Redução dos efectivos das Forças Armadas

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Primy

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« Responder #60 em: Novembro 23, 2008, 02:37:27 pm »
Eu amanhã tento saber as unidades que formam a Brigmec  :D
 

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Heraklion

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« Responder #61 em: Janeiro 20, 2009, 08:17:30 pm »
Não pode ser..
De certeza que as FA não vão ficar com menos efectivos...
O CEME está sempre a dizer que precisamos de mais homens para garantir a operacionalidade do Exercito..
Queira Deus que isto não se confirme..
Cumps
Nos liberi sumus;
Rex noster liber est;
Manus nostrae nos liberverunt
 

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Lancero

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« Responder #62 em: Janeiro 27, 2009, 05:00:27 pm »
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Apesar da falta de emprego
Entradas para as Forças Armadas entre 2007 e 2008 diminuíram em Portugal ao contrário de outros países
22.01.2009 - 10h28 Lusa
O número de candidatos a entrar para as Forças Armadas portuguesas diminuiu de 2007 para 2008, apesar do agravamento de problemas como a crise económica e financeira e do aumento do desemprego.

Contrariando a tendência de países como a Espanha ou os Estados Unidos da América, Portugal registou nos últimos dois anos um decréscimo do número de entradas para a instituição militar.

Segundo dados fornecidos pelo Exército Português, apenas o número de entradas no quadro permanente da Academia Militar aumentou muito ligeiramente de 2007 para 2008 - de 84 oficiais para 87 -, sendo que tanto a Escola de Sargentos - de 132 passou para 125 - como os militares em Regime de Contrato - de 1663 passou para 1461 - registaram uma diminuição no mesmo período.

À semelhança do Exército, também a Força Aérea Portuguesa (FAP) registou uma redução em quase todos os postos, tendo apenas aumentado o número de sargentos do quadro permanente, de 107 em 2007 para 129 em 2008.

Ao nível dos oficiais, tanto os do quadro permanente como os em regime de contrato diminuíram: de 80 para 56 ao longo dos dois anos e de 100 para 83, respectivamente.

Quanto aos praças em regime de contrato, os dados a que a Lusa teve acesso mostram que o seu número decresceu de 410 para 390.

Já na Marinha, os números gerais também traduzem uma descida, com 759 entradas em 2007 e apenas 586 em 2008.

De acordo com as tabelas remuneratórias de 2008, idênticas aos três ramos das Forças Armadas, a patente mais baixa, um soldado do primeiro escalão, tinha um ordenado de 520,92 euros mensais.

Com as actualizações salariais previstas já para este ano, um militar no mesmo posto passa a auferir 536.03 euros. Situação bastante diferente da espanhola ou norte-americana, onde um soldado em início de carreira não ganha, em ambos os países, menos de mil euros.

Num artigo publicado no início de Janeiro, o jornal espanhol "El Pais" notava que ao longo de 2008 o número de entradas no Exército no país vizinho tinha aumentado consideravelmente, apontando como principais razões o aumento do desemprego e a degradação da situação do país em termos económicos e financeiros.

Também o norte-americano "New York Times" publicou um artigo no passado domingo, onde dava conta de um aumento de entradas nos meses de Outubro, Novembro e Dezembro que "superou as expectativas" do próprio "American Army" - registando-se a entrada de 21433 novos soldados só nesse trimestre.

Para a socióloga do ISCTE e especialista em Defesa e Forças Armadas, Helena Carreiras, esta tendência decrescente em Portugal revela que provavelmente os "efeitos da crise ainda não tiveram tempo de se fazer sentir completamente" e que só com um maior intervalo de tempo se poderá verificar uma "tendência clara".

Por seu lado, a investigadora da Universidade Católica e especialista em Ciência Política e Relações Internacionais, Ana Paula Garcês, defende que, no futuro, o "emprego militar subirá em termos de candidaturas".

"A escassez do trabalho qualificado, o crescendo das dificuldades económicas e o acentuar da era dos conflitos, em que viveremos durante mais algum tempo histórico, aponta para tendências claras num mercado laboral transparente quanto às curvas da oferta e da procura: o emprego militar subirá em número de candidaturas", refere por e-mail à Lusa a investigadora Ana Paula Garcês.


http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1357100
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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ShadIntel

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« Responder #63 em: Julho 23, 2009, 06:58:40 pm »
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Comunicado do Conselho de Ministros de 23 de Julho de 2009

(...)

