemas internos. Acho que o que é para um tem que ser para todos, não pode haver contratos especiais para uns e para outros não, ou tem todos contractos longos ou nenhum tem, é uma opinião pessoal.

3 - Essa "Legião" é "estrangeira" ou é "Portuguesa"? É que a ser estrangeira já não seria uma "rival" directa das actuais tropas especiais portuguesas para integração dos jovens portugueses mas causaria outros problemas, poria em causa a existencia de algumas dessas tropas especiais ou de todas elas (dependendo das funções dessa Legião, seriam Comandos, seriam Pára-quedistas, seriam Fuzileiros, seriam uma combinação de várias como tem a França?).

4 - O "apertado" orçamento para a defesa teria mais uma Força para gastar dinheiro em instrução, equipamentos, ordenados, etc.
Título:
Enviado por: Dead_Corpse em Setembro 08, 2008, 03:48:50 pm
De bem mais me posso queixar eu e muitos camaradas a quem nos foi dito quando concorremos para ingressar na Marinha que para frequentarmos o Curso de Formação de Sargentos seria por antiguidade e que para tal só necessitariamos de estar habilitados com o 9º ano e termos o posto de Cabo e agora a meio do jogo alteram as regras e cravam-nos com a exigência do 12º ano completo...
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Setembro 08, 2008, 04:08:22 pm
Citação de: "Lancero"
Citação de: "Ranger Rebelde"
etc., etc., etc... e no meio desta "palhaçada" sempre consegue detectar onde está a CONTRADIÇÃO?

Por acaso não encontro  :evil: Que real trapalhada!!!
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Setembro 08, 2008, 04:16:43 pm
Citação de: "Dead_Corpse"
De bem mais me posso queixar eu e muitos camaradas a quem nos foi dito quando concorremos para ingressar na Marinha que para frequentarmos o Curso de Formação de Sargentos seria por antiguidade e que para tal só necessitariamos de estar habilitados com o 9º ano e termos o posto de Cabo e agora a meio do jogo alteram as regras e cravam-nos com a exigência do 12º ano completo...

E já protestou junto das entidades competentes? Pois no que toca a "facadas nas costas" a instituição Exército também adopta tácticas similares, portanto o problema vem de cima. Chama-se MDN - Ministério da Defesa Nacional, encabeçado pelo Ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira.
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 08, 2008, 04:58:09 pm
Se o estado viola os contratos (ou lhes muda a regras unilateralmente) só há um caminho a seguir: Tribunal Administrativo... os compromissos são para serem respeitados e as FAs devem estar entre os primeiros a honrá-los.

Já alguém o fez?
Título:
Enviado por: Xô Valente em Setembro 08, 2008, 07:00:44 pm
A meu ver, o que seria necessário de modo a haver um efectivo maior, seria criar mais regalias para RV/RC de modo a abrangerem todos os ramos e patentes; outra coisa seria criar contractos maiores e/ou criar QP para praças. Agora estarão a pensar:"um cabo com 50 e tal anos?" Lá está, ou fariam contractos para praças até à idade de "actividade" de 40 e tal anos se não estou em erro, oferecendo, depois, possibilidade de ingressar no QP como sargento, ou quando os praças chegassem ao fim dessa idade de "actividade" ficariam com trabalhos de formação ou de administração, ou PM.
Esta é apenas a minha opinião. Espero não estar a dizer algum disparate.
Cumprimentos a todos.
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 08, 2008, 07:10:57 pm
Mas há uma coisa essencial que lhe estará provavelmente a escapar: OPERACIONALIDADE!!!
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Setembro 09, 2008, 07:57:13 am
Citação de: "Xô Valente"
A meu ver, o que seria necessário de modo a haver um efectivo maior, seria criar mais regalias para RV/RC de modo a abrangerem todos os ramos e patentes; outra coisa seria criar contractos maiores e/ou criar QP para praças. Agora estarão a pensar:"um cabo com 50 e tal anos?" Lá está, ou fariam contractos para praças até à idade de "actividade" de 40 e tal anos se não estou em erro, oferecendo, depois, possibilidade de ingressar no QP como sargento, ou quando os praças chegassem ao fim dessa idade de "actividade" ficariam com trabalhos de formação ou de administração, ou PM.
Esta é apenas a minha opinião. Espero não estar a dizer algum disparate.
Cumprimentos a todos.

É um ponto de vista interessante, sobretudo porque há tantos anos que se fala nos Contratos de 20 anos, mais conhecidos por RCLD sem dúvida uma opção interessante, pois o militar nesta situação estaria numa faixa etária de operacionalidade máxima: físico e experiência militar, como acontece nos EUA ver Coronéis com 40 anos nas frentes das Operações. De tanta "shit" que se copia dos outros, as boas soluções ficam sempre de lado, só mesmo neste País! Após os 20 anos, o militar mais que consciente da sua situação poderia ser naturalmente reintegrado nas U/E/O do Exército e MDN como funcionários civis, ao contrário do que se tem visto, sempre que um partido político chega ao poleiro c34x
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 09, 2008, 02:34:13 pm
Penso que a profissionalização total é um mito. Impossível de por em pratica.

Imagino que um General aos 65 anos esteja na plenitude das suas capacidades; que um coronel aos 40 e tal idem. Óptimo …

Mas também acho que aos 30 anos e em termos genéricos um praça estará a atingir o limite do “seu prazo de validade” para o combate, a razão 1ª da sua existência.

Então, num sistema de profissionalização pura, para manter 20 mil soldados 100% aptos para sua função isso forçaria à existência de quantos no total? De uns 60 a70 mil para cima … calculo, uma enorme mole de gente supérflua e inevitavelmente frustrada.

