As Forças Armadas espanholas não vão continuar indefinidamente a aumentar o seu arsenal. Mas o mercado interno espanhol pode absorver quase tudo durante os próximos 10 anos, embora este valor não tenha referências que o suportem.
Enquanto durante os próximos anos as encomendas para as forças armadas espanholas e para outros países estrangeiros vão mantendo as fábricas espanholas a trabalhar, também vão financiar o desenvolvimento de novos produtos.
Vejamos o caso do Leopard 2, embora esteja a decorrer a produção de várias versões nas fábricas espanholas e alemães, estes dois países em conjunto já estão a trabalhar no desenvolvimento do Leopard 2 PSO. Daqui a um ou dois anos as fábricas alemãs e espanholas vão poder substituir a produção das restantes versões do Leopard 2, tal como dos seus componentes, por novas versões.
Penso que a indústria de defesa espanhola nunca estará em risco, pois como produzem vários componentes para vários veículos, aviões, navios, etc., e não apenas quatro ou dez produtos únicos não dependeram unicamente do seu mercado nacional para possuírem encomendas. Desde que um único país da Europa ou da América Latina (por exemplo o Brasil, que embora esteja a começar a competir cada vez mais com a Europa com os seus produtos, continua a ter um grande mercado para a defesa) os trabalhadores espanhóis não vão ter problemas em pôr o pão em cima da mesa.
Cumprimentos,