5. Decreto-Lei que fixa os efectivos de militares dos quadros permanentes, na situação de activo, integrados na estrutura orgânica da Marinha, do Exército e da Força Aérea

Este Decreto-Lei, hoje aprovado na generalidade, fixa os efectivos de militares dos quadros permanentes, na situação de activo, integrados na estrutura orgânica da Marinha, do Exército e da Força Aérea, decorrentes da aprovação da nova estrutura superior da Defesa Nacional e das Forças Armadas.

Adaptam-se, assim, os quadros de pessoal das Forças Armadas à nova realidade organizacional, adequando-os às novas exigências e desafios, à evolução das missões, dos meios e das tecnologias, traduzindo uma redução da ordem de 1300 militares face aos quadros actualmente em vigor.

Texto integral da "reforma da estrutura superior das Forças Armadas":
http://www.portugal.gov.pt/pt/GC17/Gove ... 90723.aspx
 

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PereiraMarques

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« Responder #64 em: Julho 23, 2009, 08:00:52 pm »
Menos os cerca de 1300 efectivos em RV/RC dá uma redução global de 2600 militares face aos cerca de 40500 previstos anteriormente (Exército ~24500, Armada ~10000, Força Aérea ~6000).
 

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Ranger Rebelde

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« Responder #65 em: Julho 24, 2009, 01:06:57 pm »
Citação de: "Público"
Associação Nacional de Sargentos
Redução de 1300 militares irá "obrigatoriamente dificultar missões"
24.07.2009 - 11h56 Lusa

A Associação Nacional de Sargentos (ANS) considerou hoje que a anunciada redução de 1300 militares no contingente das Forças Armadas vai "obrigatoriamente implicar mais dificuldades no cumprimento das missões", nomeadamente no estrangeiro.

"Quando ouvimos o Chefe de Estado-Maior do Exército dizer que tem um défice de 1200 militares, quando ouvimos o comandante operacional da Força Aérea dizer que tem dificuldades de pessoal, sabendo as dificuldades que existem na Armada não é difícil depreender que este tipo de reduções vai obrigatoriamente implicar mais dificuldades no cumprimento das missões", disse o presidente da ANS, António Lima Coelho.

Acresce, prosseguiu que "há bem pouco tempo" o contingente de militares em regime de contrato e voluntariado sofreu já uma redução de "cerca de 1300 homens". "Por outro lado, ouvimos o senhor ministro assumir mais mil e um compromissos com efectivos portugueses para os mais diversos cenários. Ora, há aqui qualquer coisa que depois não conjuga", comentou.

O dirigente da ANS considera, além disso, que a forma como o anúncio foi feito - no final do Conselho de Ministros de ontem, pelo ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira - lança "a instabilidade em todos os lares portugueses que dependam de militares profissionais".

"Quando se diz que vão ser reduzidos 1300 militares sem ter um mínimo de cautela em informar em que área, em que ramos, em que categorias, generaliza-se a preocupação nos lares portugueses. Poderá o senhor ministro estar empenhado em querer dividendos eleitoralistas naquilo que o primeiro-ministro nos habituou de ataque desmedido à família militar, mas é um mau caminho", referiu.

António Lima Coelho contesta ainda a circunstância de o ministro da Defesa não ter ouvido as associações de militares antes de anunciar a medida, para depois as convocar para uma reunião com o director-geral de pessoal na próxima segunda-feira.

"Espero bem que não seja apenas mais uma daquelas manobras para que depois possa prosaicamente aparecer no preâmbulo de um qualquer decreto-lei que foram ouvidas as associações militares. Depois de anunciar como um facto consumado determinada matéria vir num arremedo de audição procurar ouvir as associações não é sério", considerou. O diploma que estipula a redução do efectivo das Forças Armadas foi aprovado ontem em Conselho de Ministros.
Citação de: "Comentários"
24.07.2009 - 12h57 - Militar de Portugal, Lamego, Portugal
Este ministro espelha bem o (des)governo deste País. Não passa de um professor teórico, que pelas últimas notícias vindas a público, irá deixar o cargo no final da legislatura, independentemente do resultado final das eleições, pois está cheio de saudades dos seus alunos, coitados... Na minha opinião, nem deveria ter aceite o cargo, se fosse uma pessoa honesta, mas como estamos a falar de uma raça de mercenários políticos que vão proliferando pelos "tachos" minestriais, penso estar tudo dito. Como diria a Portuguesa: "às armas, às armas", será a única solução...