E onde é que as FA iriam buscar os recursos para sustentar (esse peso morto), seus vencimentos, alojamentos, assistência médica e medicamentosa (alargada às famílias), etc…

È mais realista ficar como está, cumprindo com os incentivos e se possível melhorá-los.
Título:
Enviado por: Lancero em Setembro 09, 2008, 03:25:46 pm
Citação de: "Ranger Rebelde"
Citação de: "Lancero"
Citação de: "Ranger Rebelde"
etc., etc., etc... e no meio desta "palhaçada" sempre consegue detectar onde está a CONTRADIÇÃO?

Por acaso não encontro  :evil: Que real trapalhada!!!


Partilho da opinião do Trafaria, para manter operacionalidade o militar tem a sua validade.

Os milhões esbanjados em irregularidades (notícia que cita) foram-no em atribuição de suplementos remuneratórios e outros abonos (como horas extraordinárias) que vão contra as medidas de contenção da despesa pública. Ou seja, as chefias militares tentaram melhorar as condições a militares (apenas alguns é verdade, e não sabemos se justamente) pela porta do cavalo.
Não sou eu que o digo, está no relatório da IGF de 2007.

Para quem tanto critica este Governo (por vezes com razão) noto o elogio que lhes faz. É que não me lembro que nos últimos anos tenha vindo qualquer sucata dos EUA.  :wink:
Título:
Enviado por: Lightning em Setembro 09, 2008, 04:20:46 pm
Citação de: "Lancero"
Os milhões esbanjados em irregularidades (notícia que cita) foram-no em atribuição de suplementos remuneratórios e outros abonos (como horas extraordinárias) que vão contra as medidas de contenção da despesa pública.


Horas extraordinárias de certeza absoluta que nenhum militar recebeu, um militar está sempre disponivel para cumprir a sua função 24h por dia, mas é claro que não a cumpre 24h por dia, todos os dias, porque isso é fisicamente impossivel para o corpo humano e também os militares tem que descansar, mas sempre que o é solicitado (como por exemplo os soldados que fazem serviço à porta de armas, até aos oficiais Dia e sargentos Dia) não se recebe um euro por todas essas horas que passam na unidade depois das 17 horas, mas é por isso que se recebe subsidio de condição militar.


PS: O texto que escrevi acima foi escrito à pressa e está incompleto, as Forças Armadas podem pagar horas extraordinárias aos seus funcionários civis, como por exemplo pessoal da cozinha que faz o jantar ou que trabalha ao fim de semana e feriados, e o mesmo pode acontecer a outras funções desempenhadas por civis nas Forças Armadas.
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Setembro 09, 2008, 11:19:13 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Lancero"
Os milhões esbanjados em irregularidades (notícia que cita) foram-no em atribuição de suplementos remuneratórios e outros abonos (como horas extraordinárias) que vão contra as medidas de contenção da despesa pública.

Horas extraordinárias de certeza absoluta que nenhum militar recebeu, um militar está sempre disponivel para cumprir a sua função 24h por dia, mas é claro que não a cumpre 24h por dia, todos os dias, porque isso é fisicamente impossivel para o corpo humano e também os militares tem que descansar, mas sempre que o é solicitado (como por exemplo os soldados que fazem serviço à porta de armas, até aos oficiais Dia e sargentos Dia) não se recebe um euro por todas essas horas que passam na unidade depois das 17 horas, mas é por isso que se recebe subsidio de condição militar.

 :Palmas:
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 10, 2008, 12:57:59 am
No meu caso "estar de serviço" tinha como unico significado ter que dormir no quartel.

Como já lá dormia acabava por nao ter nenhuma consequência concreta.

Nao acontecia só comigo mas para a maioria "estar de serviço" implicava pelo menos uma noite mal dormida.
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Setembro 10, 2008, 08:17:02 am
Sem dúvida que um militar tem o seu prazo de validade, aliás, apenas lancei o tema "profissionalização do Exército", por não considerar válida a existência de uma força legionária portuguesa, e sobre o equipamento, relembro que também tem prazo de validade e todos eles sem o factor humano não servem para nada, seja considerado ou não "sucata", depende do ponto de vista, se for o "América" será o lixo que eles vendem aos outros, se for o "Português", ui... que bom, material novinho em folha :lol:

Sobre os incentivos aos militares em RV/RC a minha posição está mais que definida, por isso abri este tópico sobre o assunto
PORTUGAL - ALTERAÇÕES INCENTIVOS MILITARES RV/RC (http://http)
seria a situação ideal para o Exército combater a falta de militares, porém, em vez de melhorarem os mesmos, simplesmente reduziram os poucos incentivos que realmente funcionavam na prática, porque os restantes foram e são meras ilusões!!! Nunca vi um governo atacar tanto o factor humano, como este que se diz socialista. São todos farinha do mesmo saco.

NOTA: No meu tempo estar de serviço era sinal de noites contínuas em instrução militar e assegurar a função de Graduado de dia em Penude, bem como outras missões atribuídas... agora que penso nisso, não me recordo de ter recebido mais pelas horas extras... ficaria milionário :lol:
Título:
Enviado por: legionario em Setembro 27, 2008, 10:08:53 am
"Força Legionaria" para quê ?
Se nao existe é porque nao faz falta ! Portugal nao tem necessidade de dispor dum tal vector ;  somos um Pais caseiro e bem comportado e o  tempo das conquistas ja so faz parte da nossa Historia! Agora somos somente os "cipaios" (ou "supplétifs", como dizem os francius) de Wall Street ou da City :)

Outra coisa é a condiçao militar ! Aqui ha muitos progressos a fazer . Nao concordo nada com a ideia que um soldado de 30 anos ja nao serve ! Nao é por acaso que a Legiao Estrangeira recruta homens dos 18 aos 40 anos . Sera que sao estupidos ? Um bom profissional é como um bom vinho : afina-se com o tempo e com a experiencia. E é preferivel partir ao combate com homens solidos e experimentados do que com miudos de 18/20 anos !  
Veja-se o que se passou por exemplo na guerra das Malvinas, onde uma força inglesa de soldados "velhos"  (mas profissionais...) desbaratou um exército de "jovens" (e conscritos) argentino !