24.07.2009 - 12h25 - Luís CopyPaste, Almada Cassette
«Espero bem que não seja apenas mais uma daquelas manobras para que depois possa prosaicamente aparecer no preâmbulo de um qualquer decreto-lei que foram ouvidas as associações militares. Depois de anunciar como um facto consumado determinada matéria vir num arremedo de audição procurar ouvir as associações não é sério». Realço o «aparecer no preâmbulo de um qualquer decreto-lei que foram ouvidas as associações militares». Depois de algum período inicial em que todos ficaram atónitos se era possível aquilo que estava acontecer, parece que toda a gente acordou para a realidade mas só no fim desta legislatura. Estes políticos já não enganam ninguém. O pior é que na hora de votar, ninguém se vai lembrar no que aconteceu porque estes políticos do partido do actual governo vão simplesmente ocultar ou deixar de falar de certos temas. Para esquecer. E com muitas promessas. Depois voltamos ao mesmo, a prepotência de fazer aquilo que lhes apetecer, mesmo que não tenham dito que iam fazer (falta de diálogo, aumento de impostos, acabar com o que ainda falta de destruir do ambiente, etc etc).

Fonte: http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1393150
 

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Lince

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« Responder #66 em: Julho 28, 2009, 02:46:31 pm »
Estamos a caminhar para a exiguidade. Esta redução vai de certeza comprometer a operacionalidade. Começa a ser ridículo o que se está a passar. Corta-se onde é mais fácil e onde a condição militar “ajuda” a calar. Brinca-se com as Forças Armadas, Brinca-se com a Defesa Nacional!
Cumprimentos

 

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pedro

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« Responder #67 em: Julho 28, 2009, 03:13:25 pm »
Eu acho esta ideia muito boa, isso sim devem começar nos generais e almirantes. :lol:
Cumprimentos
 

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Portucale

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« Responder #68 em: Agosto 03, 2009, 08:05:34 pm »
Alguém sabe descriminar qual é o número de efectivos por posto aprovados no decreto de lei?
Eis aqui
quase cume da cabeça da Europa toda
O Reino Lusitano
onde a Terra se acaba
e o Mar começa.

Versos de Camões
 

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PereiraMarques

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« Responder #69 em: Agosto 04, 2009, 02:09:55 am »
O público em geral só deve saber quando for publicado em Diário da República. O Decreto-Lei (e não "Decreto de Lei") como tem de ser promolgado (ou não) pelo Presidente da República e como o Sr. Presidente da República disse que tinha recibido diplomas legais para ler que davam para encher um jipe :mrgreen: , só devemos ter novidades lá para a primeira quinzena de Setembro.
 

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Portucale

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« Responder #70 em: Agosto 04, 2009, 11:39:50 pm »
Decreto de lei   :)

Vamos esperar para ver se é promulgado e se for onde são os ajustes  :roll:
Eis aqui
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vitor.aldo

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« Responder #71 em: Agosto 05, 2009, 03:58:56 pm »
boas:) bem... e o meu segundo post no meu primeiro dia de Forum uhuuuuuuuu  :D e' que as nossas Forcas Armadas deveriam receber uma alteracao profunda.

Portugal nao tem nenhuma ameaca externa a sua integridade nacional (epa nao me falem dos espanhois... sao aliados, membros de nao sei quantas organizacoes internacionais juntamente com portugal... para nao falar do suicidio politico e economico que seria se nos invadissem... isso nao ira acontecer na conjuntura actua l(sistema democratico, UE, NATO, etc!)

Uma possivel ameaca seria uma  improvavel mudanca no Governo de Marrocos, porque actualmente Portugal tem boas relacoes com esse Pais)
Se tal acontecer (improvavel) portugal estaria mal se Marrocos adquirir os novos avioes e a FREMM...