Por outro lado, lançar no desemprego e na precaridade centenas ou milhares de homens altamente especializados na arte da guerra é um risco enorme e uma estupidez politica, que se podem pagar caro !
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Setembro 29, 2008, 11:26:45 am
Faço das suas, as minhas palavras  :Palmas:
Título:
Enviado por: Trafaria em Setembro 30, 2008, 05:47:11 pm
Um soldado com mais de 30 anos serve, claro que serve, para receber o vencimento todos servimos.

A pergunta que se impõe é: para que o exército consiga manter 20 mil deles com capacidade operacional quantos terá de ter encostados, a “lateirar” e a “polir” as esquinas dos quartéis?
Desconheço a resposta mas o rácio será necessariamente muito, mas mesmo muito, elevado!

Essa da legião estrangeira aceitar homens dos 18 aos 40 é outro mito. Começando logo porque ninguém é obrigado a declarar a idade nem o estado civil (na verdade são todos considerados solteiros); se se quiser até se pode “inventar” uma identidade completamente nova (as aspas significam que já não é bem assim hoje em dia, já não é o que era). Nem falando da dureza daquela recruta convém no entanto ter presente que as provas físicas de acesso estão feitas de maneira a filtrar a idade. Aqueles sprints curtos, intermitentes, com idas ao chão e arranques sucessivos são mesmo só para jovens … não há hipótese!

As Malvinas…
O Reino Unido sempre foi uma grande potencia militar e naquela altura, em plena guerra fria, ainda o era mais que hoje. Pelo inverso o exercito argentino (bem como a sua armada e FA), não seria muito diferente do português daquela altura… muita tropa, um ou dois quartéis por cidade, mas de uma operacionalidade a roçar o caricato. Não é curial comparar o que é incomparável e se diferenças haviam – e eram abismais – o estatuto do seu pessoal não é de certeza das mais relevantes.

Citar
Por outro lado, lançar no desemprego e na precaridade centenas ou milhares de homens altamente especializados na arte da guerra é um risco enorme e uma estupidez politica, que se podem pagar caro !

Ou se tem uma mentalidade criminógena ou não tem!  
Qualquer funcionário ou ex-funcionário da rede ferroviária nacional, qualquer técnico ou ex-tecnico da REN, qualquer administrador de sistemas informáticos, ou funcionário da PT pode provocar mais danos ao país e à sociedade com uma simples chave de fendas do que o mais pintado e especial dos ex-militares de OPEspeciais, ex-Pára ou ex-Comando com uma tonelada de explosivos.

Acho ridículas insinuações dessa natureza, revelam uma enorme falta de carácter para não dizer de coisas mais básicas, como a de inteligência. Sobretudo são reveladoras de que quem as profere não é digno de pertencer a essas elites…

Ou se é de boa índole ou não é!
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Outubro 01, 2008, 09:43:07 am
Essa de “lateirar” e a “polir” as esquinas dos quartéis é um must... faz-me lembrar essa escumalha de funcionariozecos públicos que se arrastam todos os meses com o objectivo de o "mamar" no final do mês, já para não falar no rigor das provas de acesso em algumas destas entidades, onde só os melhores são seleccionados c34x
Título:
Enviado por: legionario em Outubro 01, 2008, 07:34:36 pm
O  Trafaria revela muitas lacunas na informaçao que dispoe sobre o recrutamento na legiao e sobre a guerra das Malvinas...
Sobre o resto tambem nao revela grande sabedoria :(

Se V.  pensa que a gerra hoje se faz aos pulos e a correr atraz do adversario para depois o matar dum golpe de Taekwondo, esta equivocado !
- O militar do séc XXI trabalha com equipamentos ultra sofisticados que necessitam de  outra coisa que correr os "100 metros" em 10 segundos ou fazer 100 "barras de traçao" .
- Pela minha experiencia pessoal, como chefe de grupo, sempre trabalhei com equipas de pessoal entre os 18 e os 44 anos ! Estes ultimos, certo, ja nao eram tao ageis fisicamente, (velhos cabos e cabos-chefe) mas eram quem trazia a experiencia ao grupo, experiencia essa adquirida ao longo das muitas operaçoes exteriores que fizeram, ... inclusivé pela   "calme des vieux troupes"  ,  muito util, por exemplo, debaixo de fogo...em que os mais novos e inexperimentados apreciam alguem experiente au seu lado.

Penso que se deveria oferecer uma "carreira" de praças nas FA identico ao que se faz na GNR .
No seio do exército, nao é preciso que sejam todos "rambos", tambem ha lugar para os "menos atletas" que podem ocupar todo o tipo de outras funçoes . Claro, que um militar se quer em boa forma, seja qual for a idade... para isso exitem o exercicio fisico obrigatorio e os testes de aptidao anuais .
Título: Re: Força Legionaria
Enviado por: Miguel em Outubro 01, 2008, 07:40:39 pm
Citação de: "cofa29"
para quando estara a criaçao de uma força legionaria em portugal ?
gostaria que os srº governantes ou chefes militares vissem com bons olhos a criaçao de uma força desta natureza para que todos aqueles que de facto gostam da vida militar nao tivessem de abandonar o nosso país para ir combater por outras naçoes como foi o meu caso.pois enquanto se quiser preparar as nossas forças militares com meninos de colegio como se tem visto, aquilo a que estamos sujeitos é um dia a vizinha espanha tomar conta disto e la vamos nos ver os meninos de colegio com os livros na mao a dizer como se deve defender o país. e uma vergonha para mim como portugues ter tido de escolher a legiao estrangeira para poder continuar a vida militar. actualmente estou no meu país a ver se percebo como isto funciona pois os nossos militares ao fim de algum tempo vêm para casa com uma mao a frente e outra atras a espera de ingressar na psp ou gnr . bem com isto termino deixando aqui um forte abraço a todos aqueles que de facto sao militares ou ja o foram e que com algum recentimento nao têm uma opurtunidade de carreira como militar no nosso pais asim como eu .



Impossivél, aquilo que foi me disserem era que existia problemas demais dentro das nossas FA para criar uma nova unidade.

Ja agora se calhar nos conhecemos nos ? somos varios legionarios neste forum :arrow:

 :arrow: http://fr.youtube.com/watch?v=qvbooGeRlC8&NR=1 (http://fr.youtube.com/watch?v=qvbooGeRlC8&NR=1)
CAMERONE
Título:
Enviado por: legionario em Outubro 04, 2008, 09:05:34 am
Para quem nao sabe, a "vedeta" de Camerone, o capitao Danjou, para alem de ser deficiente (era maneta...) , era um "velho"  oficial amanuense...trabalhava numa secretaria !

obrigado Miguel pelo video :):):)
Título:
Enviado por: Trafaria em Outubro 06, 2008, 09:36:53 pm
Ranger Rebelde,

Quando estabeleço um marco aos 30 anos para o "prazo de validade" do soldado estou apenas a emitir uma opinião, nada mais. No fundo ao sugerir essa idade (que nem entendo como fixa ou limite, antes sim uma referencia) afirmo apenas a minha concordância com o actual sistema de RV/RC, seus princípios, prazos e limites de revalidação. E a opinião é como a asneira, vivemos em democracia, portanto é livre. Também tenho direito à minha!

Não sou um entendido nestas matérias, nunca o fui e nunca o serei, não o quero ser nem nunca o quis; nem tenho a necessária motivação. Estou apenas nelas imbuído da curiosidade própria de quem por lá passou e gostou de por lá ter passado (pedi antecipação do SMO + mais um contrato).

Também a minha posição na hierarquia era modestíssima, não me sendo por isso ministrados ou exigidos especiais conhecimentos. Fui cabo, mas só e porque todos da minha especialidade a esse posto eram promovidos.

Essa especialidade era a de condutor auto, das tais funções que se podem exercer sem problemas até à idade da reforma, reconheço.

Lá está, diria o Ranger Rebelde que me contradigo. Mas veja:
Como condutor pertencia a uma normalíssima Companhia de Comando e Serviços – CCS, e como se tratava de uma unidade de formação tinha-mos também uma Companhia de Apoio à Instrução – CAI. Havia ainda duas companhias de atiradores (para alem das companhias de instrução de praças e de milicianos). Era um quartel cheio de vida e movimento, tinha alturas que parecia um enxame.

Podemos então dizer: óptimo, num cenário de uma carreira de praças as companhias de atiradores irão alimentando as outras companhias de serviços e apoio à medida que o seu pessoal vai ficando “pesado”. E eu pergunto: o que fazer aos que já lá estavam?
Vão polir esquinas?

Perdoe-me a imodéstia: devido a um percurso profissional que qualifico de muito interessante tenho tido o que designo do privilégio de ter encontrado e tido como colegas em missões no exterior homens e mulheres provenientes de todo o tipo de forças (experiencia que estou prestes repetir, mais uma vez). Coube-me já, por exemplo e de entre muitos outros, a sorte e a honra de trabalhar e conviver com Gurkas e Marines, forças profissionais sobejamente conhecidas pelas quais tenho um especial apreço, especialmente pelas primeiras.

Privando com eles como privei é claro e natural que este tema, a duração dos contratos, tipos de vinculo, reservas, reformas, etc…, acabasse por vir à baila nas nossas conversas. No caso dos Marines é simples: celebram mais ou menos o que poderíamos chamar de contrato de longa duração valido por 20 anos findo o qual recebem um “prémio de aposentação” e ficam com uma pequena (mas mesmo pequena para os padrões dos EUA) reforma mensal (e sem direito a assistência médica e outras regalias que por cá consideramos básicas). No caso dos Gurkas é mais complexo: teoricamente (dizem-lhes que) podem lá ficar 30 anos mas na realidade se lá permanecerem mais de 15 é muito bom, e muito raro, com a agravante de ficarem com uma reforma de miséria, nem à nacionalidade britânica terem direito (e só há muito pouco tempo poderem permanecer no RU depois de “passados à disponibilidade”).

Portanto acredite que quando defendo o actual esquema de RV/RC em vigor tenho por detrás alguma experiencia e informação para lhe dar suporte, não se tratando de preconceito meu, antes sim de uma ideia algo maturada.

É assim: enquanto os ingleses vão às encostas dos Himalaias aliciar os jovens (mesmo muito jovens) Nepaleses que (com o cinismo típico dos britânicos) depois descartam com toda a facilidade e quando acharem oportuno, os americanos com todo o músculo económico e financeiro que possuem não os descartam mas quase - mandam-nos para casa aguardar pelo fim do contrato, uns passando pelo Fort de vez em quando e outros numa espécie de semi-reserva ou reserva; uns com a obrigação de se apresentarem assim que convocados e outros nem tanto.

Nenhuma dessas situações desejo ou acho adequada ao nosso país; uma porque desonesta e impraticável e outra porque absolutamente inviável.