O que quero dizer, e' que nessa situacao somos como um elefante numa ilha... com tanques e brigadas mecanizadas que nao podem ser transportadas para lado nenhum, com uma marinha e forca aerea deficientes o que significa... fuzileiros que nao tem meios de transporte para outro sitio a nao ser o Tejo, com para-quedistas que se forem utilizados , seria num ambiete em que nao teriamos supremacia aerea o que seria extremamente perigoso, nao teriamos hipoetese de reforca-los e por isso inuteis... com um exercito regular que nao tem capacidade logistica para ir para lado nenhum...

Ha uns tempos vi um Documentario "Adeus as Armas" em que disseram que portugal ia para um 0 no exercito, um 0 na marinha e um 0 na Forca Aerea.... como e possivel?

se assim e acaba-se com esta palhacada porque se e para ter 0 mais vale poupar o dinheiro!!! dar mais dinheiro? nao e economicamente aconselhavel....

Acredito que o melhor seria criar um comando comum, tornar a marinha e a forca aerea nas Armas mais fortes e as forcas de combate agrupadas  noo exercito, reduzi-lo para 5 batalhoes a imagem dos battlegroups europeus (1500 efectivos cada um) em que cada um deles seria Totalmente independente. esta forca de combate de 7500 efectivos seria a meu ver com treino nos tres ambientes, a imagem dos SEALS... como sao poucos podem ser muito bem pagos sem aumentar o Orcamento, altamente treinados e equipados para responder a qualquer ameca , que sera muito provavelmente longe do nossa localizacao geografica e muito provavelmente nao necessitara de milhares de tropas, mas sim de pequenos grupos...

cumprimentos:)
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #72 em: Agosto 05, 2009, 04:44:45 pm »
Não querendo ser desagradável para quem acabou de chegar ao fórum, mas:

 :arrow: os SEAL da Marinha Norte-Americana é uma unidade de Operações Especiais, como tal não pode ser encarada como um exemplo.

No entanto estou a perceber o que está a dizer, básicamente defende um comando conjunto (terrestre?), onde estivesse incluindo desde os Pára-quedistas, os Fuzileiros, os Comandos, os Rangers, Infantaria Mecanizada, Motorizada, etc.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ACabral

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« Responder #73 em: Agosto 05, 2009, 05:14:31 pm »
Citação de: "vitor.aldo"
boas:) bem... e o meu segundo post no meu primeiro dia de Forum uhuuuuuuuu  :D e' que as nossas Forcas Armadas deveriam receber uma alteracao profunda.

Portugal nao tem nenhuma ameaca externa a sua integridade nacional (epa nao me falem dos espanhois... sao aliados, membros de nao sei quantas organizacoes internacionais juntamente com portugal... para nao falar do suicidio politico e economico que seria se nos invadissem... isso nao ira acontecer na conjuntura actua l(sistema democratico, UE, NATO, etc!)

Uma possivel ameaca seria uma  improvavel mudanca no Governo de Marrocos, porque actualmente Portugal tem boas relacoes com esse Pais)
Se tal acontecer (improvavel) portugal estaria mal se Marrocos adquirir os novos avioes e a FREMM...

O que quero dizer, e' que nessa situacao somos como um elefante numa ilha... com tanques e brigadas mecanizadas que nao podem ser transportadas para lado nenhum, com uma marinha e forca aerea deficientes o que significa... fuzileiros que nao tem meios de transporte para outro sitio a nao ser o Tejo, com para-quedistas que se forem utilizados , seria num ambiete em que nao teriamos supremacia aerea o que seria extremamente perigoso, nao teriamos hipoetese de reforca-los e por isso inuteis... com um exercito regular que nao tem capacidade logistica para ir para lado nenhum...

Ha uns tempos vi um Documentario "Adeus as Armas" em que disseram que portugal ia para um 0 no exercito, um 0 na marinha e um 0 na Forca Aerea.... como e possivel?

se assim e acaba-se com esta palhacada porque se e para ter 0 mais vale poupar o dinheiro!!! dar mais dinheiro? nao e economicamente aconselhavel....