Julgo que o esquema existente é o mais apropriado ao nosso caso; as FA devem é apostar nos incentivos (no fundo estão no mercado da mão-de-obra) e sobretudo cumprir com eles. Por sua vez a juventude deve entender o serviço militar como uma oportunidade e uma experiencia de carácter temporário. A passagem aos quadros deve ser vista como uma possibilidade só ao alcance dos melhores e mais vocacionados e não como uma obsessão e muito menos como uma certeza. Para evitar desilusões a AM e ESE nunca devem ser usadas como “engodo”, mas são-no; todos os candidatos às FA devem ser devidamente elucidados das reais dificuldades de acesso às mesmas.

Mudando de assunto:
Ingénuo, eu? Sim, talvez, de vez em quando, porque não! … mas lorpa ou totó é que não sou, pode crer. Não papo grups, rio-me da insinuação e tentativa de ensaio de “chantagem” dos que ameaçam de possíveis perigos oriundos dos “ex-não sei quê” prestes a entrarem em “sobrevivência”! Dou mais importância e preocupo-me mais com “toxinas” em fuga à ressaca; e os organismos do estado também, e bem!
Todos nós podemos dar um aproveitamento socialmente são e útil aos conhecimentos que possuímos, ou então inútil e danoso. Isto quando somos cidadãos validos e conscienciosos ou então … tendencialmente ou mesmo prejudiciais à sociedade.

Não se envereda pelo crime pelo que se sabe, antes sim por via do que se é!

Essas bocas, umas subtilmente lançadas e outras patetamente arremessadas, referindo os possíveis perigos decorrentes dos conhecimentos adquiridos pelos ex-militares só podem – desculpe a redundância - fazer-me sorrir de condescendência.

É potencial e exponencialmente mais perigoso um simples e analfabeto servente mentalmente desorganizado do Ricardo Jorge a viajar no Metro munido de uma campânula roubada recheada de certos vírus do que um ex-militar frustrado ou em “sobrevivência” com um semi-reboque carregado de trotil.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Trafaria em Outubro 06, 2008, 10:20:34 pm
Legionário,

Eu não sei onde é que foi inventar essa quando diz que revelo muitas lacunas no que diz respeito ao recrutamento da LE. Note: referi apenas um exercício e um detalhe referente à idade (ou melhor, quanto à declaração da mesma) e de relevante para o efeito mais nada disse … as “muitas lacunas” que me atribui ser~ao portanto uma criação sua… espaços vazios nesse seu cérebro que preencheu indevidamente com aquilo que pensa que eu disse ou escrevi. Não se preocupe, não é grave, tem tratamento.

Não tenho a veleidade ou pretensão de tudo saber ou dizer saber; já não tenho 18 anos, agora são mais as minhas duvidas que as certezas.

Portanto descanse, nada me custa admitir estar equivocado, ou melhor, ter sido induzido em erro; afinal a fama de aldrabão precede qualquer legionário. Normalmente dou-lhes um desconto generoso, mas admito ter de corrigir a estratégia… é simples: passo a duplicar o desconto, se for português elevo-o ao quadrado!!

Saiba que sobre a Guerra das Malvinas dei apenas expressão a um facto, sublinho, um facto e não uma opinião ou qualquer verborreia à pressa “pescada” na net – modalidade de que não sou praticante. Na altura – sim, já era crescidinho, já via telejornais e lia jornais – ninguém teve dúvidas de que os Generais (da Junta Militar então no poder) se atiraram às Malvinas numa tentativa de apelo ao patriotismo (e nacionalismo) dos argentinos como táctica e ensaio para inverter a sua crescente impopularidade e clima de pré-guerra civil que então se vivia no país. Apostaram simultaneamente numa intervenção de cariz meramente político-diplomática e não militar por parte de Margaret Thatcher 1ª ministra inglesa de então. Enganaram-se, rebentou-lhes a castanha nas unhas.

As notícias e comentários dos peritos da época já pouco ecoam na minha memória e nunca me dediquei ao estudo desse conflito (nem de qualquer outro). Tenho outros interesses e mais que fazer. Diga vc o que sabe, presumo que muito, sobre o assunto. Enriqueça o fórum com sua sabedoria. Sou dos que agraddcem…

Quanto ao soldado do século XXI!
Será um paralelo com o do século XX, com o do XIX, XVIII, etc… reflectirá a mudança dos tempos (tecnológicas e não só), sempre assim foi, sempre assim será. As tecnologias entram nos exércitos, umas vezes puxadas por eles, noutras eles impulsionados por elas e na maioria dos casos uma combinação de ambas… é uma inevitabilidade, e claro, uma trivilalidade do ponto de vista do conhecimento!

A "calme des vieux troupes" é uma máxima, tão comum, quase banal; é aplicável a todos os trabalhos e serviços feitos no colectivo, em todas as profissões… uma questão de senso comum.

Não vim aqui para esgrimir os meus conhecimentos. Também os terei, necessária e naturalmente, alguns clássicos, curriculares e outros de experiencia feitos, mas embora não julgando este fórum como um concurso de sabedorias não hesitarei - espontaneamente ou sempre que o entender - em recorrer ao que sei para dar significado ao que escrevo. Recomendo-lhe que faça o mesmo contra-argumentando com o que sabe, com os seus saberes e conhecimentos.

A negação pura, simples e ordinária não favorece quem a pratica. Socorra-se da net, use técnica do “corta e cola”, mas justifique-se. O que não falta na rede é informação, nem toda de confiança, não será o mesmo que conhecimentos … mas que lhe interessa isso!!

Afinal não se diz por ai que na net qualquer cão coxo facilmente se faz passar por doutor?
… e, digo eu, porque não por engenheiro, astronauta, pára, comando, fuzileiro … ou legionário!!!??????

Passe bem!
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Outubro 07, 2008, 12:08:02 pm
Citação de: "Trafaria"
Quando estabeleço um marco aos 30 anos para o "prazo de validade" do soldado estou apenas a emitir uma opinião, nada mais. No fundo ao sugerir essa idade (que nem entendo como fixa ou limite, antes sim uma referencia) afirmo apenas a minha concordância com o actual sistema de RV/RC, seus princípios, prazos e limites de revalidação. E a opinião é como a asneira, vivemos em democracia, portanto é livre. Também tenho direito à minha!
Já somos 2 em relação ao direito à opinião pessoal... Em relação ao actual sistema de RV/RC vê-se que está longe da realidade conforme ela se apresenta aos militares nestes regimes, principalmente depois do término dos contratos. É questão de se informar, se estiver disposto a isso.
Citação de: "Trafaria"
Não sou um entendido nestas matérias, nunca o fui e nunca o serei, não o quero ser nem nunca o quis; nem tenho a necessária motivação. Estou apenas nelas imbuído da curiosidade própria de quem por lá passou e gostou de por lá ter passado (pedi antecipação do SMO + mais um contrato).
Que grande contradição de quem não sabe o que quer. Acontece!!!
Citação de: "Trafaria"
Privando com eles como privei é claro e natural que este tema, a duração dos contratos, tipos de vinculo, reservas, reformas, etc…, acabasse por vir à baila nas nossas conversas. No caso dos Marines é simples: celebram mais ou menos o que poderíamos chamar de contrato de longa duração valido por 20 anos findo o qual recebem um “prémio de aposentação” e ficam com uma pequena (mas mesmo pequena para os padrões dos EUA) reforma mensal (e sem direito a assistência médica e outras regalias que por cá consideramos básicas). No caso dos Gurkas é mais complexo: teoricamente (dizem-lhes que) podem lá ficar 30 anos mas na realidade se lá permanecerem mais de 15 é muito bom, e muito raro, com a agravante de ficarem com uma reforma de miséria, nem à nacionalidade britânica terem direito (e só há muito pouco tempo poderem permanecer no RU depois de “passados à disponibilidade”).
Esta é a mania típicamente portuguesa de se copiar a merd... que os outros fazem. Estamos a tentar debater ideias que se coadunem à realidade nacional e nada mais.
Citação de: "Trafaria"
Portanto acredite que quando defendo o actual esquema de RV/RC em vigor tenho por detrás alguma experiencia e informação para lhe dar suporte, não se tratando de preconceito meu, antes sim de uma ideia algo maturada.
Clara contradição da afirmação acima exposta. Defende algo que na prática prejudica os militares porque os políticos não cumprem a legislação em vigor no ordenamento jurídico português. Já agora quem não cumpre as leis é o quê? :evil:
Citação de: "Trafaria"
Mudando de assunto:
Ingénuo, eu? Sim, talvez, de vez em quando, porque não! … mas lorpa ou totó é que não sou, pode crer. Não papo grups, rio-me da insinuação e tentativa de ensaio de “chantagem” dos que ameaçam de possíveis perigos oriundos dos “ex-não sei quê” prestes a entrarem em “sobrevivência”! Dou mais importância e preocupo-me mais com “toxinas” em fuga à ressaca; e os organismos do estado também, e bem!
Todos nós podemos dar um aproveitamento socialmente são e útil aos conhecimentos que possuímos, ou então inútil e danoso. Isto quando somos cidadãos validos e conscienciosos ou então … tendencialmente ou mesmo prejudiciais à sociedade.

Não se envereda pelo crime pelo que se sabe, antes sim por via do que se é!

Essas bocas, umas subtilmente lançadas e outras patetamente arremessadas, referindo os possíveis perigos decorrentes dos conhecimentos adquiridos pelos ex-militares só podem – desculpe a redundância - fazer-me sorrir de condescendência.

É potencial e exponencialmente mais perigoso um simples e analfabeto servente mentalmente desorganizado do Ricardo Jorge a viajar no Metro munido de uma campânula roubada recheada de certos vírus do que um ex-militar frustrado ou em “sobrevivência” com um semi-reboque carregado de trotil.

Cumprimentos,

 :twisted: Apenas e conforme referi anteriormente presto serviço como formador certificado nas áreas que domino e onde me formei e cada um tire daí as dilações que bem entender. Sou um profissional de consciência tranquila, e sobre a última observação deixe-me :lol: tenho esse direito!!!
Título:
Enviado por: Trafaria em Outubro 07, 2008, 03:14:40 pm
Você pode rir-se e ver as contradições que quiser. Nenhuma dessas paga taxa! :wink:

Tendo trabalhado e convivido (e até dividido instalações) com colegas seus no exterior fui - por via da minha profissão - sendo abordado e interrogado (e dando respostas) no que diz respeito ao acesso às forças de segurança. Inevitavelmente ouvia-os pronunciar-se (e tb lhes perguntava) sobre os seus vínculos contratuais, estatuto, incentivos, etc…  são assuntos de muita proximidade, um levava a outro: o “salto” para as FS deve ter perpassar pela cabeça da maioria dos contratados das FA e uma boa percentagem desses considera-a uma seria possibilidade saída profissional.

Portanto o facto de ter sido apenas praça, já há quase duas décadas e não ser perito em assuntos militares nem por eles revelar especial interesse não invalida que não conheça uma das partes mesmo não dominando o conjunto; é que de tantas foram vezes em que fui confrontado com essa parte e outras tantas foram as que tive que me pronunciar que acerca dela acabei por “esculpir” um conceito. Não vejo onde é que pára a contradição.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Outubro 07, 2008, 06:06:39 pm
Conheço perfeitamente essa técnica. É a chamada "conversa de caserna", com todos os seus defeitos e virtudes associados... :wink:

Caso esteja interessado em adquirir dados reais sobre a situação dos militares em RV/RC, tanto no activo, como na disponibilidade, deixo esta INFO:

ANCE Fórum: http://www.ance.pt/forum2/default.asp (http://www.ance.pt/forum2/default.asp)

Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas: http://forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=5929 (http://forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=5929)

Fico a aguardar reacções, comentários, propostas e/ou soluções para a melhoria do tal sistema que defende, mas do qual pouco sabe!!!