Acredito que o melhor seria criar um comando comum, tornar a marinha e a forca aerea nas Armas mais fortes e as forcas de combate agrupadas  noo exercito, reduzi-lo para 5 batalhoes a imagem dos battlegroups europeus (1500 efectivos cada um) em que cada um deles seria Totalmente independente. esta forca de combate de 7500 efectivos seria a meu ver com treino nos tres ambientes, a imagem dos SEALS... como sao poucos podem ser muito bem pagos sem aumentar o Orcamento, altamente treinados e equipados para responder a qualquer ameca , que sera muito provavelmente longe do nossa localizacao geografica e muito provavelmente nao necessitara de milhares de tropas, mas sim de pequenos grupos...

cumprimentos:)



Esses números não estão correctos. Os gastos em defesa andam à volta de 2300 milhões de euros.

O problema é mesmo a falta de dinheiro. As carências que menciona são resultado dessa falta de dinheiro.

Os três ramos das formas armadas não são nenhum 0. Têm todas as suas valências e pontos fortes, mas também têm os seus pontos fracos. Como tudo. No fundo é tudo uma questão de dinheiro disponível e investido, que por sinal sempre houve pouco.

E não somos como um elefante numa ilha. Até porque não somos uma ilha. Temos ligação terrestre com a Espanha (que nunca sabemos o que podemos esperar dela com os seus terríveis problemas de identidade e separatismos). As unidades mecanizadas têm sempre uma grande importância em eventuais posições defensivas. Não são inúteis como se pensa, para além de serem sempre, psicologicamente falando, um importante factor de dissuasão. Mas o NPL irá resolver em grande parte essa lacuna que menciona.

Parece-me mal que se coloque a questão dos custos das forças armadas. Nunca tiveram um grande investimento e representam um “ seguro” na salvaguarda da integridade e independências nacionais. Esbanjar não. Cortar é que não.

Cumprimentos
 

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vitor.aldo

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« Responder #74 em: Agosto 05, 2009, 08:19:18 pm »
;)

Quanto a cortar o orcamento, nao concordo e quanto ao zero nao fui eu que afirmei, mas sim um dos chefoes da Armada na altura, nao me lembro quem (esta memoria...). apenas afirmei em que se damos tanto dinheiro e tudo continua mal... sim, porque e muito dinheiro! nao ha falta dele.. ta mal empregue!!!! e se as chefias militares dizem que estamos a chegar ao 0 entao acabamos com a mama. ou fazem o trabalhinho ou nao salario pa ninguem!!! nao ha mama!!

tambem sei que os SEALS sao uma unidade especial dos USA:) basta ver o BUDs que e' 6 meses a arranhar e e' so' o treino basico.... mas era essa a questao que eu estava a levantar. Portugal nao se envolvera numa situacao de guerra Estado vs Estado num futuro prox. (nem com a Espanha meus caros...)

defendo uma marinha forte porque somos uma nacao que "respira pelos portos", uma forca aerea forte, porque ninguem lanca uma ofensiva terrestre sem dominio completo dos ares (excluindo a necessidade de ter 37 tanques... )... e quanto ao combate de infantaria, defendi "tipo" SEAL porque axo a mais apropriada...

Portugal nao tem a mesma capacidade economica para "fazer" guerra como muitos dos seus aliados, mesmo o nosso vizinho.. ir apenas pelos numeros nao faz sentido e tentar ter de tudo tambem nao porque acabamos com um numero insignificante (37 tanques... 14 paladins... va la...)

A solucao mais logica seria apostar em multiplicadores de forca como submarinos, ou um pequeno exercito altamente treinado para guerra nao convencional e que em caso de emergencia e capaz de dar muito boa conta de si a segurar pontos estrategicos em guerra convencional (enquanto os f16 largam clusters e napalm:P).. com uma boa capacidade de 'airlifting', etc...

umas forcas armadas para as necessidades que temos, nao para o que poderiamos ter na eventualidade de espanha  bla bla.... (nao quero ofender ninguem).. apenas nao considero real. e se a situacao politica alterar , o exercito sempre se pode adaptar:)


e quanto ao ser um elefante numa ilha... LOL, era uma metafora;) por acas ja tinha reparado que portugal nao e uma ilha:P