Cumprimentos
Título:
Enviado por: legionario em Outubro 07, 2008, 07:55:46 pm
Citação de: "Trafaria"
Legionário,

Eu não sei onde é que foi inventar essa quando diz que revelo muitas lacunas no que diz respeito ao recrutamento da LE. Note: referi apenas um exercício e um detalhe referente à idade (ou melhor, quanto à declaração da mesma) e de relevante para o efeito mais nada disse … as “muitas lacunas” que me atribui ser~ao portanto uma criação sua… espaços vazios nesse seu cérebro que preencheu indevidamente com aquilo que pensa que eu disse ou escrevi. Não se preocupe, não é grave, tem tratamento.

Não tenho a veleidade ou pretensão de tudo saber ou dizer saber; já não tenho 18 anos, agora são mais as minhas duvidas que as certezas.

Portanto descanse, nada me custa admitir estar equivocado, ou melhor, ter sido induzido em erro; afinal a fama de aldrabão precede qualquer legionário. Normalmente dou-lhes um desconto generoso, mas admito ter de corrigir a estratégia… é simples: passo a duplicar o desconto, se for português elevo-o ao quadrado!!

Saiba que sobre a Guerra das Malvinas dei apenas expressão a um facto, sublinho, um facto e não uma opinião ou qualquer verborreia à pressa “pescada” na net – modalidade de que não sou praticante. Na altura – sim, já era crescidinho, já via telejornais e lia jornais – ninguém teve dúvidas de que os Generais (da Junta Militar então no poder) se atiraram às Malvinas numa tentativa de apelo ao patriotismo (e nacionalismo) dos argentinos como táctica e ensaio para inverter a sua crescente impopularidade e clima de pré-guerra civil que então se vivia no país. Apostaram simultaneamente numa intervenção de cariz meramente político-diplomática e não militar por parte de Margaret Thatcher 1ª ministra inglesa de então. Enganaram-se, rebentou-lhes a castanha nas unhas.

As notícias e comentários dos peritos da época já pouco ecoam na minha memória e nunca me dediquei ao estudo desse conflito (nem de qualquer outro). Tenho outros interesses e mais que fazer. Diga vc o que sabe, presumo que muito, sobre o assunto. Enriqueça o fórum com sua sabedoria. Sou dos que agraddcem…

Quanto ao soldado do século XXI!
Será um paralelo com o do século XX, com o do XIX, XVIII, etc… reflectirá a mudança dos tempos (tecnológicas e não só), sempre assim foi, sempre assim será. As tecnologias entram nos exércitos, umas vezes puxadas por eles, noutras eles impulsionados por elas e na maioria dos casos uma combinação de ambas… é uma inevitabilidade, e claro, uma trivilalidade do ponto de vista do conhecimento!

A "calme des vieux troupes" é uma máxima, tão comum, quase banal; é aplicável a todos os trabalhos e serviços feitos no colectivo, em todas as profissões… uma questão de senso comum.

Não vim aqui para esgrimir os meus conhecimentos. Também os terei, necessária e naturalmente, alguns clássicos, curriculares e outros de experiencia feitos, mas embora não julgando este fórum como um concurso de sabedorias não hesitarei - espontaneamente ou sempre que o entender - em recorrer ao que sei para dar significado ao que escrevo. Recomendo-lhe que faça o mesmo contra-argumentando com o que sabe, com os seus saberes e conhecimentos.

A negação pura, simples e ordinária não favorece quem a pratica. Socorra-se da net, use técnica do “corta e cola”, mas justifique-se. O que não falta na rede é informação, nem toda de confiança, não será o mesmo que conhecimentos … mas que lhe interessa isso!!

Afinal não se diz por ai que na net qualquer cão coxo facilmente se faz passar por doutor?
… e, digo eu, porque não por engenheiro, astronauta, pára, comando, fuzileiro … ou legionário!!!??????

Passe bem!


Eu sei quem sou e isso chega-me ! Vc gosta muito de mostrar a sua ciencia e aproveita tambem para mostrar  a sua brutidade ! Eu nem lhe respondo, porque com gentinha nao me entendo eu ! Salut !
Título:
Enviado por: Trafaria em Outubro 07, 2008, 08:10:46 pm
Não, nao gosto!
Mas tambem nao sou Jesus Cristo. Se me derem uma bofetada nao ofereço o outro lado da cara para levar com outra!
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 07, 2008, 08:20:17 pm
Tópico, sff
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 08, 2008, 07:17:37 pm
Laisse tomber, c'est un pauvre type ce mec.

La jalousie de ne pas avoir appartenu a une vraie troupe d'élite, tout simplement.
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 08, 2008, 10:25:57 pm
Citação de: "Trafaria"
Você pode rir-se e ver as contradições que quiser. Nenhuma dessas paga taxa! :wink:

Tendo trabalhado e convivido (e até dividido instalações) com colegas seus no exterior fui - por via da minha profissão - sendo abordado e interrogado (e dando respostas) no que diz respeito ao acesso às forças de segurança. Inevitavelmente ouvia-os pronunciar-se (e tb lhes perguntava) sobre os seus vínculos contratuais, estatuto, incentivos, etc…  são assuntos de muita proximidade, um levava a outro: o “salto” para as FS deve ter perpassar pela cabeça da maioria dos contratados das FA e uma boa percentagem desses considera-a uma seria possibilidade saída profissional.

Portanto o facto de ter sido apenas praça, já há quase duas décadas e não ser perito em assuntos militares nem por eles revelar especial interesse não invalida que não conheça uma das partes mesmo não dominando o conjunto; é que de tantas foram vezes em que fui confrontado com essa parte e outras tantas foram as que tive que me pronunciar que acerca dela acabei por “esculpir” um conceito. Não vejo onde é que pára a contradição.

Cumprimentos,


Só sei que quem fala assim não é gago.
Raciocínio lógico muito bem articulado...
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Outubro 09, 2008, 10:55:52 am
E depois de tanta "conversa da treta", já se ficou a conhecer a realidade do tal sistema dos Militares RV/RC que tanto se defende e do qual nada se sabe, pelos vistos? :wink: Só não vê quem não quer ou simplesmente se recusa a tirar o respectivo da cadeira e ir ao terreno ver a realidade, e depois ainda os há, quem se ache com moral para mandar uns "papos" subjectivos sobre o assunto... Há mesmo gente para tudo!
Título:
Enviado por: cãocompulgas em Outubro 09, 2008, 03:27:29 pm
Qual é o problema de se "mandar uns "papos" subjectivos sobre o assunto" ?
 Fazendo uma analogia com o cinema aqueles que gostam do filme têm bom gosto, e os que não gostam têm mau gosto... pois, pois ...
Mandar assim a coerência “às urtigas”, consegue-se ter razão sempre....
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Outubro 09, 2008, 04:58:17 pm
Ilustre cãocompulgas,

Não sei se é ou foi militar contratado do Exército, pois das suas palavras nada se aproveita em benefício desta questão, que a meu ver, é realista e muito importante para a continuidade das boas relações Militar-Exército. Qual o papel deste Militar como factor humano da Instituição, que futuro, política de reintegração na sociedade civil, corte nos incentivos ao RV/RC, possibilidade de abertura do Quadro de Praças do Exército, RCLD - Regime de Contrato de Longa Duração, resultado de um estudo encomendado pelo MDN a um grupo de trabalho, de onde foram emanadas propostas e conclusões, entre outros...

Agora se é da opinião que em cada tópico se deverá dizer o que der na "real gana" e quando lhe apetecer, em detrimento do debate e da argumentação sobre factos reais, e até das próprias regras que regem o funcionamento deste tipo de fóruns, então força, está no seu pleno direito de o fazer.

Máxima liberdade, máxima responsabilidade. :wink:
Título:
Enviado por: cãocompulgas em Outubro 09, 2008, 08:07:39 pm
Dignissímo RangerRebelde
Das minhas palavras nada se aproveita em benefício desta questão...porque não me refiro a esta questão. Isso deixo para os entendidos na matéria. Mas como leitor do Fórum, fiquei com a sensação de que o caro tem algumas dificuldades em "ouvir" opiniões que não se enquadrem com a orientção das suas. Só isso.
 Porque é que acha que as outras opiniões não contribuem para o debate e não são devidamente fundamentadas?
Mas como disse, pode ser só impressão!

Fui militar RC (no ERec/BAI) durante 3 anos, mas para além de saber que pisava terreno minado (refiro-me ao RC), tinha outros objectivos. Por isso saí...foi contudo uma fase da minha vida que recordo com saudades! :)
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Outubro 09, 2008, 09:26:33 pm
Sou todo ouvidos para as opiniões pessoais de cada um, neste caso, para aquelas relacionadas com o debate do tópico. Agora demonstração ou sensações sobre dificuldades que se possa ter ou não, isso reservo-me ao direito de ser quem sou, quem não está bem, que se mude. c34x E depois, vêm o MDN e o Exército chorar-se com falta de militares contratados nas fileiras... Porque será? :lol:
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Enviado por: Trafaria em Outubro 09, 2008, 10:16:49 pm
Caocompulgas,

Temos também aqueles que por terem estado ou estarem dentro da causa - sejam eles vítimas ou carrascos - se julgam os donos dela, mesmo quando a falta de distanciamento notoriamente lhes tolhe a capacidade de a analisar e expor com isenção.  

São juízes em causa própria, fazem a acusação e proferem a sentença; Deus nos livre deles - mas há quem pense que essa condição sobrevaloriza a sua posição/opinião. No fundo criam a sua “verdade” e não há nada a fazer, é um problema (deles).
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Enviado por: Trafaria em Outubro 09, 2008, 10:23:07 pm
Ranger Rebelde,

Não foi por acaso que os criadores “desta coisa” a quiseram abrangente e lhe deram um nome que isso reflectisse, “Fórum”. Pois não?

Penso que se eles quisessem, mesmo que só  implicitamente, condicionar o espectro de utilizadores, temas e opiniões talvez lhe chamassem antes “Congresso” ou “Conferência”.

E se pretendessem que aos diferentes tópicos e temas só tivessem entrada e direito de pronúncia os que afinassem por um diapasão predefinido então talvez denominassem isto de “Tertúlia”; plausível, não seria?
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Enviado por: Ranger Rebelde em Outubro 09, 2008, 10:33:01 pm
Ainda bem que temos os Ilustres Moderadores para chamar alguns "iludidos" à realidade :lol:

E depois de tanto divagar, alguma ideia concreta, opinião assertiva, comentário capaz ou solução real? Alguém?
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Enviado por: Trafaria em Outubro 09, 2008, 11:28:46 pm
Boa!  :lol:
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Enviado por: Ranger Rebelde em Outubro 23, 2008, 01:40:25 pm
Debate sobre os recursos humanos do Exército transferido para: Exército/Sistemas de Armas - O Exército ideal para o nosso País (http://http)
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Enviado por: Lancero em Outubro 23, 2008, 05:08:44 pm
Porque é que havemos de estar a rebater os mesmos argumentos aqui (Força Legionaria) (http://http), e aqui (O Exército ideal para o nosso País) (http://http), pelo menos, quando há um tópico aberto e crescido sobre todos esses temas aqui (Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas) (http://http)?

Não vamos dispersar.